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César Prata continua a apresentar, ao lado do músico galego Ariel Ninas, o trabalho "Cantos de cego de Galiza e Portugal. O próximo espetáculo terá lugar no próximo dia 26 de Agosto, pelas 21h30, em Peso da Régua.
“Cantos de cego da Galiza e Portugal” é um concerto temático sobre uma personagem singular na cultura musical ibérica: o cego, que desde a Idade Média povoava o universo sonoro das feiras e romarias, contando e cantando histórias de crimes, romances e feitos históricos.
Dois músicos, um galego e um português, lançando mão de diversos instrumentos (sanfona, guitarra, braguesa, guitalele, harmónio, harmónica, percussões), cantam e tocam canções de cego.
A sanfona, instrumento de origem medieval e companheira certa dos cegos cantores, ocupa um papel central neste concerto que junta canções galegas e portuguesas recentemente gravadas no disco “Cantos de cego da Galiza e Portugal”, editado por a Central Folque da Galiza.
"Cantos de cego da Galiza e Portugal" é "uma viagem pelo universo da transmissão oral e musical de notícias antes da massificação dos meios de comunicação. Ou, se se preferir, como ainda ouvir os romances de assassinatos, traições e outras coisas bizarras, importantes ou aterradoras ocorridas nos lados norte e sul da Ibéria Ocidental", como sublinhou "O Fado e Outras Músicas do Mundo". Leia mais, aqui.
"Cantos da Quaresma" é a designação do concerto que vai ter lugar, no próximo dia 19 de Abril, pelas 21h30, no Teatro Municipal da Guarda (TMG).
A Quaresma representou na tradição musical portuguesa um período de sublimação. Saídos da folia do Entrudo seguiam-se quarenta dias de abstinência e reflexão. Ausentes os bailes, calados os instrumentos musicais e até o toque dos sinos, passava a viver-se uma religiosidade profunda, geradora de formatos musicais essencialmente vocais, pungentes e profundamente belos: encomendações das almas, martírios, loas, alvíssaras.
Cantos da Quaresma faz de tal repertório motivo de espetáculo e junta no do TMG palco o Grupo de Cantares da Faia, César Prata e Sara Vidal.
“Cantos de cego da Galiza e Portugal” é o trabalho que César Prata e Ariel Ninas vão apresentar hoje, pelas 22 horas, no Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda.
Trata-se de um concerto temático em torno de “uma personagem singular na cultura musical ibérica: o cego, que desde a Idade Média povoava o universo sonoro das feiras e romarias, contando e cantando histórias de crimes, romances e feitos históricos”, como salientam estes dois músicos que utilizam a sanfona, guitarra, braguesa, ‘guitalele’, harmónio, harmónica e percussões.
Os dois músicos utilizam diversos instrumentos (sanfona, guitarra, braguesa, ‘guitalele’, harmónio, harmónica e percussões, etc.), cantam e tocam canções de cego.
As canções, a interpretar, “são versões transmitidas desde tempos imemoriais por ceguinhas e ceguinhos que andaram os caminhos ibéricos cada estação do ano”, como referiram estes dois músicos.
Na próxima sexta-feira este concerto será apresentado em Belmonte, na igreja de Santiago, a partir das 21 horas.
"Populi musica" é a mais recente realização de César Prata. Trata-se de um projeto na vertente djaying que casa recolhas de música de tradição oral portuguesa com ritmos e sons do nosso tempo.
“As recolhas da nossa música de tradição oral saem à rua e encontram os ritmos e os sons do nosso tempo. Olham-se, dão as mãos e começam a bailar. Primeiro, hesitantes; depois, com confiança, abraçam-se para uma dança que durará a noite inteira”. É referido a propósito deste trabalho. “Populi musica” (música do povo) é um projeto que “casa a tradição com a modernidade e o velho com o novo, fundindo-se ambos em momentos musicais de descontração, ritmo e dança”.
César Prata fundou e dirigiu diversas associações culturais e trabalhou com inúmeras coletividades no âmbito da recolha do património imaterial. Criou e dirigiu diversos espetáculos. Orientou oficinas de formação na área da música: instrumentos tradicionais, cultura popular e informática musical. O seu nome encontra-se ligado a inúmeros discos, quer como compositor, arranjador, criador, intérprete ou técnico dos quais se destacam Chuchurumel, Assobio, Chukas (encomenda do IGESPAR para o Parque Arqueológico do Vale do Côa) e Ai!. Publicou cadernos sobre tradição oral. Compôs para teatro e cinema. Participou em festivais internacionais, dos quais se destacam Canti di Passione (Salento, Itália, Abril de 2007) e Ahoje é ahoje! (Maputo, Moçambique, Agosto de 2008). Integrado na coleção a IELTsar se vai ao longe do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) editou, em Dezembro de 2010, Canções de cordel. Em novembro de 2013 estreou Ai!, o seu novo projeto musical, e em fevereiro de 2014 editou Futuras Instalações, o seu mais recente disco a solo. Encontra-se a desenvolver, desde julho de 2014 e em parceria com Suzete Marques, o projeto “Ouvir Ontem” (levantamento e tratamento do património imaterial do concelho de Pinhel).
Em junho de 2015 apresentou o segundo disco de Ai!, Lavra, boi, lavra.
Ai! é um projeto de pesquisa e recriação da música portuguesa de tradição oral, trazendo ainda para o seu repertório alguns temas medievais. Apresentou o seu disco de estreia em novembro de 2013, considerado pela Antena 1 como um dos cinco melhores editados nesse ano em Portugal. Em 2014 realizou diversos concertos, dos quais se destacam as apresentações no Festival MED de Loulé e no Festival de Músicas do Mundo de Sines.
Ai! inicia agora uma nova fase. Aos fundadores, César Prata e Suzete Marques, junta-se o percussionista Tiago Pereira. Tiago Pereira iniciou o seu percurso na área da percussão tradicional portuguesa com Rui Júnior. Desenvolve trabalho com “Roncos do Diabo”, “Sebastião Antunes” e “Flávio Torres & os Canalhas”.
O segundo disco de Ai! chama-se “Lavra, boi, lavra — canções de trabalho”, e será apresentado em junho: dia 4 no programa ‘Viva a Música’ (Antena 1), dia 5 no Fórum Romeu Correia (Almada) e dia 6 no Auditório Carlos Paredes (Lisboa). Dia 3 de julho Ai! marcará presença no festival ‘Salva a Terra’.
(Fonte: Ai)
O grupo Ai!, formado por César Prata e Suzete Marques, vai actuar em Loulé na próxima quinta-feira, 26 de Junho.
No Palco do Castelo, a partir das 21h30, o Ai! participa no Festival MED, um dos principais festivais de World Music de Portugal.
Ai! é um grupo cuja sonoridade se move em torno da música portuguesa de tradição oral e da música medieval. Ai! é também o nome do primeiro registo discográfico deste duo da Guarda, que foi escolhido pela Antena 1 como um dos álbuns de 2013
César Prata fundou e dirigiu diversas associações culturais e trabalhou com inúmeras colectividades no âmbito da recolha do património imaterial.
Criou e dirigiu diversos espetáculos. O seu nome encontra-se ligado a inúmeros discos, quer como compositor, arranjador, criador, intérprete ou técnico dos quais se destacam Chuchurumel, Assobio e Chukas (encomendado IGESPAR para o Parque Arqueológico do Vale do Côa). Publicou alguns cadernos sobre tradição oral. Criou e assegurou a direção musical de espetáculos. Compôs para teatro.
Integrou o GEFAC. Fundou os projetos Chuchurumel e Assobio. Participou em festivais internacionais, dos quais se destacam “Canti di Passione” (Salento,Itália, Abril de 2007), “Ahoje é ahoje!” (Maputo, Moçambique, Agosto de 2008). Integrado na coleção “a IELTsar se vai ao longe” do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) editou, em Dezembro de 2010, Canções de Cordel.
Suzete Marques cresceu na cidade de Pinhel, passando algum tempo da sua infância no mundo rural com seus avós agricultores, nas pequenas aldeias de Carvalhal da Atalaia e Manigoto.
Muito ligada às raízes, rumou para Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literaturas Clássicas e, mais tarde, sensibilizada com a necessidade de preservar a memória do passado e dá-la a conhecer no presente e ao futuro, especializou-se na área de Arquivo.
A ligação à música existiu desde sempre: um avô materno tocador de bandolim; a memória de um avô paterno tocador de harmónio; e a avó paterna sempre com as suas lenga-lengas, quadras e cantigas... Por isso, desde cedo foi dedicando algum do seu tempo à música, tendo frequentado aulas de viola dedilhada no Conservatório de Música de S. José da Guarda.
De 2007 a 2011, com o irmão e alguns amigos, fez parte de um grupo de música de raiz tradicional, os Sex ianuae (6 portas, em latim), onde dava vida à porta de Marialva, uma das portas da muralha medieval de Pinhel. Durante esse tempo, teve aulas de técnica vocal na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues em Torres Vedras e na Oficina de Música de Aveiro.
Chegou ainda a frequentar aulas de gaita de foles, na Banda de Gaitas de S. Bernardo e aulas de concertina na Casa do Povo de Pinhel.
Trabalhou, pela primeira vez, com César Prata na peça de teatro “Entre o céu e a terra”, dos Gambozinos e Peobardos, onde se vestiu de Ribeirinha, uma das figuras emblemáticas da história da Guarda, cantando “Ai eu coitada”. E a partir daí, decidiram continuar a trabalhar juntos, criando o Ai!
Ai! é o novo projeto de César Prata, desta feita com a companhia de Suzete Marques.
Ai! reúne pedaços da tradição dispersa na imensidão das memórias. Com a simplicidade que vem da terra, cantam com força e doçura.
Nos próximos dias 6, 7 e 8 de junho vão apresentar o disco de estreia de Ai! nas lojas FNAC do Norte. Considerado pela Antena 1 um dos melhores discos editados em 2013 em Portugal, “traz para os nossos ouvidos a música portuguesa de tradição oral e a música medieval”
Mais informação aqui.
Na próxima quinta-feira, entre as 15 e as 16 horas, Ai! estará em direto na Antena 1, no programa 'Viva a Música. Ai! apresentou o seu disco de estreia em novembro de 2013.
"Trata-se de um disco de espanto tanto ao nível da composição e dos arranjos, como no plano dos temas escolhidos, uns resgatados do nosso cancioneiro popular, outros do acervo da poesia trovadoresca. Isto para além de um tema original que sintetiza porventura todo o projecto, "Nossa Senhora dos Ais".
Este trabalho de César Prata, com Suzete Marques, foi dos escolhido pela Antena 1 como um dos discos que marcaram o ano de 2013."
O Teatro Municipal da Guarda apresentou ontem a programação para os primeiros três meses do ano.
Entre Janeiro e Março de 2014, o TMG apresenta dezenas de espectáculos e actividades culturais que vão da música às artes plásticas, passando pelo teatro e pelo cinema.
Nos espectáculos de música, o destaque vai para Gisela João, que se apresenta no TMG a 29 de março. Gisela João é a fadista do momento. O disco de estreia, com o mesmo nome, foi considerado disco do ano 2013 pelo jornal “Público” e pela revista “Blitz”.
Ainda na música, o início do ano vai trazer ao TMG a guitarra portuguesa reinventada por M-Pex. Este projecto do português Marco Miranda mistura vários universos musicais com a guitarra portuguesa, da bossa nova ao tango, do dub ao drum’n’bass e da eletrónica ao fado. Apresenta-se a 25 de Janeiro.
Já em Fevereiro, estreia o novo disco de César Prata, intitulado “Futuras Instalações”. Música portuguesa de tradição oral é o que o músico guardense vem apresentar ao TMG, no dia 8.
Na semana seguinte outro projeto de guardenses. A cantora Teresa Aurora e o guitarrista José Tavares apresentam, no dia 15, “Canções da Aurora ao Crepúsculo”, um espetáculo com canções da música sefardita.
Em Março, outro guardense: B.Riddim (nome artístico de Luis Sequeira) apresenta-se no TMG com o trio do Reino Unido “Escabeau”. Eletrónica e vanguarda cruzam-se em “Escabeau meets B. Riddim” no dia 7 desse mês.
Ainda em Março a dupla Artur Fernandes (Danças Ocultas) e Bitócas apresenta “Ao toque da concertina”, um espectáculo que é uma viagem musical pelo Atlântico. Para ver e ouvir no dia 28.
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