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Calafrio promove Contradizer

por Correio da Guarda, em 08.02.17

 

     O CalaFrio vai promover no próximo dia 11 de Fevereiro, a décima oitava sessão do ciclo Contradizer, uma das actividades da associação realizadas regularmente desde 2014.

     Em cada uma das sessões têm sido promovidas diferentes manifestações de arte – literatura, música, fotografia, cinema –, em diferentes locais da Guarda, mas também noutras localidades do distrito, na maioria das vezes locais inesperados, como a garagem da BMEL ou a Adega2.5 em Caria.

     A sessão do próximo dia 11 de Fevereiro decorrerá na sede da associação – a Antiga Escola Primária do Rio Diz – situada na Rua do Futuro, na cidade da Guarda. O Contradizer 18 é dedicado à poesia erótica de Carlos Drummond de Andrade, um dos principais poetas da segunda geração do Modernismo brasileiro, considerado por muitos como o mais influente poeta brasileiro do século XX. Os poemas eróticos de Drummond estão reunidos na coletânea O Amor Natural, uma obra inquietante, que revela uma face nova, mais despojada, mas extremamente fascinante do poeta.

Contradizer.jpg

      Foto: Calafrio

 

     A sessão inicia-se pelas 21h30 com a leitura de poemas por Américo Rodrigues, Daniel Rocha, João Figueiredo, Luciano Amarelo, Suzete Marques, entre outros, acompanhados pelo guitarrista André Vaz. De seguida será exibido o documentário “O Amor Natural” de Heddy Honnigmann.

     Sobre o Calafrio de recordar que no início do ano de 2014 nasceu, na cidade da Guarda, um grupo informal de teatro, o Teatro do CalaFrio, por iniciativa de agentes culturais com um passado muito intenso na dinamização cultural da cidade. Muitos deles criaram e dinamizaram grupos como o "Aquilo" e "Luzlinar", ao mesmo tempo que ajudaram o movimento associativo do distrito a crescer e a afirmar-se.

    Em Abril de 2014, o Teatro do CalaFrio estreou no Teatro Municipal da Guarda a sua primeira produção profissional intitulada "Mas era proibido roer os ossos", a partir de textos de Franz Kafka. A peça foi depois apresentada em Castelo Branco, Lisboa e Porto. Estava dado um sinal da orientação do grupo na área do teatro: textos de grande valor literário; encenações e cenografias simples, mas ricas de significações; e interpretações de grande qualidade. Além do teatro, o grupo iniciou uma série de atividades, começando com uma sessão dedicada à poesia: "A poesia é o mistério de todas as coisas", na Casa de São Vicente na Guarda; sucedendo-se um ciclo de sessões, dedicadas essencialmente à leitura e à música, realizadas em espaços não convencionais, o Ciclo Contradizer.

     Em Março de 2015, o grupo informal transformou-se em CalaFrio - Associação Cultural, com o objetivo de alargar o leque de iniciativas e de chegar a outros públicos, mobilizando mais de uma vintena de sócios fundadores, todos com participação ativa na vida cultural e artística.   

     Seguiram-se, desde então, várias estreias e apresentações de novas produções de teatro: "Empresta-me um revólver até amanhã", com dois textos de Anton Tchekhov (estreada em Abril de 2015); “Bartleby”, baseada em Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street, de Herman Melville (Dezembro de 2015); "Diário de um louco", de Nikolai Gogol (Abril de 2016); e “O ingénuo” de Voltaire (Dezembro de 2016). Em Março de 2016, a associação editou a sua primeira obra, Poemas e outros Poemas de Pedro Dias de Almeida. E em Dezembro deu início à coleção “Cadernos do Calafrio”, com a edição dos dois primeiros números: A porta de emergência de Américo Rodrigues e Historietas de Martim Afonso de Rogério C. Pires.

     Ainda no ano de 2016, estreou o espetáculo "Contos e trovões, rezas e canções", baseado em elementos da cultura popular portuguesa. No dia 27 de Agosto de 2016, foi inaugurada a sede da Associação Calafrio, na Rua do Futuro (Antiga Escola Primária do Rio Diz), na Guarda.

 

     Fonte: Calafrio

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publicado às 22:30



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