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A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, vai exibir no próximo dia 27, pelas 18 h, o documentário "Cruzeiro Seixas - As cartas do rei Artur".
Realizado por Cláudia Rita Oliveira este filme, que recebeu o prémio do público no DocLisboa'16, debruça-se sobre a relação e correspondência trocada entre os surrealistas Artur do Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny.
Cruzeiro Seixas habita num labirinto onde todos os caminhos o levam a Mário Cesariny. Subjugado por esta obsessiva relação, Cruzeiro Seixas não viveu, mas deixou documentos desse não viver. 95 anos de pintura e poesia à espera de um reconhecimento maior ao lado de outros autores surrealistas.
Fonte: BMEL
Na Galeria de Arte de Arte do Teatro Municipal da Guarda está patente, até 29 de Julho, a exposição “Visto a esta luz”, de Mário Cesariny, considerado, por muitos, o expoente máximo do surrealismo na pintura em Portugal.
Esta exposição é apresentada no âmbito de uma parceria com a Fundação Cupertino de Miranda que assumiu, nos últimos anos de vida deste artista plástico, uma relação de grande proximidade e amizade.
Nesta exposição (comissariada por António Gonçalves) procura dar-se uma visão global da sua obra no contexto da Colecção da Fundação Cupertino de Miranda.
Mário Cesariny nasceu em Lisboa em 1923- 2006. Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Estudou também música com Lopes Graça. Posteriormente frequentou o primeiro ano do curso de Arquitectura da ESBAL. Participou nos encontros do “Café Herminius” e aderiu ao Neo-realismo, do qual se vem a desligar em 1946. No ano de 1947 conhece André Breton e é nesse mesmo ano que participa na fundação do “Grupo Surrealista de Lisboa”, do qual se afasta em 1948, vindo a formar um novo grupo “Os Surrealistas”. Com este participa na 1.ª Exposição dos Surrealistas.
«Ao longo da exposição encontram-se alguns dos seus objectos que adquirem uma particularidade e mesmo uma aura que os retira do sentido do objecto escultórico e do ready-made. Apresentam-se antes com encontros de sentidos muito apurados, enquanto relações poéticas. Resultam de uma abordagem de vivência com o quotidiano e salientam-se pela sua simplicidade. É uma prática constante a dos objectos que vão sendo encontrados, e que Mário Cesariny vai revelando, quer pela articulação que estabelece entre eles, quer pela importância que lhes dá no seu dia-a-dia, quando os remete para o seu espaço particular, em específico o seu quarto e ali os vai mistificando e desmitificando, como se lhes fosse encontrando uma consideração, uma poética», escreve António Gonçalves a propósito desta exposição.
Esta exposição pode ser visitada de terça à sexta das 16h às 19h e das 21h00 às 23h, aos sábados das 15h às 19h e das 21h00 às 23h e aos domingos das 15h às 19h. A entrada é livre.
fonte: TMG
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