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“Cancro – a história que nos une” é o tema da exposição que, a partir de amanhã e até 25 de agosto, vai estar patente em Figueira de Castelo Rodrigo. Trata-se de um conjunto de fotos que já estiveram expostas na Guarda e noutras cidades.
A autora e impulsionadora desta exposição é Gabriela Fonseca, de 28 anos, natural da Guarda onde viveu em estudou, bem como em Figueira de Castelo Rodrigo, onde agora apresenta esta exposição através da qual deixa a sua mensagem.
Esta jovem guardense formou-se Comunicação, no ISCIA em Aveiro. No ano de 2016 foi-lhe diagnosticado um Linfoma de Burkitt no estádio IV A. Por essa altura, como nos disse, a sua vida “dá uma reviravolta”. Atualmente, vive em Coimbra é blogger e consultora de comunicação e marketing.
Ao “Correio da Guarda”, Gabriela Fonseca falou um pouco de si e da exposição que será inaugurada amanhã em Figueira de Castelo Rodrigo.
Helder Sequeira
Como surge esta exposição e com que objetivos?
Chegamos ao final de um ano, e desejamos sempre o melhor para o ano seguinte. E foi com as minhas resoluções para 2019 que nasce “Cancro, a história que nos une”. Com amor, felicidade, partilha, vida e mais 8 desejos que constituem este projeto.
A exposição tem vários objetivos. Destaco essencialmente mostrar à sociedade que o cancro tem cura. Sim, porque a cura está presente, mas pouco exposta. E se uma imagem vale mais que mil palavras, o que dirão 12 imagens de protagonistas de cancros agressivos?
Onde esteve já patente esta exposição?
Amanhã, sábado (3 de agosto), assinalamos a 12º. Exposição. Até ao momento, já esteve em Coimbra, cidade onde aconteceu a sua inauguração, Lisboa, Aveiro, Porto, Castro Verde, Guarda, Carregal do Sal e Portimão.
Com tem sido a adesão das pessoas a esta iniciativa?
Nunca esperei que a Exposição viesse a ter o impacto que está a ter na sociedade, porque muitas pessoas nem a palavra “cancro” pronunciam em voz alta. Quanto mais visitarem uma exposição sobre cancro?! Porém, a vida surpreende-nos e cada pessoa que visita a exposição olha-me nos olhos ou envia-me uma mensagem a agradecer.
Pela capacidade que os 12 retratos têm de inspirarem e incentivarem os visitantes a abrirem horizontes, a enfrentarem os desafios e a estimularem a reflexão sobre a capacidade que o ser humano tem em tornar o impossível possível. Seja em ambiente hospitalar, bibliotecas, metros ou centros comerciais. E isso é muito emocionante.
A Gabriela tem desenvolvido uma série de trabalhos e atividades que procuram sensibilizar a sociedade para uma realidade bem atual. Quando surgiu esta decisão?
Ter um linfoma de burkitt no estádio IV A, aos 25 anos, foi assustador. Somou-se o conhecimento da doença através da conotação negativa enraizado na sociedade e, ainda se tornou bem mais assustador.
No entanto, quando sou a protagonista percebo que existe uma interpretação errada. Muito errada… Há dias cinzentos, mas há dias coloridos. E em outubro de 2016, ainda em tratamentos, decido desdramatizar e desmitificar o cancro com a partilha do meu Dia de Mudança!
Quais os meios que a Gabriela tem utilizado para a prossecução dos objetivos que traçou?
Há quem queira tornar o mundo num lugar melhor. Eu escolhi mostrar que é possível viver com cancro e viver depois do cancro. Atualmente, tenho o meu cantinho nas redes socias, faço palestras motivacionais, sou o rosto de algumas intuições oncológicas, tenho um programa de rádio. Enfim, uso a comunicação…
A adesão das pessoas circunscreve-se a um determinado escalão etário ou é transversal?
É uma questão que me colocam várias vezes. O meu projeto é dos 8 aos 80.
Muitas vezes, na plateia está a filha que acompanha o meu trabalho no Instagram, a mãe que ouviu a minha história e que começou a ler o Blog e a avó que foi “obrigada” a ir à Palestra. Obviamente, há muita reticência quanto ao meu trabalho. Mas, a leveza e o humor têm conquistado vários públicos.
Estudou na Guarda, o que significa para si esta cidade?
Acho que os 5 f´s tiveram uma grande influência na construção da minha personalidade.
Que projetos tem para o futuro, quer nesta área da sensibilização da luta contra o cancro quer em termos pessoais.
Tenho vários projetos até ao final do ano que me vão permitir chegar ainda mais perto das pessoas para desmistificar o cancro. Também estou a desenvolver a minha carreira como freelancer na área da comunicação e do marketing.
A nível pessoal, quero muito casar e ser mãe. Mas sei que o futuro será sempre risonho se tiver saúde. Embora possa parecer cliché, é a verdade.
Na Guarda vai decorrer no próximo dia 21 de Janeiro uma sessão de sensibilização e esclarecimento sobre o radão, promovida pelo Núcleo Regional da Guarda da Quercus A.N.C.N. e pelo Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Esta ação tem como objetivo promover um debate aberto sobre o tema a todos os níveis contribuindo para a desmistificação de um tema que para muitos ainda é pouco conhecido.
A iniciativa – que terá lugar no Centro Cultural, Social e Recreativo do Bairro da Luz, Guarda, a partir das 21 horas – contará com a presença de especialistas em matéria de saúde, medição e mitigação.
Vão intervir nesta iniciativa Filomena Botelho (Instituto de Biofísica/Biomatemática da Faculdade de Medicina de Coimbra), Ana Antão do (Instituto Politécnico da Guarda) e Bruno Nogueira (Lusoradon).
Uma aplicação concebida para telemóvel permite efectuar, de uma forma simples, o rastreio do cancro da pele.
Esta aplicação foi apresentada hoje no decorrer das V Jornadas Sobre Tecnologia e Saúde, organizadas pelo Instituto Politécnico da Guarda.
Veja mais pormenores a partir da aqui
Na Guarda vão realizar-se no próximo dia 27 de Abril as V Jornadas Nacionais sobre Tecnologia e Saúde, promovidas pelo Instituto Politécnico desta cidade.
“Desenvolvimento e validação clínica de um dispositivo vibratório inteligente de uso ambulatório na reabilitação de doentes com AVC”, “Adaptação de Cor de conteúdos Web para Daltónicos”, “Resistência à implementação de projetos tecnológicos na área da saúde”, “Rastreio do cancro de Pele com Smartphone”, “e-Saúde: Apenas uma conjugação entre Tecnologia & Saúde?! O caso das pessoas mais idosas” e “Impacto das Tecnologias de Apoio em pessoas com AR” são alguns dos temas a apresentar no decorrer destas Jornadas.
À semelhança das edições anteriores, o IPG pretende divulgar os mais recentes projetos na área da tecnologia aplicada à saúde e aprofundar o diálogo entre investigadores e profissionais/estruturas de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, profissionais e estudantes das áreas da saúde e da tecnologia).
Incrementar a interação entre ensino superior e as empresas vocacionadas para as áreas subjacentes a este evento é outro dos objetivos das Jornadas.
Os interessados em participar podem registar-se “on line” ou obter a ficha de inscrição em:
http://www.ipg.pt/tecnologia-saude2012/
O Centro de Estudos Ibéricos vai apoiar este fim-de-semana duas importantes iniciativas na área da Saúde que terão lugar na Sala “Tempo e Poesia” da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.
Na próxima sexta-feira, pelas 14 horas, terá lugar a Conferência “Cancro Colorrectal”, promovida pela Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Centro e Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia. Esta iniciativa insere-se nas Comemorações dos 70 Anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro e conta com a participação da Professora Doutora Lélita Santos e Professor Doutor José Manuel Romãozinho.
No sábado, dia 14 de Maio, a partir das 10h00, terá lugar um Fórum sobre Fibromialgia, promovido pela MYOS - Associação Nacional contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica, integrado no programa que visa assinalar o Dia Mundial daquela patologia (12 de Maio).
Com estas novas parcerias o CEI amplia o âmbito de acção no debate das temáticas da Saúde, uma área que ao longo desta década de existência esteve na primeira linha das actividades do CEI.
No mesmo sentido, o CEI prossegue, de acordo com a informação divulgada, contactos para o estabelecimento de acordos com mais entidades para alargar o âmbito de estudo, análise e debate nas diferentes matérias que têm merecido a atenção das iniciativas nos últimos anos, designadamente Direito, Educação, Cultura, Ambiente e Ordenamento do território.
No Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda será apresentado na próxima sexta-feira, 3 de Outubro, o livro “Camila – mais forte que o cancro é o ser humano”, da autoria de Ana Maria Alves Gonçalves.
Esta publicação dirige-se «a todos os seres humanos que quiserem acreditar que a prevenção do cancro da mama na mulher e no homem é possível», refere a autora, esclarecendo que esta edição surgiu em nome da prevenção e da esperança.
"O cancro da mama é uma doença aleatória ataca ao acaso: ricos e pobres, homens e mulheres. Todos os anos surgem 4.500 novos casos de cancro da mama em mulheres. Todos os dias morrem 4 a 5 mulheres com cancro da mama, no ano passado o Instituto Nacional de Estatística, registou 16 casos de cancro de mama em homens.
Com este livro, pretendemos demonstrar que uma boa prevenção do cancro da mama em mulheres e em homens pode alterar as estatísticas. Isto, se diligenciarmos em cada um de nós para impedi-la o mais possível».
A apresentação, pelas 21h30, contará com a presença da autora.
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