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GNR da Guarda: dia da unidade

por Correio da Guarda, em 30.11.20

 

O Comando Territorial da GNR da Guarda vai assinalar a 2 de dezembro o dia da unidade.

Guarda Nacional Republicana - GUARDA - HS.jpg

No âmbito do programa comemorativo irá promover, entre 30 de novembro e 4 de dezembro, uma campanha de sensibilização denominada “Celebre em Segurança”.

Esta campanha tem como objetivo promover nas pessoas, em contexto COVID-19, comportamentos de proteção individual para evitar a transmissão do vírus, mantendo as necessárias comemorações, mas substituindo-as por celebrações virtuais.

De referir que esta iniciativa será materializada na publicação de vários conteúdos multimédia na página do Facebook “GNR Guarda”.

Comandante da Unidade, Coronel Luís Rasteiro, apelo à comunidade regional para participar na campanha através da partilha das publicações, bem como a assistir, online, às comemorações.

Dia da GNR da GUARDA.jpg

 

Reencontro com a História

 

Recordemos que chegada dos primeiros elementos da Guarda Republicana à cidade mais alta de Portugal ocorreu em 2 de dezembro de 1914, tendo sido festivamente assinalada pelas entidades locais e população.

O jornal “O Combate” narrou que o dia “estava de rigoroso inverno, caindo uma chuva impertinente” o que não impediu de, à entrada da cidade, afluir “muito povo com a bandeira da Infantaria nº 12, irrompendo em manifestações entusiásticas ao chegar da força”, comandada pelo capitão Cesário de Augusto d’Almeida Viana, tendo como “subalterno o sr. Alferes João Afonso de Miranda, 1º sargento sr. João Batista Cardoso de Brito, 7 segundos sargentos, 126 cabos e soldados e 1 corneteiro”.

Os elementos desta companhia (4ª de Infantaria), e de acordo com o que divulgou a imprensa citadina, foram, depois, distribuídos por “Aguiar da Beira 5 praças, Almeida 7, Celorico da Beira 5, Figueira de Castelo Rodrigo 5, Fornos de Algodres 5, Foz Côa 9, Gouveia 9, Guarda 12 de cavalaria e 22 de Infantaria, Manteigas 5, Meda 7, Pinhel 6 de cavalaria e 8 de infantaria, Sabugal 9, Seia 10, Trancoso 7”.

Na cidade da Guarda parte dos elementos da força ficaram no edifício da Câmara da Guarda (onde funciona atualmente a Escola de Santa Clara) e os restantes nas instalações do antigo “colégio jesuítico”, hoje Paço Episcopal da Diocese da Guarda, na Rua do Encontro.

A 31 de Outubro de 1914 tinha sido pedida, à “Comissão de Execução da Lei de Separação do Estado das Igrejas, a cedência da casa onde esteve o colégio das Irmãs Doroteias”, na altura desabitada, “para instalar provisoriamente a Guarda Republicana” até que fossem concluídas as obras de adaptação que a autarquia estava a realizar.

Nessa época, a cidade era uma “aldeia grande, com as mil deficiências que caracterizavam os pequenos burgos do interior: seriam pouco mais de seis mil os seus habitantes, acantonados no velho bairro de São Vicente, com a cidade nova a querer romper pelo Campo de S. Francisco, Bonfim e Arrabalde” como escreveu José Maria de Almeida. Descrevendo, depois, o quadro citadino, o articulista refere-se a uma terra quase parada no tempo. “Sem água canalizada, sem esgotos, com os deficientes hotéis de Abel Ferreira de Abreu (Hotel Central) e de José António dos Santos (Hotel Santos), a luz elétrica de fraca potência, escasso policiamento, sem cafés modernos, apenas com a recriação oferecida pelo Teatro dos Bombeiros, pelo Club Egitaniense, frequentado pela alta burguesia, e o Grémio Sande e Castro pelos caixeiros, pequenos comerciantes e funcionários públicos, a Guarda era, tinha de ser mesmo, uma cidade morta, polvilhada de tuberculosos, espalhados pelas casas de doentes, como a da Tamanqueira, da Etelvina ou da Chica, modestas e deficientes pensões, situadas à ilharga da cidade”.

A esta realidade acresciam o clima político e social subsequente à implantação da República, numa cidade onde se desenrolaram, ao longo dos anos seguintes vários episódios que testemunharam múltiplos antagonismos.

A vinda da GNR para a Guarda assumiu grande importância. No texto a propósito da chegada desta força de segurança, o jornal O Combate acentuava acrescentava que “obrigados somos a constatar que a instalação da Guarda Republicana entre nós representa um valioso benefício regional, por ele merecendo os mais calorosos louvores a Comissão Executiva da Câmara e o ex.mo Governador Civil do Distrito, que se esforçaram, com vigor e tenacidade pela sua realização”.

O jornal descrevia, depois, que à estação de caminho-de-ferro da cidade foi, pelas 11 horas e 30 minutos “a Comissão Executiva e ali o ilustre Presidente, nosso amigo sr. César Paul, fez ao ex.mo Comandante da Guarda as apresentações, depois de estralejarem no ar inúmeros foguetes”.

A partir da entrada da cidade, onde como já dissemos estava uma enorme multidão, organizou-se um cortejo que seguiu até aos “Paços da Câmara onde se instalava parte da Guarda Republicana, indo a outra parte para o edifício que foi colégio jesuítico. Pelas 15 horas foi servido jantar aos sargentos e todas as praças, oferecido pela Câmara. O ex.mo Governador Civil ofereceu jantar aos oficiais, tendo como representantes da Câmara o ilustre Presidente da Comissão Executiva sr. César Paul, e o vereador sr. tenente Francisco Esteves da Fonseca”.

A partir desta histórica data, a Guarda Republicana abriu um novo ciclo no policiamento e segurança do distrito, mais tarde com novos postos e seções. Em 1917 a 4ª Companhia passou a integrar as seções da Guarda, Pinhel e Gouveia; a partir de 1920, e já integrada no Batalhão nº 5, com sede em Coimbra, foram sendo instalados novos postos. Em 1993, com a reorganização implementada no seio da GNR, a 4ª Companhia passou a ser designada por Grupo Territorial da Guarda (passando as secções a Grupos Territoriais)

A reestruturação resultante do novo quadro legal definido em 2007 implicou a passagem do Grupo Territorial para Comando Territorial da Guarda, a quem foram atribuídas novas e acrescidas responsabilidades, reatando, por assim dizer, o papel que teve a 4ª Companhia da GNR.

GNR Guarda cerimónia - HS.jpg

Ao evocarmos esta efeméride estamos a recordar algumas das páginas da história da Guarda, cidade e corporação, destacando a necessidade de um amplo estudo sobre a génese dos postos que existiram no nosso território, a sua evolução, o papel desempenhado na segurança das populações, a origem e mobilidade dos seus efetivos, os percursos das patrulhas nos mais recônditos lugares, os fardamentos, as condições de trabalho e uma multiplicidade de episódios resultantes da sua atividade operacional.

(Hélder Sequeira)

 

 

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publicado às 22:12

Catedral da Guarda

por Correio da Guarda, em 29.11.20

Catedral da Guarda - foto Helder Sequeira.jpg

 

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publicado às 12:35

Rua da Fraternidade

por Correio da Guarda, em 28.11.20

Guarda - Rua da Fraternidade -hs.jpg

Guarda. Rua da Fraternidade

 

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publicado às 18:39

Torre dos Ferreiros já pode ser visitada

por Correio da Guarda, em 27.11.20

Torre dos Ferreiros - Guarda PT - foto Helder Sequ

A Câmara Municipal da Guarda inaugurou hoje, dia do feriado municipal, as obras de requalificação da Torre dos Ferreiros, a que corresponde a um investimento na ordem dos 570 mil euros. A partir de hoje e possível subir ao alto do monumento: o  acesso poderá ser feito pelas escadas no interior da Torre (Rua da Torre) ou pelo elevador panorâmico, numa das suas laterais (Rua Tenente Valadim).

A entrada será gratuita mediante reserva antecipada, online, entre 27 de novembro e 31 de dezembro. A partir de 1 de janeiro, o acesso passará a ser pago e a reserva poderá também ser feita presencialmente no Museu da Guarda e no Welcome Center.

Em qualquer um dos dois acessos ao miradouro da torre estará um leitor de QR Codes: na porta de acesso pela escadaria; e no elevador. O código estará disponível no bilhete enviado por e-mail ao destinatário, após reserva online, ou no bilhete entregue nos pontos do Museu da Guarda e Welcome Center. O espaço irá ter cobertura wifi.

Torre dos Ferreiros  - Guarda - foto Helder Sequei

A Torre dos Ferreiros é datada do século XIII e foi mandada construir pelo rei D. Dinis, estando classificada como Monumento Nacional desde 1956. Esta intervenção está inserida no projeto de “Requalificação do eixo central da Guarda”.

 

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publicado às 18:21

Feriado municipal da Guarda

por Correio da Guarda, em 26.11.20

 

A atribuição, por D. Sancho I, da carta de foral à Guarda, em 1199, é a efeméride que será assinalada amanhã, dia do feriado municipal.

DIA DA CIDADE da GUARDA.jpg

Tradicionalmente, e após o abandono da data de 3 de maio, o feriado municipal da Guarda era comemorado a 26 de novembro, evocando assim o nascimento, oficial, da cidade. A divergência sobre a data de atribuição da carta de foral foi expressa, pela primeira vez, num artigo publicado, em 1985, no jornal "Notícias da Guarda".

A partir dessa altura alargou-se o interesse pelo estudo da questão e não faltaram argumentos sobre a prevalência de 26 de novembro; por outro lado, a favor do dia 27 deste mesmo mês os argumentos manifestaram igualmente a sua solidez.

De facto, o documento medieval da outorga da carta de foral refere que "foi feita esta carta em Coimbra no dia Quinto antes das Calendas de Dezembro de 1237, no ano do nosso reinado."

Assim, e como foi sustentado pelos investigadores que defenderam a nova data, o dia V antes das Calendas de Dezembro é o dia 27 de novembro de 1237, o que convertido à data cristã (menos 38 anos) cai sobre o ano de 1199. A data de 27 de novembro acabou, assim, por ser institucionalizada, há alguns anos atrás, como feriado municipal.

Se é verdade que a outorga da carta de foral constitui um marco de referência na história desta terra, a sua origem (luso-romana, visigótica ou medieval) é uma questão à qual não foi dada ainda resposta definitiva e segura; sabe-se, isso sim, que lusitanos, romanos e visigodos deixaram por aqui traços indeléveis da sua passagem, testemunhos diversificados, igualmente espalhados pelo distrito.

O ano de 1199 marca um período novo e mais conhecido da história guardense. Através da carta de foral os habitantes recebiam diversos privilégios e o incentivo ao povoamento desta zona, desejado pelo monarca português.

À carta de foral da Guarda, bem como a outro importante documento conhecido por "Costumes da Guarda”, dedicou Alexandre Herculano a sua atenção, sendo realçado o contributo para o conhecimento do período medieval português. (H.S.)

miradouro-712x475.jpg

Foto: CMG 

 

Amanhã, 27 de novembro, a Câmara Municipal da Guarda irá inaugurar as obras de requalificação da Torre dos Ferreiros, a que corresponde a um investimento na ordem dos 570 mil euros. Assim, é agora possível subir ao alto do monumento: o  acesso poderá ser feito pelas escadas no interior da Torre (Rua da Torre) ou pelo elevador panorâmico, numa das suas laterais (Rua Tenente Valadim). A entrada será gratuita mediante reserva antecipada, online, entre 27 de novembro e 31 de dezembro. A partir de 1 de janeiro, o acesso passará a ser pago e a reserva poderá também ser feita presencialmente no Museu da Guarda e no Welcome Center.

Em qualquer um dos dois acessos ao miradouro da torre estará um leitor de QR Codes: na porta de acesso pela escadaria; e no elevador. O código estará disponível no bilhete enviado por e-mail ao destinatário, após reserva online, ou no bilhete entregue nos pontos do Museu da Guarda e Welcome Center. O espaço irá ter cobertura wifi.

A Torre dos Ferreiros é datada do século XIII e foi mandada construir pelo rei D. Dinis, estando classificada como Monumento Nacional desde 1956. Esta intervenção está inserida no projeto de “Requalificação do eixo central da Guarda”

De referir que ara celebrar a data, e face à situação pandémica que vivemos, o Município da Guarda optou este ano por transmitir via facebook as principais iniciativas do Dia de Aniversário: o hastear da Bandeira, a Sessão Solene Comemorativa com a participação de Elisa Ferreira, comissária europeia da Coesão e Reformas, e onde serão homenageadas, com a atribuição da Medalha de Mérito, as IPSS do concelho da Guarda. Também online vai estar a transmissão da inauguração do Elevador Panorâmico e obras de requalificação da Torre dos Ferreiros e ainda a ligação da Iluminação de Natal, já ao final da tarde.

 

O programa é o seguinte

27 novembro10h30| Praça do Município
Hastear da Bandeira

10H45|
Sessão Solene Comemorativa do 821º Aniversário da Atribuição do Foral à Cidade da Guarda

Homenagem a todas as IPSS do concelho da Guarda com a atribuição da Medalha de Mérito ao Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social, em representação de todas as instituições.

Intervenções:
Presidente da Assembleia Municipal, Cidália Valbom
Comissária Europeia da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira
Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro

12h00| Torre dos Ferreiros
Inauguração do Elevador Panorâmico e Requalificação da Torre dos Ferreiros

17H30| Praça Luís de Camões
Ligação da iluminação de Natal

(fonte: CMG)

 

Recorde-se, e como já tínhamos referido em anterior publicação, que amanhã  vão ser aplicadas as medidas restritivas e as disposições legais resultantes do atual estado de emergência, mormente para os concelhos de riscos muito elevado e extremo.  Câmara Municipal da Guarda divulgou um comunicado à população onde sublinha que  "apesar de se celebrarem os 821 anos de elevação a cidade, são aplicáveis no Município da Guarda, no dia 27, Feriado Municipal, regras restritivas especificas comuns aos fins de semana".

Estas restrições passam pela proibição de circulação na via pública (no período compreendido entre as 13:00 h e as 05:00 h, os cidadãos só podem circular em espaços e vias públicas, ou em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas para as situações elencadas no decreto relativo ao estado de emergência); pelo dever geral de recolhimento domiciliário);  pela  suspensão das atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços (fora do período compreendido entre as 08:00 h e as 13:00 h, são suspensas as atividades em estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, com exceção das previstas). 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 13:00

Catarina Flor no Paço da Cultura

por Correio da Guarda, em 25.11.20

Crescer - Catarina Flor .jpg

“Cres(Ser)” é a designação do projeto expositivo de Catarina Flor que vai estar patente, entre 3 de dezembro e 22 de janeiro, no Paço da Cultura/Museu da Guarda.

Esta jovem guardense é licenciada em Artes Plásticas e Multimédia, com pós-graduação em Ilustração.

“Instigada pela curiosidade sobre o que é Ser e Viver, faz das suas ilustrações o caminho para se expressar. A artista explora questões do foro ontológico. Das respostas obtidas, visa extrair uma introspeção entre o que é estar vivo e o que é o Ser.” Refere, a propósito, uma nota informativa divulgada pelo Museu da Guarda.

De referir que os trabalho a expor resulta de uma parceria entre o programa BOLSEI-ARTE de apoio à experimentação artística, promovido pelo Aquilo Teatro CRL e a empresa 02S – Engenharia e Construção, Lda, e o programa Incentiv[ART] – Incubadora de projetos artísticos, implementado pelo Município da Guarda.

Catarina Flor  - Foto Helder Sequeira.jpg

Catarina Flor está também ligada, desde os 10 anos, ao mundo da fotografia; a partir de então foi crescendo o gosto pela fotografia que alicerçou em formações diversas e no aperfeiçoamento de técnicas. Como escrevemos no CG, Catarina continua idêntica a si própria: humana, sensível, simples, emotiva, interessada, observadora e com uma beleza, ternura e simpatia indiscutíveis...

Através da sua máquina fotográfica continua a mostrar ao mundo a forma como o observa, dando particular ênfase ao registo das emoções e à expressividade e beleza de um gesto, de um olhar, das coisas simples e verdadeiras.

No passado ano, esta jovem da Guarda esteve em destaque pela sua participação no vídeo clip do tema “Dark Ballet” de Madonna, que integra o álbum “Madame X”.

(H.S.)

 

 

 

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publicado às 00:05

Medidas restritivas no dia da Cidade da Guarda

por Correio da Guarda, em 24.11.20

 

No próximo 27 de novembro, dia do feriado municipal, vão ser aplicadas as medidas restritivas e as disposições legais resultantes do atual estado de emergência, mormente para os concelhos de riscos muito elevado e extremo.

Assim, a Câmara Municipal da Guarda divulgou um comunicado à população onde sublinha que  "apesar de se celebrarem os 821 anos de elevação a cidade, são aplicáveis no Município da Guarda, no dia 27, Feriado Municipal, regras restritivas especificas comuns aos fins de semana".

DIA DA CIDADE da GUARDA.jpg

Estas restrições passam pela proibição de circulação na via pública (no período compreendido entre as 13:00 h e as 05:00 h, os cidadãos só podem circular em espaços e vias públicas, ou em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas para as situações elencadas no decreto relativo ao estado de emergência); pelo dever geral de recolhimento domiciliário);  pela  suspensão das atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços (fora do período compreendido entre as 08:00 h e as 13:00 h, são suspensas as atividades em estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, com exceção das previstas). 

 
 
 

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publicado às 12:35

 

Os concelhos da Guarda, Meda, Sabugal, Seia, Vila Nova de Foz Côa continuam no nível de risco muito elevado. Ainda no que diz respeito ao distrito da Guarda, os concelhos de Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Manteigas estão na lista de risco extremamente elevado.

No nível de risco moderado estão os concelhos de Aguiar da Beira, Fornos de Algodres (que saiu da lista de risco elevado), Gouveia e Pinhel. O território nacional passa a ter os concelhos distribuídos por quatro níveis de risco.

MAPA DE RISCO .png

Com a renovação do estado de emergência, a entrar em vigor às 00h00 de 24 de novembro, são estas as medidas a entrar em vigor nos concelhos de risco muito e extremamente elevado:

  • Manutenção da proibição de circulação na via pública entre as 23h00 e as 5h00;
  • Manutenção da proibição de circulação na via pública aos sábados e domingosentre as 13h00 e as 5h00;
  • Proibição de circulação na via pública nos feriados de 1 e 8 de dezembroentre as 13h00 e as 5h00;
  • Nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro os estabelecimentos comerciais encerram às 15h;
  • Ação de fiscalização do cumprimento do teletrabalho obrigatório;
  • Uso obrigatório de máscara nos locais de trabalho.

Recorde-se que as medidas em vigor desde 9 de novembro são:

Encerramento do comércio aos fins-de-semana a partir das 13h e abertura a partir das 8h (os estabelecimentos que já abriam antes das 8h00 podem continuar a fazê-lo), exceto para os seguintes estabelecimentos:

-Farmácias;

- Clínicas e consultórios;

- Estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200 m2;

- Bombas de gasolina;

  • A partir das 13h00, os restaurantes só podem funcionar através de entrega ao domicílio.
  • proibição de circulaçãona via pública entre as 23h00 e as 05h00 nos dias de semana e a partir das 13h00 aos sábados e domingos. Esta medida prevê algumas exceções:

Deslocações para desempenho de funções profissionais ou equiparadas, sendo para isso necessária uma declaração. Essa declaração deve ser:

i)emitida pela entidade empregadora ou equiparada, 

ii)emitida pelo próprio, no caso dos trabalhadores independentes, empresários em nome individual e membros de órgão estatutário, ou

iii)  um compromisso de honra, no caso de se tratar de trabalhadores do setor agrícola, pecuário e das pescas;

Deslocações por motivos de saúde (a estabelecimentos de saúde ou farmácias);

Deslocações para acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos, bem como de crianças e jovens em risco;

Deslocações para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos, progenitores, idosos ou dependentes;

Deslocações para cumprimento de responsabilidades parentais;

Deslocações para passeios higiénicos e para passeio dos animais de companhia;

Deslocações a estabelecimentos de venda de bens alimentares e de higiene com porta para a rua até 200 m2;

Deslocações para urgências veterinárias;

Deslocações necessárias ao exercício da liberdade de imprensa;

Deslocações por outros motivos de força maior;

Regresso a casa proveniente das deslocações permitidas.

Dispensam esta declaração os seguintes profissionais:

  • Profissionais de saúde e outros trabalhadores de instituições de saúde e de apoio social;
  • Os agentes de proteção civil, forças e serviços de segurança, militares, militarizados e pessoal civil das Forças Armadas e inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica;
  • Os magistrados, dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos representados na Assembleia da República e pessoas portadoras de livre- trânsito emitido nos termos legais;
  • Os ministros de culto, mediante credenciação pelos órgãos competentes da respetiva igreja ou comunidade religiosa;
  • O pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais;

A possibilidade de realizar medições de temperatura corporal por meios não invasivos no acesso a locais de trabalho, estabelecimentos de ensino, meios de transporte, espaços comerciais, culturais e desportivos.

A possibilidade de exigir testes de diagnóstico para a COVID-19, no acesso a estabelecimentos de saúde, estruturas residenciais, estabelecimentos de ensino, estabelecimentos profissionais na entrada e na saída de território nacional – por via aérea ou marítima – e outros locais, por determinação da DGS.

A possibilidade de requisitar recursos, meios e estabelecimentos de saúde dos setores privado e social, após tentativa de acordo e mediante justa compensação.

A mobilização de recursos humanos para reforço da capacidade de rastreamento (ex: realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos, seguimento de pessoas sob vigilância ativa).

 

 

 

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publicado às 23:04

Centro Cultural da Guarda: 58 anos

por Correio da Guarda, em 20.11.20

 

O Centro Cultural da Guarda completou, esta terça-feira (dia 17 de novembro), 58 anos. No atual contexto de emergência sanitária os atos comemorativos não podem ter a desejada expressão festiva, mas as palavras podem e devem assumir uma justa homenagem e evidenciar o orgulho que a cidade bem pode manifestar perante a existência e o historial desta instituição.

Centro Cultural da Guarda - foto Helder Sequeira.j

Evocando o passado, e para fazermos a ponte com o presente, recordemos – em breves notas – que na primeira metade do século XX o panorama cultural da Guarda passou por distintas fases, nas quais se evidenciaram o teatro e a música. Nesta última área sobressaíram os Orfeões Egitaniense e o Egitânia, bem como a Banda do Regimento de Infantaria 12 que animava as tardes de domingo na Praça Velha (Praça Luís de Camões) e, depois, no jardim José de Lemos, conhecido por Campo.

Em 1956 nasceu na Guarda uma delegação do Movimento Pró-Arte (organização lisboeta dedicada, essencialmente, à música) que despertou muito interesse nos meios intelectuais, propondo-se oferecer música de qualidade. O Montepio Egitaniense acolheu esta delegação, tendo sido criado um curso de música, destinado a todos os interessados.

Nessa altura, começou a germinar a ideia de uma nova estrutura vocacionada para a cultura. Como foi realçado, “a criação do Centro Cultural da Guarda foi um sonho lindo, tornado realidade por um grupo de guardenses apaixonados pela música, presididos e orientados pelo Dr. Mendes Fernandes e galvanizados pelo entusiasmo e persistência do Dr. Virgílio de Carvalho”.

Foi este grupo que, sensibilizando a direção do Montepio Egitaniense, passou a dispor de um salão onde promoveu audições musicais, abertas ao público, empenhando-se, igualmente, no desenvolvimento de uma ação formativa. A atividade da delegação da Pró-Arte não teve a continuidade desejada e surgiram alguns interregnos. Após um período de estagnação, em termos de atividade, os dinamizadores do referido núcleo cultural concluíram pela necessidade de uma estrutura que funcionasse como plataforma impulsionadora de projetos e incrementasse a formação musical. O Dr. Virgílio de Carvalho presidiu à Comissão Promotora do Centro Cultural.

Os estatutos do Centro Cultural da Guarda (CCG) foram apresentados, para a devida aprovação ministerial, em 17 de novembro de 1962; o despacho de aprovação foi exarado em 29 de janeiro de 1963, pelo Subsecretário de Estado da Educação Nacional.

A partir de 9 de Fevereiro, desse ano, foi iniciado o processo de inscrição de novos sócios, e distribuídos os inerentes formulários no Café Monteneve, Café Mondego, Leitaria Cristal e Pires & Casimiro, onde os interessados de deviam indicar o grupo ou seção em que pretendessem ingressar: grupo coral misto, grupo instrumental (seções de banda, orquestra ligeira e tuna), grupo cénico, grupo cultural e recreativo (seção de biblioteca, discoteca e cinema) e grupo folclórico.

A primeira assembleia geral da coletividade teve lugar a 2 de março de 1963 no salão nobre dos Paços do Concelho da Guarda; compareceram cinquenta e um associados, de um total de cerca de duzentos, já inscritos. “A noite não convidava a sair de casa mas os futuros sócios do Centro Cultural, jovens na maioria, e possuídos de entusiamo não condicionável pelo estado do tempo, cônscios dos deveres a cujo cumprimento se obrigaram no acto da inscrição, lá foram ao Salão Nobre dos Paços do Concelho reunir-se para eleição dos primeiros corpos gerentes, fixação da quota e breve troca de impressões. A reunião decorreu no melhor dos ambientes, dedicado inteiramente ao objectivo que lhe havia sido determinado”. Assim noticiou o semanário A Guarda.

No decorrer dessa assembleia foram eleitos os primeiros corpos gerentes, a partir de uma lista apresentada pela Comissão Promotora, da qual faziam parte o Pd. António Mendes Fernandes (que presidiu a esta reunião), Virgílio José Melo de Carvalho, Pd. Vitor Xavier Feytor Pinto, Manuel Valentim Dias Júnior, António Coelho Evangelista, José de Sousa Nunes da Fonseca, António Ferreira da Silva Milheiro, José de Campos de Carvalho e Alfeu Gonçalves Marques. O primeiro presidente da Assembleia Geral foi o Dr. José Afonso Sanches de Carvalho.

Aprovada a referida eleição, os corpos sociais do Centro Cultural da Guarda foram empossados em 24 de maio de 1963, no salão nobre do edifício dos Paços do Concelho.

A história do Centro Cultural é o somatório da ação e empenho de muitas personalidades e outrossim dos contributos dos seus associados, em especial daqueles que intervieram, ativa e diretamente, nas atividades das várias secções.

A identidade do Centro Cultural tem sido, ao longo destes 58 anos, balizada pelo lema que o CCG adotou desde o seu nascimento: “Pela Guarda, pela Arte, pela Cultura”. O seu percurso assenta numa convergência de esforços, mas muito deve a personalidades que, com a sua cultura, saber, entusiamo, capacidade de realização souberam manter e revitalizar um projeto de eminente alcance cultural e social; pessoas que tiveram uma consciência clara das dificuldades, mas nunca desistiram, nem perderam a esperança. Determinação que não falta também aos atuais dirigentes.

Parabéns ao Centro Cultural da Guarda!

                                                                                                                 Hélder Sequeira

 

in "O Interior", 19|out|2020

 

 

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publicado às 00:01

Guarda sem eventos natalícios

por Correio da Guarda, em 19.11.20

 

A atual situação de emergência sanitária provocada pela Covid 19 motivou o cancelamento do tradicional madeiro de natal e o evento “Guarda, cidade Natal”.

Guarda - Cidade Natal - HS.jpg

Pelo mesmo motivo não será realizada a habitual atividade de passagem de ano, prevista para a Praça Luís de Camões.

De acordo com a informação divulgada pela autarquia guardense, na época de Natal haverá apenas, este ano, a iluminação natalícia, a par de algumas outras atividades e uma campanha destinada a incrementar as compras no comércio local.

 

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publicado às 08:20

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