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No Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, vai ser apresentado hoje o livro "Côa Symposium - Novos Olhares sobre a Arte Paleolítica".
Este livro tem a coordenação de Thierry Aubry, André Santos e Andrea Martins.
A apresentação decorrerá a partir das 17h30.
No Sabugal vai decorrer a partir de amanhã, e até sábado, 13 de Outubro, a terceira edição da ENERTECH – FEIRA DAS TECNOLOGIAS PARA A ENERGIA.
Trata-se de uma feira tecnológica para profissionais do setor, direcionada para a promoção e valorização das energias renováveis, da eficiência energética e dos serviços energéticos.
Sob o lema ‘Floresta, água e energia’, esta edição decorre de quinta-feira a sábado, entre as 14 e as 21 horas, no Pavilhão Multiusos Exposabugal, num espaço amplo e adaptado para acolhimento destas iniciativas de dinamização empresarial, com uma área de exposição superior a dois mil metros quadrados, sala de conferências e salas para reuniões bilaterais do tipo “Business to Business” (B2B) e “Business to Consumer” (B2C), mas também zona de restauração/bar e “Enertech kids”.
A conferência ‘Floresta e energia’ está marcada para sexta-feira, às 14h30, e tem como principal objetivo debater a importância do aproveitamento e da valorização económica da biomassa florestal, como forma de promoção da prevenção estrutural de defesa contra incêndios rurais, assente numa gestão do espaço rural presente e ativa.
No sábado, pelas 14h30, acontece a conferência ‘Eficiência energética na construção’, através da qual se pretende abordar a importância das novas soluções de eficiência energética nas construções e nos mecanismos de apoio à restruturação das antigas edificações, preparando-as para os desafios do futuro.
Também no último dia do evento, durante o workshop sobre água, vai ser apresentado o filme da campanha de uso eficiente da água ‘Porque importa poupar água’, que o Município do Sabugal está a promover, no âmbito do Fundo Ambiental.
Em paralelo, durante os três dias da Feira, vai ter ainda lugar a 2.ª mostra de atividades económicas do Sabugal, uma montra para exposição e venda de produtos e de artesanato local.
A ENERTECH acontece num território de baixa densidade do interior do país, fronteiriço, onde a floresta assume particular relevância, uma vez que o Sabugal possui a maior mancha de carvalho negral do país que importa gerir, preservar e defender. A Reserva Natural da Malcata, o espaço Rede Natura 2000 e o Vale do Côa são exemplos de património natural de excelência que o nosso concelho encerra.
O setor energético é especialmente importante neste concelho que procura explorar as oportunidades de valorização económica assentes no aproveitamento energético das fontes naturais.
O vento, a água doce e água termal, a biomassa florestal, o parque eólico instalado, a barragem do Sabugal ─ que faz o transvase entre a bacia hidrográfica do Douro e do Tejo, irrigando a Cova da Beira ─, a nossa biodiversidade e as Termas do Cró são bons exemplos do aproveitamento já instalado.
A ENERTECH é uma iniciativa da responsabilidade do Município do Sabugal, no âmbito da unidade de missão ‘Sabugal + Valor | Desenvolvimento Rural’, em parceria com a ADES (Associação Empresarial do Sabugal), ENERAREA (Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior), IPG (Instituto Politécnico da Guarda), IPCB (Instituto Politécnico de Castelo Branco) e UBI (Universidade da Beira Interior).
Os interessadpos podem obter mais informações aqui.
(fonte: CMS)
No próximo mês, de 24 a 26, vai ter lugar em Almeida mais uma recriação histórica dos episódios históricos registados aquando da terceira invasão francesa.
Entretanto, amanhã, terça-feira (24 de Julho) assinala-se mais um aniversário da trágica batalha do Côa, no decurso da progressão dos militares franceses. As tro,pas anglo-lusas lutaram contra as forças do exército francês do Marechal Ney, no local do Cabeço Negro, junto às margens do rio. Esta batalha antecedeu a queda da fortaleza de Almeida e a sua ocupação pelas tropas que entraram em Portugal, sob o comando de Massena.
Este rio, recorde-se, foi até 1297 foi o limite da fronteira entre os territórios dos reinos de Portugal e Castela; atravessa o concelho de Almeida e é um dos poucos a correr de sul para norte.
Com a assinatura do Tratado de Alcanices, por D. Fernando de Castela e D. Dinis de Portugal, o castelo de Almeida – entre outras fortalezas – passou para o domínio da coroa portuguesa.
Esta zona teve uma grande importância estratégica, do ponto de vista militar; aqui se travaram, ao longo dos séculos, várias batalhas.
A importância da fortaleza de Almeida cedo foi acentuada; após o primeiro de Dezembro de 1640, o rei D. João IV ordenou a sua reparação, face aos momentos e às difíceis contendas que se avizinhavam.
Desde logo ficou percetível o papel preponderante que Almeida ia ter no processo bélico de manutenção da independência. A vila foi transformada em sede do quartel-general do Governador de Armas da Beira, constituindo-se na mais importante praça do reino português.
Álvaro de Abranches, um dos conjurados da Revolução de 1640 e membro do Conselho de Guerra de D. João IV, foi o primeiro Governador de Armas de Almeida, empenhando-se, de imediato no seu eficaz guarnecimento, rentabilizado o sistema de fortificações de que estava dotada.
Mais tarde a história de Almeida cruza-se com as célebres, quanto dramáticas, invasões francesas.
Destas, a terceira incursão conduzida por André Massena foi a que deixou marcas mais profundas na denominada “Estrela de Pedra”.
Após a conquista de Ciudad Rodrigo (Espanha), em 10 de Junho de 1810, pelas tropas francesas o objectivo do exército invasor era o domínio da praça portuguesa, que teria cerca de 2000 habitantes e estava guarnecida com 5 000 soldados e 115 peças de artilharia. Com a aproximação das forças francesas, o comando do exército anglo-luso apelou aos habitantes para abandonarem as suas casas e levarem os seus haveres.
Nos primeiros dias de Agosto de 1810 o Marechal Massena mandou avançar o Oitavo Corpo do exército francês, sob o comando de Junot, dando início ao cerco de Almeida, a 10 de Agosto, cuja guarnição militar era chefiada pelo coronel inglês Guilherme Cox, sendo Tenente-Rei o almeidense Francisco Bernardo da Costa.
O cerco decorria há 17 dias quando, ao cair da noite, uma granada francesa provocou uma explosão em cadeia que destruiu o paiol principal, onde estavam armazenadas 75 toneladas de pólvora; centenas de mortos e enormes danos no interior da fortaleza foi o balanço imediato da tragédia. Na manhã seguinte, 27 de Agosto de 1810, Massena exigiu do comandante inglês a rendição imediata da praça, o que acabou por suceder nessa noite.
A fortaleza de Almeida, em estilo Vauban, tem uma planta em forma de estrela irregular, integrando seis baluartes: o de S. Francisco, São João de Deus, Santa Bárbara (designado também de Praça Alta), do Trem (ou de Nossa Senhora das Brotas), Santo António e São Pedro, articulados com idêntico número de revelins. O conjunto monumental deste baluarte beirão encontra-se rodeada por largos e profundos fossos.
Para além das majestosas Portas de Santo António e São Francisco destacam-se no complexo desta fortaleza abaluartada as casamatas, espaços subterrâneos cuja estrutura e solidez os tornava imunes às bombas da época.
No interior do perímetro amuralhado encontra-se o Quartel das Esquadras que ficou a dever-se ao Conde de Lippe (Frederico Guilherme de Schaumburg-Lippe), edifício onde estiveram instaladas forças de infantaria; a antiga Casa dos Governadores da Praça de Almeida; o edifício do Corpo da Guarda Principal (onde funciona a Câmara Municipal), a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Vedores Gerais, a Casa da Câmara e o Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto (atual Igreja Matriz) são outros edifícios emblemáticos desta vila do distrito da Guarda, onde vai, uma vez mais, uma interessante e expressiva recriação histórica.
Um bom pretexto para o leitor (re)visitar Almeida.
De 22 de Fevereiro a 10 de Março, sob o lema ‘Onde a primavera acontece mais cedo’, o município de Figueira de Castelo Rodrigo promove a Festa da Amendoeira em Flor.
A Festa da Amendoeira em Flor é o cartaz turístico mais antigo da região, contando já com 72 anos de existência, recebendo milhares de visitantes anualmente, que procuram, nestas terras de Riba – Côa, a natureza em todo o seu esplendor." É esta natureza ímpar, aliada ao vasto património arquitetónico, à gastronomia e às gentes afáveis e hospitaleiras, que fazem deste concelho, um destino turístico de excelência".
Um dos principais objetivos deste programa festivo é dinamizar todo o potencial turístico da região, numa tentativa de promover e divulgar ainda mais o concelho turisticamente, e de dar a conhecer os nossos produtos endógenos, o artesanato e a gastronomia de Figueira de Castelo Rodrigo.
Durante os três fins-de-semana em que vai decorrer o evento, a autarquia figueirense organiza também o ‘Mercado da Amendoeira em Flor’, que vai decorrer no Mercado Municipal coberto da vila, onde os visitantes poderão comprar os deliciosos produtos locais (como enchidos, pão, vinho, azeite, mel, licores e queijos da região). Existirá, igualmente, animação durante todos os dias desta festividade.
Do ponto de vista das atividades lúdicas e desportivas, destaque para a I Montaria ao javali na Serra da Marofa, para o II Passeio BTT “Nos trilhos da Amendoeira em Flor”, bem como para um espetáculo de Stand Up Comedy, com os Lx Comedy Club, composto por Luís Franco Bastos, Ricardo Vilão, Rui Sinel de Cordes e Salvador Martinha.
Fonte: CMFCR
A Territórios do Côa – Associação de Desenvolvimento Regional vai promover nos dias 21 e 22 de Novembro, no Auditório do Pavilhão dos Desportos de Figueira de Castelo Rodrigo, uma iniciativa denominada CÔA CRIATIVO 2012.
Integrado do Plano de Promoção ao abrigo da Estratégia de Eficiência Colectiva PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa, o programa contempla actividades como: Workshops de Empreendedorismo Positivo, Coaching para a Inovação, ‘Open Mind Vale do Côa’; Animação; Casos de Sucesso e lançamento dos Concursos de Ideias: ‘Mascote Vale do Côa’, ‘Banda Desenhada Arte Rupestre’, ‘Projecto Marketing e Comunicação’, ‘Projecto Empreendedor’, ‘Fotografia Natureza e Paisagem’ e ‘Documentário/Curta-metragem Vale do Côa’.
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