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O projeto PAR – Património Azulejar Religioso na Diocese da Guarda, dinamizado pelo IPG, foi distinguido, no âmbito da candidatura aos “Prémios SOS Azulejo”, com o Prémio Estudo e Divulgação. Este galardão é atribuído no contexto do Prémio da União Europeia para o Património Cultural/Europa Nostra, iniciativa lançada pela Comissão Europeia em 2002, financiado pelo Europa Criativa e organizado pela Europa Nostra.
O júri evidenciou o “excecional nível da candidatura e contributo para a valorização do património azulejar português”.
O Presidente do IPG, Constantino Rei, mostrou a sua satisfação pela atribuição deste prémio “esperando que ele sirva de exemplo para outros projetos, pois o património imaterial que nós temos é muito valioso; é necessário preservá-lo mas é sobretudo necessário divulgá-lo e utilizá-lo como instrumento de promoção do turismo da região”.
A entrega deste galardão terá lugar no próximo dia 24 de Maio, pelas 15 horas, no Palácio Fronteira (Lisboa). Recorde-se que no passado dia 18 de Dezembro, foi apresentado na Guarda (na Igreja de S. Vicente) o livro PAR – Património Azulejar Religioso na Diocese da Guarda”; esta publicação resultou de uma parceria entre o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e a Diocese da Guarda.
O projeto, que agora se concretiza em forma de livro “nasceu, há cerca de dois anos, da constatação da necessidade de sistematizar e promover o relevante património azulejar religioso que existe na área que abrange o distrito e a diocese da Guarda. Tesouro devidamente inventariado pela Diocese, o património azulejar, parte dele passível de ser usufruído livremente, porque visível da via pública, mas não devidamente valorizado em alguns casos, tornou-se o alvo de interesse para a elaboração desta publicação”, como esclareceu a Profª Doutora Anabela Sardo, que coordenou o projeto.
Esta docente do IPG considerou, então, que “esta riqueza, nem sempre preservada da melhor forma ao longo dos tempos, mas, ainda assim, existente em número considerável no território que se circunscreveu, despertou a curiosidade de um grupo de pessoas com sensibilidades e competências diversas.”
Assim foi preocupação dos elementos que estiveram ligados a este projeto “dar voz aos belos e singulares painéis azulejares religiosos que, graciosa e alegremente, se oferecem ao apreço e deleite do residente, visitante ou turista, devoto ou não, nas aldeias, vilas e cidades da região”.
A Profª Anabela Sardo elucidou que a referida edição “não tem, nem podia ter, o ensejo de mostrar todo o vastíssimo património azulejar existente e inventariado, pelo que foi imperioso definir-se uma escolha metodológica, optando-se por selecionar os exemplares cuja importância histórica, artística e religiosa servissem de exemplo e convidassem a descobrir os outros não menos fascinantes que podem encher de cor e magia a passagem do visitante” acrescentando que foi objetivo principal “a valorização de um património, de um território e, como não podia deixar de ser, das suas gentes, ajudando, simultaneamente, a promover o Turismo e a aumentar a autoestima de uma região.”
Fonte: IPG
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