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A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, vai promover duas novas atividades mensais ligadas ao livro e à leitura: “A vida dos livros” e “A minha vida dá um livro”.
A primeira sessão de “A vida dos livros”, que pretende ser uma “conversa informal à volta dos livros com quem os escreve, ilustra, imprime, distribui, lê e promove” será com o tipógrafo José Guedes, no dia 7 de Maio, às 18h00.
José Guedes Ribeiro dirige a Tipografia Beira Serra e desde muito novo trabalha no mundo da tipografia de caracteres manuais, tendo depois aprendido outros métodos e outras técnicas. Uma vida dedicada à impressão e aos papéis.
“A minha vida dá um livro” é o nome de um ciclo de conversas pensado para dar a conhecer a história de vida de personagens da cidade. A estreia acontece no dia 14 de Maio, às 18h00, e será com Rosa Antunes, a “Rosinha”, que muito jovem veio de Espanha fugida à Guerra Civil. Pelo seu percurso de vida, carácter e alegria, a sua vida daria um livro que mereceria ser lido e... ouvido.
Quanto a exposições, a biblioteca apresenta a partir do dia 5 de Maio uma mostra dedicada à vida e à obra do romancista, dramaturgo, poeta, intelectual e artista plástico Günter Wilhelm Grass, que nasceu em Danzig, a 16 de outubro de 1927 e faleceu no passado dia 13 de abril em Lübeck.
Günter Grass escreveu cerca de trinta obras e recebeu várias distinções, entre outras, o Prémio Georg Büchnere e o Prémio Nobel da Literatura, tendo a Academia sueca sublinhado que as "divertidas e negras fábulas de Grass retratavam uma face esquecida da História".
A mostra será ainda constituída por 6 litografias da autoria de Günter Grass e uma grande parte das obras editadas em Portugal; a exposição “Augusto Gil para além da Balada da Neve”, realizada no âmbito do Projeto “A Terra da Escrita”, cujo objetivo é a divulgação de autores locais, poderá ser visitada até ao final do mês.
Continua patente até ao dia 30 de Maio, a mostra “O poeta no mundo… da minha terra” interpretação tipográfica de um poema de João Patrício (sobrinho de Augusto Gil), pelo designer e professor universitário especializado em tipografia Jorge dos Reis.
As visitas encenadas à exposição dedicada a Augusto Gil realizam-se nos dias 11, 12, 13, 25, 26, 27 e 29. Dona Adelaide Sofia Outeiro Patrício, esposa do poeta, a própria, continuará, durante o mês de Maio, a conduzir o público ao longo do percurso expositivo, dando informação ímpar, preciosíssima e até… confidencial sobre o seu Gil.
No âmbito do Projeto de difusão de autores locais “A Terra da Escrita”, organizado pela Câmara Municipal e os Agrupamentos de Escolas da Guarda (Sé e Afonso de Albuquerque), realiza-se de 18 a 21, uma oficina de ilustração por Marina Palácio, que tem por base os textos de Augusto Gil “A balada da neve” e Pires cavaleiro”.
Marina Palácio tem escrito e ilustrado diversos livros para os mais novos, recebendo o “Prémio de Ilustração do Festival de BD da Amadora – Melhor Ilustração Infantil 2003”, pelas ilustrações do livro “O Circo da Lua”. Tem criado e orientado “Oficinas de Leitura e Criatividade – Educação pelo Livro, Arte e Natureza” para crianças e para adultos, em escolas, bibliotecas e diversas entidades culturais do país, cruzando conceitos e materiais não convencionais.
“O Sanatório Sousa Martins e a sua importância para a Guarda” é o tema a debater na sessão deste mês do Ciclo “Guarda: a memória”, a realizar no dia 21, às 18h00. A obra “Ladislau Patrício: guardense, médico e escritor”, de Hélder Sequeira, será o ponto de partida para esta tertúlia sobre o Sanatório que ainda hoje está na memória da cidade.
Quanto à iniciativa “Comunidade de leitores” acontecerá a 28 de Maio, às 18h00. Esta será a segunda sessão da referida iniciativa, que pretende gerar cumplicidades e fomentar o gosto por uma leitura mais ativa e partilhada, através da discussão das experiências de leitura de cada um e das relações estabelecidas com a própria vida.
A BMEL encerra a programação de maio com a apresentação do livro e uma curta- metragem de “Regressar a casa com Manuel António Pina” de Inês Fonseca Santos. “Regressar a casa com Manuel António Pina é um objecto composto por paredes, portas e escadas, que se podem abrir e fechar, subir e descer, consoante o plano em que se quiser posicionar quem por aqui passar. São ainda as paredes, as portas e as escadas da casa que Manuel António Pina abriu para uma conversa com Inês Fonseca Santos e Pedro Macedo e as da obra que construiu para o leitor habitar. Reúne, por isso, uma entrevista ao escritor, um ensaio sobre a sua obra poética e uma curta-metragem documental sobre o tema da casa”.
Fonte: BMEL
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