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Foto: CMG/BMEL
Entre 3 e 9 de maio terá lugar a operação 7 Dias com os Media. Trata-se de uma semana de incentivo à educação para os media e a melhores níveis de literacia mediática, organizada pelo Grupo Informal sobre Literacia Mediática (GILM).
Esta iniciativa, que começou em 2013, é subordinada, este ano, ao tema “Participar faz a diferença!”, mantendo-se o objetivo que tradicionalmente caracteriza esta ação: incentivar o acesso, a compreensão, a análise crítica e esclarecida dos media, bem como a produção, através da partilha de atividades e projetos registados pelos participantes aqui.
Pelo contexto provocado pela pandemia de COVID-19, para a edição de 2021 o GILM sugere alguns temas que poderão inspirar a realização de atividades/ projetos: os media em tempos de pandemia, a infodemia e a desinformação, as desigualdades sociais e digitais que se tornaram mais visíveis neste tempo.
Continua a ser possível a partilha de materiais e atividades sobre outras temáticas, desde que relacionadas com os objetivos da iniciativa, nos formatos e suportes que os participantes escolherem (desenho, fotografia, cartaz, notícia, vídeo, podcast…)!
Tal como nas edições anteriores, esta iniciativa dirigida à sociedade em geral pretende contar com a participação de todos os interessados em desenvolver projetos/atividades, desde que alinhados com os objetivos propostos.
As edições anteriores revelaram participantes muito diversos: escolas, associações, bibliotecas, clubes, meios de comunicação social, universidades, famílias… sendo que outra meta passa por manter e, se possível, aumentar essa diversidade de participações.
Quem quiser participar deverá fazer o registo da(s) atividade(s) e projeto(s) através de formulário de registo disponível na própria plataforma da iniciativa, o qual será apreciado pelo GILM e transformado numa ficha de registo da iniciativa que ficará publicada e visível no site.
Os participantes que quiserem partilhar resultados/evidências das suas atividades/projetos poderão enviar os materiais para o endereço 7diasmedia@gmail.com, para que os mesmos possam ser associados e partilhados com a respetiva ficha de inscrição.
Américo Rodrigues tem editado um novo livro de poesia, intitulado “desmoronamento”, com a chancela das Edições Sr. Teste.
Esta obra, que reúne poemas recentes do autor, inclui desenhos de Maria Lino. De referir que foi feita também uma edição especial do livro que inclui, em cada exemplar, um desenho original da pintora e escultora.
A coletânea de poemas de Américo Rodrigues integra-se na coleção “Fulgor Quotidiano”, em que estão representados autores como Kafka, Artaud, Hannah Arendt, Octavio Paz, Walter Benjamin, Bataille, Michaux, entre outros. Américo Rodrigues é o primeiro poeta vivo editado por aquela editora, que acaba também de lançar um livro de E.M. de Melo Castro, de quem o autor guardense era admirador.
Face aos condicionalismos resultantes da atual pandemia a apresentação será feita no decorrer de uma conversa através da plataforma digital Zoom, hoje a partir das 19h30, com a participação dos editores, Américo Rodrigues, Eugénia Melo e Castro e Rui Torres.
Américo Rodrigues, atual diretor-geral das Artes, nasceu em 1961, tendo sido diretor do Teatro Municipal da Guarda (2005-2013) e coordenador da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (2005-2018)
Actor, poeta sonoro e performer, Américo Rodrigues é autor de várias obras de poesia, crónica, teatro e literatura para crianças. “Na nuca”(1982), ”Lá fora: o segredo” (1986) “A estreia de outro gesto” (1989), “Património de afectos” (1995), “Vir ao nascedoiro e outras histórias (1996), “Instante exacto” (1997), “Despertar do funâmbulo” (2000), “O mundo dos outros”(2000), ”Até o anjo é da Guarda” (2000),“Panfleto contra a Guarda” (2002), “Uma pedra na mão” (2002), “Obra completa – revista e aumentada” (2002), “O mal – a incrível estória do homem-macaco-português” (2003), “A tremenda importância do kazoo na evolução da consciência humana” (2003), ”Escatologia” (2003), “Os nomes da terra” (2003), “A fábrica de sais de rádio do Barracão (2005), “Aorta Tocante” (2005), “O céu da boca” (2008), “Escrevo-Risco” (2009) e “Cicatriz:ando” (2009) são alguns dos seus trabalhos. O seu último livro de poesia publicado foi "Arquivo Morto" (2017).
Coordenou os cadernos de poesia “Aquilo”, do boletim/revista “Oppidana”, foi co-diretor da revista “Boca de Incêndio”, coordenador da revista cultural “Praça Velha” e da coleção de cadernos “O fio da memória”. Fundou o Teatro Aquilo e também o Projéc~.
Colunista de vários jornais, recebeu o Prémio Gazeta de Jornalismo Regional e também o Prémio Nacional de Jornalismo Regional.
Em 2010 recebeu a medalha de mérito cultural atribuída pelo Ministério da Cultura.
Foi animador cultural na Casa de Cultura da Juventude da Guarda/FAOJ (desde 1979 até 1989) e na Câmara Municipal da Guarda (desde 1989), onde coordenou o Núcleo de Animação Cultural.
Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, vai estar patente, a partir de amanhã, a exposição documental, do Museu da Imprensa, “A Luz das Palavras - Homenagem a Manuel António Pina”.
A abertura desta exposição, pelas 17h30, será seguida da conferência "Manuel António Pina: o coração pronto para o roubo", pela investigadora Rita Basílio.
Manuel António Pina é um dos escritores da edição deste ano do projeto “A Terra da Escrita”.
Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Guarda, vai realizar-se hoje, dia 23 de Novembro, pelas 18 horas, um encontro com Jesué Pinharanda Gomes.
Natural de Quadrazais, concelho do Sabugal, Pinharanda Gomes é uma figura incontornável da cultura portugues. Há alguns anos atrás comentava-nos que, literariamente falando, é natural da Guarda; embora realizado em Lisboa, como nos dizia, foi na cidade mais alta de Portugal que lançou as primeiras raízes.
Numa das suas muitas obras, Pinharanda Gomes escreveu que, “na esquina do tempo, e tendo saído da Guarda há muitos anos (parece que temos o destino da emigração) foi-nos concedida a graça de permanecermos fiel à mátria”.
Essa fidelidade tem sido constante, exemplar, de uma grandeza própria de personalidades de enorme saber e erudição mas simultaneamente simples, humanas e profundamente solidárias com a sua terra de origem.
A sua presença, frequente, em iniciativas aqui realizadas ou as intervenções proferidas sobre temáticas e personalidades ligadas à nossa região comprovam isso mesmo. Pinharanda Gomes “constitui, hoje, um exemplo vivo de um estudioso desinteressado, sem prebendas nem honras institucionais, fazendo do estudo erudito uma vocação de vida”, como escreve Miguel Real num dos textos publicados na obra atrás referenciada. “Na Guarda – sublinha José Domingues, outro dos articulistas – se desenvolveu uma fase crucial da ascese do adolescente, despertado para a vida espiritual por um conjunto de mestres, que por mais de uma vez recordarão ao longo da vida (…)”.
No conjunto vasto de títulos publicados por Pinharanda Gomes avultam três áreas: os contributos na História da Filosofia; as monografias da história da Igreja e os estudos regionais; ele tem-se afirmado um defensor convicto, e incansável, do nosso património histórico-cultural e outrossim dos valores humanos, mormente desta zona raiana. “Sentimos quanto é longo o dever de um homem dar contas públicas do muito ou do pouco que lhe foi possível realizar pela valorização do seu património, isto é, das coisas da sua terra natal”.
Recorde-se que no Sabugal funciona, há alguns anos, o Centro de Estudos Pinharanda Gomes. Neste Centro está reunido todo a acervo documental particular, que o autor doou à Câmara Municipal do Sabugal, bem como cerca de 3 500 opúsculos e volumes sobre temáticas diversas.
Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, vai ter lugar, no próximo sábado, a oficina "Biblioterapia: ler para viver melhor", orientadas por por Sandra Barão Nobre.
Esta iniciativa - destinada a professores, técnicos de biblioteca, técnicos de Lares e Centros de Dia, animadores socioculturais - decorrerá das 10h30 às 16h00.
Sandra Barão Nobre é formada em Relações Internacionais pela Universidade Técnica de Lisboa. Lançou em 2016 A Biblioterapeuta, um serviço de consultadoria onde combina a metodologia do Coaching com os conhecimentos que adquiriu durante os anos de trabalho no mercado livreiro.
"O Mito do Orpheu" é o tema da conferência que será proferida por Arnaldo Saraiva na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, no próximo dia 11 de junho, pelas 21h30.
Esta conferência insere-se num conjunto de iniciativas que a BMEL promove, ao longo do corrente mês de Junho, dedicadas à “Orpheu", nomeadamente, exposições, um colóquio e a projeção de um filme.
Arnaldo Saraiva nasceu em 1939. É professor universitário (aposentado), investigador científico e literário, ensaísta, cronista e poeta. Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, doutorou-se na Faculdade de Letras do Porto, onde exerceu a função de docente de Estudos Brasileiros e Africanos. Foi leitor de Língua e Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade da Califórnia e professor convidado da Universidade de Paris III. Fez estudos superiores no Rio de Janeiro, em Paris e em Urbino.
Na Biblioteca Municipal da Guarda vai realizar-se no próximo dia 28, a partir das 18h00, o segundo encontro da Comunidade de Leitores.
Esta iniciativa tem por objectivo gerar cumplicidades e fomentar o gosto por uma leitura mais ativa e partilhada, através da discussão das experiências de leitura de cada um.
As sessões realizam-se na última quinta-feira de cada mês e destinam-se a todos quantos gostem de ler e queiram participar
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