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Foto: Mário Reis
Esta fotografia do arqueólogo Mário Reis, ficou em segundo lugar numa seleção de 18 fotos que a National Geographic selecionou como as melhores imagens do ano de 2024.
Mário Reis é investigador do projeto LandCraft, financiado pela Fundação para Ciência e Tecnologia, acerca do painel nº1 do abrigo das Lapas Cabreiras.
De referir que este abrigo se localiza na área da Reserva da Faia Brava, uma zona protegida, dedicada à conservação da natureza e do património cultural.
No corrente mês é comemorado vigésimo sexto aniversário da inscrição dos sítios de arte rupestre do Côa na lista do Património Mundial,
O Museu do Côa registou, desde a sua inauguração a 30 de Julho de 2010, cerca de 40 mil visitas, um número que agrada à tutela e à comunidade local.
Ao chegar ao Museu do Côa os visitantes são surpreendidos, positivamente, pela arquitectura e cor do edifício, enquadrado na paisagem e sobranceiro ao rio que lhe dá o nome.
Projectado por Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, o museu ocupa uma área de seis mil metros quadrados, desenvolvendo-se ao longo de 190 metros e dando a ideia de uma enorme pedra de xisto.
O visitante vai encontrar, através de um percurso linear, três salas de contextualização e de introdução à temática exposta. A conjugação da tecnologia da informação, do desenho e da fotografia é um traço visível no suporte da apresentação dos conteúdos do Museu.
Seguem-se mais quatro salas dedicadas ao tratamento monográfico da arte rupestre existente naquela zona. Ali se encontram as réplicas de quatro gravuras rupestres, duas das quais em riscos de deterioração e as restantes submersas.
Recorde-se que a identificação das gravuras rupestres do Paleolítico, no Vale do Côa, ocorreu em 1994, nascendo a discussão em torno da não construção da barragem que iria ocultar esse património. A UNESCO viria a classificar, em 1998, as gravuras do Vale do Côa como Património da Humanidade. O lançamento de um concurso internacional de ideias para o desenho do Museu viria a ocorrer apenas em 2005.
Como está inscrito num dos painéis informativos colocados no seu interior, “o Museu do Côa é o lugar de partilha de conhecimento patrimonial e artístico necessário para colocar a região a sentir que faz parte de um património que sendo da Humanidade é, em primeira instância, de quem vive na sua vizinhança”. Terá sido este sentimento que motivou já a visita de muitas pessoas do concelho, da sede e freguesias.
Contudo, os visitantes têm chegado de vários pontos do país e do estrangeiro.
De realçar o facto de o concelho de Vila Nova de Foz Côa ser o único do país a possuir dois Patrimónios Mundiais (Gravuras Rupestres e Douro Vinhateiro). H.S.
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