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Reunir as actividades programadas, em cada mês, para o concelho é o objectivo da Agenda Guarda, publicação cujo primeiro número foi já distribuído.
Com um formato adequado, equilibrada distribuição das temáticas, de fácil consulta e um agradável desenho gráfico, esta Agenda há muito se justificava, sobretudo como proposta informativa (alargada) para os visitantes; como é óbvio, interessa, igualmente, aos residentes que aqui encontram informação sobre as actividades culturais, encontros, jornadas e iniciativas diversificadas.
Para além de tudo isso e das indicações sobre o património citadino, o visitante fica com uma indicação sobre a hotelaria, restauração, produtos regionais e locais onde os pode adquirir, a par de outras oportunas sugestões (também para os residentes). É certo que esta não é uma Agenda definitiva, em termos de estrutura; aliás neste primeiro número é referido como “projecto de divulgação em constante melhoria”, a qual se fará, necessariamente, com o contributo de entidades, instituições e de quantos sejam responsáveis por acções/iniciativas (seja qual for a área) ou estejam empenhados no desenvolvimento da Guarda e incremento da sua (boa) imagem.
Se a Agenda registou um bom acolhimento, pelo que é dado perceber, não faltaram também (como é normal, na Guarda, perante novas iniciativas ou propostas de abrangência alargada) vozes discordantes, não tanto em relação à importância de uma publicação desta natureza, mas por motivos completamente desfocados da questão principal; é curioso (ou talvez não) verificar que são as mesmas vozes que se furtam ao diálogo aberto, quando se organizam iniciativas para o efeito, mesmo se estiver em debate a Guarda, a sua imagem, o papel individual e colectivo na sua valorização, global.
Julgamos que, contra ventos e marés, o primeiro número da Agenda Guarda (editado pela Culturguarda) respondeu de forma positiva a uma necessidade informativa, com um público-alvo antecipadamente identificado, e criou boas expectativas; estas passam, naturalmente, por um enriquecimento gradual, ao nível dos conteúdos, e pela procura de novos e desejados apoios (à semelhança do que acontece com publicações congéneres, mormente de outras cidades, nacionais e europeias).
Este primeiro número lançou um bom desafio, a todos.
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