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"Café Mondego" em livro

por Correio da Guarda, em 18.09.13

 

     Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço vai ser apresentado, na sexta-feira, 20 de Setembro, o livro "Café Mondego, uma antologia", de Américo Rodrigues.

    A apresentação será feita, a partir das 18 horas, por Daniel Rocha (que selecionou os textos) e José Manuel Mota da Romana. Antónia Terrinha e Vasco Queiroz lerão algumas das crónicas.

    "Américo Rodrigues criou na blogosfera um espaço de encontro preferencial para a opinião dos cidadãos da Guarda, participando e alimentando ele próprio com a sua visão crítica e irónica (sarcástica?) a discussão de assuntos da esfera pública até então (propositadamente?) esquecidos: os jogos de favorecimento político entre famílias poderosas, a promiscuidade no jornalismo, a fraca preparação de muitos dos autarcas do concelho, as poucas oportunidades que a cidade concede aos seus jovens, etc." Escreve Daniel Rocha na nota introdutória deste livro que reúne textos publicados, por Américo Rodrigues, no blogue “Café Mondego, encerrado alguns meses atrás.

    “(...) Américo Rodrigues, como homem de muitas palavras, trouxe também para o Café Mondego a sua vocação de autor (em vários campos) e uma visão de organização cultural e citadina (que se expande até ao adjetivo nacional) que merece ser tida em conta por todos aqueles que comandam os destinos políticos do território nacional. E é esta visão construtiva de uma cidade assente na cultura e na região que esta antologia pretende trazer ao leitor, pois o autor destes textos pensa, tal como se quer que a cidade faça, de forma livre e desobrigada o futuro de todos nós." Acrescenta Daniel Rocha.

 

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publicado às 22:54

Café Mondego encerrou

por Correio da Guarda, em 28.04.13

 

     O Café Mondego encerrou; não o espaço físico e mítico de décadas, pois esse há muito que tinha desaparecido do quotidiano guardense.

    Referimo-nos, neste caso, ao espaço homónimo que durante os últimos anos esteve aberto na blogosfera; ponto de encontro, de informação, reflexão, crítica, discussão e registos diversos.

    Era um dos blogues mais lidos, apreciado e contestado; é um risco de quem escreve, e assina por baixo. Contudo este era um blogue coerente com a postura – de ontem, de hoje – do seu “proprietário”.

   “Fechei o Café Mondego. O blogue que tinha há vários anos. Fechei-o quando eu quis e não quando outros me pressionavam a fazê-lo. Expliquei, na devida altura, por que o fechava. Por isso não me perguntem mais por que o fiz. Qualquer justificação só fazia sentido no próprio espaço do café. Os leitores habituais sabem-no”. Esta a explicação que dava hoje, no Facebook, Américo Rodrigues.

    É pena que feche, na Guarda, mais um "Café"...

 

 

 

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publicado às 16:32

A Guarda do comodismo...

por Correio da Guarda, em 30.01.11

    

      Pela oportunidade, e por constituir um bom motivo de reflexão, deixamos (com a devida vénia) este "post" do Blogue Café Mondego.

 

     "Llorenc Barber (o grande compositor espanhol, conhecido pelos concertos para os sinos das cidades) veio de Valência, a conduzir, para assistir à estreia mundial do novo trabalho de Fatima Miranda. Veio de Valência (a mais de 1000 quilómetros) e hoje de manhã voltou à cidade onde vive. Mas não era o único espanhol a assistir ao concerto: metade do público era da Salamanca, Madrid ou Valladolid.
     Quando Llorenc me contou que tinha vindo de tão longe por causa de um concerto não pude deixar de me lembrar de que há pessoas na Guarda, supostamente interessadas nos espectáculos, que não saem de de sua casa por causa do frio, da neve, do granizo, do excesso de calor, dos gangues, etc.   

     Todos os pretextos parecem servir para evitar andar meio quilómetro. O mais elementar comodismos. Mesmo ontem recebi vários telefonemas de pessoas assustadas por causa das notícias: Uma televisão tinha dita que a Guarda estava coberta de neve (ouvi também isso numa rádio nacional) e passou imagens a condizer (de arquivo, claro). Essas notícias provocam, logo, receio e as pessoas acabam por não arriscar. Como sabem, ultimamente, por causa de uma qualquer poalha, "a Guarda está debaixo de um manto de neve!". 
     Nenhuma notícia de neve assustou Llorenc Barber. Quando se tem curiosidade e se sabe da importância da cultura vencem-se todos os obstáculos. É preciso querer. Mas... sinceramente, estou cansado de tantas desculpas (é o frio, é a neve, é o calor, é isto, é aquilo).

Américo Rodrigues"

 

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publicado às 17:57

Prémio CAFÉ MONDEGO 2009

por Correio da Guarda, em 11.01.10

 

António Monteiro Igreja, proprietário da conhecida Egitana Musica, é o vencedor da edição 2009 do Prémio “Café Mondego”, instituído pelo blogue, guardense, com o mesmo nome.
Como foi referido pelo autor do “Café Mondego”, o prémio pretende destacar uma pessoa do nosso distrito. “Chamar-se-á, assim, a atenção para o trabalho de alguém que, na nossa opinião, merece uma referência especial e um apoio concreto.
Fugiremos à lógica mediática que premeia sempre as mesmas figuras (ou aquelas que, previsivelmente, deverão ser premiadas), acompanhada por um coro de palminhas e elogios mútuos. O nosso prémio terá que escapar à tendência para a previsibilidade, o "tem que ser", a normalidade estupidificante. Terá que haver surpresa, risco, desafio, ousadia”, não sendo um prémio institucional e muito menos “um prémio de "capital". Não dá dinheiro, nem sequer um certificado (…). O prémio tem a importância de ser verdadeiro. E a força de ser original.”
Carlos Baía e o proprietário da popular "Tasca do Benfica" recebem menções honrosas.
http://cafe-mondego.blogspot.com/2010/01/vencedor-do-premio-cafe-mondego-2009.html

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publicado às 11:32

O Rádio

por Correio da Guarda, em 06.01.09

 

A preocupação em defendermos, no quotidiano, a nossa língua deve ser um imperativo e uma preocupação constante de todos quantos têm responsabilidades no funcionamento das estações de rádio.
Estas, pela sua proximidade e capacidade de intervenção nos mais recônditos lugares podem desempenhar uma acção eminente na defesa da nossa língua, das nossas tradições culturais e históricas, o mesmo é dizer da nossa identidade.
Deste modo, é fundamental que haja permanente consciencialização de todos quantos, numa estação emissora, se sentam ao microfone.
E ao discorrer sobre esta temática, recordo aquilo que o escritor João de Araújo Correia deixou numa das suas crónicas, partindo da repulsa pessoal por alguns alimentos.
“ O que se dá com este pitéu e outros pitéus de igual teor pepináceo dá-se também com algumas palavras e palavrinhas, expressões e expressõezinhas, que toda a gente usa, principalmente pessoas de bom tom. Sou incapaz de as proferir (…).
Uma das tais locuçõezinhas é esse modo de dizer a Rádio. A Rádio! Na língua maternal, que bebi com o leite; na fala do povo, relicário da índole do nosso idioma; nos livros clássicos de mim mais lidos; em nenhuma página e em nenhuma glote portuguesa lídima, jamais existiu expressão semelhante. Hei-de jurar que não há em dicionário luso um só substantivo feminino terminado em ádio. Os poucos que existem com a terminação ádio são masculinos, v. g. estádio e gládio. A Rádio é aleijão linguístico. Pode a Filologia justificá-lo, considerando-o redução de radiotelefonia, radiofonia ou radiodifusão. Pouco importa. O aleijão subsiste. Para que a nossa língua o aceite, é indispensável torná-lo masculino. Melhor dizendo é indispensável respeitar-lhe o género com que nasceu. Rádio, elemento de radiofonia, é masculino. Considere-se isto, e então se dirá, tomando o elemento pelo todo, com toda a naturalidade, o Rádio (…)”.
Por cá poucos assumem o género do Rádio; contudo há honrosas excepções, como temos lido/ouvido no “Café Mondego”, gerido (e bem) pelo Américo Rodrigues (http://cafe-mondego.blogspot.com/).              H.S.
 

 

 

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publicado às 00:43


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