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A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover a campanha de consciencialização intitulada “Há saltos que podem mudar a tua vida!” Esta iniciativa tem como objetivo alertar os portugueses, principalmente os mais jovens, para as consequências de mergulhos mal calculados tanto nas piscinas como nas praias, nomeadamente fluviais.
“Para prevenir as lesões na coluna recomendamos que verifique sempre a profundidade da água antes de mergulhar e que se mantenha sempre dentro da zona supervisionada, na praia e na piscina. Evite comportamentos de risco como mergulhar de costas ou em corrida, e não beba bebidas alcoólicas antes de mergulhar. No mar não se atire de cabeça, entre sempre primeiro a andar, e na piscina escolha o local onde vai mergulhar de acordo com a profundidade. Não corra em redor da piscina e respeite sempre a sinalização”, recomenda Bruno Santiago, neurocirurgião e presidente da SPPCV.
A campanha “Há saltos que podem mudar a tua vida!” vai ser promovida nas redes sociais da SPPCV, e nos suportes de comunicação das autarquias e entidades responsáveis pela supervisão das praias e piscinas, durante a época balnear deste ano.
As lesões na coluna derivadas de mergulhos ocorrem geralmente quando a cabeça bate no solo ou numa rocha. Além da baixa profundidade do local ou dos comportamentos de risco, estes acidentes podem estar relacionados com uma postura incorreta durante a execução do mergulho.
Os sinais e sintomas de lesão na coluna incluem: dor no local do traumatismo, eventualmente com irradiação aos membros, fraqueza ou incapacidade em mover os braços ou as pernas; formigueiros ou dormência nos membros. Por vezes surgem dores de cabeça ou tonturas se houver um traumatismo craniano associado. Nos casos mais graves pode mesmo ocorrer uma alteração do estado de consciência ou dificuldade em respirar.
Se presenciar um acidente e suspeitar de uma lesão da coluna deve contactar de imediato o 112 e chamar uma ambulância. Não deve mover a pessoa, uma vez que qualquer movimento numa coluna já danificada pode causar danos permanentes.
Em Aldeias, no concelho de Gouveia, vai decorrer nos dias 5 e 6 de julho o Festival da Água. Esta iniciativa vai celebrar a água e a biodiversidade num evento voltado para sustentabilidade, com várias propostas culturais e de lazer para os visitantes.
No decorrer do Festival a rua principal da localidade terá uma instalação artística em crochê realizada pela comunidade ao longo de vários meses. “Este será o ponto alto da celebração, unindo a comunidade em torno da importância deste elemento vital para a vida”, refere a organização. Este evento é organizado pela Liga Humanitária Social e Cultural de Aldeias, em parceria com a União de Freguesias de Aldeias e Mangualde da Serra, Associação Cultural e Desportiva Aldeense, Clube Desportivo Aldeense, Comunidade Local dos Baldios de Aldeias, Restaurante a Sandra; GAF, com o apoio do Município de Gouveia e da rede de Aldeias de Montanha, no âmbito do Programa Transformar Turismo.
Créditos: Aldeias de Montanha
“Ao calcorrear as suas ruelas ouve-se o som da água, algo raro e verdadeiramente precioso que as gentes da terra aprenderam a valorizar e a junto das gerações vindouras. Foi em comunidade que nasceu o Festival da Água em Aldeias. Há já vários meses que a população, juntamente com os utentes do centro de dia, resolveram celebrar a água, perpetuar as suas histórias e a herança da água na aldeia onde vivem com uma instalação artística em crochê, feita com a colaboração de todos e sob a mentoria de Susana António, criativa e designer.” Acrescenta a organização, numa nota informativa distribuída a propósito deste festival que tem uma programação variada com música, mercadinho de produtos regionais, workshops de crochê, jantar solidário confecionado por oito chefs e muito mais
No primeiro dia, na sexta-feira, 5 de julho, além de jogos gigantes em madeira, workshops de crochê e tricot na aldeia, haverá um cantinho da história na biblioteca municipal de Gouveia, uma observação da biodiversidade das ribeiras, uma rega na horta e concertos à noite com o Grupo de Concertinas de Gouveia e Joana Almeida.
No sábado, 6 de julho, há workshop de construção de barquinhos com corcódea, de libélulas e libelinhas, prova de águas comentada, demonstração e prova de granizados e ainda um jantar solidário a favor da Liga Humanitária Social Cultural de Aldeias que contará com a colaboração de oito chefs (Óscar Cabral, Rui Cerveira, Tony Granadeiro, Vanderson, Isabel Patriarca, Sandra Pimenta e Paulo Silva e um Chef surpresa). À noite há animação musical com o Grupo de Fados e baile na aldeia.
No âmbito do Festival da Água decorrerá um jantar solidário no dia 6 de julho, pelas 20h00. “Um momento de convívio e partilha, onde poderemos saborear os deliciosos pratos típicos da região, confecionados com produtos frescos e locais. A totalidade da receita do jantar reverterá para a Liga Humanitária Social e Cultural de Aldeias. As inscrições para o jantar podem ser feitas aqui.
Na Guarda vai decorrer no próximo dia 16 de outubro, a partir das 9h30, mais uma atividade do ciclo de eventos “Abeirar” que, desde a Primavera, está a percorrer os 15 concelhos da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE). Esta iniciativa é desenvolvida está a ser desenvolvida numa sequência de três temporadas, cada uma dedicada a um tema central para este território: água, céu e rocha.
À Guarda, através da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), foi atribuído o tema “A Rocha”, desenvolvendo-se o projeto da BMEL ao longo de um percurso que se iniciará na Torre de Menagem a partir da qual será percorrida, em observação, a sua envolvente “e entender que fenómenos naturais estiveram na origem da ocupação humana através dos diferentes aspetos geológicos e geomorfológicos, históricos e literários.
“Este Roteiro – como foi referido pela Organização – pretende introduzir pela primeira vez, de forma simples e acessível a todos, uma primeira abordagem da Grande História da Guarda, contando acontecimentos importantes, muito antes da existência da Humanidade e até dos Dinossauros no Planeta que explicam a razão da Guarda estar onde está e ser como é. O percurso culminará no cemitério local, onde se irão identificar e compreender as diferentes rochas utilizadas na construção dos jazigos. Serão também homenageados poetas e escritores e abordada a história recente da cidade. Durante a caminhada seremos sempre inspirados por excertos literários de autores locais, pela observação e explicação da envolvente geológica do percurso e pela interpretação histórica dos espaços a percorrer.”
O roteiro será orientado por Anabela Matias, Dulce Helena Borges e Elsa Salzedas, tendo um número limitado de inscrições.
De referir que o ciclo “Abeirar” é um “convite à curiosidade, à exploração e à descoberta dos recursos do território das Beiras e Serra da Estrela. É um trilhar pelo território, no cruzamento entre a literatura e a ciência. É um apelo à participação conjunta de cidadãos/ãs, artistas e cientistas, pela construção de conhecimento e pela preservação e valorização do território com o objetivo de transformar cada cidadão em embaixador e promotor de um bem comum, que é o território.”
Fonte: CMG
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai promover uma campanha de consciencialização para a prevenção das lesões da coluna, causadas por mergulhos em praias e piscinas, junto das crianças e dos jovens adolescentes.
“Com esta iniciativa queremos alertar os mais jovens para os riscos que correm quando dão mergulhos, tanto nas piscinas como nas praias, em águas pouco profundas, e que podem provocar lesões permanentes na coluna”, explica o ortopedista Nuno Neves, presidente da SPPCV. “Há saltos que podem mudar a tua vida. Protege a tua coluna!” é o mote desta campanha que vai estar disponível nas redes sociais, durante a época balnear deste ano.
As lesões na coluna derivadas de mergulhos ocorrem geralmente quando a cabeça bate no solo ou numa rocha. Além da baixa profundidade do local ou dos comportamentos de risco, estes acidentes podem estar relacionados com uma postura incorreta durante a execução do mergulho. Para prevenir as lesões na coluna recomenda-se que verifique sempre a profundidade da água antes de mergulhar e mantenha-se sempre dentro da zona supervisionada. Deve evitar-se mergulhar sob o efeito de bebidas alcoólicas.
Os sinais e sintomas de lesão na coluna incluem: dor no local lesionado eventualmente com irradiação aos membros superiores, náuseas, cefaleias ou tonturas, fraqueza ou incapacidade em mover os braços ou pernas; formigueiro ou dormência nos membros e na área abaixo da lesão, estado de consciência alterado, dificuldades respiratórias, perda do controle da bexiga ou do intestino...
Se presenciar um acidente e suspeitar de uma lesão da coluna deve contactar de imediato o 112 e chamar uma ambulância. Não deve mover a pessoa, uma vez que qualquer movimento numa coluna já danificada pode causar danos permanentes.
A Câmara Municipal de Seia e os municípios de Arganil, Gouveia, Oliveira do Hospital, Penacova, Tábua e Vila Nova de Poiares assinaram ontem, em São Pedro do Alva, o compromisso para a valorização do rio Alva.
O documento subscreve um interesse comum assente na ativação do potencial endógeno dos territórios atravessados pelo rio Alva, no sentido da criação de um produto turístico compósito.
Para as referidas autarquias, esta é uma forma de conservar e salvaguardar os recursos naturais, mas essencialmente de valorizar e promover de forma integrada os produtos turísticos implementados no território, como as praias fluviais, mas também os caminhos pedestres e cicláveis e outros recursos naturais diversos que atravessam, cruzam, interpretam, marcam e valorizam toda a paisagem, cujas potencialidades passam pelo desfrute da natureza ou até mesmo pelo desafio para a prática de atividades ao ar livre e de desportos de aventura.
Promover, valorizar e inovar de acordo com as potencialidades do rio Alva, tornando-o um motor de desenvolvimento dos concelhos em complementaridade com outros setores e/ou atividades, criando dinâmicas com instituições, associações e agentes económicos são as premissas consideradas para ativar o potencial deste rio selvagem e de montanha.
Fonte: Câmara Municipal de Seia
Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Guarda investiram, recentemente, investimento num sistema de telemetria que permite controlar vinte e quatro horas por dia, ao longo de todo o ano, a quantidade de água consumida por uma determinada zona de abastecimento.
Este sistema, de acordo com a informação da autarquia guardense, para além de permitir detetar roturas subterrâneas nas condutas, viabiliza também o registo de eventuais ligações clandestinas na mesma infraestrutura pública.
Foi também adquirido um equipamento para deteção de ligações de águas pluviais aos coletores de águas residuais, o qual entrará em breve em funcionamento, injetando fumo no coletor a analisar. Esse mesmo fumo depois de cheia a referida tubagem, sairá pelos sumidouros e caleiros ligados à infraestrutura.
De notar que o fumo poderá entrar em habitações onde a canalização de saneamento esteja danificada, não havendo motivos de alarme, pois não são usados produtos tóxicos para a saúde pública.
O SMAS pretendem, com estes investimentos, “reduzir a fatura aos munícipes, reduzir a fatura de água adquirida para distribuição, reduzir a fatura de águas residuais tratadas nas respetivas estações de tratamento, reduzir as faturas de eletricidade despendida para o bom funcionamento da rede, beneficiando o meio ambiente e prestando um serviço de excelência”
A Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB) implementou, em parceria com a empresa especializada, um sistema de gestão e recolha de óleos alimentares usados nos seus concelho que a integram.
De referir que o projeto Bin Sal Riesgos nasceu em 2010 e até ao momento já foram recolhidos mais de 50 mil litros de óleos alimentares usados (OAU), em 130 pontos de recolha instalados nos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
O projecto engloba a realização de ações de sensibilização nas escolas sobre os efeitos devastadores da entrada do OAU nas linhas de água, onde um 1 litro de OAU contamina 1 milhão de litros de água, “o que provoca problemas de poluição das águas e solos quando lançados no meio ambiente.”
“Após a recolha seletiva de OAU é feito o encaminhamento para reciclagem e/ou reutilização. É fundamental que os cidadãos tenham a perceção de que o óleo alimentar usado pode ser transformado em biocombustível, mas também em outros produtos, nomeadamente sabonetes, produtos de cosmética ou velas, possibilitando assim a “reciclagem” de um resíduo que, não tendo este tratamento, é bastante prejudicial para o meio ambiente e consequentemente para todos nós”, afirmou o Presidente da AMCB, José Manuel Biscaia.
A AMCB criou, no âmbito deste projeto, um site que está disponível no geoportal sig.amcb.pt, onde os munícipes podem consultar a localização de cada oleão, informação relativa à data da sua instalação e respetiva morada, à quantidade de OAU recolhidos por oleão e por município, bem como enviar notificações para os serviços da AMCB.
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