Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Novas publicações apresentadas na Guarda

por Correio da Guarda, em 27.04.25

 

Na Guarda decorreu ontem a apresentação de três livros e uma coletânea, no âmbito das comemorações dos 50 anos de abril, e teve ainda lugar uma homenagem a João José Gomes.

“A Guarda e os 25 de Abril: Memória(s) e Desafios”- coletânea; “Uma Porta para a Liberdade, o Ser e o Agir: breve Biografia de Luís Erse Baeta de Campos”, “Cândido da Conceição Pimenta: O Resistente” e “Augusto José Monteiro Valente, Major-General do Exército Português (1944-2012), Capitão de Abril: Republicano, Cidadão e Historiador” foram as obras apresentadas na sessão que decorreu na ExpoEcclesia, a partir das 16 horas.

LIVROS_

“A Guarda e os 25 de Abril: Memória(s) e Desafios” é apresentada como “pretexto para ouvir vozes de abril na sua diversidade e complexidade. São vozes da Guarda de várias décadas, de idades e formações muito variadas”, sendo salientado que “os que escreveram representam todos os outros, quiseram dizer que estão cá e que a Guarda merece ser pensada, sem ter que aceitar os acasos e os destinos da vida. O destino escreve-se com vontade, verdade, confronto e persistência. A Guarda, sob o manto do cinzentismo”.

“Uma Porta para a Liberdade, o Ser e o Agir: breve Biografia de Luís Erse Baeta de Campos”, de Luísa Campos, evoca o “médico, humanista, democrata e um lutador incansável pela justiça e pela dignidade” que se tornou “uma voz da resistência e de mudança, defendendo valores de liberdade e democracia, mesmo quando isso implicava enfrentar o regime autoritário”.

O livro “Cândido da Conceição Pimenta: O Resistente”, da autoria de Leandro Pragana Pimenta, fala de “um homem cuja vida é profundamente marcada pela resistência antifascista em Portugal”, aludindo a um percurso que não é “apenas uma crónica de sofrimento, mas também um testemunho de profunda humanidade e resiliência”. Cândido Pimenta, como escreve o seu neto, é “um resistente cuja vida é um exemplo eterno da luta pelo que há de mais valioso: a dignidade humana”.

Anabela Nunes Monteiro é autora da publicação “Augusto José Monteiro Valente, Major-General do Exército Português (1944-2012), Capitão de abril: Republicano, Cidadão e Historiador”.

Na introdução é sublinhado que Monteiro Valente se afirmou como “um homem firme nas suas convicções e justo nas suas ações, respeitado e admirado por camaradas e superiores”, cuja “humildade despontava, nunca assumindo atitudes de exaltação pela sua participação na Revolução dos Cravos ou qualquer outro êxito inerente ao seu percurso militar e académico”.

Nos parágrafos iniciais é anotado que Augusto Monteiro Valente “não se limitou a ser apenas um militar distinto. Tornou-se também historiador, investigador atento e cidadão empenhado nas suas causas culturais e sociais”.

Nesta sessão foi ainda feita uma homenagem a João José Gomes, com a exibição de um documentário que incluiu diversos testemunhos sobre esta personalidade guardense, para quem foi sugerida a perpetuação da sua memória através da estatuária citadina.

João Gomes é um nome que bem se pode traduzir por grande e exemplar democrata, homem de vasta cultura e humanidade, advogado brilhante, orador apreciado, socialista distinto; um homem sempre fiel aos valores que constituíram a sua ideologia democrática; tutelou uma enorme atividade política, bateu-se pela liberdade, por princípios e ideias; esteve sempre na linha da frente dos interesses desta cidade, do distrito, do interior.

Em entrevista publicada no primeiro número do quinzenário “Notícias da Guarda” comentava, a propósito das suas funções como Governador Civil que “a maior parte das pessoas vêm para estes lugares para se servirem e terem naturalmente de dizer sim ao Governo. Eu sou capaz de dizer não, se o Governo, para além de certos limites, ofender certos princípios que possam ofender não só a minha dignidade, mas também os interesses da gente da minha terra”. João Gomes faleceu, em Lisboa, a 23 de maio de 2003.

“A liberdade – dizia João Gomes – é sempre a liberdade daquele que pensa de uma maneira diferente do que nós pensamos”. Veja mais informação aqui

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:58

O fotojornalismo na democracia

por Correio da Guarda, em 22.04.25

 

A importância do fotojornalismo na democracia” é o tema da palestra de Alfredo Cunha agendada para o dia 26 de abril, na Biblioteca Municipal de Celorico da Beira.

Do percurso de Alfredo Cunha – nascido em Celorico da Beira – destacam-se as fotografias mais icónicas dedicadas ao 25 de abril de 1974, à descolonização portuguesa dos territórios africanos, ao PREC, à queda de Nicolae Ceausescu na Roménia e à Guerra do Iraque. Publicou diversos livros de fotografia, tendo sido fotógrafo oficial dos Presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares e colaborado em diversos jornais e revistas.

Masterclass com Alfredo Cunha_n

“As suas fotografias eternizaram importantes momentos da história, nomeadamente aqueles que permitiram a chegada da democracia ao nosso país.” É referido a propósito desta atividade, organizada pela Câmara Municipal de Celorico da Beira, no âmbito das Comemorações do 25 de abril.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:09

Exposição alusiva ao 25 de abril

por Correio da Guarda, em 25.10.24

 

No Museu da Guarda, na sala João Mendes Rosa, está patente até ao próximo dia 17 de novembro a exposição “25 de abril – 50 anos”.

O certame oferece aos visitantes a visão de “O 25 de abril de 1974, quinta-feira” do fotojornalista Alfredo Cunha e “O RI 12 e o 25 de abril de 1974”, do Coronel Paulo Lourenço, do Museu Militar do Porto. 

Até dia 27 de outubro as exposições são acompanhadas pelos militares do Exército do Português.

Exposição_museu da guarda_n Foto: CMGuarda

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:15

Exposição no Café Concerto do TMG

por Correio da Guarda, em 03.10.24

 

No Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda (TMG) está patente, até ao próximo dia 19 de outubro, a exposição “Que força é essa, amigo”, de Marta Nunes.

Esta é uma exposição de ilustrações com inéditos e originais sobre a força que impulsionou a revolução de 25 de Abril de 1974.

“Quantas pessoas foram precisas para derrubar o regime, quantas conhecemos e tantas outras das quais nunca ouvimos falar, mas que lutaram todos os dias para que fosse possível voltar a viver em Liberdade. Sendo a Liberdade de todos, o que fazemos para a preservar? De que forma lutaremos se amanhã nos víssemos privados dessa Liberdade que temos? Qual a tua Liberdade e que força é essa?”. Interrogações suscitadas pelos trabalhos expostos no Café Concerto do TMG.

Exposição CC.jpg 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:47

João Gomes: na Guarda da Democracia e Liberdade

por Correio da Guarda, em 20.04.24

 

A poucos dias da comemoração dos cinquenta anos da revolução de abril é dever de memória evocarmos uma figura incontornável da luta pela liberdade e democracia.

Falamos do Dr. João Gomes, um nome que bem se pode traduzir por grande e exemplar democrata, homem de vasta cultura e humanidade, advogado brilhante, orador apreciado, socialista distinto; um homem sempre fiel aos valores que constituíram a sua ideologia democrática. “Grande advogado, orador inflamado e eloquente, João Gomes, foi até à sua morte indefetivelmente fiel às suas convicções republicanas de sempre”, escreveu Mário Soares numa publicação editada, em 2009 pela Câmara Municipal da Guarda.

João Gomes tutelou uma enorme atividade política, bateu-se pela liberdade, por princípios e ideias; esteve sempre na linha da frente dos interesses desta cidade, do distrito, do interior.

Mesmo quando exerceu as funções de Governador Civil do Distrito não hesitava em discordar – sempre que a sua consciência e o seu amor pela Guarda assim o exigiam – das diretrizes políticas ou opções estratégicas que, na sua opinião, não serviam ou não eram as melhores para a Beira Serra, terminologia que gostava de usar e à qual dava relevo mediático no programa radiofónico “Reflexões Políticas”, emitido, durante alguns anos, na Rádio Altitude.

Em entrevista publicada no primeiro número do quinzenário “Notícias da Guarda” comentava, a propósito das suas funções como Governador Civil que “a maior parte das pessoas vêm para estes lugares para se servirem e terem naturalmente de dizer sim ao Governo. Eu sou capaz de dizer não, se o Governo, para além de certos limites, ofender certos princípios que possam ofender não só a minha dignidade, mas também os interesses da gente da minha terra”.

Dr. João Gomes - Entrevista ao jornal Notícias d O Dr. João Gomes em entrevista ao jornal Notícias da Guarda, publicada no primeiro número.

 

João Gomes nasceu a 26 de julho de 1912 na freguesia de Avelãs da Ribeira (concelho da Guarda), onde frequentou a instrução primária. Estudou, depois, no Liceu da Guarda e completou o curso liceal em Viseu, no ano letivo de 1928/29; no ano seguinte foi estudar Direito na Universidade de Coimbra, curso que concluiu em 1934.

A sua atividade profissional iniciou-se na Comarca de Celorico da Beira, como subdelegado do Procurador da República e no final do ano de 1935 vem trabalhar para o Cartório Notarial da Guarda, exercendo a partir do início de 1936 as funções de Conservador do Registo Predial da Guarda. A sua atividade como advogado inicia-se em novembro de 1937; no ano seguinte passou a estar ligado, como redator principal, ao “Distrito da Guarda”, semanário republicano regionalista.

Em 1945, João Gomes aderiu ao Movimento de Unidade Democrática (MUD); no ano de 1958 apoiou a candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República, presidindo à comissão distrital e dinamizando diversas ações e sessões eleitorais; nesse mesmo ano foi nomeado Delegado, na Guarda, da Ordem dos Advogados.

Nos anos seguintes desenvolveu uma determinada e notável ação política, no contexto da Oposição Democrática e como candidato, nas listas pelo distrito, à Assembleia Nacional.

Em abril de 1974 está na linha da frente do apoio ao Movimento das Forças Armadas, que saúda no decorrer da manifestação realizada a 26 desse mês junto ao Regimento de Infantaria 12, na Guarda; dois dias depois, juntamente com outras figuras políticas vai esperar Mário Soares na fronteira de Vilar Formoso.

Exerceu, no pós-25 de abril, funções docentes no Liceu Nacional Afonso de Albuquerque, lecionando a disciplina de “Introdução à Política”. A partir de finais de 1975, foi o primeiro presidente da Delegação Distrital da Guarda da Cruz Vermelha Portuguesa.

Em 1977, como presidente da Comissão Executiva da Subcomissão Regional, João Gomes é o responsável pelo programa das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, realizadas na Guarda. No ano seguinte foi nomeado Diretor Distrital da Segurança Social do Distrito; em julho de 1983 tomou posse do cargo de Governador Civil do Distrito da Guarda, onde esteve até dezembro de 1985.

Jornadas Imprensa Regional_GUARDA_.jpg

 O Dr. João Gomes, Governador Civil da Guarda, nas I Jornadas de Imprensa Regional Organizadas pelo Notícias da Guarda.

 

Esse lugar foi-me oferecido e quero acentuar que foi por uma questão moral que aceitei. Eu posso ser ainda útil ao meu distrito e essa foi uma das razões que me levaram a aceitar o cargo”. Afirmava, em janeiro de 1984 ao Notícias da Guarda. “Para mim, a política é, acima de tudo, um ato de honra, de carácter e dignidade. Isso é que não vejo em muita gente. Há muitas pessoas que aproveitam a política para outros fins, prejudicando realmente as verdadeiras posições doutrinárias e ideológicas”, acrescentava na entrevista que nos deu para esse jornal, deixando vincadas outras preocupações sobre a cidade e o distrito da Guarda, cuja unidade sempre defendeu.

Em novembro de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade, pelo então Presidente da República. Ramalho Eanes considerou-o, num texto publicado em 2009, “um homem bom, que bem quis e soube render os seus talentos”, destacando também ser merecedor do epíteto de “Homem histórico”, “pela sua ação coerente, pela sua ação de uma vida, dedicada aos portugueses.”

Este ilustre guardense foi distinguido em várias ocasiões e lugares, nomeadamente pela Região Militar do Centro (em 1994) com a medalha de brasão de armas e pela Câmara Municipal da Guarda de quem recebeu, em 1988, a Medalha de Prata.

João Gomes faleceu, em Lisboa, a 23 de maio de 2003.

Aquando da comemoração dos 99 anos da implantação da República, a Guarda prestou-lhe uma justificada homenagem e a autarquia fez o lançamento do livro “João José Gomes – Homem do pensamento e da cultura / Homem da palavra e da acção”, que permite um melhor conhecimento do guardense que hoje recordamos; “advogado das liberdades e dos mais necessitados, mas sobretudo o intelectual que, sem desistência de qualquer tipo, sempre procurou estar totalmente atualizado com as grandes questões do nosso tempo”. Anotou Jorge Sampaio.

O seu nome passou está inscrito toponímia da Guarda, da sua cidade, numa rua da zona urbana do Torrão. Como lembrou a sua filha, João Gomes “serviu a Guarda desinteressadamente. Tinha a sua profissão e viveu dela. Nunca se serviu da política. Infelizmente, nem sempre foi compreendido. São, às vezes, ambições desmedidas e invejas mal contidas que provocam determinadas situações”. Escreveu Maria Isabel Gomes no livro atrás referenciado, onde Monteiro Valente (capitão de abril e o rosto da revolução na Guarda) sublinhou que preservar a memória de João Gomes “é fundamental para que as novas gerações compreendam melhor o que foi a ditadura e quanto custou a liberdade. Para que percebam também que o regime democrático em que vivem não foi o resultado de um acaso da história, de uma simples e normal mutação política, mas expressão culminante das aspirações de liberdade dos Portugueses”.

Honrar a memória de João Gomes passa por refletir sobre o seu exemplo, sobre sua vida e atividade política, sobre o seu pensamento, sobre o seu constante empenho no desenvolvimento social e cultural, sobre o seu contributo em prol das verdadeiras causas da cidade e do distrito, sobre o seu amor à Guarda e à liberdade.

A liberdade – dizia João Gomes – é sempre a liberdade daquele que pensa de uma maneira diferente do que nós pensamos”.

 

Hélder Sequeira

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:00

Guarda: das origens à atualidade

por Correio da Guarda, em 19.04.24

 

Uma obra dedicada à história da cidade e do concelho da Guarda vai ser apresentada no dia 24 de abril no âmbito dos 50 anos da Revolução de 74.
Coordenada pelo Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade – CEPESE, e desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de mais de três dezenas de investigadores, esta obra dá a conhecer, de forma sintética, mas cientificamente rigorosa, a história da cidade e do concelho da Guarda, das suas origens pré-históricas à atualidade.
Profusamente ilustrada e suportada por cerca de 300 quadros e gráficos, a obra distribui-se por quatro volumes, seguindo uma sequência cronológica que abarca, dentro de cada grande período, os principais temas que lhe dizem respeito, das estruturas político-administrativas às religiosas, dos comportamentos demográficos à economia, da organização social ao urbanismo e arquitetura.
O livro será lançado numa sessão pública que decorrerá no Espaço ExpoEcclesia, junto ao Museu da Guarda, na próxima quarta-feira, às 21h00.
 

História da Guarda.jpg

 
 
 
 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:00

Recolha de imagens sobre o 25 de abril

por Correio da Guarda, em 30.01.24

25 de abril .png

A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e a Cinemateca Portuguesa estão a desenvolver uma campanha nacional com vista à recolha de filmes amadores inéditos, em película de pequeno formato, sobre a Revolução.
A inicaitiva tem com o objetivo a salvaguarda e a difusão desse património cinematográfico.
Assim, procuram-se imagens inéditas que retratem a vida quotidiana dessa época.
De acordo com a informação divulgada, os filmes podem ser entregues em regime de depósito ou doação e caso o seu estado de conservação o permita, serão digitalizados, sendo oferecida uma cópia digital ao proprietário.
Os interessados podem obter mais informações aqui
 
 
 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:00

Abril no Altitude

por Correio da Guarda, em 28.04.23

 

No Teatro Municipal da Guarda (TMG) vai decorrer amanhã, dia 29, o sarau cultural "Abril no Altitude - a Revolução passou pela Rádio".

Este sarau, que incluirá uma tertúlia sobre vivências no período da revolução, abre o programa comemorativo do 75º aniversário da Rádio Altitude, que vai estender até ao mês de outubro.

A referida atividade terá lugar no Grande Auditório do TMG, a partir das 21 horas. A entrada é gratuita, mas está sujeita ao levantamento de bilhete (na bilheteira do TMG) ou à reserva através do e-mail : radioaltitude75@gmail.com

Reflexo imperfeito_n.jpg

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:15

Para além do calendário...

por Correio da Guarda, em 25.04.21

 

O dia 25 de Abril está indelevelmente ligado à Liberdade e à Democracia. Entre estes marcos estão enquadradas importantes conquistas, valores e direitos que, durante décadas, estiveram submersos na prepotência de um regime totalitário.

Eleições livres, liberdade de expressão, poder local, liberdade de imprensa: toda uma terminologia que floresceu numa manhã de Abril, em 1974. Esta data representa um importante facto na História portuguesa contemporânea; a sua dimensão, contudo, não foi apreendida, por muitos, em toda a sua globalidade; noutros casos, as políticas e estratégias seguidas, os oportunismos registados contribuíram para um progressivo esmorecimento dos ideais proclamados, acentuarm um distanciamento de camadas sociais, traídas nas suas convicções e esquecidas nas suas realidades e anseios.

cravo.jpg

 

Consequentemente, o significado desta data foi-se afastando do pensamento e da prática quotidiana, pautada por outros padrões, comportamentos e atitudes; um quadro que não é original na história da nação...

Um facto histórico, complexo por natureza, desdobra-se em várias facetas, onde se entrelaçam aspetos políticos, económicos e sociais, refletindo a sua análise um cunho tanto mais acentuado quanto o seu enquadramento seja feito em termos de conjuntura ou estrutura.

Quarenta e sete anos após Abril de 1974, importa reter os ideais que animaram um movimento depressa convertido à escala nacional e abraçado por um sentir bem português, numa doação a que só a gente lusa se sabe entregar; sem se cristalizarem ideologias, dogmas ou extremismos. É fundamental que se apreenda o verdadeiro significado desta data, de forma a refleti-lo, a projetá-lo no presente, com o pensamento no futuro.

Abril foi o abrir de uma porta para o presente e para um Portugal europeu; interrogar o passado permitirá uma melhor compreensão do presente e permitirá aferir o rumo certo, as estratégias necessárias, as melhores soluções.  .

Evocarmos a data de 25 de Abril de 1974 é assumirmos, individual e coletivamente, os deveres que nos inspiram a democracia e a liberdade, sem nos circunscrevermos apenas a dias assinalados no calendário...

H.S.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:25

Abril na Imprensa da Guarda

por Correio da Guarda, em 08.05.18

Exposição sobre Imprensa.jpg

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:30


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.




Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Contacto:

correio.da.guarda@gmail.com