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Registo fotográfico

por Correio da Guarda, em 28.11.18

Cruz de Lorena - Guarda - HS.jpg

    Guarda. Entrada do Parque da Saúde.

 

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publicado às 08:51

Feriado Municipal da Guarda

por Correio da Guarda, em 27.11.18

      A atribuição, por D. Sancho I, da carta de foral à Guarda, em 1199, é a efeméride assinalada hoje, dia do feriado municipal.

     Tradicionalmente, e após o abandono da data de 3 de Maio, o feriado municipal da Guarda era comemorado a 26 de Novembro, evocando assim o nascimento, oficial, da cidade. A divergência sobre a data de atribuição da carta de foral foi expressa, pela primeira vez, num artigo publicado, em 1985, no jornal "Notícias da Guarda".

     A partir dessa altura alargou-se o interesse pelo estudo da questão e não faltaram argumentos sobre a prevalência de 26 de Novembro; por outro lado, a favor do dia 27 deste mesmo mês os argumentos manifestaram igualmente a sua solidez.

     De facto, o documento medieval da outorga da carta de foral refere que "foi feita esta carta em Coimbra no dia Quinto antes das Calendas de Dezembro de 1237, no ano do nosso reinado." Assim, e como foi sustentado pelos investigadores que defenderam a nova data, o dia V antes das Calendas de Dezembro é o dia 27 de Novembro de 1237, o que convertido à data cristã (menos 38 anos) cai sobre o ano de 1199. A data de 27 de Novembro acabou, assim, por ser institucionalizada, há alguns anos atrás, como feriado municipal.

D. Sancho I -  Foto Helder Sequeira.jpg

      Se é verdade que a outorga da carta de foral constitui um marco de referência na história desta terra, a sua origem (luso-romana, visigótica ou medieval) é uma questão à qual não foi dada ainda resposta definitiva e segura; sabe-se, isso sim, que lusitanos, romanos e visigodos deixaram por aqui traços indeléveis da sua passagem, testemunhos diversificados, igualmente espalhados pelo distrito.

    O ano de 1199 marca um período novo e mais conhecido da história guardense. Através da carta de foral os habitantes recebiam diversos privilégios e o incentivo ao povoamento desta zona, desejado pelo monarca português. À carta de foral da Guarda, bem como a outro importante documento conhecido por "Costumes da Guarda”, dedicou Alexandre Herculano a sua atenção, sendo realçado o contributo para o conhecimento do período medieval português.

     A história da Guarda encerra muitas e diversificadas páginas, onde emergem a sua importância militar, a sua projecção religiosa, o passar dos séculos e de vultos que sobressaíram na vida eclesiástica, política, literária ou científica. (Hélder Sequeira).

 

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publicado às 08:05

Roteiro fotográfico

por Correio da Guarda, em 26.11.18
 

Jarmelo.jpg    “Patrimónios locais: a Guarda e seu entorno” é o tema do roteiro fotográfico que o Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai promover no próximo dia 8 de Dezembro, em parceria com o Fotoclube da Guarda (FCG).
   Este roteiro fotográfico percorrerá duas aldeias do concelho da Guarda, "com muito para ver e fotografar", como referiu a organização. "Jarmelo, com o seu património arquitetónico classificado e a Ramela com a Rota do Azeite no Vale da Teixeira. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.

 

 

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publicado às 12:00

A propósito da Cimeira luso-espanhola...

por Correio da Guarda, em 25.11.18

 

     A cidade da Guarda irá receber, em junho de 2019, a próxima Cimeira Luso-Espanhola. Um encontro que nos suscita a evocação da cimeira realizada na cidade mais alta de Portugal, em 1976.

    A Cimeira entre os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Espanha, respetivamente Melo Antunes e José Maria Areílza, colocou a Guarda no centro das atenções informativas, nacionais e internacionais, pois eram delicadas, então, as relações luso-espanholas após a destruição da Embaixada em Lisboa, ocorrida em 1975.

    Deste importante encontro deu conta o jornal A Guarda (este semanário e a Rádio Altitude eram os únicos órgãos de informação existentes na cidade) destacando-o na sua primeira página (edição de 20 de fevereiro de 1976) e descrevendo o ambiente que se vivia em 12 de fevereiro de 1976. (...) Manhã de sol claro e vento muito frio. O ministro espanhol foi aguardado em Vilar Formoso pelo ministro português. Eram 9,30 horas. Os dois diplomatas viajaram até à Guarda num helicóptero português que sobrevoou a cidade para logo em seguida aterrar na parada do R.I. 12. Os jornalistas não foram autorizados a entrar no quartel, aguardando à porta de armas onde estava montado um dispositivo de segurança, a saída das comitivas.

    O encontro na Guarda fora mantido secreto até à meia-noite anterior. Até à tarde da véspera, nas duas capitais ibéricas constava que a reunião teria lugar em Estremoz. A Guarda escolhida para palco deste encontro, após os acontecimentos que toldaram as relações luso-espanholas, situa-se assim no ponto de partida de uma nova era de convivência peninsular. Já se fala, e com toda a razão, no “espírito da Guarda”. Afinal é desde há muito o “espírito” que domina as relações entre guardenses e espanhóis; espírito de concórdia e entendimento, de amizade, de compreensão mútua. A Guarda, por estas razões, deve ter sido intencionalmente escolhida para este encontro, aliás muito contestado no país vizinho, tanto pelas direitas como pelas esquerdas”.

   De acordo com o comunicado conjunto, divulgado após esta cimeira, “os dois ministros assinaram um acordo sobre a delimitação da plataforma continental, um acordo sobre a delimitação do mar territorial e da zona contínua, e, ainda, um Protocolo adicionado ao acordo sobre o aproveitamento do troço internacional do Rio Minho.

    No decurso das conversações caracterizadas pelo espírito de amizade e boa vizinhança que os dois governos desejam dar às suas relações, foi passado em revista o estado das relações culturais entre os dois países (...). No domínio das questões fronteiriças, examinou-se, de modo especial o projeto de construção de uma ponte internacional sobre o Rio Guadiana entre Vila Real de Santo António e Ayamonte (...). Exprimiu-se o desejo mútuo de uma maior colaboração técnica e administrativa em matéria aduaneira, com o objectivo de facilitar o tráfego internacional entre os dois países (…)”.

   Como observaria César Oliveira “o espírito da Guarda mais não foi do que o esforço luso-espanhol para ultrapassar as tensões e a carga de potenciais conflitos entre os dois Estados, na segurança de que em Espanha parecia ser irreversível o caminho para a democracia e de que em Portugal as tentações esquerdistas e radicais estavam duradouramente afastadas”.

  A Guarda ficou, desta maneira, como um marco de referência no processo de normalização das relações luso-espanholas e marcou, indubitavelmente, o segundo ano do pós-25 de Abril. (Hélder Sequeira)

 

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publicado às 11:30

Momentos na cidade...

por Correio da Guarda, em 24.11.18

Momentos na cidade....jpg

 

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publicado às 23:55

Atividade física e pessoas idosas

por Correio da Guarda, em 22.11.18

 

     O projeto Gmove+, liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG), está no terreno desde segundo trimestre de 2017 e tem como missão aumentar a prática regular de atividade física pelas pessoas idosas Guarda, através da otimização das sinergias entre os vários parceiros locais com maior responsabilidade social neste âmbito.

    A primeira fase do projeto está quase finalizada (identificar barreiras e motivações para a prática regular de atividade física), tendo sido avaliados mais de 300 idosos encaminhados pelos médicos e enfermeiros dos Centros de Saúde da Guarda, bem como pelos diretores técnicos de centros de dia e de convívio.

    Os resultados da primeira fase do estudo indicam que a população idosa da Guarda apresenta valores de prática de atividade física inferiores ao observado em estudos de âmbito nacional. De acordo com a Investigadora Responsável, Profª Carolina Vila-Chã, estes resultados, ainda que preliminares, constituem motivo de preocupação dado que a inatividade física e o comportamento sedentário estão entre os principais fatores que contribuem para o aparecimento de doenças crónicas não transmissíveis, como a diabetes e hipertensão.

    Esta alteração do comportamento motor é já considerada um problema de saúde pública tanto a nível nacional como mundial e que precisa de ser combatido através de medidas adaptadas à população local e coordenadas entre vários setores da sociedade. Os resultados indicam também que os idosos avaliados pelo Gmove+ percebem como principais barreiras à prática de atividade física as más condições climatéricas, considerarem já serem fisicamente ativos e a falta de instalações perto de casa e/ou falta de transporte para as atividades. Algumas destas barreiras podem ser colmatadas através da articulação com os serviços já disponibilizados pela Câmara Municipal da Guarda (CMG). No entanto, outras barreiras carecem de maior sensibilização da população para a prática da atividade física, processo este em que os profissionais de saúde da ULS podem ter um papel fundamental. Neste momento estão a ser debatidas com a CMG medidas para levar a prática da atividade física a mais idosos do concelho, aumentando os locais de atividade e procurando otimizar as redes de transporte. Está previsto também a inclusão de outras atividades no programa Guarda+65, tomando em consideração as motivações expressas pelos idosos durante este primeiro estudo. Juntamente com a ULS e com a CMG, está previsto, a curto prazo, iniciar um programa de atividade física especificamente direcionado os idosos com diabetes, podendo ser alargado a outras condições de doenças crónicas não transmissíveis.

    O projeto tem participado em várias ações de sensibilização não só no concelho, mas também no distrito.

 

 

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publicado às 18:30

Arte e reinserção

por Correio da Guarda, em 21.11.18

reinserção.jpg

 

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publicado às 00:01

II Fórum de Informação Geospacial

por Correio da Guarda, em 20.11.18

 

     Na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda vai ter lugar amanhã, 21 de Novembro, a segunda edição do Fórum de Informação Geospacial, (FIGeo 2018) com o tema “A Informação Geoespacial ao serviço da sociedade”.

    O evento, inserido nas Comemorações dos 25 Anos do Curso de Engenharia Topográfica no Instituto Politécnico da Guarda e em Portugal, tem por objetivo oferecer um espaço de partilha de experiências e de conhecimento relativo à importância da Informação Geospacial (IG) nas sociedades atuais. 

  Do programa constam diversos temas, tais como, as Smart Cities, os Sistemas Globais de Posicionamento por Satélite (GNSS), a Deteção Remota e outras técnicas atuais de aquisição e de processamento de Informação Geoespacial, como por exemplo, os VANT’s (Veículos Aéreos Não- Tripulados) ou os Sistemas de Varrimento a Laser. 

   Este Fórum destina-se a diferentes públicos devido à abrangência da aplicabilidade da Informação Geoespacial em inúmeros sectores da sociedade, nomeadamente estudantes, profissionais de engenharia e gestão, investigadores, câmaras municipais e empreendedores.

   De referir que cada vez mais o cidadão comum está dependente diariamente de Informação Geoespacial para a realização das suas tarefas. “Os municípios já perceberam que é com Informação Geoespacial que melhor se governam os territórios”, referiu a organização desta iniciativa.

  “É com informação Geoespacial que se estudam e simulam fenómenos naturais nefastos e devastadores, como por exemplo, cheias, deslizamentos de solos, deslocamento de glaciares ou mesmo tsunamis, sendo estes fenómenos cada vez mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas. É também com base em Informação Geoespacial que se projetam novos e grandiosos empreendimentos construtivos.”

 

 

 

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publicado às 14:11

Guarda: dia da cidade

por Correio da Guarda, em 19.11.18

Dia da Cidade da Guarda.jpg

 

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publicado às 07:57

Cores do Outono...

por Correio da Guarda, em 18.11.18

Cores do OUTONO - HS.jpg

 

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publicado às 19:19

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