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Raul Brandão (1867-1930), considerado um "rasto visível" na literatura portuguesa do século XX, será lembrado durante o mês de dezembro na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Guarda.
Militar, jornalista e escritor, Raul Brandão criou em 1889, com António Nobre e Justino de Montalvão, o grupo iconoclasta "Os insubmissos" que coordenou a publicação de uma revista com o mesmo título. Nos finais do século XIX dirigiu com Júlio Brandão e D. João de Castro a Revista de Hoje (1895) e colaborou no jornal "Correio da Manhã".
Raul Brandão deixou uma extensa obra literária e jornalística, ficando conhecido por obras como "Húmus", "Os pobres", "A farça", "A morte do palhaço", entre outras.
As iniciativas dedicadas à evocação a Raul Brandão terão início dia 7 às 18h, com a conferência "Raul Brandão entre o grotesco e a ternura – uma poética do espanto e do tremor", pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e da Universidade Católica Portuguesa, José Carlos Seabra Pereira.
O ciclo prossegue no dia 19 de dezembro com a peça de teatro "O Rei imaginário", de Raul Brandão, pela Companhia Cepa Torta, sob a direção de Leonor Buescu e interpretação de Miguel Maia.
As sessões, às 15h00 (para Utentes de Lares e Centros de Dia do Concelho da Guarda) e às 21h30 (destinada à comunidade em geral) incluem a leitura de excertos da obra "Húmus" de Raul Brandão. Trata-se de uma iniciativa gratuita, através do levantamento prévio do bilhete na receção da BMEL.
Tal como toda a obra literária de Raul Brandão, o texto "O Rei Imaginário" está carregado de um sentimento decadentista-simbolista expressivo, em particular no desencanto com a realidade, pela rotina dos dias, que instava a criação de uma nova ordem moderna.
Por último, o filme "O gebo e a sombra" de Manoel de Oliveira encerra no dia 27 às 18h00, o ciclo dedicado a Raul Brandão. Baseado na peça homónima, escrita em 1923, esta obra do mestre Manoel de Oliveira é um retrato da pobreza, da honestidade e do sacrifício.
Quanto à restante programação, a apresentação de livros, teatro, uma tertúlia e algumas iniciativas dedicadas aos mais novos, completam a programação de 2017 da BMEL.
Assim, no dia 4 (10h00 e 14h30) será apresentado o livro "Eram sete os medos do Pedro" de Odete Ferreira. Segundo a autora, "Eram sete os medos do Pedro" é uma conversa pegada entre ela e o seu neto Pedro.
"No caminho da mudança- intervenções em contexto prisional" é o nome da tertúlia a realizar dia 5 às 18h00, com Luís Couto, Isabel Carvalho, Américo Rodrigues, Judite Pereira e Luísa Fernandes, e moderação de Hélder Sequeira. Uma iniciativa que tem por finalidade refletir sobre as estratégias de intervenção (culturais, educacionais, etc.), em contexto prisional, que têm em vista a reinserção social.
Já no dia 9 às 16h00 é apresentada por Rita Alçada Castelo Branco a obra "No trilho dos seis zimbros" de António José Alçada. Constituem o livro "Seis histórias que atravessam diferentes tempos e vivências.
Uma amizade que sucumbe à sedução, mas que resiste à vertigem da relação amorosa. Laços familiares que perduram e que sinalizam caminhos de inocência e lealdade."(...).
Destacamos ainda a peça "Sancho Pança" de António José da Silva, pela Oficina de Teatro do Estabelecimento Prisional da Guarda, a ter lugar dia 11 às 15h30 (Alunos do Secundário) e 18h00 (público em geral).
Ao longo de vários meses os participantes da Oficina de Teatro do Estabelecimento Prisional da Guarda, sob orientação de Américo Rodrigues, prepararam o entremez de António José da Silva, agora apresentado por um novo elenco. A iniciativa insere-se no âmbito de um protocolo de colaboração entre a Câmara da Guarda, através da BMEL, e o Estabelecimento Prisional da Guarda.
Ainda no que toca à apresentação de livros, no dia 16 às 16h00 será apresentado por Luísa Fernandes, "O menino que tinha um buraco no coração" de Susana Campos. "Este livro é um facilitador de gestão emocional infantil que, com o seu texto e ferramentas pedagógicas, pretende sensibilizar e valorizar a expressão e aceitação dos sentimentos, para o desenvolvimento harmonioso da personalidade da criança."
Por fim, "O fim do mundo: das profecias de desgraça ao júbilo da parusia", de Manuel A. Pereira de Matos, é o último livro a ser apresentado neste ano na biblioteca, dia 21 às 18h00. "Contra o medo do "fim do mundo" e as repetidas profecias a tal respeito a mensagem cristã anuncia o júbilo da Parusia, isto é, da manifestação gloriosa de Cristo, no fim dos tempos. Quando será isso? Que diz a Bíblia e que diz a Ciência? Como será o Juízo final?"
No que toca a exposições, a BMEL tem patente ao público durante este mês "O imaginário de Camilo Pessanha: foto ficções" de Victor Belém.
A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda) vai dar destaque, nos meses de Julho e Agosto, à vida e à obra de Alexandre O'Neill (1924-1986), promovendo duas exposições, uma mostra bibliográfica, uma conferência e a exibição de um documentário.
Alexandre O'Neill, um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa, é considerado um importante poeta desta corrente em Portugal. Tal como a maioria dos artistas portugueses, não pôde viver da sua arte, daí afirmar viver de versos e sobreviver da publicidade. Sendo da sua autoria o conhecido lema publicitário "Há mar e mar, há ir e voltar" e o poema "Gaivota" interpretado por Amália e mais recentemente imortalizado por Sónia Tavares. Foi também intérprete de uma generosa "biografia do amor". Do seu vasto currículo, constam diversas colaborações para jornais, revistas, televisão, entre outras.
O destaque a Alexandre O'Neill começa a 6 de julho com a apresentação ao público de exposições dedicadas ao escritor, nomeadamente "Vida e obra de Alexandre O'Neill", uma exposição que permite conhecer de forma simples o percurso da vida e obra de O'Neill; "Divertimento com sinais ortográficos" (de Alexandre O'Neill), criada a partir da "caixinha de tesouros" do designer Sebastião Rodrigues, na redação da revista Almanaque, onde "nado e criado, Alexandre O'Neill abriu orelha sobre o silêncio embaraçado daqueles elementos tipográficos e lhes foi registando as vozes".
Faz ainda parte da programação dedicada a O'Neill, a conferência "A tristeza contentinha de Alexandre O'Neill", por Maria Antónia Oliveira, a ter lugar dia 14 de julho, às 18h00. Maria Antónia Oliveira irá falar do autor e da sua obra e das diferentes formas de descobrir um escritor, como é o caso mais direto da leitura da obra e outras aproximações como por exemplo a edição dos seus escritos, contar a sua história de vida ou «divagar» sobre o que este escreveu. Para além de editora da obra de O'Neill, Maria Antónia Oliveira é autora de vários livros, entre os quais o que dá nome a esta conferência, "A Tristeza Contentinha de Alexandre O'Neill", que lhe valeu o Prémio de Revelação de Ensaio APE/IPLL, 1990. É ainda autora de vários ensaios sobre biografia (teoria) e biografias de escritores portugueses.
A BMEL programou para o dia 31 de julho, às 18h00, o documentário "Tomai lá do O'Neill", de Fernando Lopes; este filme trata, sobretudo, das vivências criativas, sentimentais e afetivas de um poeta, um dos maiores do nosso século XX, com quem teve o privilégio e conviver.
Fonte: BMEL
A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, vai iniciar 2017 dedicando o destaque do mês ao poeta Eugénio de Andrade.
Nesse âmbito, a BMEL programou duas exposições, uma conferência, uma oficina de expressividade discursiva, uma conversa com Arnaldo Saraiva sobre o documentário "Coração habitado", a exibir na altura, e sessões de contos para os mais novos a partir da obra Aquela nuvem e outras.
Eugénio de Andrade, natural da Póvoa da Atalaia, Fundão, foi um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, tendo obras publicadas em várias línguas.
A sua vida literária teve inicio em 1939, ao publicar Narciso, o seu primeiro poema. Em 1942 lança o primeiro de muitos dos seus livros, que valeram ao poeta diversas distinções entre as quais o Grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito), bem como o Grande Prémio da Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Camões.
As iniciativas iniciam-se a 5 de janeiro com a abertura ao público das exposições Eugénio de Andrade: a raiz das palavras (mostra bibliográfica composta por algumas das obras mais marcantes do autor, por referências na imprensa, em enciclopédias e noutras publicações) e Variações sobre o corpo: homenagem de José Rodrigues a Eugénio de Andrade (composta por 26 desenhos do artista plástico José Rodrigues).
Coração habitado é o nome do documentário sobre Eugénio de Andrade, a exibir no dia 6, às 18h00, após uma introdução ao mesmo por Arnaldo Saraiva.
Neste documentário, feito por Arnaldo Saraiva e pela Fábrica das Imagens para o Instituto Português do Livro e da Leitura, são exibidos depoimentos e contributos de poetas e ensaístas, acompanhando ainda o poeta num roteiro de memórias e locais marcantes na sua vida.
Já no dia 19, pelas 18h00, o professor da Universidade do Minho e autor da obra A metáfora em Eugénio de Andrade, Carlos Mendes de Sousa, estará na BMEL para proferir a conferência Eugénio de Andrade: no prato da balança um verso basta, tema inspirado, segundo o conferencista, nos dois versos que abrem o livro com o título Ofício de Paciência: No prato da balança um verso basta / para pesar no outro a minha vida.
Ainda no âmbito do ciclo dedicado a Eugénio de Andrade, realiza-se no dia 21 de janeiro, das 9h00 às 17h00, uma oficina sobre expressividade discursiva, destinada a atores, declamadores, professores e locutores.
A oficina será orientada pelo ator residente do Teatro Nacional D. Maria II, encenador e professor de voz e dicção João Grosso, que fará, às 18h00, uma apresentação pública do trabalho desenvolvido, à volta de poemas de Eugénio de Andrade. Mas os mais novos também terão a oportunidade de contactar com a obra do poeta. Aquela nuvem e outras de Eugénio de Andrade é o livro escolhido para dar a conhecer às crianças dos Jardins de Infância, das escolas do 1º CEB e das ATL’s, nas sessões da Quinta dos Contos de janeiro, nos dias 12 e 26.
Fonte: BMEL
Na Guarda podem ser vistas, a partir de hoje, e até 15 de Setembro três novas exposições
Instalação, Pintura e Desenho Digital de Lynx Tungur no nº8 da Praça Luís de Camões; Esculturas em ferro de Rui Miragaia na Rua Francisco de Passos (antigo Centro Sande e Castro) e Fotografias de Xano Costa no nº15 da Rua 31 de Janeiro.
Estas exposições podem ser vistas entre as 16h00 e as 24h00, todos os dias.
A entrada é livre.
No Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda vai estar patente, entre 10 de Fevereiro e 1 de Março, a exposição “Artem Vandalism”.
Os trabalhos são da autoria de Desy, um jovem artista urbano da cidade da Guarda que faz elaborados graffitis e pinta em vários estilos e técnicas, ocupando espaços urbanos devolutos ou espaços interiores.
Após várias experiências em exposições anteriores e trabalhos individuais ou coletivos, Desy estreia uma exposição no TMG na qual experimenta novas formas plásticas e mistura de abordagens estéticas.
A exposição pode ser visitada no horário de funcionamento do Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda.
O Teatro Municipal da Guarda ter patente, no primeiro trimestre do ano, a exposição “Contos” do pintor guineense Sidney Cerqueira.
Poderá ser vista na Galeria de Arte entre 24 de Janeiro e 29 de Março.
Destaque, ainda, para as exposições de pintura de Desy e de Lynx Tungur no Café Concerto em Fevereiro e Março, respetivamente.
O Museu da Presidência da República, em parceria com a Direção Regional de Cultura Centro e com a Associação Nacional de Farmácias, promove, na cidade da Guarda, duas exposições de artes plásticas, com obras do Museu da Guarda e da coleção António Piné.
Designadas “Incursões – Arte Portuguesa Contemporânea, Coleção António Piné” e Pontos de Vista – Coleção Revisitada do Museu da Guarda”, estas exposições vão estar patentes, respetivamente, no Museu da Guarda e no Paço da Cultura.
A inauguração ocorrerá no dia 9 de junho, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano têm lugar na cidade da Guarda.
A exposição “Incursões – Arte Portuguesa Contemporânea, Coleção António Piné” resulta, de acordo com a informação remetida para o Correio da Guarda, de uma parceria com a Associação Nacional de Farmácias, detentora da coleção.
Para esta mostra foram selecionados alguns trabalhos ilustrativos das correntes estéticas que caracterizaram a arte portuguesa a partir da segunda metade do século XX. Paula Rêgo, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro, Cruzeiro Seixas, Julião Sarmento e Rui Chafes são alguns dos artistas representados nesta exposição.
O discurso expositivo organiza-se em torno de seis núcleos: abstracionismo lírico, surrealismo, neofigurativismo, experimentalismo, conceptualismo/pós-conceptualismo e desmaterialização/não objetualização. Em cada um destes núcleos são apresentados alguns dos trabalhos que deram expressão a estas correntes artísticas.
Movido por um intenso gosto pela arte, António Piné, farmacêutico de profissão, constituiu ao longo dos anos uma significativa coleção de pintura e escultura, que integra obras nacionais e internacionais, produzidas entre as décadas de 1940 e 1990.
Por outro lado, a exposição “Pontos de Vista – Coleção revisitada do Museu da Guarda” resulta de uma seleção representativa da coleção de pintura do Museu da Guarda.
Reúne cerca de 70 pinturas de autores portugueses do século XVI e dos séculos XIX e XX.
Dividida em três núcleos (retrato, paisagem e pintura religiosa), esta exposição conta com obras da autoria de alguns dos mais relevantes artistas plásticos nacionais: Columbano Bordalo Pinheiro, Carlos Reis, António Carneiro, Adelaide Cruz, Eduardo Malta, Eduarda Lapa, Veloso Salgado, Falcão Trigoso, João Vaz entre outros.
Fundado em 1940, no âmbito das comemorações locais das Festas Centenárias, o Museu da Guarda conta com cerca de 4800 peças de pintura, desenho e aguarela.
Esta coleção formou-se a partir da iniciativa de um grupo de mecenas, pintores e colecionadores de relevo, e prosseguiu com aquisições, doações e empréstimos de colecionadores particulares.
A pintora Evelina Coelho faleceu hoje, na Guarda.
Natural de Vila Fernando, Evelina Coelho tinha o curso de pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa.
Realizou mais de cem exposições em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Suíça, Alemanha, Canadá e Brasil.
Era “Accademica Corrispondente” e “Cavaliere Ufficiale Accademico” da Academia Internacional de Greci-Marino, na Itália. Foi distinguida na Bélgica pela Fundação Europeia com o grau de Comendador e Grande Oficial.
Recebeu várias medalhas e condecorações, figurando no Dicionário de Arte Internacional “Who’s who in International Art”, no “Dicionário de pintores e escultores portugueses, bem como no “Livro de ouro da arte contemporânea em Portugal”, na publicação “Arte no Feminino” e também no livro “O Figurativo nas Artes Plásticas em Portugal no séc. XXI”.
De recordar que Evelina Coelho está representada em colecções públicas e privadas, em Portugal e no Estrangeiro.
Em 2011 teve patente na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda a exposição de pintura "A Memória. Os Contos. Os Sonhos".
De recordar que Evelina Coelho está representada em colecções públicas e privadas, em Portugal e no Estrangeiro.
O corpo de Evelina Coelho vai estar hoje em câmara ardente na Igreja da Misericórdia, na Guarda, sendo a missa de corpo presente amanhã, pelas 16 horas, em Vila Fernando.
Na Galeria de Arte do Paço da Cultura terá lugar na próxima sexta-feira, 22 de Março, a inauguração das exposições de fotografia “Há horas que são de todos” de Fernando Marques e “Imaginário” de António Paes Cardoso.
Fernando Marques, “O Formidável”, foi um fotógrafo de Coimbra, cidade onde nasceu a 20 de setembro de 1911 e onde morreu a 17 de dezembro de 1996. A sua mulher era natural de Almeida, tendo nos últimos anos da sua vida visitado a cidade da Guarda com muita frequência, para visitar os netos e bisnetas, que se radicaram na cidade.
“Há horas que são de todos”, uma exposição documental, gentilmente cedida pela Imagoteca Municipal de Coimbra, abarca um período de relevantes empenhamentos e vigorosos confrontos que possibilitaram um pilar essencial da Democracia – a LIBERDADE. O conjunto de fotografias, de Fernando Marques, proporciona-nos essa viagem pelo 25 de Abril de 74, mostrando-nos o envolvimento e o sentir da população que ansiava pela mudança democrática.
António Paes Cardoso, natural da Guarda, é licenciado em Medicina pela Universidade do Porto. Tem participado em inúmeras exposições de fotografia, quer individuais, quer coletivas.
A exposição – IMAGINÁRIO – evidencia, baseada numa sucessão de imagens sacras, a “vantagem” visual de fixar os rostos das imagens expostas nas igrejas, nos templos ou nos museus, dando especial atenção aos olhares e expressões dos seus rostos que, normalmente, passam despercebidos perdendo-se grande parte do componente espiritual que elas transmitem.
O acto inaugural está agendado para as 18 horas.
As exposições estarão patentes na Galeria de Arte do Paço da Cultura até dia11 de maio, podendo ser vistas de terça a sábado, entre as 14h00 às 19h00.
Fonte: CMG
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