Na Guarda vai decorrer hoje, a partir das 21h30, o espectáculo do “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo”
Trata-se de um espectáculo comunitário e de expiação, onde desfilam centenas de participantes oriundos das colectividades do concelho da Guarda e também actores, músicos e cantores profissionais.
Este ano, o julgamento do galo, culpado pela crise e por todos os demais problemas que nos assolaram em 2008, será cantado numa Ópera Bufa com música original e direcção musical de César Prata, e que terá a interpretação da soprano Helena Neves (como advogada de defesa) e do tenor Sérgio Martins (como advogado de acusação).
Ao elenco juntam-se ainda Albino Bárbara, que interpretará o juiz, e as testemunhas, Américo Rodrigues, António Godinho, Isabel Monteiro, Vasco Queiroz, Agostinho da Silva, Carlos Lopes, Cristina Fernandes e Filipa Teixeira. Joaquim Martins dará voz ao galo.
A sentença já é certa e sabida, o galo não vai escapar à fogueira. Antes, porém, o galináceo vai ter direito a um último desejo… desejo esse que será também uma das surpresas do espectáculo… Está também previsto um momento multimédia, com fortes efeitos visuais e recurso a laser.
Para que nada falte aos foliões, e porque a noite de Carnaval é de festa, durante o percurso (do Jardim José de Lemos à Praça Velha) a organização oferecerá vinho da região aos transeuntes e participantes; servirá também, no final, canja… de galo ao público presente na Praça Velha. “Como os tempos são de crise e nada dados a desperdícios, o malogrado galináceo será servido numa deliciosa canja aos guardenses e visitantes”, refere uma nota informativa distribuída pela organização
O “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo” é um espectáculo produzido pela Culturguarda/TMG para a Câmara Municipal da Guarda, com o apoio da Agência para a Promoção da Guarda. A coordenação é de Américo Rodrigues, os textos estão a cargo de Américo Rodrigues, Rui Isidro e António Godinho, a direcção musical e música original são de César Prata, a concepção do Galo é da artista plástica Teresa Oliveira, encarregada também da sua construção com o grupo de teatro Aquilo.