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O vencedor do Prémio Eduardo Lourenço, edição de 2024, será anunciado amanhã, na Guarda.
O Júri da vigésima edição do Prémio Eduardo Lourenço reunirá amanhã, 18 de abril, pelas 11h00, na sede do Centro de Estudos Ibéricos (CEI), na Guarda, para decidir a atribuição do galardão de 2024 à personalidade ou instituição com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.
Eduardlo Lourenço a ver uma fotografia de Miguel Unamuno (foto Helder Sequeira)
Esste prémio, no montante de sete mil e quinhentos euros, será atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do CEI (Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca) membros das Comissões Científica e Executiva do CEI (António Pedro Pita e Manuel Santos Rosa da UC e Pedro Serra e María Isabel Martín Jiménez da USAL) e pelas seguintes personalidades convidadas: Marta Anacleto e Luísa Braz de Oliveira-Lavoix , indicadas pela Universidade de Coimbra e María Ramona Domínguez Sanjurjo e F. Javier San José Lera, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Em edições anteriores, foram prémio Eduardo Lourenço:: Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022) e Lídia Jorge, Escritora (2023).
O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai promover a partir de hoje, e até 22 de abril, a sexta edição dos Encontros Imagem & Território.
Este evento decorre do projeto “Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras” e do compromisso do CEI para com “os territórios de baixa densidade, onde relevam os transfronteiriços”, refere uma nota divulgada pelo Centro de Estudos Ibéricos.
Tendo como mote “Memória, Coesão e Literacia Visual” o 6º Encontro I&T integra exposições, debates, mostras e oficinas de fotografia, lançamento de publicações, maratona e roteiro fotográfico.
“Através do poder comunicativo que a fotografia encerra, as atividades deste 6º Encontro visam estimular um debate crítico sobre os espaços onde nos inserimos, procurando gerar uma dinâmica de desenvolvimento que reverta o ciclo vicioso em que mergulharam os territórios de baixa densidade.” Adianta o Centro de Estudos Ibéricos.
“Procura-se, a partir de novos olhares, uma (re)interpretação do Interior com uma consequente renovação imagética, enaltecendo sinais emergentes suscetíveis de fazer renascer um horizonte de esperança”.
À semelhança dos anos anteriores, os Encontros contam com o envolvimento da comunidade da Guarda, através de atividades em escolas, instituições sociais, de saúde e freguesias, visando levar esta arte a novos públicos, numa perspetiva de democratização cultural.
O programa integra a exposição “Rumores do Mundo”, Coletiva dos Concorrentes do Concurso Transversalidades, a inaugurar hoje pelas 18 horas na Galeria Evelina Coelho (Paço da Cultura).
No Bar do Pequeno Auditório, Teatro Municipal da Guarda, será realizado hoje pelas 21h30 um debate sobre “Imagem e coesão territorial: a Terra, as Gentes, o Interior emergente”, com a participação de Henrique Cayatte, Alberto Prieto, Rui Formoso, Fátima Gonçalves, Duarte Belo, Moderação. O debate será moderado por Valentín Cabero.
Amanhã, dia 15 de abril, será inaugurada no Mercado Municipal da Guarda, pelas 10 horas, a exposição “Terra e as Gentes, Coletiva do Fotoclube da Guarda”. No Museu da Guarda, a partir das 14h30, vai abrir a exposição “Memoria en la Raya”, de Victorino García Calderón. Pelas 15 horas será inaugurada, também no Museu da Guarda, a exposição “Reflexões em Preto e Branco: A Jornada de um Cine Teatro no Tempo”, de Pedro Carvalho.
Inauguração de Exposição.
Na Sala Tempo e Poesia, Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço terá lugar pelas 16h30 a inauguração da exposição “A face dos livros”, da Associação Cultural Ephemera, seguindo-se um debate sobre a “Imagem e Memória: A face dos livros” com José Pacheco Pereira e Carla Pacheco.
Para o Café-Concerto do Teatro Municipal da Guarda está agendada, pelas 21 horas, a inauguração da exposição fotográfica de Pedro Baltazar subordinada ao tema “100gentes”.
No mesmo espaço do TMG decorrerá a partir das 21h30 o debate “Imagem e coesão territorial: ecos e memórias da fronteira”, com intervenções de Álvaro Domingues, María Isabel Jiménez, Helder Sequeira, e Valentin Cabero. O debate será moderado por Lúcio Cunha).
No domingo, dia 16 de abril, decorrerá a partir das 9 horas a maratona fotográfica “Imagem & Território: Aldeias do Vale do Mondego”.
O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai assinalar dia 4 de dezembro mais um aniversário. A data será evocada pelas 15 horas num encontro virtual, devido à conjuntura pandémica que impede a sua realização presencial.
Assinala-se, deste modo, a assinatura, a 27 de novembro de 2000, do Protocolo de Parceria entre a Câmara Municipal da Guarda, a Universidade de Coimbra e a Universidade de Salamanca, um ano após Eduardo Lourenço ter lançado o desafio para a criação, na Guarda, de um Centro de Estudos que contribuísse para um renovado conhecimento das diversas culturas da Península e para o estudo da Civilização Ibérica.
O evento, que dará inicio às Comemorações dos 20 anos do CEI, que vão decorrer até final do próximo ano, além da referida sessão, inclui o lançamento de mais um número da Revista Iberografias nº 16 (2020) e o Webinar “Eduardo Lourenço: a arte do pensamento”.
Com esta iniciativa o CEI presta homenagem a Eduardo Lourenço, seu mentor e diretor honorífico, cujo legado será lembrado por António Pedro Pita (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra); Roberto Vecchi (Cátedra Eduardo Lourenço da Universidade de Bolonha); Jerónimo Pizarro (Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia - Universidade dos Andes, Bogotá); Margarida Calafate Ribeiro (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e Viriato Soromenho Marques (Universidade de Lisboa).
A inscrição pode ser feita aqui.
Fonte: CEI
Eduardo Lourenço faleceu esta manhã, em Lisboa. Filósofo, ensaísta e escritor nasceu em 23 de maio de 1923 em São Pedro do Rio Seco, Almeida.
No seu percurso académico passou pelo Liceu Nacional da Guarda, cidade onde viria a gizar, em 1999, a criação do Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
À Biblioteca Municipal, inaugurada a 27 de novembro de 2008, viria a ser atribuído o nome deste grande vulto da cultura portuguesa
A Câmara Municipal da Guarda, que manifesto “o seu profundo pesar pelo falecimento de Eduardo Lourenço de Faria” decretou um dia de luto municipal, o qual será cumprido amanhã, “com correspondente colocação da Bandeira do Município a meia haste” gesto que “simbolicamente visa enaltecer um dos ilustres nomes da nossa Cidade”.
O Primeiro-Ministro, António Costa, tinha também anunciado, durante a manhã de hoje, o cumprimento de um dia de luto nacional, quarta-feira.
O Presidente da República, num texto publicado no sítio da Presidência, referi que “Eduardo Lourenço foi, desde o início da segunda metade do século passado, o nosso mais importante ensaísta e crítico, o nosso mais destacado intelectual público.”
Para Marcelo Rebelo de Sousa, “devemos-lhe algumas das leituras mais decisivas de Pessoa, que marcam um antes e um depois, e um envolvimento, muitas vezes heterodoxo, nas questões religiosas, filosóficas e ideológicas contemporâneas, do existencialismo ao cristianismo conciliar e à Revolução”.
Por outro lado, e citando o texto publicado, o Presidente da República acrescenta que “ninguém entre nós pensou a Europa e Portugal em conjunto, sem excecionalismos nem deslumbramentos, numa linha de fidelidade ao humanismo crítico de um dos seus mestres, Montaigne. E entre todos os intelectuais portugueses da sua envergadura, nenhum outro foi tão alheio à altivez, à autossatisfação, ao desdém intelectual, ao desinteresse pelas gerações seguintes.”
A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, classificou Eduardo Lourenço como “uma das mentes mais brilhantes deste país”.
Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, definiu Eduardo Lourenço como “pensador das profundidades do ser e da existência, o cultor insigne das letras, das artes e da cultura, um grande humanista da contemporaneidade, para quem ser português era indissociável do ser europeu e vice-versa".
O Centro de Estudos Ibéricos, em nota publicada hoje, lamenta a perda do seu Diretor Honorífico e endereça sentidas condolências à família, perpetuando a memória deste intérprete maior da cultura ibérica e universal que marca o século XX português.”
Acrescenta ainda, que “expoente máximo do ensaísmo literário e cultural contemporâneo, Eduardo Lourenço foi unanimemente reconhecido no meio universitário com quatro Doutoramentos Honoris Causa e no meio cultural e social com a atribuição de vários prémios nacionais e internacionais, para além de condecorações do Estado Português, Francês e Espanhol, e de inúmeras homenagens.
Eduardo Lourenço, na Câmara da Guarda, vendo uma foto de Unamuno (foto HS)
Através do desafio da criação, na Guarda, em 1999, de um Instituto da Civilização Ibérica que unisse as duas Universidades mais antigas da Península (Coimbra e Salamanca), Eduardo Lourenço retornou simbolicamente à sua cidade como Diretor Honorífico do Centro de Estudos Ibéricos e como patrono da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, inaugurada em 2008 e que conta com grande parte do seu acervo literário.
O Centro de Estudos Ibéricos instituiu, em 2004, o Prémio Eduardo Lourenço, em homenagem ao seu mentor, patrono e Diretor Honorífico, destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.”
O nome a distinguir com o Prémio Eduardo Lourenço deverá ser conhecido amanhã, dia em que reunirá o júri da décima sexta edição.
Instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos este galardão destina-se a premiar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.
O júri reunirá online, a partir das 10 horas.
O Prémio, no montante de 7.500,00€ (sete mil e quinhentos euros), será atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do Centro de Estudos Ibéricos (Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca) membros das Comissões Científica e Executiva do CEI e por personalidades convidadas: Álvaro Laborinho Lúcio e Artur Santos Silva, indicados pela Universidade de Coimbra e Luis Miguel García Jambrina e Lucia Rodil, indicados pela Universidade de Salamanca.
No Centro de Estudos Ibéricos (CEI) estão abertas, até ao próximo dia 31 de março, as candidaturas à décima sexta edição do Prémio Eduardo Lourenço.
Este galardão, instituído pelo CEI, destina-se a premiar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.
O regulamento das candidaturas pode ser consultado aqui.
No próximio dia 6 de dezembro vão ser inauguradas na Guarda as exposições Rumores do Mundo: diversidade cultural e inclusão social – Escola Secundária Afonso Albuquerque (Espaço Conhecimento e Memória), pelas 11 horas, seguindo-se a abertura de “Rumores do Mundo: (con) vivências (Fundação João Bento Raimundo), a partir das 11h30 e meia hora despois a inauguração da exposição “Rumores do Mundo: olhar a diversidade que nos rodeia” (na EnsiGuarda Escola Profissional da Guarda).
Pelas 15 horas será inaugurada a exposição “Paisagens Transgénicas |Álvaro Domingues) nos Serviços Centrais do Instituto Politécnico da Guarda e às 16h30 “Intervalos” | Santiago Santos” no átrio da consulta externa do Hospital Sousa Martins.
Pelas 17 horas ocorrerá a abertura das mostras fotográficas “Lugares: distâncias e proximidades” (com trabalhos do Fotoclube da Guarda), no Edifício CIMBSE (Praça Velha); “Rumores do Mundo: património natural, paisagens, biodiversidade”, no Centro Comercial La Vie (Piso 1) e “Caminhar oblíquo | Duarte Belo” nos claustros do Paço da Cultura.
A abertura do III Encontro Imagem & Território terá lugar nesse mesmo dia, pelas 18h45, na Câmara da Guarda, onde serão apresentados os portfólios premiados (vídeo de Catarina Flor) e inaugurada a exposição “Diálogos ibéricos, olhares transfronteiriços”, com fotos de Alberto Prieto, Monteiro Gil, Pedro Carvalho, Victorino García.
No Café Concerto do TMG vai estar exposta, a partir das 21h30, a Exposição “20 olhares, fotografias, concursos, prémios” de António Tedim. Seguir-se-á, no mesmo local, a mostra fotográfica/debate “Diálogo transfronteiriço: ausência e território”, com Ana Castro, Eduardo Nuñez e Alberto Picco.
O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai promover na Guarda, nos dias 6 e 7 de dezembro, a terceira edição do Encontro “Imagem & Território: Fotografia sem Fronteiras”.
Este encontro conjuga diversas atividades em torno da temática da fotografia e do território, desmultiplicadas por várias iniciativas, nomeadamente exposições, debates, mostras e apresentação de publicações.
De acordo com a informação divulgada pelo CEI, o envolvimento ativo na cooperação territorial, o seu comprometimento com os territórios de baixa densidade, particularmente os mais periféricos e de fronteira, conjugado com a importância que a imagem assume nas sociedades contemporâneas, levou-o a assumir o projeto Transversalidades - Fotografias Sem Fronteiras.
O projeto tem por objetivo “dinamizar a cooperação e a inclusão dos territórios, romper com a exclusão e invisibilidade a que estão votadas vastas regiões do país e do mundo”.
O programa pode ser consultado aqui.
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