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Missa de finalistas na Guarda

por Correio da Guarda, em 01.06.25

Finalistas 2025_HS__4426 

Na Guarda decorreu hoje, no campus do Politécnico da Guarda, a Missa de Finalistas e a tradicional Benção das Pastas. Mais fotos aqui.

 

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publicado às 22:47

Urgência Pediátrica em novas instalações

por Correio da Guarda, em 31.05.25

Foto Hospital e Capela HS__

A Urgência Pediátrica e o Internamento da Pediatria do Departamento de Saúde da Criança e da Mulher passam a funcionar, a partir de amanhã, nas instalações do Hospital Sousa Martins, na Guarda, recentemente reabilitadas.

Esta mudança – segundo a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda – visa “proporcionar melhores condições de conforto, segurança e qualidade na prestação de cuidados de saúde às crianças e suas famílias, inserindo-se no plano de melhoria contínua” das suas das infraestruturas.

As instalações requalificadas foram preparadas para responder “às necessidades clínicas e humanas das equipas e utentes, refletindo o compromisso da instituição com a modernização dos serviços de saúde na região.”

 

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publicado às 18:14

Sanatório da Guarda: património desprezado...

por Correio da Guarda, em 18.05.25

Pavilhão António Lencastre_Sanatório_foto HS_

Hoje, 18 de maio, ocorre a passagem do centésimo décimo oitavo aniversário da inauguração do Sanatório Sousa Martins que, durante décadas, desenvolveu uma eminente ação assistencial na cidade mais alta de Portugal.

A inauguração (inicialmente prevista para 28 de abril e depois para 11 de maio) dos três pavilhões que integravam o Sanatório teve lugar a 18 de maio de 1907, com a presença do rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia.

Aos dezoito dias do mês de Maio de mil novecentos e sete, num dos edifícios recentemente construídos no reduto da antiga Quinta do Chafariz, situada à beira da estrada número cinquenta e cinco, nos subúrbios da cidade da Guarda, estando presentes Sua Majestade a Rainha Senhora Dona Amélia (...), procedeu-se à solenidade da abertura da primeira parte dos edifícios do Sanatório Sousa Martins e da inauguração deste estabelecimento da Assistência Nacional aos Tuberculosos, fundada e presidida pela mesma Augusta Senhora (...)”.

Assim ficou escrito no auto que certificou a cerimónia inaugural da referida estância de saúde. O Sanatório Sousa Martins foi uma das principais instituições de combate e tratamento da tuberculose em Portugal. A designação de “Cidade da Saúde” atribuída à Guarda em muito se fica a dever à instituição que a marcou, indelevelmente, no século passado.

A Guarda foi, nessa época, uma das cidades mais procuradas do nosso país, tendo a elevada afluência de pessoas deixado inúmeros reflexos na sua vida económica, social e cultural. A apologia desta cidade como centro urbano “eficaz no tratamento da doença” foi feita por distintas figuras, pois era “a montanha mágica” junto à Serra. Muitas pessoas (provenientes de todo o país e mesmo do estrangeiro) rumaram à cidade mais alta de Portugal com o objetivo de usufruírem do seu clima, praticando, assim, uma cura livre; não sendo seguidas ou apoiadas em cuidados médicos.

As deslocações para zonas propícias à terapêutica “de ares”, e a consequente permanência, contribuíram para o aparecimento de hotéis e pensões; isto porque não havia, no início, as indispensáveis e adequadas unidades de tratamento; situação que originou fortes preocupações sanitárias às entidades oficiais.

No primeiro Congresso Português sobre Tuberculose, o médico Lopo de Carvalho destacou os processos profiláticos usados na Guarda; este clínico foi um dos mais empenhados defensores da criação do Sanatório guardense, do qual viria a ser o primeiro diretor. O fluxo de tuberculosos que vieram para o Sanatório guardense superou, largamente, as previsões, fazendo com que os pavilhões construídos se tornassem insuficientes perante a enorme procura. O Pavilhão 1 (onde funciona atualmente a sede da Unidade Local de Saúde da Guarda) teve de ser aumentado um ano depois, duplicando a sua capacidade.

Em 31 de maio 1953 um novo pavilhão (que ladeia hoje a atual Avenida Rainha D. Amélia) foi acrescentado aos três já existentes. Com a construção deste novo pavilhão, o Sanatório Sousa Martins procurou aumentar a capacidade de resposta às crescentes solicitações das pessoas afetadas pela tuberculose, ampliando assim o seu papel na luta contra essa doença. O elevado número de doentes com fracos recursos há muito fazia sentir a necessidade de dotar esta conhecida unidade de saúde com novas instalações; pretensão que os responsáveis pelo Sanatório Sousa Martins tinham já manifestado ao Ministro das Obras Públicas, aquando da sua visita, à Guarda, em 1947. O Sanatório Sousa Martins ganhou, consequentemente, maior dimensão e capacidade de tratamento de tuberculosos.

Hoje, anotar a decrepitude dos antigos pavilhões, o perigo iminente de derrocada (ou outras eventuais ocorrências) e a passagem dos 118 anos após a inauguração deste Sanatório, não é um mero exercício de memória ritualista. É evidenciar o estado lastimoso em que se encontra o património físico de uma instituição com merecido relevo na história da saúde e da medicina em Portugal; um Sanatório ligado também à solidariedade, à cultura e à história da radiodifusão sonora portuguesa, mercê da emissora (Rádio Altitude) aqui criada em finais da década de quarenta do passado século.

“A ausência de interesse tem sido gritante, imperdoável e inaceitável. Os edifícios em completa ruína, além de constituírem um perigo permanente, são um verdadeiro atentado à história local. Creio que é mesmo um dos maiores, se não o maior atentado patrimonial, cometido na Guarda, no último século.” Como sublinhou, ao Correio da Guarda, Dulce Borges (com meritório trabalho de investigação, estudo e divulgação sobre o Sanatório) ao Correio da Guarda. Uma entrevista que pode reler aqui.

Os históricos pavilhões Rainha D. Amélia e D. António de Lencastre continuam, apesar de sucessivos alertas e artigos publicados, a ser desprezados, esquecidos.

A sua recuperação permitiria que fossem utilizados para fins assistenciais ou outros; houve já projetos para a criação de um espaço museológico no Pavilhão Rainha D. Amélia, para a valorização do património florestal da antiga cerca do Sanatório; em 2001/2002 foi elaborado “um projeto para o Hospital da Guarda, que englobava o Pavilhão D. Amélia para as Consultas Externas, acoplado com outro pavilhão moderno. O pavilhão D. António de Lencastre estava destinado à parte administrativa, fazia parte de um complexo para a parte administrativa, acoplado a outros espaços”, como nos disse o Dr. José Guilherme (que dirigiu o Hospital da Guarda), em entrevista publicada na Revista Praça Velha. Nas últimas décadas outras ideias foram surgindo, para utilização desses edifícios, sem que tivessem qualquer concretização até à presente data.

Ruínas do Sanatório da Guarda

O abandono e degradação dos antigos pavilhões do Sanatório Sousa Martins não dignifica uma cidade que se quer afirmar pela história, pela cultura, pelo ensino, pelo turismo, pela qualidade do seu ar, pela sua localização…

A bandeira da cidade deve ser arvorada diariamente, por todos quantos sentem e vivem a Guarda, pensando globalmente e não se circunscrever a intervenções articuladas com calendários políticos ou pessoais; não devemos ser “socialmente, uma coletividade pacífica de revoltados”, na expressão de Miguel Torga.

É importante que contrariemos este estado de coisas, reivindicando soluções, apelando à união de esforço e à procura dos melhores planos/estratégias no sentido de serem recuperados, salvaguardados e utilizados esses edifícios seculares, elementos integrantes do ex-libris da Cidade da Saúde. Tudo é ousado para quem a nada se atreve”, escrevia Pessoa. Haja firmeza na ousadia e salvaguardemos um património ímpar da cidade e do país. E nada como uma visita ao local para nos apercebermos da vergonhosa realidade daqueles pavilhões do antigo Sanatório Sousa Martins, 118 anos depois da sua inauguração festiva a 18 de maio.

Amanhã pode ser tarde demais…

 

Hélder Sequeira

 

 

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publicado às 01:57

Ribeirinha: Festival de Tunas Femininas na Guarda.

por Correio da Guarda, em 15.05.25

 

Egitúnica _Correio da Guarda _n

No Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda vai decorrer no próximo sábado, 17 de maio, o XV Ribeirinha – Festival de Tunas Femininas da Guarda.

Este festival, a iniciar pelas 21h30, é organizado pela Egitúnica (Tuna Feminina do Politécnico da Guarda) que celebra este ano o seu 29º aniversário.

“Celebramos mais do que uma data — celebramos 29 anos de música, amizade e paixão pela vida académica” como referia a Egitúnica num texto publicado numa rede social. “Somos a voz da tradição, o riso partilhado nos ensaios, o frio das viagens e o calor dos palcos. Levamos o nome do Politécnico da Guarda com orgulho e espalhamos, de norte a sul (e, também, além-fronteiras), o encanto da nossa tuna feminina. 29 anos a cantar, a encantar e a transformar memórias em melodias. Somos passado, presente e futuro.” Acrescentava depois.

De referir que no dia16 de maio, no contexto deste festival, vão ter lugar as tradicionais Serenatas, no Paço da Cultura, “numa noite mágica, cheia de sentimento e tradição, que marca o início de um fim de semana muito especial”, sublinha uma nota informativa da Egitúnica.

Mais informação aqui.

RIBEIRINHA

 

 

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publicado às 17:53

Desfile...

por Correio da Guarda, em 11.05.25

Cortejo IPG_2025_ HS_ (2)

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publicado às 19:35

Novo diretor da PJ da Guarda

por Correio da Guarda, em 01.05.25

 

Alexandre Branco é o novo diretor do Departamento de Investigação Criminal da Guarda da Polícia Judiciária da Guarda. O novo responsável pela PJ da Guarda – nomeado por despacho publicado no passado dia 29 de abril – assumirá funções a partir da próxima segunda.

ALEXANDRE BRANCO

A Ministra da Justiça nomeou Alexandre Branco sob proposta do diretor nacional da Polícia Judiciária, em comissão de serviço, pelo período de três anos, referindo que “preenche os requisitos legais e é possuidor de competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício das respetivas funções”.

O novo diretor da PJ da Guarda é coordenador de investigação criminal da carreira de investigação da carreira da Polícia Judiciária desde dezembro de 2017; desde setembro de 2022 que estava a dirigir o Departamento de Investigação Criminal de Portimão.

Alexandre Branco tinha já trabalhado no DIC da Guarda, onde foi, desde maio de 2015 responsável pela Secção Regional de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (SRITE) e instrutor de tiro entre 1992 e 2022; esteve ligado às áreas de investigação de crimes económicos, estupefacientes e crimes contra pessoas, tendo iniciado a sua carreira na Polícia Judiciária em 1989.

Aludindo à saída do anterior diretor do DIC da Guarda para a cidade de Braga, o despacho de nomeação do novo diretor do Departamento de Investigação Criminal da Guarda da Polícia Judiciária, sublinha que

esta “sucessão acontece em momento em que os efetivos a coordenar têm aumentado, seja por via da colocação de novos inspetores recrutados nos últimos concursos externos, seja por intermédio dos inspetores do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras recolocados na PJ, alguns deles regressando da situação de afetação funcional em que se encontravam, sendo agora maiores, em consequência, as necessidades de enquadramento de pessoal, a impor a designação de um responsável formal”. É referido, ainda, que este é um “cargo de índole eminentemente técnica”, sendo o provimento do cargo de diretor do DIC da Guarda, considerado “como essencial e inadiável, enquadrando-se, analisada a questão, à luz de critérios de importância, de inadiabilidade”.

 

 

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publicado às 19:26

Pelas Alminhas...

por Correio da Guarda, em 17.04.25

 

O “Culto Privado das Almas” foi a temática do percurso pedestre que a Associação de Jogos Tradicionais da Guarda (AJTG) promoveu no passado dia 5 de abril, nas aldeias de Trinta, Corujeira, Fernão Joanes e Meios (concelho da Guarda). Uma iniciativa que foi realizada em parceria com o município guardense.

Como foi referido a propósito deste percurso, pretendeu-se levar os participantes à descoberta do património cultural material e imaterial, mas também do património natural daquela área do concelho da Guarda, num trajeto de sete quilómetros. A AJTG já no ano passado tinha promovido (a 23 de março) o “Percurso das Alminhas” que com início na Menoita passou por várias localidades da freguesia de Pêra do Moço: Menoita, Rapoula, Pêra do Moço e Verdugal; com incidência no património local e na identificação de alminhas.

Singelos monumentos expressivos da religiosidade popular, as “Alminhas” constituem um património ímpar que não tem merecido a devida atenção e a necessária salvaguarda; deste modo, iniciativas como esta protagonizada pela Associação de Jogos Tradicionais da Guarda são de registar, aplaudir, incentivar e apoiar.

Na nossa região existem inúmeros testemunhos do culto das almas, sob diversificadas manifestações de arte e nos mais distintos lugares, embora os caminhos e as encruzilhadas tenham constituído locais privilegiados para a sua implantação.

A representação do Purgatório num oratório, retábulo ou painel, com chamas envolvendo as almas que suplicam aos santos e apelam ao auxílio das preces de quem passa, materializou-se, inicialmente em pinturas, a partir do século XVI; conheceu uma maior difusão no século seguinte, no território português, com maior incidência a norte do Mondego (a sul essa manifestação artística ficou, muitas vezes, no interior das igrejas e nas capelas das Irmandades).

Embora alguns estudiosos desta temática sustentem que as “Alminhas” se tenham inspirado e sejam uma herança das “civilizações clássicas de Roma e Grécia que nas suas deambulações já haviam erguido monumentos junto às estradas para devoção aos seus deuses”, sabemos que a origem das alminhas surge na Idade Média.

A partir do Concílio de Trento,1563, a ideia do Purgatório (anteriormente, e em especial nos primeiros séculos do cristianismo existia apenas o Céu e o Inferno) é imposta como dogma, atitude que é interpretada como uma resposta da Igreja Católica à reforma implementada pelos protestantes. Assim, o Purgatório surgia como um local (entre o Céu, para os bons, e o Inferno, para os maus) onde as almas passavam por um estado, forçado, de purificação. Aliás, estas manifestações de religiosidade popular e de arte eram, simultaneamente, um alerta permanente para a fragilidade da vida, perante a certeza da morte.

Alminha_Foto HS

As “Alminhas” eram erguidas, normalmente, por iniciativa individual como homenagem, em memória de familiares ou no cumprimento de promessas. Esta devoção popular atravessou séculos e embora a meio do século passado tenha sido evidente um rejuvenescimento através da introdução da azulejaria (e alterado o culto inicial para manifestação de fé em santos da predileção pessoal), muitos destes pequenos monumentos, mercê do tempo e da desertificação das regiões, caíram no esquecimento e em progressiva degradação.

Ó vós que ides passando, lembrai-vos de nós que estamos penando”… Este apelo, inscrito em inúmeras “Alminhas”, bem pode ser, na atualidade, dirigido a todos nós que temos esquecido este peculiar património (não são conhecidos muitos mais exemplos – com exceção para alguns casos, raros – na Europa), disperso por caminhos, muros, pontes, campos, estradas…

Assim, o projeto da AJTG centrado no “Culto Privado das Almas” é um eminente contributo para a salvaguarda, estudo e defesa deste património que pode ancorar uma diversidade de roteiros, mas também suscitar investigações contextualizadas em épocas ou tipologias dessas expressões de religiosidade, permitindo a sua descrição/história através de códigos disponibilizados pelas novas tecnologias; exigindo igualmente a adequada sinalética e iluminação (mesmo nos locais mais ermos isso já é viável, através de focos/luminárias com energia solar).

No concelho e no distrito da Guarda (como noutras regiões, obviamente) é urgente, fundamental, a referenciação (ou continuidade desse trabalho), a defesa, o estudo (por equipas interdisciplinares) e a divulgação das Alminhas, sob o risco de perdermos mais um importante traço identitário do nosso património e cultura.

 

Hélder Sequeira

 

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publicado às 12:33

Terreno para Hospital privado na Guarda

por Correio da Guarda, em 15.04.25

 

A venda de um terreno destinado à construção de um Hospital privado, na Guarda, foi hoje formalizada, segundo informação da autarquia guardense. O referido terreno foi adquirido pelo grupo Embeiral para a construção do Hospital São Mateus - Guarda, na zona da Quinta da Torre, junto ao Parque Industrial da cidade e da rotunda que faz a ligação à A23,

A futura unidade hospitalar representa um investimento de 25 milhões de euros, destinada a servir "toda a Beira Interior"

Este grupo privado "tem agora um ano para apresentar o projeto à Câmara Municipal e fica obrigado a iniciar a obra nos seis meses seguintes ao aval da autarquia." Os investidores salientam que "o projeto será um complemento do sector público e que à semelhança do que sucede noutros pontos do país irá conseguir captar médicos para a cidade." 

Hospital Privado _n 

Foto: CMG

 

 

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publicado às 23:38

Capela do Mileu

por Correio da Guarda, em 12.04.25

Capela_Mileu_HS_ 

Capela do Mileu. Guarda

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publicado às 20:09

Move Beiras apreensiva com oferta ferroviária

por Correio da Guarda, em 08.04.25

 

A Associação Move Beiras divulgou uma nota onde saúda a reabertura de mais um troço da Linha da Beira Alta, entre Celorico da Beira e Mangualde. Contudo, aquela associação lamenta “que este ainda não seja o momento em que os comboios regressam à totalidade do troço encerrado há 3 anos.”

A Move Beiras “tem esperança de que a reabertura total possa acontecer a tempo do Verão e que as intervenções ainda pendentes possam decorrer sem perturbar muito o regresso total dos comboios, quer de mercadorias (temendo que mais um atraso possa deixar a Guarda definitivamente apeada perante os avanços em Salamanca), quer de passageiros.”

Por outro lado, como sublinhou, “é com alguma preocupação que a Move Beiras olha para a oferta ferroviária que vai sendo reposta, constituída apenas por dois comboios regionais diários por sentido entre Vilar Formoso e Mangualde e que deixam de fora duas paragens renovadas: Baraçal e Gouveia.”

Refere ainda que “também a ligação vespertina desde Vilar Formoso fica prejudicada com o ajuste horário que permite ao comboio chegar a Mangualde, mas que aumenta a distância temporal sobre carris para Lisboa, dado que os tempos de transbordo aumentaram substancialmente, tornando ainda menos apelativo o já muito enfraquecido eixo Guarda – Vilar Formoso.”

Aquela associação diz estar a acompanhar e aguardar com expectativa a apresentação da oferta final e uma estratégia de captação de passageiros que a tutela terá de adotar.

Comboio _guarda_foto Helder Sequeira_

“Repor só os comboios que existiam e acenar com o Passe Ferroviário Verde (uma medida que a Move Beiras aplaude) não é suficiente para um território que ficou privado do comboio o quádruplo do tempo inicialmente previsto. É preciso mais ambição e apresentar uma oferta coesa, ao serviço das necessidades da região, articulada com as linhas do Norte e Beira Baixa e apontar a novos destinos como Figueira da Foz, Porto e (quando a interoperabilidade permitir) Salamanca, numa primeira fase.” Acrescenta a Move Beiras. “Não há melhor momento para revolucionar a oferta das linhas da Beira Alta e Beira Baixa do que agora, sempre numa ótica de melhorar e não tirar serviços às populações.”

A Associação Move Beiras, com sede na Benespera, foi criada com o intuito de valorizar os territórios servidos pelas Linhas da Beira Alta e Beira Baixa, através da utilização do comboio.

 

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publicado às 23:50


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