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O Núcleo Regional da Guarda da Quercus manifestou, numa nota distribuída à comunicação social, “uma profunda preocupação sobre o incêndio” que continua a deflagrar na Serra da Estrela.
O incêndio, é referido, “já destruiu mais de 3 mil hectares de áreas florestais e habitats do Parque Natural da Serra da Estrela, também na Zona Especial de Conservação da Rede Natura e do Estrela Geopark da UNESCO.
Parte da área tinha ardido no ano de 2005 e estava a evoluir a sucessão da vegetação que agora foi afetada. Para além dos pinhais, urzais e piornais, também foram afetados teixos, árvore ameaçada que tinha sido alvo de projetos de conservação.”
Neste comunicado, o Núcleo Regional da Guarda da Quercus sublinha que “a realidade do mundo rural tem vindo a ser alterada, com o abandono das áreas agrícolas e florestais, que acarretam riscos sobre o território e sociedade e provocam enormes prejuízos económicos e de depreciação natural e paisagística”.
Acrescenta que “uma vez mais a Serra de Estrela é primeira vítima, agravado por ser Parque Natural, mas com ela também somos nós todos, com a perda de biodiversidade, a redução dos serviçosecossistémicos, menor capacidade de retenção de carbono, com afetação nos produtos endógenos e na pequena economia local, que deixam profundas chagas acelerando um maior abandono das atividades tradicionais e o consequente despovoamento já se si tão significativo.”
O Núcleo Regional da Guarda da Quercus defende que é preciso “ganhar massa crítica que estimule novas formas de ação coletiva, recriar novos modelos comunitários de gestão de recursos naturais, de modo empenhado e participativo”.
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