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Escavações arqqueológicas em Vila do Touro

por Correio da Guarda, em 01.08.15


      "Entre camponeses do I milénio a.C. e construtores de castelos medievais" é o tema sob o qual decorrem as escavações arqueológicas em Vila do Touro (Sabugal).

     Quinze estudantes de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) e outros jovens oriundos de diversos países europeus participam neste campo de trabalho, coordenados Raquel Vilaça e Marcos Osório.

     Esta campanha de prospeção arqueológica é financiada pelo Município do Sabugal e pelo IPDJ, ao abrigo de um campo de trabalho internacional

Escavações FOto FLUC.jpg

      Foto: FLUC

 

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publicado às 22:26

Estação arqueológica do Mileu. Guarda

por Correio da Guarda, em 26.10.13

 

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publicado às 16:48

Memória dos Lusitanos

por Correio da Guarda, em 01.08.13

 

     A inscrição lusitana em caracteres latinos constitui um dos principais atractivos do Cabeço das Fráguas.

    Localizado a este da freguesia da Benespera, a escassos quilómetros da cidade da Guarda, o Cabeço das Fráguas é um importante sítio arqueológico (datado do séc. V a.C.) e antigo local de culto a divindades lusitanas. No topo da montanha, a 1015 metros de altitude, existe um planalto onde estavam implantadas edificações religiosas, sendo ainda evidentes vestígios de muralhas em todas as portelas do cabeço.

    O percurso ao Cabeço das Fráguas, apenas acessível a pé, foi encenado no passado ano, num interessante, importante e pedagógico projecto da Culturguarda.

     A primeira referência à inscrição rupestre existente numa rocha do Cabeço das Fráguas remonta, segundo alguns investigadores, ao século XVIII, mas anotações feitas pelo pároco de Pousafoles do Bispo sobre uma laje com caracteres indecifráveis.

 

     O texto, estudado na segunda metade do século passado, descreve um sacrifício de tipo suovetaurilia dedicado a várias divindades indígenas. Ao apresentar uma invocação religiosa de língua indígena em alfabeto latino, esta inscrição é considerada um importante testemunho da romanização dos cultos locais.

 

     “OILAM . TREBOPALA ./ INDI . PORCOM . LAE(uel B)BO ./ COMAIAM . ICCONA . LOIM/INNA . OILAM . VSSEAM ./ TREBARVNE . INDI . TAVROM./ IFADEM [...?]/ REVE . TRE [...]”

    "A Trebopala uma ovelha e a Laebo um porco, a Iccona Loiminna uma vaca (vitela?), a Trebaruna uma ovelha de um ano(?) e a Reva Tre-(?) um touro de cobrição”.

 

    Na sequência dos trabalhos arqueológicos que ali decorreram a partir de 2006 (conduzidos pelo Instituto Arqueológico Alemão de Madrid) foi dado novo contributo para um maior conhecimento da inscrição rupestre divulgada em 1943, pela primeira vez, pelo General João de Almeida e publicada, em 1956, pelo arqueólogo guardense Adriano Vasco Rodrigues, a quem se deve, aliás, o despertar da curiosidade por parte da comunidade científica.

    As últimas prospecções foram suscitadas, precisamente, pela existência de referida invocação às divindades e interesse em esclarecer o contexto arqueológico no qual terão decorrido os aludidos actos religiosos, assim como pela necessidade de conhecer melhor aquele recinto fortificado, ao qual se terão deslocado - para celebrarem os seus ritos – as populações das terras em redor, entre o século VIII a.C. e final do século I d.C. Nas imediações do cabeço foram encontradas 20 aras religiosas contemporâneas dos lusitanos, o que se reveste da maior importância já que, por comparação, em toda a província vizinha de Salamanca (Espanha) são conhecidas apenas 18.

    Em 2009, O Instituto Arqueológico Alemão de Madrid desenvolveu, com a colaboração do Museu da Guarda e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o projecto de moldagem da inscrição. O molde, processado por especialistas da Universidade Técnica de Berlim, integra, actualmente, a exposição permanente do Museu da Guarda, tendo sido já apresentado na mostra temporária "Religiões da Lusitânia. Loquuntur saxa" do Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.

    Recorde-se que a primeira apresentação pública deste molde (cópia, à escala natural, do texto epigrafado na rocha) teve lugar há três anos, na exposição "Porcom, Oilam, Taurom |Cabeço das Fráguas, o santuário no seu contexto", realizada no Museu da Guarda. 

 

   Helder Sequeira

 

 

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publicado às 12:00

Estação Arqueológica do Mileu

por Correio da Guarda, em 12.12.12

 

 

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publicado às 23:29

A Arte do Côa

por Correio da Guarda, em 11.12.12

 

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publicado às 19:24

Romagem ao Cabeço das Fráguas

por Correio da Guarda, em 17.08.12

 

 

Revista C

ed 17 Agosto 2012

 

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publicado às 15:47

Cabeço das Fráguas - romagem teatral

por Correio da Guarda, em 05.08.12

 

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publicado às 21:28

Cabeço das Fráguas

por Correio da Guarda, em 20.07.12

 

 

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publicado às 07:40

Romagem teatral ao Cabeço das Fráguas

por Correio da Guarda, em 14.07.12

 

 

     Iniciou-se hoje, na Guarda, a romagem teatral ao Cabeços das Fráguas, no âmbito da iniciativa “Passos à Volta da Memória”, um produção da Culturguarda para a autarquia guardense.

     “A montanha sobe-se e os vales, antes caminhos, tornam-se horizontes aos olhos de todos. O Cabeço das Fráguas será transformado nesta migração de sensações. Da História à lenda. Do Teatro ao mito. Das palavras rigorosas às oníricas fantasias. As personagens históricas e contemporâneas, divinas ou humanas, misturam-se nesta caminhada, serra acima, até à inscrição lusitana com caracteres latinos, a célebre “Laje da Moura”. Aí, a 1015 metros, terá lugar o ritual de oferenda aos deuses que será partilhado por todos, actores e público, numa comunhão de memórias.” Refere a sinopse divulgada pela Culturguarda.

     Esta produção tem coordenação geral de Américo Rodrigues e encenação de João Neca (igualmente autor do texto), com interpretação de António Rebelo, David Ribeiro, João Neca, João Pereira, Luís Teixeira, Marco Cruz, Nuno Rebelo e Pedro Sousa (actores do grupo de teatro “Gambozinos e Peobardos”, da Vela).

     O Cabeço das Fráguas, sítio arqueológico de grande importância, referente a um antigo local de culto a divindades lusitanas, datado do séc. V a.C., é o destino desta romagem teatral.

     No topo do cabeço encontra-se uma escavação arqueológica que prova a existência de algumas edificações lusitanas possivelmente destinadas ao culto. A consubstanciar essa mesma ideia está a existência de uma das únicas inscrições em língua lusitana escrita com caracteres latinos. Nas imediações do cabeço foram encontradas 20 aras religiosas contemporâneas dos lusitanos, o que se reveste da maior importância já que, por comparação, em toda a província vizinha de Salamanca, Espanha, apenas existem 18 aras.

     O Cabeço das Fráguas Localiza-se junto da Quinta de S. Domingos, na zona este da freguesia de Benespera, no concelho da Guarda. A altitude do cabeço é de 1015 metros; no seu topo existe um planalto onde estavam implantadas as edificações religiosas. Em todas as portelas existem vestígios de muralhas.

    O acesso só é possível a pé mas esta visita é perfeitamente compensada pelo reencontro com o passado, com um património ímpar, com um bela e inebriante paisagem.

     Uma interessante e original proposta a não perder, todos os sábados (até 22 de Setembro).

           HS/ (Fonte: TMG)

 

 

 

 

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publicado às 22:46

Encontro ibérico sobre arquitectura

por Correio da Guarda, em 02.06.12

 

     A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo vai promover, de 30 de Junho a 7 de Julho, o I Encontro Ibérico de Arquitectura,

    Esta iniciativa, realizada no âmbito da estratégia de eficiência colectiva das Aldeias Históricas de Portugal, tem como objectivo abordar a temática do património e analisar intervenções de arquitectura.

    Para o efeito foram convidados a participar arquitectos e especialistas de Portugal e Espanha.

    Este encontro ibérico, centrado no tema Re_Habitar sustentável em Meios Rurais, tem como premissa fundamental, contribuir para a divulgação, sensibilização e valorização do Património. Trata-se, segundo a organização, de “um tema vital e bastante actual, capaz de gerar uma reflexão e debate sobre estratégias de intervenção para o futuro do património”.

   Durante as manhãs terão lugar visitas guiadas; vão ser, também, realizados percursos capazes de promover os lugares e escarpas que se habitam com profundo sentido poético. “Assim, proporcionar-se-á a aproximação das pessoas ao Património local”.

   As visitas e conferências serão complementadas por actividades, animação e divulgação artística. Arquitectura, Paisagem, Património, História e Arqueologia estarão na ordem desta iniciativa. Reflectir sobre o futuro do nosso Património é, aliás, um tema de forte interesse para a nossa sustentabilidade e para Re_Habitar as nossas aldeias históricas.

    A entrada será livre e integrará também outras actividades paralelas às visitas e conferências como: exposições, filmes, fados, moda e festas.

    O I Encontro Ibérico de Arquitectura decorrerá entre a aldeia histórica de Castelo Rodrigo e na Vila de Figueira de Castelo Rodrigo.

 

 

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publicado às 10:58


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