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O CORREIO DA GUARDA foi, de novo, destacado, agora a propósito do texto publicado a própósito do papel da Rádio aquando do recente apagão. Gratos pelo registo.
A rádio continua a ter um papel fundamental na informação e com distinta flexibilidade na aproximação às pessoas; seja no meio urbano ou rural.
Ao longo do dia de hoje – com a interrupção no fornecimento de energia elétrica – foi, uma vez mais percetível o papel que a rádio desempenha em situações de catástrofe.
A UNESCO, na última comemoração do Dia Mundial da Rádio, destacava este meio “como um dos meios de comunicação mais confiáveis e amplamente utilizados no mundo.” Foi também pertinente a anotação que a UNESCO fez a propósito da definição, para as emissoras, de um plano de emergência climática (até porque a referida efeméride foi subordinada ao tema “O Rádio e as Alterações Climáticas”); esse plano “deve incluir mapeamento pré-preparado de áreas de risco; listas de contato de especialistas e autoridades para vários cenários de desastres; rotinas de resposta; instruções de segurança específicas para cada desastre natural”.
Acrescentava que ele também deve prever a manutenção de equipamentos necessárias para cenários de emergência para garantir fácil acesso a kits de sobrevivência e geradores para cortes de energia prolongados (um assunto a que há vários anos nos temos vindo a referir…). E o dia de hoje foi mais uma lição para o futuro…
Foi esta disponibilidade de fonte alternativa de energia (os geradores) que fez toda a diferença, permitindo a milhares de portugueses receberem informação fidedigna através do “velhinho” rádio portátil ou no recetor dos automóveis. Falharam os telemóveis, os recetores de televisão ficaram escuros, as redes socias estiveram ausentes, mas a rádio (ouvimos, particularmente, o excelente trabalho da Antena 1) esteve connosco. A Rádio esteve presente!
O dia de hoje deve suscitar uma reflexão consciente a vários níveis, e também no plano do papel das rádios locais, mormente no seu apetrechamento técnico para que em momentos como estes possam estar “no ar”, cumprindo a sua função social, transmitindo a informação oportuna veiculada pelos competentes serviços e estruturas.
Estas emissoras – com o devido apoio estatal para a aquisição dos necessários equipamentos – podem funcionar como autênticas antenas de proteção civil, reforçando a sua identidade e aprofundando a sua ligação com a comunidade local e regional.
Entre tantos comentários registados, a propósito e a despropósito do “apagão” de hoje, não se falou acerca do papel da rádio nas regiões do interior e da atenção que lhes deve ser dada, assim como da responsabilidade que elas devem assumir nestes contextos, através de uma informação séria, serena, pedagógica.
Hélder Sequeira
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Este dia, foi celebrado pela primeira vez em 1966, em Nova Iorque, na Organização das Nações Unidas, tendo sido reconhecido em 2001 pela OIT.
Nesse mesmo ano, Portugal tornou-se o quarto país europeu a celebrar esta data.
Cristina Nunes, técnica de segurança e saúde no trabalho, desempenha a sua profissão há mais de 16 anos e considera que “as situações mudaram muito. Atualmente a Segurança e Saúde no Trabalho são compreendidas de forma mais holística. As empresas estão cada vez mais conscientes de que um ambiente de trabalho seguro não é apenas uma obrigação legal, mas também um fator essencial para a produtividade e satisfação dos trabalhadores.”
Ao Correio da Guarda acrescentou que “a implementação de políticas de bem-estar a promoção da diversidade e inclusão são reflexos dessa nova abordagem, também a regulamentação começou a ser mais rigorosa. As empresas que prestam o serviço de SST também elas contribuíram muito para o conhecimento e desenvolvimento de muitas ações e a própria Autoridade para as condições de Trabalho- ACT quer como ações preventivas, campanhas, ou fiscalizadoras, levou a que hoje se pense de uma forma diferente sobre o tema. A formação e capacitação dos trabalhadores passaram a ser prioritárias assim com a promoção de ambientes de trabalho saudáveis”.
Acrescentou que “a evolução tem continuado; temos no mercado uma grande variedade de equipamentos de proteção individual e coletiva, temos mais trabalhadores em usar os EPI´s, sinal que a informação sobre os riscos de exposição passou para os trabalhadores, em muitas organizações temos os próprios trabalhadores a refletir se a situação é segura ou não.
A ergonomia por exemplo, ganhou destaque, na procura de adaptar a condições de trabalho aos trabalhadores, reduzindo assim o risco de lesões e melhorando a qualidade de vida.
Em suma, a evolução da Segurança e Saúde no Trabalho é um processo contínuo, que procura não apenas proteger o trabalhador, mas também promover um ambiente que favoreça o desenvolvimento humano e profissional.”
Uma realidade bem diferente quando, terminada a sua formação, foi estagiar/trabalhar para uma empresa prestadora de serviços na área da Segurança Sano Trabalho.
“Encontrei – disse ao CG – uma realidade a nível nacional que nunca esquecerei, uma carpintaria com hortaliças la dentro, um grupo de mulheres a trabalhar numa cave sem janelas em terra batida, entre outras situações menos boas, os distritos maiores são aqueles que são mais difíceis de controlar, uma garagem serve para confeções, para uma oficina entre outros trabalhos.
Quando perguntava pelo licenciamento, esse documento não existia, no entanto tinham contrato com a empresa prestadora de serviços para que quando fossem fiscalizados, isso servisse como uma atenuante na coima, tinham contrato de SST, mas não tinham condições.
No decorrer dos anos vi crescer a preocupação em proporcionar condições aos trabalhadores, a compra de extintores, a existência de caixa de primeiros socorros, investimentos mais avultados ainda ficam para depois, mas podem ser pequenas coisas, mas que demonstra uma sensibilização maior para o tema da Segurança e saúde no Trabalho. Os programas da saúde e segurança começaram a ser integrados nas empresas, promovendo uma cultura de prevenção e proteção.”
Cristina Nunes considera o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho “uma data de extrema importância que nos convida a refletir sobre as condições de trabalho em todo mundo, e a promover um ambiente laboral mais seguro e saudável.
Além disso o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho lembra-nos que a prevenção é sempre o melhor caminho. Devemos encarar a Segurança com um valor inegociável e uma prioridade em todas as atividades laborais”.
Na Guarda decorreu ontem a apresentação de três livros e uma coletânea, no âmbito das comemorações dos 50 anos de abril, e teve ainda lugar uma homenagem a João José Gomes.
“A Guarda e os 25 de Abril: Memória(s) e Desafios”- coletânea; “Uma Porta para a Liberdade, o Ser e o Agir: breve Biografia de Luís Erse Baeta de Campos”, “Cândido da Conceição Pimenta: O Resistente” e “Augusto José Monteiro Valente, Major-General do Exército Português (1944-2012), Capitão de Abril: Republicano, Cidadão e Historiador” foram as obras apresentadas na sessão que decorreu na ExpoEcclesia, a partir das 16 horas.
“A Guarda e os 25 de Abril: Memória(s) e Desafios” é apresentada como “pretexto para ouvir vozes de abril na sua diversidade e complexidade. São vozes da Guarda de várias décadas, de idades e formações muito variadas”, sendo salientado que “os que escreveram representam todos os outros, quiseram dizer que estão cá e que a Guarda merece ser pensada, sem ter que aceitar os acasos e os destinos da vida. O destino escreve-se com vontade, verdade, confronto e persistência. A Guarda, sob o manto do cinzentismo”.
“Uma Porta para a Liberdade, o Ser e o Agir: breve Biografia de Luís Erse Baeta de Campos”, de Luísa Campos, evoca o “médico, humanista, democrata e um lutador incansável pela justiça e pela dignidade” que se tornou “uma voz da resistência e de mudança, defendendo valores de liberdade e democracia, mesmo quando isso implicava enfrentar o regime autoritário”.
O livro “Cândido da Conceição Pimenta: O Resistente”, da autoria de Leandro Pragana Pimenta, fala de “um homem cuja vida é profundamente marcada pela resistência antifascista em Portugal”, aludindo a um percurso que não é “apenas uma crónica de sofrimento, mas também um testemunho de profunda humanidade e resiliência”. Cândido Pimenta, como escreve o seu neto, é “um resistente cuja vida é um exemplo eterno da luta pelo que há de mais valioso: a dignidade humana”.
Anabela Nunes Monteiro é autora da publicação “Augusto José Monteiro Valente, Major-General do Exército Português (1944-2012), Capitão de abril: Republicano, Cidadão e Historiador”.
Na introdução é sublinhado que Monteiro Valente se afirmou como “um homem firme nas suas convicções e justo nas suas ações, respeitado e admirado por camaradas e superiores”, cuja “humildade despontava, nunca assumindo atitudes de exaltação pela sua participação na Revolução dos Cravos ou qualquer outro êxito inerente ao seu percurso militar e académico”.
Nos parágrafos iniciais é anotado que Augusto Monteiro Valente “não se limitou a ser apenas um militar distinto. Tornou-se também historiador, investigador atento e cidadão empenhado nas suas causas culturais e sociais”.
Nesta sessão foi ainda feita uma homenagem a João José Gomes, com a exibição de um documentário que incluiu diversos testemunhos sobre esta personalidade guardense, para quem foi sugerida a perpetuação da sua memória através da estatuária citadina.
João Gomes é um nome que bem se pode traduzir por grande e exemplar democrata, homem de vasta cultura e humanidade, advogado brilhante, orador apreciado, socialista distinto; um homem sempre fiel aos valores que constituíram a sua ideologia democrática; tutelou uma enorme atividade política, bateu-se pela liberdade, por princípios e ideias; esteve sempre na linha da frente dos interesses desta cidade, do distrito, do interior.
Em entrevista publicada no primeiro número do quinzenário “Notícias da Guarda” comentava, a propósito das suas funções como Governador Civil que “a maior parte das pessoas vêm para estes lugares para se servirem e terem naturalmente de dizer sim ao Governo. Eu sou capaz de dizer não, se o Governo, para além de certos limites, ofender certos princípios que possam ofender não só a minha dignidade, mas também os interesses da gente da minha terra”. João Gomes faleceu, em Lisboa, a 23 de maio de 2003.
“A liberdade – dizia João Gomes – é sempre a liberdade daquele que pensa de uma maneira diferente do que nós pensamos”. Veja mais informação aqui.
“A importância do fotojornalismo na democracia” é o tema da palestra de Alfredo Cunha agendada para o dia 26 de abril, na Biblioteca Municipal de Celorico da Beira.
Do percurso de Alfredo Cunha – nascido em Celorico da Beira – destacam-se as fotografias mais icónicas dedicadas ao 25 de abril de 1974, à descolonização portuguesa dos territórios africanos, ao PREC, à queda de Nicolae Ceausescu na Roménia e à Guerra do Iraque. Publicou diversos livros de fotografia, tendo sido fotógrafo oficial dos Presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares e colaborado em diversos jornais e revistas.
“As suas fotografias eternizaram importantes momentos da história, nomeadamente aqueles que permitiram a chegada da democracia ao nosso país.” É referido a propósito desta atividade, organizada pela Câmara Municipal de Celorico da Beira, no âmbito das Comemorações do 25 de abril.
No Sabugal vai ter lugar, nos próximos dias 25 e 26 de abril, o espetáculo/caminhada Aurora “Um percurso teatral até ao nascer do sol”,
Este espetáculo tem início, pelas 6 horas, no Museu do Sabugal, tendo uma duração de setenta e cinco minutos.
A nova criação dos Gambozinos e Peobardos - Grupo de Teatro da Vela celebra a revolução de Abril, propondo ao público o desafio de “se deixarem guiar através de um caminho que começa na escuridão e que se dirige aos primeiros raios de luz, ao “dia inicial inteiro e limpo” de que nos falava Sophia de Mello Breyner.”
No final da caminhada/espetáculo as vozes cantadas e a música “acompanharão a aurora solar, a luz espantosa e efémera.”
Fonte e foto: CM Sabugal
O “Culto Privado das Almas” foi a temática do percurso pedestre que a Associação de Jogos Tradicionais da Guarda (AJTG) promoveu no passado dia 5 de abril, nas aldeias de Trinta, Corujeira, Fernão Joanes e Meios (concelho da Guarda). Uma iniciativa que foi realizada em parceria com o município guardense.
Como foi referido a propósito deste percurso, pretendeu-se levar os participantes à descoberta do património cultural material e imaterial, mas também do património natural daquela área do concelho da Guarda, num trajeto de sete quilómetros. A AJTG já no ano passado tinha promovido (a 23 de março) o “Percurso das Alminhas” que com início na Menoita passou por várias localidades da freguesia de Pêra do Moço: Menoita, Rapoula, Pêra do Moço e Verdugal; com incidência no património local e na identificação de alminhas.
Singelos monumentos expressivos da religiosidade popular, as “Alminhas” constituem um património ímpar que não tem merecido a devida atenção e a necessária salvaguarda; deste modo, iniciativas como esta protagonizada pela Associação de Jogos Tradicionais da Guarda são de registar, aplaudir, incentivar e apoiar.
Na nossa região existem inúmeros testemunhos do culto das almas, sob diversificadas manifestações de arte e nos mais distintos lugares, embora os caminhos e as encruzilhadas tenham constituído locais privilegiados para a sua implantação.
A representação do Purgatório num oratório, retábulo ou painel, com chamas envolvendo as almas que suplicam aos santos e apelam ao auxílio das preces de quem passa, materializou-se, inicialmente em pinturas, a partir do século XVI; conheceu uma maior difusão no século seguinte, no território português, com maior incidência a norte do Mondego (a sul essa manifestação artística ficou, muitas vezes, no interior das igrejas e nas capelas das Irmandades).
Embora alguns estudiosos desta temática sustentem que as “Alminhas” se tenham inspirado e sejam uma herança das “civilizações clássicas de Roma e Grécia que nas suas deambulações já haviam erguido monumentos junto às estradas para devoção aos seus deuses”, sabemos que a origem das alminhas surge na Idade Média.
A partir do Concílio de Trento,1563, a ideia do Purgatório (anteriormente, e em especial nos primeiros séculos do cristianismo existia apenas o Céu e o Inferno) é imposta como dogma, atitude que é interpretada como uma resposta da Igreja Católica à reforma implementada pelos protestantes. Assim, o Purgatório surgia como um local (entre o Céu, para os bons, e o Inferno, para os maus) onde as almas passavam por um estado, forçado, de purificação. Aliás, estas manifestações de religiosidade popular e de arte eram, simultaneamente, um alerta permanente para a fragilidade da vida, perante a certeza da morte.
As “Alminhas” eram erguidas, normalmente, por iniciativa individual como homenagem, em memória de familiares ou no cumprimento de promessas. Esta devoção popular atravessou séculos e embora a meio do século passado tenha sido evidente um rejuvenescimento através da introdução da azulejaria (e alterado o culto inicial para manifestação de fé em santos da predileção pessoal), muitos destes pequenos monumentos, mercê do tempo e da desertificação das regiões, caíram no esquecimento e em progressiva degradação.
“Ó vós que ides passando, lembrai-vos de nós que estamos penando”… Este apelo, inscrito em inúmeras “Alminhas”, bem pode ser, na atualidade, dirigido a todos nós que temos esquecido este peculiar património (não são conhecidos muitos mais exemplos – com exceção para alguns casos, raros – na Europa), disperso por caminhos, muros, pontes, campos, estradas…
Assim, o projeto da AJTG centrado no “Culto Privado das Almas” é um eminente contributo para a salvaguarda, estudo e defesa deste património que pode ancorar uma diversidade de roteiros, mas também suscitar investigações contextualizadas em épocas ou tipologias dessas expressões de religiosidade, permitindo a sua descrição/história através de códigos disponibilizados pelas novas tecnologias; exigindo igualmente a adequada sinalética e iluminação (mesmo nos locais mais ermos isso já é viável, através de focos/luminárias com energia solar).
No concelho e no distrito da Guarda (como noutras regiões, obviamente) é urgente, fundamental, a referenciação (ou continuidade desse trabalho), a defesa, o estudo (por equipas interdisciplinares) e a divulgação das Alminhas, sob o risco de perdermos mais um importante traço identitário do nosso património e cultura.
Hélder Sequeira
A venda de um terreno destinado à construção de um Hospital privado, na Guarda, foi hoje formalizada, segundo informação da autarquia guardense. O referido terreno foi adquirido pelo grupo Embeiral para a construção do Hospital São Mateus - Guarda, na zona da Quinta da Torre, junto ao Parque Industrial da cidade e da rotunda que faz a ligação à A23,
A futura unidade hospitalar representa um investimento de 25 milhões de euros, destinada a servir "toda a Beira Interior"
Este grupo privado "tem agora um ano para apresentar o projeto à Câmara Municipal e fica obrigado a iniciar a obra nos seis meses seguintes ao aval da autarquia." Os investidores salientam que "o projeto será um complemento do sector público e que à semelhança do que sucede noutros pontos do país irá conseguir captar médicos para a cidade."
Foto: CMG
Capela do Mileu. Guarda
O CardealJosé Tolentino de Mendonça é o vencedor da vigésima primeira edição do Prémio Eduardo Lourenço, instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), numa decisão unânime do júria que reuniu hoje na Guarda.
De acordo com a informação divulgada pelo CEI, o Júri reconheceu o perfil do intelectual, do humanista e do poeta que marca inequivocamente a cultura portuguesa contemporânea; reconheceu igualmente o pensador ecuménico e do diálogo que, com a sua obra, nos ensina que a fronteira é um mistério de encontro.
"Na ocasião dos 25 anos do Centro de Estudos Ibéricos, o Prémio Eduardo Lourenço 2025 distingue, na personalidade de José Tolentino de Mendonça, o valor da Educação e da Palavra como fontes de inspiração para fortalecer laços que cruzam todas as fronteiras e dos quais o diálogo ibérico tem sido exemplo."
Tolentino de Mendonça é poeta e professor. Nasceu na ilha da Madeira e estudou Ciências Bíblicas em Roma. Vive no Vaticano desde 2018, onde foi responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto. É atualmente prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação. Em 2019, foi elevado a cardeal pelo Papa Francisco.
Destinado a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas, o Prémio Eduardo Lourenço 2025, no montante de 7.500,00€ (sete mil e quinhentos euros), foi atribuído por um júri constituído pelos membros da Direção do CEI: Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa e os Vice-Reitores das Universidades de Coimbra e de Salamanca, Delfim Leão e Matilde Olarte; Manuel Santos Rosa e Luís Umbelino, da UC, Antonio Notario e María Isabel Martín Jiménez, da USAL; e pelas seguintes personalidades convidadas: António Apolinário Lourenço e Désirée Pedro indicadas pela Universidade de Coimbra e Juán Andrés Blanco e María Teresa Conesa, indicadas pela Universidade de Salamanca.
Personalidades de relevo de Portugal e Espanha galardoadas em anteriores edições: Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009), César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011), José María Martín Patino, Teólogo (2012), Jerónimo Pizarro, Professor e Investigador (2013), Antonio Sáez Delgado, Professor e Investigador (2014), Agustina Bessa-Luís, Escritora (2015), Luis Sepúlveda, Escritor (2016), Fernando Paulouro das Neves, Escritor e Jornalista (2017), Basilio Lousada Castro, Escritor (2018), Carlos Reis, Professor e Investigador (2019), Ángel Marcos de Dios, Professor (2020), Fundação José Saramago (2021), Valentín Cabero Diéguez, Geógrafo e Professor (2022), Lídia Jorge, Escritora (2023) e Isabel Soler (2024).
Fonte: CEI
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