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Isabel Soler é a vencedora da 20.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço. O anúncio foi feito hoje pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEl), na Guarda.
O Júri decidiu, por unanimidade, atribuir a esta investigadora e ensaísta da Universidade de Barcelona, reconhecendo a importância do trabalho crítico e ensaístico, especialmente em relação à pesquisa original da experiência e conhecimento do Renascimento ibérico na sua inscrição mais global na novidade de uma conceção de mundo.
A sua obra estuda a ligação entre a arte, o humanismo renascentista, as viagens portuguesas e o navegante enquanto figura primordial do Renascimento europeu, merecendo especial referência títulos como 'El nudo y la esfera – el navegante como artífice del mundo moderno' (2003), 'Derrota de Vasco da Gama: el primer viaje marítimo a la India' (2011) e 'Magallanes & Co.' (2022).
O Júri reconheceu também a relevância do trabalho de tradução continuado de grandes autores de língua portuguesa, com destaque para Vergílio Ferreira, Jorge Amado e Manuel Rui.
Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, o Prémio Eduardo Lourenço 2024, no montante de 7.500,00€ (sete mil e quinhentos euros), foi atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do Centro de Estudos Ibéricos (Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca), membros das Comissões Científica e Executiva do CEI (António Pedro Pita e Manuel Santos Rosa da UC e Pedro Serra e María Isabel Martín Jiménez da USAL) e pelas seguintes personalidades convidadas: Marta Anacleto e Luísa Braz de Oliveira-Lavoix , indicadas pela Universidade de Coimbra e María Ramona Domínguez Sanjurjo e F. Javier San José Lera, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Nas anteriores esidições o galardão foi atribuído a Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022) e Lídia Jorge, Escritora (2023).
Fonte: CMG
O vencedor do Prémio Eduardo Lourenço, edição de 2024, será anunciado amanhã, na Guarda.
O Júri da vigésima edição do Prémio Eduardo Lourenço reunirá amanhã, 18 de abril, pelas 11h00, na sede do Centro de Estudos Ibéricos (CEI), na Guarda, para decidir a atribuição do galardão de 2024 à personalidade ou instituição com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.
Eduardlo Lourenço a ver uma fotografia de Miguel Unamuno (foto Helder Sequeira)
Esste prémio, no montante de sete mil e quinhentos euros, será atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do CEI (Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Reitor da Universidade de Coimbra e Reitor da Universidade de Salamanca) membros das Comissões Científica e Executiva do CEI (António Pedro Pita e Manuel Santos Rosa da UC e Pedro Serra e María Isabel Martín Jiménez da USAL) e pelas seguintes personalidades convidadas: Marta Anacleto e Luísa Braz de Oliveira-Lavoix , indicadas pela Universidade de Coimbra e María Ramona Domínguez Sanjurjo e F. Javier San José Lera, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Em edições anteriores, foram prémio Eduardo Lourenço:: Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022) e Lídia Jorge, Escritora (2023).
“Guarda, Cidade e Arquitetura” é o tema do seminário que vai decorrer nesta cidade, nos dias 12 e 13 de janeiro.
Trata-se de uma iniciativa do Centro de Estudos Ibéricos (CEI) que visa fomentar o debate sobre a construção da cidade, onde a arquitetura é entendida como agente de mudança, experimentação social e cultural, inclusão, democratização e reforma ambiental.
José António Bandeirinha, Luís Miguel Correia, Nuno Grande e Cátia Ramos do Departamento de Arquitetura, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; José Miguel Rodrigues, Nuno Valentim da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto; Paulo Tormenta Pinto - ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e Rita Costa Gomes da Towson University vão, ao longo destes dois dias, refletir sobre a história urbana da cidade e a compreensão da sua arquitetura e do seu projeto. Isto a par da análise de várias intervenções urbanas de referência, realizadas a nível nacional.
O programa inicia-se dia 12 de janeiro, pelas 10 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Nesse dia será apresentado o livro “Guarda 100-2010: Cidade, Arquitetura” escrito por Cátia Ramos, uma edição do CEI, a partir da dissertação de doutoramento da autora, que teve como caso de estudo a Guarda. Uma obra focada no conhecimento da arquitetura da cidade “nas suas relações com as práticas sociais e de poder através das quais a arquitetura emerge e reemerge”.
O programa deste seminário integra ainda a exposição “A Arquitetura da Guarda na Contemporaneidade” que pretende facultar aos visitantes um conhecimento mais amplo da arquitetura praticada na Guarda a partir do início do século XX, “onde muitas vezes a sua autoria é inquestionada, exemplificada a partir de um conjunto de obras paradigmáticas”.
Na sexta, 15 de dezembro, vai ser inaugurada na Galeria do Teatro Municipal da Guarda a edição de 2023 da exposição “Transversalidades – Fotografia sem fronteiras”, promovida pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Esta exposição é o resultado do concurso de fotografia com o mesmo nome, promovido todos os anos pelo CEI. Nesta edição contou com mais de 600 concorrentes de 70 países.
Recorde-se que o grande vencedor da edição 2023 foi o fotógrafo alemão Arez Ghaderi, com o portfolio intitulado “On the way to Italy”, um conjunto de imagens que ilustram a saga da travessia marítima de imigrantes africanos rumo à Europa.
Durante a sessão inaugural será também apresentado o catálogo da exposição.
O fotógrafo alemão Arez Ghaderi foi o grande vencedor da décima segunda edição do concurso Transversalidades - Fotografia sem Fronteiras, promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), com o portfolio intitulado 'On the way to Italy'; um conjunto de imagens que ilustram a saga da travessia marítima de imigrantes africanos rumo à Europa.
O júri premiou 19 dos mais de 600 concorrentes. Foram galardoados fotógrafos de 14 nacionalidades: Portugal, Moçambique, Alemanha, Vietnam, Estados Unidos, Indonésia, Espanha, Irão, Argentina, Turquia, Brasil, Afeganistão, Coreia do Sul, Peru. Participaram nesta edição 70 países de todos os quadrantes do globo.
A edição deste ano contemplou ainda dois prémios especiais, o apoio Fujifilm para um concorrente português, Adão Salgado, e o apoio CEI para um concorrente dos Países Africanos de Língua Portuguesa, Julia Mena Guirrugo, de Moçambique.
O projeto Transversalidades – Fotografias Sem Fronteira teve início em 2011 com os objetivos de aproveitar o valor estético, documental e pedagógico da fotografia para valorizar territórios com menos visibilidade e de fomentar o diálogo entre territórios, pessoas e instituições que se encontram dispersas pelas amplas geografias do planeta. Os resultados da edição de 2023 reafirmam a qualidade e o alcance que o Concurso tem vindo a granjear, reconhecido como um dos principais concursos de fotografia a nível nacional.
A exposição e o lançamento do catálogo desta edição terão lugar na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda no próximo dia 15 de dezembro, pelas 18h00.
As imagens premiadas podem ser consultadas aqui.
O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) tem abertas até ao próximo dia 5 de maio as candidaturas à décima segunda edição do Concurso de Fotografia “Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras”.
Para além dos prémios habituais, esta edição atribuirá um prémio especial a um concorrente português, estando também previsto um apoio especial do CEI para um concorrente dos Países Africanos de Língua Portuguesa. Os interessados podem obter mais informações aqui.
De 25 a 29 de julho e de 13 a 16 de setembro, vai decorrer a sexta edição da Oficina de História da Guarda, promovida pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Esta oficina, subordinada ao tema “A Visita do Inquisidor no século XVI”, será dirigida por Rita Costa Gomes, Professora de História na Universidade de Towson (EUA); tem como objetivo promover a pesquisa sobre o património e a história da Guarda e da sua região.
Os participantes desta ação de formação produzirão conteúdos resultantes da sua própria pesquisa, visando a atualização e divulgação dos conhecimentos sobre esta temática, ligando a história local com outras escalas e âmbitos de pesquisa histórica.
Este ano a Oficina de História abordará o tema da “Visita do Inquisidor à Guarda no século XVI”. Nas primeiras décadas da sua existência, a Inquisição portuguesa realizou visitas por todo o país, ressuscitando e aperfeiçoando uma prática que recuava aos tempos medievais.
Assim, nesta edição a Oficina lançará o estudo de uma visita inquisitorial feita à Guarda no século XVI, investigando a partir das fontes da época quem era o inquisidor que veio à Guarda, que atividades desenvolveu na cidade, e que consequências teve a visita para as populações.
A oficina funcionará em modalidade híbrida, com uma série de 5 sessões presenciais na sede do CEI (25 a 29 de julho, das 18h00 às 20h00) e 4 sessões remotas por Zoom (13 a 16 de setembro, das 18h00 às 20h00).
A inscrição é gratuita, obrigatória e limitada a 25 participantes podendo ser feita aqui.
"Ambiente e Ruralidade " é o tema do roteiro fotográfico que vai ter lugar no próximo dia 24 de abril, integrado no V Encontro "Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras".
Este roteiro fotográfico Roteiro resulta da habitual parceria do Centro de Estudos Ibéricos (CEI) com o Fotoclube da Guarda (FCG). Esta iniciativa pretende evidenciar os múltiplos cenários dos nossos territórios rurais e a diversidade da riqueza ambiental e paisagística, em linha com os principais objetivos do Encontro, ou seja rentabilizar o valor estético, documental e pedagógico da fotografia.
O percurso inicia-se em Famalicão da Serra e termina na aldeia de Trinta, locais onde serão inauguradas duas exposições do Fotoclube da Guarda.
O programa pode ser consultado aqui, onde poderá também ser feita a inscrição gratuita, mas obrigatória. (obrigatória).
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.