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"Beat na Montanha": apresentação de documentário

por Correio da Guarda, em 29.02.24

 

O documentário oficial de "Beat na Montanha", que foi filmado paralelamente ao desenvolvimento do projeto musical pela realizadora Fabiana Tavares, vai ser apresentado no próximo dia 26 de março, pelas 21h30, no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda.

A inclusão social aliada ao estímulo criativo na área da música e da escrita foi a ideia chave deste projeto concebido por Luís Sequeira (B. Riddim) e dirigido a crianças e jovens entre os 6 e os 16 anos.

Este projeto, através de uma residência artística (organização conjunta de Luís Sequeira do Teatro Municipal da Guarda/Serviços Educativos), pretendeu implementar uma fusão sonora de vários instrumentos clássicos com eletrónica, gerando texturas passíveis de uma ligação com textos em prosa e verso; por outro lado, não esqueceu também a exploração de capacidades vocais.

“Beat na Montanha” foi desenvolvido com o envolvimento de crianças e jovens do Centro Escolar de Gonçalo (concelho da Guarda) e da Aldeia S.O.S. da Guarda que tiveram a oportunidade de mostrar as suas capacidades num espetáculo realizado no dia 3 de junho de 2023 no Teatro Municipal da Guarda.

Projeto BEAT na MONTANHA _fot Helder Sequeira .JPG

“Procurámos que que as crianças/jovens conseguissem tocar algo simples, com diversos instrumentos. Falamos de uma mistura de sons que vão desde jambés, melódicas, maracas, xilofones, a sintetizadores, drum machines, sequenciadores, etc. Ao nível da exploração de alguns vocais foi intenção equacionar o Rap com as bases sonoras desenvolvida, por entendermos que se alcançava assim um vínculo importante. Até pelo facto de muitos jovens terem um acesso fácil ao estilo e ser algo bem recebido entre eles.” Explicou, na altura, Luís Sequeira

Como atrás se disse, paralelamente ao projeto musical esteve a ser filmado, pela realizadora Fabiana Tavares, o documentário oficial de "Beat na Montanha".

“Com o documentário pretendo retratar esta odisseia musical que se debruça na inclusão social através da criação de música. Retrato este feito através do acompanhamento das aulas de Beat Na Montanha, de forma a captar o processo e sua evolução”, referiu Fabiana Tavares.

 

 

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publicado às 22:57

 

A falta de participação efetiva e de transparência do processo de elaboração do Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela foi denunciada, em carta aberta, por 28 associações cívicas e ambientais. O Movimento Associativo da Serra da Estrela questiona assim o Governo sobre o Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela.

Recorde-se que na sequência da Resolução do Conselho de Ministros de 8 de fevereiro, foi anunciado um investimento total de 155 milhões de euros no âmbito do Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PRPNSE).

As associações do território solicitaram o acesso ao Programa aprovado e denunciam várias falhas no seu processo de elaboração, sublinhando que “o instrumento tinha sido anunciado pela Ministra Ana Abrunhosa, como um plano que partisse do território, envolvendo as entidades e populações locais, o que acabou por não acontecer.”

SERRA da ESTRELA_foto de Helder Sequeira .jpg

Assim, 28 associações da Serra da Estrela e de âmbito nacional uniram-se “para partilhar preocupações e formular exigências relativamente ao que foi anunciado pelo Governo e pelos Municípios da Guarda e da Covilhã.” Como foi referido, “do seu conhecimento do terreno e do historial da gestão do Parque Natural, ressalta a indignação com a falta de modelos de participação, a falta de transparência e uma tendência para uma aposta que foca o investimento público na Serra da Estrela em projetos avulsos em vez de desenhar um plano resiliente, partindo de uma visão de longo prazo.”

Manuel Franco, presidente da Associação Guardiões da Serra da Estrela criada após os incêndios de 2017, considera que “houve uma auscultação inicial para a qual algumas associações foram convidadas de forma aleatória, mas não foi um processo abrangente nem suficientemente participado.”

A este propósito acrescentou que foram “confrontados com um comunicado que fala em grandes obras sem uma palavra dirigida à conservação ou resiliência, completamente desligado das verdadeiras origens das catástrofes cíclicas que assolam este parque natural.” Na referida carta aberta, as associações acrescentam que a “falta de transparência manifesta na definição e aprovação do PRPNSE impossibilitou a sua avaliação e discussão pública atempada, isto é, enquanto era possível colaborar na elaboração de uma estratégia conjunta para a Serra da Estrela.”

Os autores da carta aberta partilham o “receio de que o Programa não esteja realmente centrado na urgência de revitalização da paisagem destruída pelos incêndios, uma vez que a maior parte de possíveis projetos entretanto comunicados” pelo Ministério e pelos Municípios focam em grandes obras e infraestruturas, há muito reclamadas pelos poderes locais.

Na perspetiva dos signatários, “este programa deveria ter como principal preocupação a sustentação e regeneração de um território de conservação e de prestação de serviços de ecossistema, nomeadamente ao nível da água e dos solos, do carbono e da própria biodiversidade.”

Joana Viveiro, do Movimento Estrela Viva, criado também em seguimento da calamidade de 2017, afirmou que “as associações da Serra da Estrela depositavam neste ‘Plano Marshall’ para a Serra da Estrela, alguma esperança. Mas o processo começou mal, com a falta de envolvimento efetivo da sociedade civil e a pouca transparência na elaboração do documento, que não foi alvo de qualquer consulta pública. Para além disso, este programa deveria ter como principal preocupação a regeneração de um território de conservação e a remuneração justa pelos serviços de ecossistema, e parece-nos que não será bem essa a prioridade.’’

Essas preocupações comuns e a vontade de contribuir para uma regeneração efetiva da maior área protegida do país, levaram os signatários a solicitar uma audiência, com carácter urgente, ao Ministério da Coesão Territorial e à CIM-BSE.

Assinam esta carta aberta A Geradora - Cooperativa Integral, CRL; Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal;

Associação ALDEIA / CERVAS - Centro de Ecologia e Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens; Associação Guardiões da Serra da Estrela; Associação Veredas da Estrela; Campo Aberto - associação de defesa do ambiente; CIDAMB - Associação Nacional para a Cidadania Ambiental; Coletivo à escuta; Ecoativo - Associação de Protecção e Conservação da Natureza; FAPAS - Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade; FOLGONATUR - Associação Sem Fins Lucrativos;  GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; GO Romaria - Associação Cultural Gouveense; Grupo Lobo - Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema;  IRIS - Associação Nacional de Ambiente; LPN - Liga para a Protecção da Natureza; Milvoz - Associação de Protecção e Conservação da Natureza; Movimento Estrela Viva - Associação Cívica pelo Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Serra da Estrela; Núcleo Regional da Guarda - Quercus A.N.C.N.; Palombar - Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural; ProTejo - Movimento Pelo Tejo; QUERCUS- A.N.C.N. - Associação Nacional de Conservação da Natureza; Rewilding Portugal; SPBotânica - Sociedade Portuguesa de Botânica; SPEN - Sociedade Portuguesa de Entomologia; Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA); URZE - Associação Florestal da Encosta da Serra da Estrela e ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável.

 

 

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publicado às 14:46

 

O património da Igreja “é muito diferenciado porque a fé das gerações que nos antecederam, ao longo dos séculos, proporcionou que se manifestasse em materialidade das formas mais diversificadas”. Afirmou a Diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja, Fátima Eusébio, no decorrer do terceiro Fórum Património, Cultura e Turismo que decorreu na passada sexta-feira, 16 de fevereiro, em Seia, organizado pelo Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPTC) da diocese da Guarda.

SEIA_Fórum_ Fátima Eusébio_foto HS_.JPG

Fátima Eusébio salientou que ao nível do património religioso material “temos edifícios de grande impacto, como as catedrais, mas temos depois outros edifícios como as pequenas ermidas em locais completamente inóspitos”. A Diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja disse que “não devemos intelectualizar muito o património e esquecer a parte afetiva”, sublinhando a necessidade de ser estabelecido um equilíbrio, e alertando ainda para “tudo o que está numa Igreja tem um simbolismo”.

Na sua intervenção neste Fórum, que decorreu no Espaço Museológico da Santa Casa da Misericórdia de Seia, Fátima Eusébio defendeu que tem de ser dada maior atenção ao património imaterial da Igreja.

O Fórum Património, Cultura e Turismo – que anteriormente tinha sido já realizado na Guarda e na Covilhã – teve por objetivo a sensibilização dos párocos da diocese egitaniense e da comunidade em geral para a salvaguarda e promoção do património religioso, a da apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT, “no sentido de uma maior e eficaz colaboração”.

Como foi salientado pela Coordenadora do DPCT, Dulce Borges, as principais competências daquela estrutura diocesana são a “promoção da dimensão evangelizadora do património cultural da Diocese, cuidando a pastoral do turismo e o diálogo com iniciativas culturais da sociedade civil”.

Este departamento está integrado no Secretariado Diocesano da Cultura e Comunicação que tem como objetivos cuidar a cultura e os bens culturais, a comunicação social e as relações-públicas da Diocese.

O programa do Fórum que decorreu em Seia, integrou uma intervenção do Bispo da Diocese, D. Manuel Felício, seguindo-se a apresentação do DPCT pela sua Coordenadora, Dulce Helena Borges, com uma comunicação intitulada “Departamento de Património Cultura e Turismo da Diocese da Guarda: objetivos e desafios”. Hélder Sequeira interveio com o tema “Comunicar (n)a Diocese”, enquanto Carlos Caetano apresentou uma comunicação intitulada “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”.

Aires Almeida apresentou uma comunicação intitulada “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda” e Gonçalo Fernandes falou sobre “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”. Rita Saraiva apresentou a comunicação “Arquitetura de Culto e Memória: Igreja da Misericórdia de Seia” e o programa do Fórum foi concluído com a intervenção de Fátima Eusébio subordinada ao tema “Salvaguardar e valorizar os bens culturais da Igreja; estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu”.

Neste Fórum Património, Cultura e Turismo Bispo da Guarda, referindo-se ao património religioso da Diocese, disse ser uma realidade que “precisa de ser conhecidas, precisa de ser cuidada, precisa de ser acompanhada, precisa de ser apresentada e também fruída nos lugares próprios de também noutros ambientes que as circunstâncias proporcionem”. Manuel Felício acrescentou que estes bens têm de ter “quem os cuide, os apoie e apresente”, os quais se podem transmitir uma mensagem, “podem também atrair pessoas às nossas terras”.

O Bispo da Guarda destacou, noutra passagem da sua intervenção, o papel do DPCT “neste trabalho de formação e informação”.

 

 

 

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publicado às 23:18

CERCIG impulsiona habitação colaborativa

por Correio da Guarda, em 18.02.24

 

A Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda (CERCIG) está a reabilitar o edifício da antiga Pensão Guardense, na Rua Serpa Pinto (que liga a Rua do Encontro ao Largo de São Pedro) para ser “alojamento urgente e temporária” para vítimas de violência doméstica.

Projeto CERGIG .webp

Com esta iniciativa, a CERCIG pretende contribuir para a inclusão social, proteção e autonomização das pessoas em situações de risco e emergência. “Esta resposta especializada em alojamento de emergência tem como objetivo garantir uma adequada proteção social e proporcionar uma solução habitacional temporária para pessoas que se encontram em situações de risco iminente ou que foram vítimas de acontecimentos excecionais ou imprevisíveis.”

Para além disso, a CERCIG vai especializar-se no apoio às vítimas de violência doméstica, disponibilizando alojamento temporário, acompanhado de apoio psicológico e jurídico para que as vítimas possam recuperar a sua autonomia e reinserção na sociedade.

“A CERCIG acredita que a criação de soluções de alojamento temporário é uma etapa crucial no processo de recuperação e integração das pessoas na sociedade, e espera que esta resposta especializada possa fazer a diferença na vida de muitas pessoas em situações de vulnerabilidade”. É afirmado na sua página na Internet.

 

Habitação colaborativa

 

Entretanto, a CERCIG anunciou a criação do primeiro modelo sustentável de habitação colaborativa no Distrito da Guarda, tendo nos seus planos a reabilitação de edifício na Avenida Monsenhor Mendes do Carmo,

“Com princípios de vida comunitária e cooperativismo, a habitação colaborativa é a resposta social a um problema que afeta sobretudo grupos vulneráveis como jovens, pessoas com deficiência ou idosos”, é referido no sítio daquela Cooperativa na Internet.

Como é esclarecido, o objetivo é criar um espaço “para 54 pessoas viverem num conceito de partilha e entreajuda, com hortas comunitárias, jardins, circuito de manutenção, ginásio, lavandarias, salas polivalentes, veículos elétricos partilhados e muito mais”.

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A CERCIG está empenhada em “desenvolver uma solução habitacional inovadora, sustentável e inclusiva, que possa servir de modelo para outras comunidades”.

Recorde-se que a CERGIG foi fundada em 21 de julho de 1977.

 

 

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publicado às 21:53

Dia Mundial do Rádio

por Correio da Guarda, em 13.02.24

 

Hoje assinala-se o Dia Mundial do Rádio, data que foi assim designada, em 2011, pelos estados-membros da UNESCO. No ano seguinte esta escolha seria validada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

A opção por 13 de fevereiro fica a dever-se ao facto de ter sido nesse dia, em 1946, que a Rádio das Nações Unidas emitiu pela primeira vez um programa em simultâneo para um grupo de seis países.

Nesse mesmo ano, recorde-se, ocorriam na Guarda as primeiras experiências de radiodifusão sonora que estiveram na origem da Rádio Altitude. Assinalar esta efeméride é, também, exercer o dever de memória e relembrar o pioneirismo da mais alta cidade portuguesa no campo da radiodifusão sonora.

Estúdio da Rádio Altitude_onda média - HS.jpg Estúdio da Rádio Altitude (1979), emissão em onda média. 

 

Este ano, o tema do Dia Mundial do Rádio sublinhou “um século de informação, entretenimento e educação”, iluminando “o passado notável, o presente relevante e a promessa de um futuro dinâmico”, como foi referido numa nota informativa divulgada pela da UNESCO. “(…) A oportunidade oferecida pelo marco de mais de 100 anos do rádio merece ser propagada a todo volume. O centenário é uma ocasião para celebrar com orgulho as amplas virtudes e a potência contínua deste meio. O momento é oportuno, pois o rádio enfrenta desafios cada vez maiores em relação aos números de audiência e receita obtidas por plataformas digitais, redes sociais, divisões digitais e geracionais, ventos contrários da censura e, para alguns meios de comunicação, dívidas sufocantes, bem como dificuldades económicas exacerbadas por um mercado de publicidade fraco”. Um cenário sobre o qual já escrevemos recentemente.

A propósito da comemoração, em 2024, do Dia Mundial do Rádio, a UNESCO acentuou a “história indelével” deste meio de comunicação e seu “poderoso impacto nas notícias, teatro, música, desportos”, não deixando de aludir ao “valor utilitário atual do rádio como uma rede de segurança pública relativamente gratuita e portátil durante emergências”. Uma mais-valia a que não se tem dado a devida atenção, talvez pela confiança que se tem colocado noutras redes de transmissão, as quais, por várias vezes (grandes fogos florestais, por exemplo) demonstraram fragilidades. As emissoras de rádio, apoiadas e apetrechadas com os adequados geradores de emergência seriam, podem ser, mais uma eficaz antena para a proteção civil.

Por outro lado, para a comemoração do Dia Mundial do Rádio foi igualmente apontado como mote de reflexão “o valor democrático contínuo do rádio para servir como um catalisador de base para a conexão entre grupos carentes, incluindo imigrantes, religiosos, minorias e populações atingidas pela pobreza; e como um termómetro instantâneo da opinião pública expressa por meio dos auspícios da liberdade de expressão no espaço público”. A UNESCO, no texto divulgado a propósito do Dia Mundial do Rádio, considerou ser “uma conquista notável para um importante meio de comunicação de massa manter sua relevância após 100 anos e ainda ser uma força para a liberdade de expressão, alegria e conhecimento. Ao contarmos com orgulho sua história, vamos dar as boas-vindas ao futuro do rádio no próximo século.”

Celebrando o Rádio, este dia mundial teve entre os seus objetivos a consciencialização do público e dos media sobre o valor do serviço público de áudio, e o alerta para a importância do incremento de estações livres, independentes, pluralistas capazes de reforçarem o seu papel e poder no quadro de uma rede de cooperação internacional; facilitada hoje pelas tecnologias da informação e por uma diversificada gama de equipamentos, que garantem novas potencialidades, num tempo de enormes dificuldades e desafios, sobretudo nas regiões com menor densidade populacional.

Contudo, o tempo presente continua a ser do rádio, interventivo que saiba construir e lutar pelo futuro. Deverá ser também o tempo de darmos uma nova e objetiva atenção às estações de radiodifusão existentes no interior de Portugal. É também o tempo de serem apoiadas as estações que, apesar das múltiplas dificuldades continuam a emitir. Apoiar estas emissoras – como já tivemos a oportunidade de escrever noutras ocasiões – é um imperativo moral e ato de justiça, pelo seu papel de serviço público que desenvolvem em prol das populações. Em apontamentos anteriores falámos já das dificuldades crescentes com que, nos últimos nos, se têm vindo a debater as estações de rádio.

O debate em torno do perfil da rádio, na atualidade e no futuro, tem suscitado posturas diferenciadas, mas convergentes quanto à sua continuidade. Para alguns, a rádio tem de resistir à tentação de perder a sua credibilidade na concorrência diária que enfrenta com as redes sociais e media socias. Essa credibilidade passa pelo rigor e salvaguarda permanente da sua função informativa, pela ação ao nível do entretenimento, nas várias vertentes.

Tendo em consideração a constante evolução tecnológica e as tendências dos consumidores, é também defendido que caminhamos para a existência de menos rádios físicas e mais virtuais. Mas não se esqueça que a humanização da rádio é fundamental; as pessoas não podem ser afastadas do processo evolutivo e do plano radiofónico. Temas de reflexão que se juntam aos apresentados pela UNESCO a propósito do Dia Mundial do Rádio que se assinala hoje, como já dissemos.

O importante é que a o rádio seja de todos os dias, pois este meio de comunicação deve continuar a ser indissociável das nossas vidas.

 

Hélder Sequeira

 

 

 

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publicado às 08:30

Exposição "Luz no Vale"

por Correio da Guarda, em 11.02.24

 

No Museu da Guarda está patente, desde a passada quinta-feira e até 7 de abril, a exposição "Luz no Vale", de João de Almeida Santos.
Nesta exposição pode ser apreciado um conjunto de 51 quadros onde a pintura se associa à poesia, «um diálogo entre duas artes, mas onde cada uma das expressões estéticas conserva a sua própria autonomia de linguagem e de narrativa". 

LUZ no VALE _n.jpg 

 

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publicado às 09:30

Caminhar com Ciência

por Correio da Guarda, em 10.02.24

 

No próximo dia 24 de fevereiro vai decorrer mais uma atividade "Caminhar com Ciência", organizada pelo Geopark Estrela.

Esta iniciativa decorrerá na freguesia de Alvendre (Guarda) e permitirá " conhecer, interpretar e valorizar o património que este Geopark Mundial da UNESCO tem para nos oferecer."

Os interessados podem obter mais informações ou fazer a inscrição aqui.

Caminhar com Ciência _n.jpg

 

 

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publicado às 23:20

Fórum sobre Património Religioso em Seia

por Correio da Guarda, em 08.02.24

 

O Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPTC) da diocese da Guarda vai promover, dia 16 de fevereiro, no Espaço Museológico da Santa Casa da Misericórdia de Seia o I Fórum Património, Cultura e Turismo. Esta iniciativa tem por objetivo a sensibilização dos párocos da diocese egitaniense, e a população em geral, para a salvaguarda e promoção do património religioso e a apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT, “no sentido de uma maior e eficaz colaboração”.

De referir que as principais competências do DPCT são a “promoção da dimensão evangelizadora do património cultural da Diocese, cuidando a pastoral do turismo e o diálogo com iniciativas culturais da sociedade civil”. Este departamento está integrado no Secretariado Diocesano da Cultura e Comunicação que tem como objetivos cuidar a cultura e os bens culturais, a comunicação social e as relações-públicas da Diocese.

Fórum sobre Património_ Seia.jpg

O referido Fórum decorrerá a partir das 15 horas e o programa tem agendada uma intervenção do Bispo da Diocese, D. Manuel Felício, seguindo-se a apresentação do DPCT pela sua Coordenadora, Dulce Helena Borges, de uma comunicação intitulada “Departamento de Património Cultura e Turismo da Diocese da Guarda: objetivos e desafios”. “Comunicar (n)a Diocese”, por Hélder Sequeira; “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”, comunicação de Carlos Caetano; “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda”, por Aires de Almeida, e “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”, a apresentar por Gonçalo Fernandes, são outras das comunicações a apresentar. Nesta iniciativa vão ainda intervir Rita Saraiva com a comunicação “Arquitetura de Culto e Memória: Igreja da Misericórdia de Seia” e Fátima Eusébio (diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja) diretora do Secretariado Nacional dos Bens Cultura apresentará uma comunicação intitulada “Salvaguardar e valorizar os bens culturais da Igreja; estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu”.

O Fórum é aberto a todos os interessados na problemática do património religioso. Recorde-se que no passado mês de novembro o DPTC promoveu uma idêntica iniciativa na Guarda, tendo sido anunciada na altura esta nova atividade, face à área da Diocese e a importância em envolver o maior número de párocos e cidadãos interessados na salvaguarda, estudo e divulgação do património religioso e na implementação de roteiros turísticos.

 

 

 

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publicado às 18:30

Acompanhantes de doentes informados por SMS

por Correio da Guarda, em 05.02.24

HOSPITAL_foto Helder Sequeira_.JPG

Os acompanhantes de doentes que entrem, a partir de hoje, no serviço de urgência da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSG) vão receber SMS a informar quais o exames efetuados e o local em que se encontram, definindo o seu trajeto na estrutura hospitalar. 

A informação divulgada, na tarde de hoje, pela ULSG. De acordo com a nota difundida sobre este assunto pela ULSG assim que "o número de telemóvel seja adicionado ao processo do utente, o acompanhante recebe informação através de SMS sobre indicação do estado do episódio de urgência."

 

 

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publicado às 22:46

Carnaval na Guarda

por Correio da Guarda, em 03.02.24

 

Na Guarda vai decorrer entre 8 e 13 de fevereiro mais uma atividade de animação da quadra de Carnaval.

O programa da GuardaFolia tem como ponto o alto o julgamento e morte do Galo de Entrudo, espetáculo que terá lugar no dia 11 de fevereiro, a partir das 16h30, após o desfile alegórico de representações das freguesias do concelho, a iniciar junto à Alameda de Santo André e a terminar na Praça Luís de Camões. O Julgamento do Galo terá este ano formato de 'Opereta'.

Galo do Entrudo_GUARDA_foto HS .jpg

No domingo 11, pelas 10h30, a Praça do Município vai ser ponto de partida e também meta da Fun Run, atividade, que junta o desporto à diversão, tem um percurso urbano de cerca de cinco quilómetros e pode ser realizada individualmente ou em grupo, a andar ou a correr.

O programa deste ano da GuardaFolia integra, no dia 8 de fevereiro, a exibição da comédia 'O Regresso de Ricardo III no comboio das 9h24', no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda.  Uma peça com Adriano Luz, Ana Nave, Jessica Athayde, Miguel Thiré, Raquel Tillo, Rui Melo, Samuel Alves e Susana Blazer.

Na sexta, dia 9 de fevereiro, o Município da Guarda promove o desfile Infantil pelas ruas do centro da cidade. A iniciativa conta com a participação de cerca de 2000 crianças dos ensinos público e privado do concelho, e envolve as escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e os Jardins-de- Infância. O cortejo arranca na Praça do Município às 14h30 e termina na Praça Luís de Camões, passando pelo Jardim José de Lemos, pela Rua Alves Roçadas, pelo Largo João de Almeida e Rua do Comércio.

A partir do dia 9 e até dia 12, vão estar abertas as Tabernas do Entrudo, que nesta edição regressam à Alameda de Santo André,  funcionando de sexta a segunda.

O programa da GuardaFolia 2024 termina no dia de Carnaval, 13 de fevereiro, com o Enterro do Entrudo na aldeia de Famalicão da Serra.

 

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publicado às 11:30

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