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Nova produção do Teatro do CalaFrio

por Correio da Guarda, em 07.04.15

 

     O Teatro do CalaFrio estreia no próximo dia16 de abril, no Teatro  Municipal da Guarda, a sua segunda produção, "Empresta-me um revólver até amanhã. A peça estará também cena nos dias 17 e 18 de abril, a partir das 21.30 horas.

     "Empresta-me um revólver até amanhã" parte da uma leitura peculiar de duas pequenas peças de Anton Tchekhov: "O Canto" do Cisne e "Trágico à força".

     Nesta revisitação, o ponto Nikita ocupa o centro da trama. Ele vive no teatro, vive do teatro. O teatro é ele. Conhece muitas peças de cor e é o guardião da memória do teatro. É no seu teatro, nos bastidores, que se encontra com o actor Vassili Vassilitch (que se deixou dormir após a actuação da noite) e se confronta com as recordações e angústias de um velho actor de passado glorioso. Na segunda parte, o veraneante Ivan Ivanovich, sobrecarregado de tarefas, procura um amigo para desabafar sobre sua deplorável condição de vítima. Ivanovitch, que é uma voz e uma ténue imagem, é escravo de um trabalho extenuante porque todos lhe pedem que transporte os mais estranhos objectos. Ivan Ivanovitch fala da sua amarga condição. Nikita, o ponto, representa o papel de Muraskhin, num crescendo de tragédia.Talvez o ponto seja ainda mais trágico do que a personagem Ivanovitch. Talvez este seja uma personagem criada por Nikita, o ponto. Talvez o ponto seja um verdadeiro trágico. Talvez Nikita tenha sempre desejado ser um actor.Trágico.

     “Empresta-me um revólver até amanhã" tem encenação de Américo Rodrigues e interpretação de Valdemar Santos, Américo Rodrigues e José Neves .

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      Anton Tchékov nasceu em Taganrog, no sul da Rússia, no dia 17 de janeiro de 1860, filho de um comerciante. A sua família mudou-se para Moscovo em 1876 devido à falência do pai, mas Anton permanece na sua cidade natal para terminar o liceu. Assim, só três anos mais tarde se juntou à família em Moscovo, onde se matricula na faculdade de Medicina. Para ajudar financeiramente a família, Tchékhov faz pequenos trabalhos jornalísticos e as primeiras tentativas literárias. Termina os estudos de Medicina em 1884 e começa a exercer nos arredores de Moscovo.

     A sua primeira narrativa é publicada num jornal humorístico em 1880, desencadeando uma intensa colaboração de Anton com diversas publicações. Os seus primeiros textos dramáticos datam do final da década de 1880 ("Ivánov"). No ano de 1892 compra uma casa no campo, em Mélikhovo, para onde se muda com a família. Três anos mais tarde visita Tolstoi, cujas ideias irão exercer uma forte influência e um grande fascínio sobre Tchékhov.

    Por motivos de doença, muda-se para Ialta, em Crimée. É no final da sua vida que escreve as três peças que o consagram como grande dramaturgo: "A Gaivota" em 1896, "As Três Irmãs" em 1900 e "O Cerejal" em 1903. Em 1904 parte para a Alemanha com a atriz Olga Knipper, com quem casara em 1901, morrendo no mês de julho em Badenweiler, na Floresta Negra. Hoje é reconhecido como um dos maiores escritores russos.

 

     Fonte: Teatro do CalaFrio

 

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publicado às 22:20

Lontra e poemas na Biblioteca

por Correio da Guarda, em 12.12.14

 

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      "A lontra é um pouco tronta e outros poemas de amor entre animais" é o novo livro de Américo Rodrigues, a apresentar amanhã, sábado, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda)

     Este livro, uma edição de Bosq-íman:os, tem ilustrações de Brígida Ribeiro e a apresentação será feita por Antonieta Garcia.

    De referir que o tema da obra é o amor e o sexo entre animais. Sapos, ouriços-cacheiros, hienas, lontras, orangotangos, orcas, percevejos, piolhos, lesmas, perdizes, doninhas e, até, animais imaginários. Jogos de palavras, poesia fonética, rimas desconcertantes, trava-línguas, novas lengalengas, neologismos, versos absurdos, histórias non sense. Este livro surge na sequência de "O céu da boca", editado em 2008.

     Américo Rodrigues escreveu para crianças: "O ouriço caixeiro, a libélula patinadora e o amor espacial" (teatro), "D. Choramingão, rei tristão no país da confusão" (teatro), "Língua de trapo" (poesia, com Leonardo Rodrigues) e "O céu da boca" (poesia). Apresenta, agora, "A lontra é um pouco tontra".

 

 

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publicado às 00:21

Poemas de amor entre animais

por Correio da Guarda, em 04.12.14

LONTRA.jpg

     "A lontra é um pouco tronta e outros poemas de amor entre animais" é o novo livro de Américo Rodrigues, a apresentar no próximo dia 13, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda)

     Este livro, uma edição de Bosq-íman:os, tem ilustrações de Brígida Ribeiro e a apresentação será feita por Antonieta Garcia.

    De referir que o tema da obra é o amor e o sexo entre animais. Sapos, ouriços-cacheiros, hienas, lontras, orangotangos, orcas, percevejos, piolhos, lesmas, perdizes, doninhas e, até, animais imaginários. Jogos de palavras, poesia fonética, rimas desconcertantes, trava-línguas, novas lengalengas, neologismos, versos absurdos, histórias non sense. Este livro surge na sequência de "O céu da boca", editado em 2008.

     Américo Rodrigues escreveu para crianças: "O ouriço caixeiro, a libélula patinadora e o amor espacial" (teatro), "D. Choramingão, rei tristão no país da confusão" (teatro), "Língua de trapo" (poesia, com Leonardo Rodrigues) e "O céu da boca" (poesia). Apresenta, agora, "A lontra é um pouco tontra".

 

 

 

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publicado às 22:55

Proibido roer os ossos

por Correio da Guarda, em 12.04.14

 

      “Mas era proibido roer os ossos” (a partir da Carta ao Pai e Relatório a uma Academia, de Kafka) é o espectáculo de teatro que pode, ainda, ver hoje, no Teatro Municipal da Guarda

     Este é, recorde-se, o trabalho de estreia do recém-criado Teatro do CalaFrio, da Guarda.

    Neste espectáculo cruzam-se três textos de Frank Kafka, “um dos autores mais importantes (e perturbantes) da literatura ocidental”.

    “Mas era proibido roer os ossos” tem como actores José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues, que é também o encenador.

    Américo Rodrigues escreveu, a propósito, que “apesar da crise e da selvajaria, há homens e mulheres dispostos a arriscar fazer teatro, apenas pela paixão que têm pelo teatro”.

     Acrescenta, depois, que os mentores do Teatro do CalaFrio “acreditam na força insubstituível das palavras (som e significado). E aqui estão em palco, a apresentar textos de um grande escritor. A falarem. A darem nova vida a palavras que tomam como suas. A desinquietarem. A pedirem que o espectador esteja atento, acordado, que pense, que aja”. Hoje é o último espectáculo, na Guarda.

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publicado às 13:56

Teatro do CalaFrio estreia na Guarda

por Correio da Guarda, em 08.04.14

     No Teatro Municipal da Guarda vai ser apresentado amanhã, 9 de Abril, em estreia, o espectáculo “Mas era proibido roer os ossos” (a partir da Carta ao Pai e Relatório a uma Academia, de Kafka).

     Este será o trabalho de estreia do recém-criado Teatro do CalaFrio.

    O espectáculo será ainda apresentado, na Guarda, nos dias 10, 11 e 12 de Abril, no TMG, sempre às 21h30.

    “Mas era proibido roer os ossos” tem como actores José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues, que é também o encenador.

     Fotos: Teatro CalaFrio 

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publicado às 20:47

Teatro do CalaFrio em estreia

por Correio da Guarda, em 25.03.14

 

     No Teatro Municipal da Guarda vai ser apresentado no próximo dia 9 de Abril, em estreia, o espectáculo “Mas era proibido roer os ossos” (a partir da Carta ao Pai e Relatório a uma Academia, de Kafka).

    Este será o trabalho de estreia do recém-criado Teatro do CalaFrio que apresentará, também,  este espectáculo nos dias 10, 11 e 12 de Abril, no TMG, sempre às 21h30.

     “Mas era proibido roer os ossos” tem como actores José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues.

 

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publicado às 00:01

(De)Missão TMG

por Correio da Guarda, em 15.11.13


     Américo Rodrigues deixou de exercer, ontem, as funções de Director do Teatro Municipal da Guarda (TMG), na sequência da sua demissão pelo Presidente da Câmara Municipal.

     De acordo com a explicação apresentada por Américo Rodrigues, através da sua página no Facebook, “o pretexto para a demissão, feita por telefone, foi a convocatória que fiz para uma conferência de imprensa onde tencionava esclarecer um processo de contratação artística”. Este processo (de contratação artística) tem a ver com o espectáculo agendado para o próximo dia 27 de Novembro, Dia da Cidade, o qual foi objecto de notícia na comunicação social, como é do domínio público.

     A demissão causou, naturalmente, reacções diversas mas facilmente se percebe que emerge uma postura de discordância face a esta decisão e, sobretudo, ao modo como se interrompeu um projecto,  uma estratégia no plano da cultura.

     Sobre Américo Rodrigues, e em relação ao seu papel de intervenção cultural, escrevemos já em diversas ocasiões; assim, estas palavras não são de mera circunstância solidária ou de impulso para notoriedade mediática...basta reeditar alguns textos, devidamente identificadas quanto à autoria (há quem continue a nutrir doentia paixão pela capa do anonimato), para deixarmos este registo.


     Quem, com uma carreira de mais de trinta anos na área da animação e da cultura, se tem empenhado na afirmação e valorização da Guarda, na recuperação de tradições ou de todo um imaginário com raízes ancestrais deve merecer o apoio e o apreço dos seus concidadãos; esse patamar individual foi conquistado com trabalho, determinação, competência e com um férrea vontade de serem ultrapassadas as dificuldades ou obstáculos, de natureza diversa, ao longo de anos.

     O panorama cultural da Guarda de hoje é notoriamente diferente do período que antecedeu a abertura do TMG e, para esse desenvolvimento, houve todo um trabalho anterior, conhecido, documentado.

     Há, certamente, quem tenha discordado e repudie as suas opções, as suas ideias, o seu modo de ser e de estar; Américo Rodrigues é igual a ele próprio. Inteligente, frontal, culto, irreverente, emotivo, dinâmico, criativo, competente.

     Estas características não são apenas de hoje mas de sempre; são reconhecidas por quem tem acompanhado o seu percurso desde os tempos de estudante, da Casa da Cultura da Juventude da Guarda/FAOJ, da fundação do AQUILO e de outras iniciativas que deixaram marca na cidade e região. Haja memória!...

     É na Guarda da memória do seu papel e contributo em prol do desenvolvimento cultural da cidade e região que se justificam, hoje, estas considerações, agora que deixou a direcção do Teatro Municipal. A Guarda deve reconhecer o mérito de quem a serve e abraça a suas causas.

     Há dois anos atrás, como muitos se recordam, Américo Rodrigues recebeu a medalha de mérito do Ministério da Cultura. Como escrevemos, então, esse foi mais um reconhecimento externo pelo trabalho desenvolvido em prol da cultura, da Guarda, do interior; foi também uma resposta expressiva a alguns críticos, eternos ausentes das iniciativas realizadas e indiferentes às múltiplas propostas nesta área.

     Aceita-se a divergência de ideias e posições mas isso não pode dar lugar ao menosprezo pelo trabalho realizado, à maledicência ou à calúnia, como se tem visto, nas últimas horas, numa rede social ou na blogosfera.

     Obviamente que isso não afectará, por aí além, o visado quando há trabalho feito e análises serenas sobre o seu percurso e idoneidade profissional.

     Há que sonhar novas madrugadas, pensar novos horizontes onde se afirmem os ideais do Rebeldino, combatente da liberdade, defensor da instrução, do trabalho e da cultura.

    Este é um eco que vem já de “O Combate”, advertimos, desde já, os mais propensos a leituras rápidas ou que não gostam ir além do presente... E é fundamental que não se esqueça a missão e a dimensão do TMG!


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publicado às 22:33

Américo Rodrigues no "Voix Vives".

por Correio da Guarda, em 21.05.13


    Américo Rodrigues vai participar, a 21 e 22 de Junho, na próxima edição do festival "Voix Vives".

    A edição de 2013 está, este ano, integrada, no XIX Festival Internacional de Poesia de Génova (Itália) "Parole spalancate".

    O autor guardense participará como poeta convidado e irá declamar poemas dos seus mais recentes livros: "A casa incendiada" e "O ponto cego".

 

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O Ponto Cego

por Correio da Guarda, em 23.02.13

 

    “O Ponto Cego” é o título de um novo livro de poesia, da autoria de Américo Rodrigues.

    A publicação vai ser apresentada a 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.

    A sessão terá início pelas 18 horas.

 

 

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Novo livro de Américo Rodrigues

por Correio da Guarda, em 08.12.12

     “A Casa Incendiada” é o novo livro de Américo Rodrigues, que será apresentado hoje, dia 8, na Guarda.

     A sessão de lançamento deste volume de poesia, com trabalho gráfico de Jorge dos Reis, terá lugar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, pelas 17h30.

     Pelas 22 horas, no café concerto do TMG, haverá uma sessão de "spoken words", pelo autor do livro, acompanhado musicalmente por Kubik.

     De referir que, de hoje até 31 de Dezembro, vai estar patente na Biblioteca Municipal uma mostra bibliográfica relativa a Américo Rodrigues.

 

 

 

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publicado às 08:15


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