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O documentário “Paisagem sonora do Vale da Teixeira”, da autoria do jornalista António Sá Rodrigues, foi selecionado para a vigésima quinta edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela/ CineEco.
Incluído na categoria de “Panorama Regional -Língua Portuguesa” este trabalho, “aborda aspetos relacionados com a natureza, a agricultura, a produção de azeite, o património religioso e algumas das marcas deixadas na paisagem pelos incêndios florestais de 2017”, como referiu o seu autor ao “Correio da Guarda”.
Como surgiu este trabalho?
A ideia para o documentário “Paisagem sonora do Vale da Teixeira” surgiu no ano letivo de 2018/2019, quando frequentava o 2.º ano do curso de Repórter de Som e Imagem na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda.
Fiz o filme para a cadeira de Captação e Edição de Vídeo II. O meu objetivo foi utilizar a imagem e o som para dar a conhecer as diversas potencialidades do Vale da Teixeira, que começa na freguesia de Panoias, junto da povoação de Barracão, próximo da Linha do Caminho de Ferro da Beira Baixa, e inclui áreas das freguesias de Ramela e de Benespera, todas do concelho da Guarda.
O documentário aborda aspetos relacionados com a natureza, a agricultura, a produção de azeite, o património religioso e algumas das marcas deixadas na paisagem pelos incêndios florestais de 2017 e termina com uma orquestra dos vários sons captados, que funciona como uma espécie de exaltação desta parcela territorial do concelho da Guarda.
Que mensagem pretende transmitir?
Pretendo chamar a atenção das pessoas para os vários aspetos do Vale da Teixeira (natureza, agricultura, património cultural e religioso, etc.) e contribuir para a divulgação deste bonito território.
O Vale da Teixeira situa-se perto da cidade da Guarda, mas, lamentavelmente, ainda é desconhecido por muitas pessoas. É uma zona muito bonita e agradável para descobrir sozinho ou acompanhado pela família, ao longo de todo o ano.
Que importância atribui à sua aceitação no CineEco?
Recebi a notícia com muita satisfação. Fui incentivado por alguns amigos a participar e, desde já, também lhes agradeço todo o apoio e colaboração que me deram nesse sentido.
É para mim um orgulho verificar que a um trabalho realizado em contexto académico foi atribuído algum valor para poder estar ao lado de outros de maior importância e envergadura, não só no contexto nacional, mas também internacional.
Não esperava que o documentário da minha autoria fizesse parte da seleção oficial do CineEco 2019 – 25.º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que se realiza em Seia de 12 a 19 de outubro; uma vez que faz, fico contente por levar o nome do meu querido Vale da Teixeira mais longe e de poder contribuir para a divulgação das suas potencialidades naturais e patrimoniais aos mais diversos níveis.
Vai continuar a abordar esta temática?
Certamente. Quem me conhece sabe que sou um eterno apaixonado pelo Vale da Teixeira, pelas paisagens, pela natureza, pelo azeite que ali se produz, pelo seu passado histórico …
Desta vez foi feita uma abordagem genérica e quase que superficial sobre o muito que ali existe, de modo que, admito a possibilidade de novos trabalhos.
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