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Vítor Santos, antigo colaborador da Rádio Altitude – onde foi um dos dinamizadores e rosto do popular programa “Desporto Regional” – faleceu hoje.
“O Vítor Santos tinha em cada um dos que com ele lidaram um verdadeiro amigo. Era um genuíno gentleman, um Homem bom e de grande coração”, comentou Abel Vergílio (também ele antigo colaborador da RA), que com ele partilhou a vida militar em Mafra e depois na Guarda, no Regimento de Infantaria 12.
Vítor Santos (o terceiro a contar da esquerda) com a equipa do Desporto Regional da Rádio Altitude. Na foto estão Abel Virgílio (primeiro do lado esquerdo), Manta Luís, Antunes Ferreira, Emílio Aragonez (terceiro a contar da direita), Rebelo de Oliveira e Carlos Aragonez.
Vítor Santos (nascido a 12 de abril de 1944) foi despachante alfandegário em Vilar Formoso e um “dinâmico e estimado empresário” daquela localidade fronteiriça, como anotou Abel Virgílio.
Ao que apurámos, o funeral está marcado para amanhã, pelas 16h30, em Vilar Formoso, onde residia.
Na Galeria de Arte Evelina Coelho, Paço da Cultura/Museu da Guarda, está patente a exposição de pintura "Jovens Artistas", vencedores do Prémio José Mendonça, primeiro prémio Betar de Artes Plásticas 2023.
As obras de Laura Caetano, Guilherme Figueiredo, Ana Malta e Francisco Venâncio, podem ser vistas de terça a domingo.
Na Guarda decorreu hoje o tradicional batismo dos caloiros, integrado na semana de receção aos novos alunos promovida pela Associação Académica da Guarda.
Esta atividade, como é habitual, teve lugar na Alameda de Santo André.
Ontem, dia 21 de outubro de 2023, subiu à cena, no palco do Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda, a peça “Guarda a nossa Rádio”.
Esta peça é, ante de mais, a celebração da rádio e, simultaneamente, uma proposta de reflexão sobre a função social deste meio de comunicação; sobretudo em regiões do interior onde nunca serão de mais as vozes que possam dar voz às populações, aos valores culturais e históricos, ao presente, aos sonhos do futuro.
A rádio continua a ter um papel fundamental na informação local e regional, na defesa da identidade destas terras e gentes. Nesta peça – cujo texto pode ser adaptado ou interpretado em diferenciados contextos geográficos, onde a rádio esteja presente – o espetador é levado para um estúdio de Rádio, onde há vozes, músicas, memórias, sentimentos, sonhos, paixão, afetos; é desafiado a assistir a um programa de rádio, numa noite especial, onde se cruzam três gerações e que proporciona a revisitação de múltiplas estórias; a evocação de distintas vivências marcadas pela magia da rádio. No final há uma inesperada revelação e um comovido apelo para que a rádio se continue a reinventar e afirmar no futuro…
A Organização Mundial de Turismo (OMT) atribuiu o prémio de melhores aldeias turísticas a Sortelha e Manteigas.
O selo “Best Tourism Village” é um prémio atribuído, pela OMT, a destinos rurais “que se destacam pela sua qualidade ambiental, cultural e patrimonial, bem como pela sua capacidade de promover o turismo de forma sustentável”.
De referir que esta distinção, válida por três anos, sublinha os destinos turísticos rurais que desenvolvam estratégias de sustentabilidade em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
A cerimónia da atribuição de prémios ocorreu à margem da Assembleia Geral e da Reunião da Comissão Executiva da Organização Mundial Turismo, a decorrer em Samarkand, Uzbequistão, desde o passado dia 16.
Recorde-se que, em edições anteriores, a OMT já tinha distinguido Castelo Rodrigo (no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo) e Castelo Novo, Fundão.
O próximo dia 21 de outubro é uma data com um significado particular no historial da Rádio Altitude (RA), que está a comemorar o 75º aniversário. Isto porque no ano de 1947 era aprovado um regulamento onde estavam definidas as orientações para o indispensável e normal desenvolvimento das emissões radiofónicas da futura estação CSB-21.
Para a estação emissora da Caixa Recreativa do Sanatório Sousa Martins era definido o objetivo de proporcionar aos doentes “certas distrações compatíveis com a disciplina do tratamento”, acrescentando-se que a estação iria funcionar “sob administração direta da Comissão Administrativa, que nomeará um dos seus membros para Diretor dos respetivos serviços”.
De acordo com o referido regulamento, o diretor dos serviços tinha a seu “cargo a orientação geral das emissões e as regras que presidem à administração corrente, mas a criação de receitas e a realização de despesas terão de ser aprovadas segundo os termos normais da Caixa Recreativa”.
Num dos artigos determinava-se que “os produtores, locutores e operadores serão pessoas em condições suficientes de saúde para exercerem as respetivas funções e os nomes serão apresentados à Direção do Sanatório para aprovação”; a antecipada e cuidada organização (com 48 horas de antecedência) dos programas constituía uma das exigências que integravam o documento, “embora sem prejuízo da atualidade que os assuntos podem merecer.”
Aos locutores era recomendado que falassem de harmonia com os programas que teriam sob a sua responsabilidade “e não poderão exceder-se em trabalho nem levantar a voz”, sendo referido que “os operadores deverão colaborar com os locutores da maneira mais adequada e conducente à boa realização dos programas” e estipulada a permissão de serem acumuladas na mesma “pessoa as funções de produtor e locutor”.
Este regulamento não era totalmente alheio ao contexto político e social da época; daí que, embora ficasse garantida aos produtores dos programas a “liberdade na escolha dos assuntos”, fossem alertados para o facto de não serem permitidos “assuntos de ordem política”, mas eram consentidos “assuntos de ordem religiosa, desde que acatem os princípios católicos”.
Outra norma orientadora – o que se compreende face ao circunscrito auditório dessa época – dizia respeito à indicação de que não deviam “ser escolhidos temas pessimistas ou de orientação prejudicial à boa disposição dos doentes”.
Um artigo do regulamento da Rádio Altitude fazia menção específica ao programa “Simpatia”, o qual era “preenchido com os discos pedidos pelos radiouvintes”; esse espaço radiofónico não devia “exceder metade da emissão total, enquanto for organizado diariamente”. Por outro lado, “as dedicatórias que acompanhem os pedidos” tinham de ser escritas “por forma a facilitar a locução” e não poderiam “ir além de 50 palavras, tratando-se de prosa, ou de 16 versos, se os solicitantes adotarem poesia”.
No mesmo artigo era clarificado que as dedicatórias deveriam “ser corretas e de harmonia com o carácter de relações existentes entre pessoas decentes”, tendo de ser apresentadas até às 14 horas. “As dedicatórias que forem entregues depois dessa hora não serão transmitidas no próprio dia.”
Este regulamento, aprovado por Ladislau Patrício (que era o Diretor do Sanatório Sousa Martins e desde cedo percebeu a importância e o alcance da Rádio), para além da informação que nos transmite sobre a vivência radiofónica de então e a forma como era desenvolvida, a par das preocupações de balizar os conteúdos programáticos das emissões, remete-nos para um tempo onde se solidificavam os alicerces da emissora. A inauguração oficial da rádio ocorreria, como é sabido, a 29 de julho do ano seguinte.
Interessante coincidência é a estreia no palco do Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda da peça “Guarda a nossa Rádio”, no próximo sábado – 21 de outubro -data em que passam 76 anos a aprovação do primeiro regulamento da RA.
Esta peça é, ante de mais, a celebração da rádio e, simultaneamente, uma proposta de reflexão sobre a função social deste meio de comunicação; sobretudo em regiões do interior, como esta zona da Beira Serra, onde nunca serão de mais as vozes que possam dar voz às populações, aos valores culturais e históricos, ao presente, aos sonhos do futuro.
A rádio continua a ter um papel fundamental na informação local e regional, na defesa da identidade destas terras e gentes. Nesta peça – cujo texto pode ser adaptado ou interpretado em diferenciados contextos geográficos, onde a rádio esteja presente – o espetador é levado para um estúdio de Rádio, onde há vozes, músicas, memórias, sentimentos, sonhos, paixão, afetos; é desafiado a assistir a um programa de rádio, numa noite especial, onde se cruzam três gerações e que proporciona a revisitação de múltiplas estórias; a evocação de distintas vivências marcadas pela magia da rádio. No final há uma inesperada revelação e um comovido apelo para que a rádio se continue a reinventar e afirmar no futuro.
Há referências especiais, nomes e vozes que serão percetíveis aos espetadores. Essas personagens, como referi anteriormente, dão ao espetador a liberdade de as associar a outras vivências. São os afetos e a paixão pela Rádio que alimentam os diálogos, as memórias.
Deixamos, aos leitores, o convite para celebrarem também a rádio e para a conhecerem por dentro; para entrarem no estúdio, reterem gestos e movimentos, penetrando nos pensamentos de quem está frente ao microfone, perante muitos rostos imaginários que estão do outro lado.
A sua presença será uma manifestação do apreço pela rádio, pela sua história, pela sua importância na sociedade de hoje; será também a expressão de que estão empenhados na Guarda da rádio e naquilo que ela significa enquanto memória coletiva.
Hélder Sequeira
in O Interior | 18-out-2023
Uma campanha promocional a nível nacional, lançada pela FlixBus, permite adquirir viagens de e para a região da Guarda, Covilhã e Castelo Branco a 0,99 € até ao próximo dia 25 de outubro.
São três as novas linhas que a operadora global de mobilidade lança durante este mês de outubro, e para celebrar a expansão da rede, a FlixBus lançou uma campanha com milhares de bilhetes a 0,99€ e a 2,99€. A campanha é válida para reservas até ao próximo dia 25 outubro, e para viagens a realizar entre 30 de outubro e 26 de novembro de 2023.
O transporte de passageiros em autocarros de longo curso é cada vez uma alternativa às viagens de carro particular, não só por serem confortáveis e sustentáveis, mas também porque uma viagem de autocarros chega a custar até dez vezes menos do que uma viagem de carro, demorando praticamente o mesmo tempo. É, atualmente, um dos mais sustentáveis e amigos do ambiente.
A operar em Portugal desde 2017, a FlixBus veio trazer ao mercado português uma nova forma de viajar, mais confortável, económica e sustentável. Os autocarros verdes “possuem acesso gratuito a WiFi e um serviço de entretenimento a bordo, e todos os autocarros estão equipados com tomadas para PC, telemóveis e tablets. Os autocarros cumprem ainda com a norma Euro VI, a mais exigente da Europa em termos de emissões de CO2, sendo também os mais eficientes e sustentáveis do mercado.” É referido a propósito da divulgação desta campanha.
A partir de hoje, está disponível o serviço de Renovação Automatizada da Carta de Condução (RACC), que permite renovar a carta de condução de forma automática através da aplicação móvel ID.gov.
Este serviço terá como destinatários, na sua fase inicial, um universo de cerca de 6.000 condutores por mês com idade até aos 50 anos, sem necessidade de apresentar um atestado médico, com títulos de condução da categoria B que se encontram em período de revalidação.
Para utilizar este novo serviço, os cidadãos precisam de ter Chave Móvel digital e a aplicação ID.gov instalada no telemóvel para receberem as notificações personalizadas sobre a necessidade de renovação da carta de condução. A partir de um simples toque na notificação, o processo de renovação é iniciado automaticamente e os dados relevantes são verificados eletronicamente, sem necessidade de preenchimento manual de formulários.
Os cidadãos podem confirmar os detalhes para garantir a precisão das informações e, posteriormente, a nova carta de condução é emitida e armazenada digitalmente na aplicação ID.gov, a qual poderá ser consultada e verificada a sua validade, a qualquer hora e a partir de qualquer lugar.
O serviço Renovação Automatizada da Carta de Condução é uma solução pioneira, incluída no Plano de Recuperação e Resiliência e no Programa SIMPLEX, que resulta da parceria entre a AMA - Agência para a Modernização Administrativa e o IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes, com o objetivo de simplificar, automatizar e reforçar a proximidade entre os cidadãos e os serviços públicos com a modernização administrativa.
Para os cidadãos que não disponham da aplicação ID.gov, o IMT desenvolveu, em novembro do ano passado, um serviço de notificação aos condutores que alerta para a necessidade de revalidação da Carta de Condução. Até hoje foram notificados mais de 280 mil condutores, sendo que 75% já efetuou a renovação do documento através do IMT Online ou num balcão.
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O futuro da rádio – alicerçado em pilares de competência, profissionalismo e experiência – passa pela sua reinvenção e perceção da sua inconfundível magia.
Ouça aqui.
Uma cidade, para além dos seus cartazes monumentais e artísticos mais emblemáticos, pode projetar-se por múltiplas referências, nem sempre objetivamente valorizadas.
Desde logo pela identificação com personalidades, nascidas ou ligadas ao território urbano, com vínculos afetivos de diferente graduação.
Na toponímia guardense está referenciada uma das figuras mais relevantes da ciência e da cultura europeias do século XVIII: Ribeiro Sanches. Ouça aqui.
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