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Na sede da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela ( CIMBSE) , antigo edifício dos Paços Concelho (na Praça Luís de Camões) da Guarda, pode ser vista, até final de janeiro, a exposição fotográfica "Lugares: distâncias e proximidades".
A exposição resultou de um desafio do Centro de Estudos Ibéricos ao Fotoclube da Guarda, "envolto na paixão pela fotografia e orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquos: territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…"
No texto divulgado a propósito desta exposição fotográfica, com trabalhos de membros do Fotoclube da Guarda, é referido que "a grandeza pluridimensional das paisagens naturais e humanas foram registadas com diferentes sensibilidades, emoções e olhares que convergem numa leitura coletiva apostada em resgatar tais territórios ao esquecimento e afirmá-los na sua essência profunda visando rasgar novas vias de futuro. Rostos, arquitetura, artefactos, caminhos, solidão, religiosidade, tradições, paisagens, flora, patrimónios, afetos, ausências, sulcos do tempo, ou caprichos da natureza são alguns dos motivos fixados pelas objetivas dos participantes num roteiro que a cada olhar se renova."
Fotos: CEI
Foto CEI
No Teatro Municipal da Guarda continua partente até ao próximo dia 24 de janeiro, a exposição fotográfica "Rumores do Mundo: Pessoas, Lugares, Outros Olhares".
"O elevado número dos trabalhos, a diversidade de informação e a qualidade estética dos trabalhos submetidos à edição de 2019 do Concurso "Transversalidades: Fotografia sem Fronteiras" levou a que se desse o devido destaque a um conjunto de imagens representativas do amplo universo imagético em que se transformou o Transversalidades", refere o Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Ao privilegiar as pessoas e os lugares, a mostra dá a devida visibilidade a dois núcleos estruturantes dum discurso expositivo que faculta uma viagem a recônditos territórios e paisagens naturais e humanas dispersas por diferentes continentes. As fotografias podem ser apreciadas no Espaço Polifónico do TMG.
O Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) e o Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS) vão promover nos próximos dias 8 e 9 de fevereiro de 2020 o IX Workdhop de Aves Invernantes da Serrra da Estrela.
Para os os organizadores desta iniciativa "a região da serra da Estrela representa um dos melhores locais em Portugal para observar algumas espécies de aves invernantes que noutras regiões do país são relativamente raras. Se a altitudes baixas a diversidade de aves durante o Inverno não é muito diferente da que se pode encontrar noutras zonas do país, nas zonas mais elevadas e com maiores adversidades, ocorrem espécies que estão bem adaptadas ao clima frio e à neve, como a ferreirinha-alpina e a escrevedeira-das-neves. Além destas, é possível observar o Melro-de-colar, o dom-fafe, o lugre, a petinha-ribeirinha, o tordo-zornal, o Tordo-ruivo, entre outras espécies quer residentes na região quer exclusivamente invernantes."
Deste modo, pretende-se dar a conhecer as particularidades das migrações e das adaptações ao frio e à neve e dar a conhecer alguns dos melhores locais na serra da Estrela para observar as aves invernantes. Por outro lado o curso tem por objetivo incrementar o interesse e a sensibilidade pela observação regular de aves e pela conservação da avifauna e da natureza em Portugal.
O curso destina-se essencialmente a pessoas interessadas em conhecer as aves invernantes e as suas particularidades, a alunos de Biologia e de outras ciências naturais que pretendam obter formação nesta temática e a quem pretende conhecer os locais e as aves a observar no Inverno na região da serra da Estrela.
Os interessados podem obter mais informações aqui.
O Cónego Manuel Geada Pinto faleceu hoje, 27 de dezembro, no Hospital Sousa Martins, Guarda.
Natural da Orca (concelho do Fundão), Geada Pinto tinha 90 anos e para além da sua atividade sacerdotal dirigiu o Outeiro de São Miguel, instituição da Escola Regional José Dinis da Fonseca, o jornal “Amigo da Verdade” e as oficinas de tipografia.
Lecionou nos Seminários do Fundão e da Guarda, bem como na antiga Escola Industrial e Comercial da Guarda; a sua vida esteve também ligada ao Centro Cultural da Guarda onde foi diretor artístico e dirigente do Orfeão, tendo sido o fundador do Rancho Folclórico.
Parque da Saúde, Guarda.
Na Guarda o Madeiro de Natal vai arder amanhã, a partir das 16 horas, junto à Igreja da Miseericórdia.
À semelhança dos anos anteriores havera animação musical, doces regionais e bebidas, tornando-se este local um ponto obrigatório em dia de consoada na cidade mais alta de Portugal.
O último número da Revista Iberografias, recentemente apresentado na Guarda, integra uma série de trabalhos que nos facultam importante informação para um melhor conhecimento desta zona do interior, em várias vertentes e temáticas.
A título de exemplo poderemos mencionar artigos como “Geografia, literatura, viagem: ler o território, interpretar a Serra da Estrela” (Rui Jacinto), “A expedição Científica à Serra da Estrela em 1881”. Da aventura ao domínio do território” (Helena Gonçalves Pinto), “Serra da Estrela: literatura geográfica” (Cristina Robalo Cordeiro, Rui Jacinto, Duarte Belo) ou “A nova Igreja de São Vicente: construção e estética” (António Prata Coelho, Daniel Martins, Antonieta Pinto).
Por outro lado, no mais recente volume da revista “Praça Velha” escreve-se sobre “Do Património da Guarda. Casas Armoriadas” (Manuel Luiz dos Santos), “Eduardo Tracana, do R12 às campanhas em África. Roteiro de uma Expedição” (Anabela Matias), “Uma realidade esquecida – os Médicos de partido” (Aires Diniz), “Génese do concelho da Guarda: termo e população” (Francisco Manso), “A ocupação romana e alto medieval do sítio S. Gens (Celorico da Beira)” (António Carlos Marques, Gabriel de Souza, Catarina Tente), “O Primeiro de Maio na Guarda, entre a Primeira República e o Estado Novo: uma celebração de Luta, Festa e Propaganda” (José Lima Garcia) e “D. Brites do Mercado e Manuel Henriques do Mercado (fragmentos da vida de um casal cristão-novo)” (Antonieta Garcia), entre outros excelentes textos.
Nunca será demais realçar estes importantes e oportunos contributos – assim como empenho e profissionalismo colocado nestas edições – que enriquecem o fundo bibliográfico e documental colocado à disposição de quem queira aprofundar o estudo sobre a cidade da Guarda e região envolvente, sob várias abordagens.
Contudo julgamos que poderia ser ampliada a informação sobre os conteúdos destas (como de outras) publicações, através dos canais que as novas tecnologias colocam ao nosso dispor, captando a atenção de novos leitores, sobretudo aqueles com ligações (familiares ou afetivas) à Guarda, mas residindo noutras regiões, ou mesmo no estrangeiro.
É notória, mormente nalgumas redes sociais, a apetência por documentação e publicações sobre a cidade e distrito, remetendo para memórias ou para o desejo de fazer o confronto entre passado e presente.
Sendo certo que é possível a aquisição direta ou através de via postal, a agilização da disponibilidade dos conteúdos em formato digital, mediante o adequado pagamento, contribuiria, seguramente, para uma maior divulgação.
A relevante atividade que tem sido desenvolvida por estas publicações merece ser apoiada e valorizada, em prol da cultura, do conhecimento, da investigação, do património. (Hélder Sequeira)
In "O Interior", 20/12/2019
No Teatro Municipal da Guarda vai ter lugar a 14 de março de 2020 o espetáculo de bailado clássico "Quebra Nozes", de Tchaikovsky, pela Companhia de Dança Jovem do Porto.
O bailado clássico “O Quebra-Nozes” é hoje um dos bailados de repertório clássico mais representados em todo o mundo.
Fonte: TMG
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