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No Auditório Municipal do Sabugal, terá lugar no dia 19 de julho, pelas 20h45, uma sessão cultural designada ‘Diálogos sobre Timor Leste’.
Trata-se de uma iniciativa promovida da Associação dos Amigos Solidários com Timor Leste e da Associação Malcata com Futuro, com o apoio do Município do Sabugal.
Esta atividade inicia-se com a inauguração da exposição de fotografia ‘Expressões Lorosae’, de Victor Cordeiro, na sala de exposições temporárias do Museu do Sabugal; segue-se a exibição do filme ‘Rosas de Ermera’, de Luís Filipe Rocha, e uma tertúlia com o tema ‘Diálogos sobre Timor’.
"Celebrar o Saber Amigo» foi o tema do colóquio que decorreu hoje no Sabugal (e ontem na Covilhã), iniciativa de homenagem a Jesué Pinharanda Gomes.
O colóquio foi promovido pela Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (por iniciativa das comissões científicas dos cursos de Licenciatura e de Mestrado em Ciências da Cultura), Câmara Municipal do Sabugal e Universidade Aberta (através do seu Centro Local de Aprendizagem do Sabugal), coincidindo com a passagem do sexto aniversário do Centro de Estudos Pinharanda Gomes, que se assinala precisamente neste sábado, 9 de Junho.
No Auditório Mubicipal falou-se hoje Sabugal, amanhã vai falar-se de “Jesué Pinharanda Gomes, fronteiro entre o futurismo de Orpheu e o mais fundo pensamento filosófico português”, por António dos Santos Pereira; “Uma ideia de Pátria para o século XXI: Presença de Pinharanda Gomes em 21 números da Revista Nova Águia”, por Renato Epifânio; “Identidade e Utopia”, Anabela Rita; “Dois pensadores sem academio: Spinoza e Pinharanda Gomes”, Luis Machado de Abreu, e “Pinharanda Gomes, o Estudioso: uma visão panorâmica do seu ficheiro bibliográfico”, por Maria Leonor Xavier, este tema apresentado no Centro de Estudos Jesué Pinharanda Gomes, na visita que teve lugar pelas 15 horas.
Recorde-se que no passado dia 20 de março de 2018, a Universidade da Beira Interior atribuiu a Pinharanda Gomes o Doutoramento Honoris Causa, como o “Correio da Guarda” noticiou.
O jornalista Fernando Paulouro Neves vai receber o Prémio Eduardo Lourenço.
O Júri da décima terceira edição deste prémio, instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos (que tem a sua sede na Guarda) reconheceu a projeção cultural e ibérica do jornalista, escritor e cronista e a sua notória vocação cultural e cívica desenvolvida, ao longo dos últimos 50 anos, no Jornal do Fundão, órgão de referência na história na imprensa nacional, onde foi jornalista, Chefe de Redação e Diretor.
No entendimento do Júri, Fernando Paulouro das Neves representa muito bem a ligação entre os dois lados da raia ibérica, vividos e defendidos ao longo de uma vida de resistência. Partilha as beiras agrestes e a perspetiva que elas transmitem, com o próprio Eduardo Lourenço; em ambos o pensamento não se imagina sem o vento da raia, e a vivência dos locais que o futuro ameaça abandonar, mas que ambos acreditam que se manterão relevantes e até indispensáveis.
O Júri destacou ainda a sua visão cívica e comprometida com os territórios da raia, a sua intransigente cidadania e a consciência da realidade de uma região interior, numa perspetiva regional, ibérica e universal.
Personalidades de relevo de Portugal e Espanha já foram galardoadas nas anteriores edições: Maria Helena da Rocha Pereira (falecida recentemente) Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009) e César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012) e Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014) e Agustina Bessa Luís, Escritora (2015) e Luis Sepúlveda, Escritor (2016). A edição deste ano distingue Fernando Paulouro.
Fernando Paulouro, num Seminário sobre Imprensa Regional da Beira Interior, realizado no IPG, em 2014.
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