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O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai levar a efeito, na Guarda, a partir de hoje – e até domingo – a oitava edição dos Encontros “Imagem & Território”.
Trata-se de uma iniciativa anual na área da Fotografia e da Imagem que o CEI realiza desde 2017 e que decorre da importância da imagem em geral e da fotografia em particular como documento e como arte, bem como o seu indiscutível papel para ler e interpretar os territórios.
Sob o lema “Retratos do mundo em tempos de cólera” o VIII Encontro “Imagem & Território” acolhe exposições, debates, mostras e o lançamento de edições pautando-se pela preocupação em promover o diálogo transdisciplinar entre diversas valências científicas e artísticas focadas na Imagem enquanto elemento importante para uma compreensão mais holística do Território; mobilizar a comunidade científica e artística local, das duas regiões transfronteiriças (Centro e Castilla y Léon), e de outros profissionais que operam a nível nacional, para reforçar o eixo científico e cultural Coimbra – Guarda – Salamanca.

A programação foi concebida a partir da ligação da Imagem a sete núcleos temáticos: Território; Literatura; Informação; Coesão; Cooperação; Sociedade; Futuro.
De entre as atividades destacam-se as exposições “Fronteira, espelho do mundo” (Curadoria: Santiago Santos, Javier Ayarza Arribas, Rui Jacinto), “Criar futuro: ambiente; sustentabilidade; inclusão” (Curadoria: Catarina Flor), “Das poéticas do espaço às cartografias e roteiros literários” (Curadoria: Cristina Robalo Cordeiro), “Crónica dos dias que correm: natureza; pobreza; guerra” (Curadoria: Luís Ramos e Alberto Prieto), “Lugares sem atributos”(Curadoria: José Maçãs de Carvalho) e “Geografias do Sul: fragmentos e poéticas do olhar” (Curadoria: Sérgio Raimundo; Rui Jacinto e Santiago Santos).
Para além do “Transversalidades. Fotografia sem Fronteiras 2025”, no contexto do qual vão ser distinguidos os Premiados do concurso deste ano, esta iniciativa engloba ainda várias mostras e debates: “Geo(carto)grafia: o mapa e as imagens do território”, “Geo(foto)grafia: imagem e dinâmicas territoriais”, “Diálogos Transfronteiriços: imagens que nos unem”, “Imagem e Arte; uma Agenda de Futuro”, “Imagem e Literatura”, “Fotojornalismo: Comunicar os dias que correm”, “Imagem e futuro: Olhares sobre o nosso tempo”, “Processos Criativos; uma Agenda de futuro” e “Retratos e Geografias do Sul”.
A Sessão de Abertura terá lugar hoje, às 18h30, na Galeria Evelina Coelho (Paço da Cultura/Museu da Guarda).
O Encerramento do VIII Encontro “Imagem & Território” decorrerá no dia 26 de outubro às 15h30 com a entrega dos prémios do Concurso “Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras 2024”, a inauguração da Exposição Transversalidades o lançamento do respetivo Catálogo.
Todas as iniciativas são de entrada livre. As exposições ficarão patentes até 18 de janeiro de 2026.
O VIII Encontro “Imagem & Território” terá uma extensão em Salamanca (Espanha), em fevereiro de 2026, onde estarão patentes as exposições “Transversalidades. Fotografia sem Fronteiras 2025” e “Fronteira, espelho do mundo”, estando também previstos debates e mostras.

O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai promover de 24 a 26 de outubro, na Guarda, a VIII edição dos Encontros Imagem & Território [I&T ’25] na Guarda em 24, 25 e 26 de outubro.
Este projeto, que emana do “Transversalidades. Fotografia sem Fronteiras” tem por objetivos promover um diálogo transdisciplinar entre diversas valências científicas e artísticas focadas na Imagem enquanto elemento importante para uma compreensão mais holística do território; mobilizar a comunidade científica e artística local, das duas regiões transfronteiriças (Centro e Castilla y Léon), e de outros profissionais que operam a nível nacional, para reforçar o eixo científico e cultural formado pelas cidades de Coimbra – Guarda – Salamanca, e respetivas instituições de ensino superior público.
O Encontro desdobra-se numa programação ampla e diversificada que acolhe exposições, debates, mostras e o lançamento de edições. Mais informação aqui.
Na Guarda está a decorrer, desde dia 7, até à próxima sexta-feira IX edição da Oficina de História, organizada pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Os trabalhos, que decorrem na sede do CEI, são dirigidos por Rita Costa Gomes, docente de História na Universidade de Towson (EUA).
Este ano a Oficina de História da Guarda (OHG) está a abordar o tema de como programar um podcast sobre História e quais os caminhos possíveis para a sua concretização.
Integrar o estudo das Humanidades, das Ciências Sociais, da Geografia, e da História num esforço de compreensão do passado da cidade da Guarda e da sua região através de uma oficina de escrita e de pesquisa aberta aos cidadãos e profissionais interessados é o objetivo da OHG.
Pretende, por outro lado disponibilizar em plataforma digital conteúdos e instrumentos (leituras, imagens, mapas, textos) que permitam estudar o passado desta cidade numa perspetiva regional, comparativa, e na sua dimensão ibérica.
Foto: Centro de Estudos Ibéricos
O CardealJosé Tolentino de Mendonça é o vencedor da vigésima primeira edição do Prémio Eduardo Lourenço, instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), numa decisão unânime do júria que reuniu hoje na Guarda.
De acordo com a informação divulgada pelo CEI, o Júri reconheceu o perfil do intelectual, do humanista e do poeta que marca inequivocamente a cultura portuguesa contemporânea; reconheceu igualmente o pensador ecuménico e do diálogo que, com a sua obra, nos ensina que a fronteira é um mistério de encontro.
"Na ocasião dos 25 anos do Centro de Estudos Ibéricos, o Prémio Eduardo Lourenço 2025 distingue, na personalidade de José Tolentino de Mendonça, o valor da Educação e da Palavra como fontes de inspiração para fortalecer laços que cruzam todas as fronteiras e dos quais o diálogo ibérico tem sido exemplo."

Tolentino de Mendonça é poeta e professor. Nasceu na ilha da Madeira e estudou Ciências Bíblicas em Roma. Vive no Vaticano desde 2018, onde foi responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto. É atualmente prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação. Em 2019, foi elevado a cardeal pelo Papa Francisco.
Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, o Prémio Eduardo Lourenço 2025, no montante de 7.500,00€ (sete mil e quinhentos euros), foi atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do CEI: Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa e os Vice-Reitores das Universidades de Coimbra e de Salamanca, Delfim Leão e Matilde Olarte; Manuel Santos Rosa e Luís Umbelino, da UC, Antonio Notario e María Isabel Martín Jiménez, da USAL; e pelas seguintes personalidades convidadas: António Apolinário Lourenço e Désirée Pedro indicadas pela Universidade de Coimbra e Juán Andrés Blanco e María Teresa Conesa, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Personalidades de relevo de Portugal e Espanha galardoadas em anteriores edições: Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022), Lídia Jorge, Escritora (2023) e Isabel Soler (2024).
Fonte: CEI
Foto: CMG
No Foyer do Teatro Municipal da Guarda (TMG) está patente a exposição da edição de 2024 do "Transversalidades. Fotografias sem Fronteiras", promovida pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
" A mostra renova os propósitos de recorrer ao valor documental, pedagógico e estético da imagem para promover a cooperação territorial, dar visibilidade aos territórios mais olvidados, valorizar as paisagens, as culturas e os patrimónios locais", como é referido numa informação divulgada pelo CEI.
Nesta exposição estão expostos os 18 portfolios premiados dos 4 temas do concurso: Património natural, paisagens e biodiversidade; Espaços rurais, agricultura e povoamento; Cidade e processos de urbanização e Cultura e sociedade: diversidade cultural e inclusão social.

Foto: Adra Pallón
O fotógrafo espanhol Adra Pallón foi o vencedor do concurso “Transversalidades – Fotografias sem Fronteiras 2024”, promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), sediado na Guarda.
Com o portfolio intitulado 'Demothanasia', Adra Pallón apresentou um conjunto de imagens que retrata o despovamento e a morte lenta de muitas regiões rurais de Espanha.
O júri premiou 19 dos cerca de 600 concorrentes, de mais de 60 países, tendo sido galardoados fotógrafos de Espanha (7), Portugal (5), Índia (2), China (1), Croácia (1), Itália (1) Irão (1) e Moçambique (1).
Os vencedores, por categoria, são os seguintes: Melhor Portfólio: Adra Pallón (Espanha) Tema 1. Património natural, paisagens e biodiversidade Vencedor: Seyed Hamed Mousavi (Irão) e Menções Honrosas: Stéphane de Rouville (Espanha), Sudip Maiti (Índia), Matteo Strassera (Itália); Tema 2. Espaços rurais, agricultura e povoamento vencedor: Xavier Ferrer Chust (Espanha) e Menções Honrosas: Yao Zhou (China), Ângelo Lucas (Portugal), Avijit Ganguly (Índia); Tema 3. Cidade e processos de urbanização Vencedor: António Pedrosa (Portugal) e Menções Honrosas: Kike Balenzategui Arbizu (Espanha), Fernando José Fortes (Portugal); Tema 4. Cultura e sociedade: diversidade cultural e inclusão social Vencedor: Manolo Espaliú (Espanha) e Menções Honrosas: Sérgio Conceição (Portugal), Jose Maria Rubio Calonge (Espanha), Pedro José Saavedra Macías (Espanha), Mary Crnkovic Pilas (Croácia).
Os prémios especiais para um concorrente português e para um concorrente dos Países Africanos de Língua Portuguesa foram atribuídos a Alina Zaharia e Albino Mahumana (Moçambique).
A exposição e o lançamento do catálogo desta edição terão lugar no Teatro Municipal da Guarda, no dia 8 de dezembro, pelas 15h00, integrados no programa do VII Encontro “Imagem & Território”, que decorrerá de 6 a 8 de dezembro, na Guarda.
As imagens premiadas podem ser consultadas aqui.
Isabel Soler é a vencedora da 20.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço. O anúncio foi feito hoje pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEl), na Guarda.
O Júri decidiu, por unanimidade, atribuir a esta investigadora e ensaísta da Universidade de Barcelona, reconhecendo a importância do trabalho crítico e ensaístico, especialmente em relação à pesquisa original da experiência e conhecimento do Renascimento ibérico na sua inscrição mais global na novidade de uma conceção de mundo.

A sua obra estuda a ligação entre a arte, o humanismo renascentista, as viagens portuguesas e o navegante enquanto figura primordial do Renascimento europeu, merecendo especial referência títulos como 'El nudo y la esfera – el navegante como artífice del mundo moderno' (2003), 'Derrota de Vasco da Gama: el primer viaje marítimo a la India' (2011) e 'Magallanes & Co.' (2022).
O Júri reconheceu também a relevância do trabalho de tradução continuado de grandes autores de língua portuguesa, com destaque para Vergílio Ferreira, Jorge Amado e Manuel Rui.
Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, o Prémio Eduardo Lourenço 2024, no montante de 7.500,00€ (sete mil e quinhentos euros), foi atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do Centro de Estudos Ibéricos (Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca), membros das Comissões Científica e Executiva do CEI (António Pedro Pita e Manuel Santos Rosa da UC e Pedro Serra e María Isabel Martín Jiménez da USAL) e pelas seguintes personalidades convidadas: Marta Anacleto e Luísa Braz de Oliveira-Lavoix , indicadas pela Universidade de Coimbra e María Ramona Domínguez Sanjurjo e F. Javier San José Lera, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Nas anteriores esidições o galardão foi atribuído a Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022) e Lídia Jorge, Escritora (2023).
Fonte: CMG
O vencedor do Prémio Eduardo Lourenço, edição de 2024, será anunciado amanhã, na Guarda.
O Júri da vigésima edição do Prémio Eduardo Lourenço reunirá amanhã, 18 de abril, pelas 11h00, na sede do Centro de Estudos Ibéricos (CEI), na Guarda, para decidir a atribuição do galardão de 2024 à personalidade ou instituição com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.

Eduardlo Lourenço a ver uma fotografia de Miguel Unamuno (foto Helder Sequeira)
Esste prémio, no montante de sete mil e quinhentos euros, será atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do CEI (Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca) membros das Comissões Científica e Executiva do CEI (António Pedro Pita e Manuel Santos Rosa da UC e Pedro Serra e María Isabel Martín Jiménez da USAL) e pelas seguintes personalidades convidadas: Marta Anacleto e Luísa Braz de Oliveira-Lavoix , indicadas pela Universidade de Coimbra e María Ramona Domínguez Sanjurjo e F. Javier San José Lera, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Em edições anteriores, foram prémio Eduardo Lourenço:: Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022) e Lídia Jorge, Escritora (2023).
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