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“Animação turística e património no espaço rural: a rota do azeite” foi o tema do trabalho apresentado por uma docente e duas alunas da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda no decorrer do Congresso Internacional “Animação Sociocultural: turismo rural e desenvolvimento comunitário”, recentemente realizado em Ponte da Barca.
Ana Lopes, Lúcia Coelho e Vanda Rodrigues (do curso de Animação Sociocultural) defenderam nesta comunicação que as “rotas e os itinerários, são um exemplo de uma atividade turística, ancorada em estratégias de base territorial, que através da criação de redes territoriais comunitárias, possibilitam a promoção holística dos recursos locais, com elevado valor de pertença e identidade cultural, suscetíveis de atrair turistas e dinamizar as comunidades locais”.
Neste trabalho foi sublinhado que para se evitar o despovoamento das freguesias rurais “é importante que o turismo rural ganhe consistência, pois ele constitui uma atividade geradora de desenvolvimento económico”; por outro lado, como destacaram ainda, é necessária a “concertação de sinergias locais, das diversas entidades públicas e privadas em prol do objetivo comum: o desenvolvimento e capacitação comunitária”.
Concluíram referindo que a “ Animação Sociocultural, na figura do Animador pode ser um catalisador do comprometimento das populações e das comunidades na valorização e manutenção da cultura e modos de vida locais”.
“Animação Turística: perfil profissional, metodologia e prática” é o título do livro, do professor e investigador espanhol Victor Ventosa, que foi apresentado no Politécnico da Guarda, na passada semana.
Victor Ventosa salientou que a primeira apresentação “foi feita em Portugal, no Instituto Politécnico da Guarda”. A sua ligação ao IPG, onde leciona no curso de licenciatura de Animação Sociocultural foi uma das razões desta escolha para o primeiro lançamento deste livro.
Este docente espanhol referiu que “o número de turistas que entram na Península Ibérica, durante o ano, supera a totalidade dos habitantes de Portugal e Espanha, juntos”.
Assim, Victor Ventosa acrescentou que este dado é “já suficientemente revelador do enorme potencial turístico”, defendendo ser necessário que “os turistas venham mas permaneçam também algum tempo; e aqui tem um importante papel o animador turístico”.
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