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Até ao próximo dia 21 de novembro decorre o prazo de discussão público do Regulamento do Conselho Municipal de Cultura, período durante o qual podem ser submetidas sugestões relativamente a esse documento.
As sugestões deverão ser formuladas por escrito, dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal da Guarda, podendo ser também enviadas por correio eletrónico, para geral@mun-guarda.pt.
No preâmbulo do regulamento é referido que “a criação do Conselho Municipal de Cultura constitui uma oportunidade de gerar reflexão, partilhada com os cidadãos e suas instituições, no sentido de juntar esforços e competências no desenho de um projeto comum em torno da Cultura, um projeto que seja mobilizador e aberto, com vocação e dimensão europeias e internacionais, realizado a partir da força das marcas identitárias do concelho da Guarda, aproveitando aquilo que é a sua matriz cultural e que constitui uma força mobilizadora no contexto nacional.”
Este Conselho tem como finalidades promover, acompanhar, analisar, debater e sustentar um processo de reflexão estratégica sobre o setor cultural, através da mobilização dos agentes culturais do concelho da Guarda; contribuir para o aprofundamento do conhecimento da situação de atividade cultural do Concelho da Guarda, através da consulta às organizações e representantes que a constituem; promover o debate sobre a programação cultural do concelho da Guarda.
Será composto pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda (que preside), pelo Vereador em quem tenha sido delegado o Pelouro da Cultura, que assegura a substituição do Presidente, nas suas ausências e impedimentos; um representante das Juntas de Freguesia e Uniões de Freguesias, a designar pela Assembleia Municipal; um representante do Instituto Politécnico da Guarda; um representante da Diocese da Guarda; um representante de cada um dos Agrupamentos de Escolas; um representante de cada uma das Escolas Privadas; um representante das Escolas/Academias de Dança; um representante do Conservatório de Música da Guarda; um representante das Escolas de Música; um representante de cada uma das Associações Culturais do Concelho da Guarda; um representante do Museu da Guarda; um representante da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço; um representante do teatro municipal da Guarda e por duas pessoas de reconhecido mérito na área da cultura, a designar pelo presidente da edilidade guardense.
A cerimónia de apresentação do Concurso Lãnd Design Award Crédito Agrícola 2024 decorrerá no dia 06 de novembro às 11H30, na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Na sua segunda edição, o concurso conta com um prémio total de 6.500 euros e destina-se a projetos inovadores de design / peças e objetos que utilizem a lã como matéria-prima principal, incorporando nas suas propostas os princípios da economia circular e da sustentabilidade (ambiental, social, económica, cultural e social). As candidaturas podem ser submetidas no site oficial Lãnd Week.
Este concurso integra a programação do Lãnd - Wool Innovation Week 2024, uma jornada criativa em torno da lã e da economia por este gerada, que se iniciou em junho em Manteigas, na Serra da Estrela, e que irá culminar na edição anual do evento em 2025. Será nessa altura que serão anunciados os vencedores do Lãnd Design Award Crédito Agrícola 2024.
A cerimónia de apresentação e arranque oficial do concurso contará com convidados institucionais, designers, investigadores, docentes e agentes locais do território das Aldeias de Montanha e da Serra da Estrela.
O prémio é destinado a estudantes e profissionais de design e abrange duas categorias: Estudante de Design e Sustentabilidade (especificamente para designers ou outros criativos).
Na primeira categoria são elegíveis projetos submetidos por estudantes universitários de design, de qualquer grau académico (licenciatura, pós-graduação mestrado ou doutoramento), de qualquer área do design e estabelecimento de ensino, nacional ou internacional, em regime full-time ou part-time.
Na segunda categoria - Sustentabilidade são elegíveis projetos submetidos por profissionais de design ou de qualquer outra área criativa. Será atribuído um prémio por categoria: Prémio Crédito Agrícola Estudante, com a atribuição de um montante total de 1.500 euros, e Prémio Crédito Agrícola Sustentabilidade, com um montante total de 5000 euros.
O Lãnd Wool Inovation Week é um evento anual que acontece desde 2023, em Manteigas, celebra a identidade da Serra da Estrela e a sua conexão natural com a lã, fomenta a inovação no design, valoriza as paisagens de montanha, classificada de Parque Natural, capacita agentes e população e fortalece as relações entre a montanha e a cidade.
É uma iniciativa conjunta do Município de Manteigas e da ADIRAM - Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha. O Lãnd apresenta uma programação pensada estrategicamente na valorização e reinvenção da lã, dos seus ciclos e recursos naturais e no desenvolvimento da economia local enquanto valioso recurso endógeno.
Distribuída ao longo de vários meses, esta jornada criativa visa aportar valor ao território e às comunidades, através da inovação, do design e da investigação científica. Este projeto afirma Manteigas e a Serra da Estrela como um hub criativo para a inovação e valorização da lã da Serra da Estrela.
O Lãnd Design Award tem o objetivo de potenciar esta dinâmica de inovação e criatividade presente no território e tão bem trabalha pelo setor empresarial local, premiando estudantes, designers e criativos que utilizem a lã como matéria-prima primordial nos seus projetos e soluções de design.
Na Guarda vai decorrer nos próximos dias 30 e 31 de outubro o X Congresso Médico da Beira Interior (CMBI) / V Congresso Internacional da Beira Interior.
Organizado pela Direção do Internato Médico da Unidade Local de Saúde da Guarda, Unidade Local de Saúde da Cova da Beira e Unidade Local de Saúde de Castelo Branco em parceria com a Associação dos Médicos Internos da Guarda-AMIG, este congresso tem como objetivo promover o envolvimento de médicos e outros profissionais de saúde de várias especialidades hospitalares e dos Cuidados de Saúde Primários.
Este evento vai reunir um grande número de congressistas, "continuando a optar pela abordagem de temas transversais, inovadores e de interesse prático na atualidade" e que envolvem as várias especialidades como a Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Cirurgia, Saúde Pública, Reumatologia, Pediatria, Gastroenterologia, Psiquiatria, Pneumologia, Nefrologia e Medicina Intensiva.
O congresso decorrerá no Teatro Municipal da Guarda. Os interessados podem obter mais informações aqui.
Na Guarda continuam a decorrer até amanhã, 27 de outubro, as comemorações do Dia do Exército.
Ontem, no Teatro Municipal da Guarda, decorreu um "Seminário de Inovação" subordinado ao tema “O Exército Português – Um Mundo de Oportunidades para a Indústria de Defesa”. Este seminário abordou matérias como o papel da indústria da defesa, as sinergias entre os exércitos europeus e a indústria de defesa, o Exército Português como parceiro tecnológico e a defesa como um mundo de oportunidades.
À noite teve lugar um Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, com participação de Vanda Rodrigues, no Parque Urbano Rio. Ainda ontem foi aberta uma Exposição Tecnológica que pode ser visitada até ao dia 27 de outubro no TMG e no Parque Urbano do Rio Diz.
Para hoje está prevista a realização, nos Passadiços do Mondego, do “Radical Adventure” – Exército 2024 e pelas 12h00 um Desfile Militar com início e fim no Jardim José de Lemos, com viaturas operacionais e antigas do Exército; à tarde realiza-se um Sarau Gímnico e Musical no Pavilhão de São Miguel e à noite um Concerto da Banda Sinfónica do Exército com a participação da Copituna d’Oppidana e Rita Morais, no Grande Auditório do TMG.
No dia de encerramento das comemorações, a 27 de outubro, será celebrada uma Missa de Ação de Graças e Sufrágio, às 11h, na Sé da Guarda e terá lugar uma Cerimónia Militar no Parque Urbano do Rio Diz, pelas 12h30. O encerramento acontece pelas 17h00 na Praça Luís de Camões.
No Museu da Guarda, na sala João Mendes Rosa, está patente até ao próximo dia 17 de novembro a exposição “25 de abril – 50 anos”.
O certame oferece aos visitantes a visão de “O 25 de abril de 1974, quinta-feira” do fotojornalista Alfredo Cunha e “O RI 12 e o 25 de abril de 1974”, do Coronel Paulo Lourenço, do Museu Militar do Porto.
Até dia 27 de outubro as exposições são acompanhadas pelos militares do Exército do Português.
Foto: CMGuarda
A Longa-Metragem Internacional Fauna realizada por Pau Faus (Espanha) é a grande vencedora do “Grande Prémio Ambiente” do CineEco 2024.
Esta obra cinematográfica, seleção oficial do festival Visions du Réel 2023 e premiada nos festivais de Toulouse e Guadalajara 2023, mostra um combate entre dois mundos, um verdejante e rural e outro que se quer estéril e tecnológico, que dependem intrinsecamente um do outro, num balanço aparentemente impossível de alcançar. Uma janela que, embora se queira selada, parece cada vez mais empurrar o mundo exterior que a encerra.
O “Prémio Curta e Média Metragem Internacional” foi entregue a Magnífica: Kutsumaton Vieras de Ville Koskinen (Finlândia), filme-documentário acerca da coexistência entre veraneantes finlandeses e um visitante inesperado de nome Pectinatella Magnifica – é alguma coisa e há grandes quantidades dela. A chegada de manchas viscosas e verdes a um meio seguro e familiar traz sensações desconfortáveis à comunidade comodista de classe média.
A Longa-Metragem em Língua Portuguesa Sem Coração de Nara Normande e Tião conquistou o “Prémio Camacho Costa”. O filme retrata o verão de 1996 na costa nordeste do Brasil, onde Tamara prepara-se para deixar a vila piscatória para estudar em Brasília. O filme integrou a seleção oficial da secção Orizzonti no Festival de Veneza 2023 e obteve o prémio de melhor filme brasileiro na Mostra de Cinema de São Paulo 2023.
O “Prémio Curta-Metragem em Língua Portuguesa” foi atribuído a Percebes, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, vencedora também do Crystal Award de melhor curta no Festival de Animação de Annecy 2024. Com o mar e um Algarve urbano como pano de fundo, seguimos um ciclo completo da vida de um molusco especial chamado PERCEBES. No percurso da sua formação até ao prato, cruzamos diferentes contextos que nos permitem compreender melhor esta região e aqueles que nela habitam.
The Bio Estrela Project de Oliver Couch recebeu o “Prémio Panorama Regional”, que aborda o peso da ameaça dos incêndios florestais na destruição de uma das últimas regiões naturais de Portugal, a serra da Estrela. Se os incêndios continuarem, Portugal perderá mais do que as árvores queimadas. Perderá as gerações da história e da tradição mantidas vivas nas comunidades agrícolas e nas vilas que subsistem e vivem das florestas.
O vencedor do “Prémio Juventude Longa-Metragem Internacional”, foi o documentário Common Ground, de Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell (EUA). Também premiado no Festival de Tribeca 2023, conta a história dos pioneiros da agricultura regenerativa, com participações de Jason Momoa, Laura Dern, Rosario Dawson, Donald Glover, Woody Harrelson e Ian Somerhalder.
A 30.ª edição do CineEco exibiu 64 obras cinematográficas de 27 países, selecionadas entre cerca de 1800 filmes submetidos à competição. Entre os dias 10 e 18 de outubro, passaram pelas salas do Festival mais de 3500 espetadores
Este ano, mais uma vez, houve uma série de atividades paralelas no CineEco como os Encontros no Mercado, Conversas no Jardim, a inauguração do novo espaço de exibição de filmes Videoarte, as Exposições O Estado da Água, Plastic Bitch e Line.
Segundo nota divulgada pela organização, “o festival mantém-se vivo ao longo de todo o ano e vai continuar com uma diversa rede de extensões por todo o país, em cineclubes, associações, teatros, universidades e auditórios, proporcionando ao público filmes desta temática, constituindo-se como um dos muitos fatores diferenciadores do festival.”
Recorde-se que o CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela é um dos festivais de cinema de ambiente mais antigos do mundo, que se realiza em Seia, anualmente em outubro e de forma ininterrupta, desde 1995, por iniciativa do Município de Seia.
“O CineEco oferece ao público em geral um cinema de qualidade e cinematografias pouco conhecidas e alternativas em relação ao mercado tradicional. Em todas as edições e em todas as secções ou atividades a entrada é gratuita, prestando um serviço público.”
Como foi sublinhado pela organização, “através das experiências multiculturais, o CineEco ajuda a descrever e compor um panorama do pensamento mundial atual sobre estas questões e proporciona aos espetadores momentos de conhecimento e reflexão, com a ambição de gerar comportamentos transformadores e de participação, contribuindo para uma cidadania ativa no domínio do desenvolvimento sustentável e valorização do território e enriquecimento do conhecimento ambiental e cinematográfico.”
O festival é organizado pelo Município de Seia e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.
Rita Sofia Figueiredo é, desde ontem, a Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSG), substituindo João Barranca.
Na nova equipa dirigente da ULSG estão Imaculada Ponciano (vogal que ficará com a área financeira), Nuno Soares (como Diretor Clínico e, provisoriamente acumulando o cargo de diretor clínico para os cuidados de saúde primários) e Hugo Terras (enfermeiro diretor). O vogal em falta será indicado pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.
A nova Presidente do Conselho de Administração desempenhava, até agora, as funções de coordenadora do departamento jurídico e contencioso da ULS.
Foto: CD da PSP Guarda
A 21 de outubro de 1947 (completam-se hoje 77 anos) foram definidas na Guarda as orientações para o indispensável e normal desenvolvimento das emissões radiofónicas da futura estação CSB-21, propriedade da Caixa Recreativa do Sanatório Sousa Martins.
O regulamento aprovado pelo médico guardense Ladislau Patrício (à época, Diretor do Sanatório Sousa Martins e por inerência o primeiro diretor da Rádio Altitude) para além da informação que nos transmite sobre a vivência radiofónica de então e a forma como era desenvolvida – a par das preocupações de balizar os conteúdos programáticos das emissões – remete-nos para um tempo onde se solidificavam os alicerces da Rádio Altitude (RA), cuja inauguração oficial ocorreu a 29 de julho do ano seguinte, como sabem os nossos leitores.
Ladislau Patrício desde cedo percebeu a importância, o alcance e o papel social da Rádio, reforçando essa perceção através dos contactos regulares e das viagens ao estrangeiro; conciliou, por outro lado, aquilo que defendeu na sua obra “Altitude – o espírito na medicina” com uma atividade ocupacional dos doentes capaz de valorizar os seus conhecimentos e capacidades individuais. Nesse regulamento de 1947 era definido o objetivo de proporcionar aos doentes “certas distrações compatíveis com a disciplina do tratamento”.
Ao longo das décadas seguintes, as normas orientadoras da RA sofreram as necessárias alterações em função das subsequentes realidades técnicas e, obviamente, dos próprios recursos humanos; as estratégias das sucessivas direções foram modificadas quer com o alargamento do espetro radioelétrico, quer com o início das emissões em frequência modulada (FM), quer com os horizontes abertos após a utilização da internet e da introdução das novas tecnologias de informação.
Atualmente, esta rádio, à semelhança de outras, confronta-se com novos desafios, impostos não só pelas profundas mudanças tecnológicas, mas também pelas novas realidades económico-financeiras, num contexto de drástica redução das receitas publicitárias, agravado por diversificados encargos resultantes de exigências específicas da legislação em vigor. Estas dificuldades têm condicionado a existência de muitos órgãos de informação e, como é do domínio público, ao longo dos últimos anos desapareceram várias emissoras locais e jornais regionais…um verdadeiro drama…
As entidades governamentais conhecem esta realidade. Há dias, e na apresentação do Plano de Ação Para a Comunicação Social, o Governo reconhecia que este sector “enfrenta hoje desafios globais que decorrem da mudança de hábitos de consumo de informação, de alterações tecnológicas e da falência do modelo de negócio dos media tradicionais”, acrescentando não esquecer a responsabilidade do Estado em “reforçar o serviço público e garantir uma comunicação social sustentável, livre, independente e pluralista.”
No documento apresentado, é reconhecido que “as evoluções tecnológicas dos meios e o acesso digital de todos, não são compatíveis com um conjunto de legislação simultaneamente desatualizada e complexa. A desigualdade de capacidades entre grandes grupos e pequenos OCS regionais ou locais tem vindo a agravar-se”. Daí que a legislação a rever e a integrar no futuro Código da Comunicação Social englobe a Lei de Imprensa e Estatuto da Imprensa Regional, a Lei da Rádio e a Lei da Transparência dos Media e Decreto dos Registos, entre outras.
Como já referimos anteriormente, é expressivo o número de estações emissoras que desapareceram ou foram absorvidas por grandes grupos, convertendo-as em meros retransmissores.
Este declínio contraria e anula o espírito que esteve subjacente à legalização das rádios locais e à preocupação em servirem as suas comunidades; incrementando a informação, o debate, a valorização do seu património e costumes, a salvaguarda do pluralismo, a defesa da democracia, o exercício responsável do jornalismo.
António Borga afirmou no V Congresso dos Jornalistas que “o jornalismo não é um negócio. O jornalismo é uma atividade de utilidade social e interesse público”. Na mesma linha, e na mensagem dirigida, então, aos jornalistas portugueses a Vice-Presidente da Comissão Europeia considerava que a “informação é um bem público, cabendo às democracias proteger os jornalistas”; defendeu, ainda, que é necessário “encontrar soluções a nível europeu e internacional” para a crise do jornalismo, acrescentando a necessidade de serem e incentivar investimentos públicos, que “respeitem a independência e o pluralismo” da atividade.
Nestas colunas – e voltando a centrar-nos nas rádios locais – defendemos já que a qualidade dos conteúdos informativos aliada à independência e isenção é fundamental para a reaproximação dos públicos; estes, permitam sublinhar, não podem ter uma atitude de indiferença perante os media. O apoio passa, desde logo, por se assumirem como ouvintes (e leitores dos sítios na internet e redes sociais) regulares, ativos, críticos, com rosto (e não escondidos no anonimato).
Será com o empenho e contributo de todos – responsáveis pelas rádios, jornalistas, animadores de emissão, estado, instituições, empresas, cidadãos – que o cenário hoje existente pode ser alterado, para bem das emissoras e da democracia; num esforço convergente onde se privilegie a informação de proximidade, uma mais ampla cobertura do que mais significado tem e interessa às comunidades locais e regionais, uma programação diferenciada e aferida pela qualidade dos conteúdos. Só assim sentiremos novas ondas na Rádio, um meio que continua a ter um lugar no presente e no futuro, desde que se saiba reinventar, apreender as mudanças e adaptações necessárias, assegurar os indispensáveis suportes para a sua sustentabilidade.
Hélder Sequeira
in O INTERIOR, 16|out|2024
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