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Em Trancoso vão decorrer no próximo dia 29 de Maio as comemorações da Batalha de São Marcos, ocorrida em 1385.
Este foi um dos confrontos, entre portugueses e castelhanos, determinantes para a Independência nacional na crise de 1383/85.
“A batalha de Trancoso merecia ser estudada com muito interesse; porque foi, segundo Fernão Lopes, a mais bem ferida batalha de boa e pouca gente, que houve nesta guerra, e porque o surpreendente desfecho dela contribuiu para a próxima grande vitória de Aljubarrota: animando os que sustentavam a independência portuguesa e deprimindo os contrários”, como escreveu o historiador Salvador Dias Arnault.
Foi, de facto, uma das batalhas que reuniu o povo e os nobres alcaides da região sendo de destacar Gonçalo Vasquez Coutinho, de Trancoso e Martim Vasquez da Cunha, de Linhares da Beira e João Fernandes Pacheco e ainda de Gil Vasquez da Cunha e Egas Coelho.
Pouco mais de 300 homens de armas portugueses, um elevado número de homens de pé que se estima em mais de mil e um reduzido numero de pagens (não combatentes) e alguma carriagem recolhida em Trancoso defrontaram os 400 homens de armas e 200 ginetes de cavalaria de Castela, um número indeterminado de homens de pé e de besteiros em Infantaria.
As forças invasoras castelhanas regressavam de Viseu com seu avultado saque, sob o comando de Juan Rodrigues de Castanheda, foram enfrentadas no Campo de São Marcos, nas imediações de Trancoso.
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