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O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) obteve, recentemente, a aprovação e financiamento dos seis projetos submetidos ao Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (SAICT) dos quais é líder. O IPG obteve o pleno de candidaturas que a instituição se podia submeter e assegurou a participação em mais nove projetos com instituições de Ensino Politécnico congéneres. Uma das candidaturas aprovadas relaciona-se com o projeto “Desenvolvimento de aplicações dermobiotecnológicas com base nos Recursos Naturais da Região das Beiras e Serra da Estrela (DermoBio)”.
A biotecnologia aplicada aos recursos naturais ganhou uma importância considerável nas últimas décadas, devido ao seu grande potencial para desenvolver produtos com aplicação na indústria alimentar, farmacêutica e cosmética. A principal vantagem de trabalhar com compostos naturais é a possibilidade da sua extração/purificação usando técnicas de “química verde”, para além de ser possível o screening de novos compostos/espécies menos estudadas com um enorme potencial biotecnológico e que irão responder e satisfazer os elevados requisitos da indústria contribuindo para o desenvolvimento sustentável do território.
O interesse científico da Beira Interior advém do seu potencial de exploração para o desenvolvimento de novos produtos assente no conceito territorial de natureza, nomeadamente o uso de águas termais e óleos essenciais.
Tendo por base as suas propriedades físico-químicas, a água termal do Cró tem diferentes indicações terapêuticas, nomeadamente em dermatologia, aprovadas pela Direção Geral de Saúde, a sua veiculação em formulações dermocosméticas recorrendo a micro e/ou nanotransportadores para promover a permeação através da pele é proposta como uma das mais relevantes ferramentas de inovação do sector com o desenvolvimento de produtos novos e competitivos de turismo termal.
Por outro lado, o uso de compostos naturais (óleos essenciais) no desenvolvimento de novas formulações dermocosméticas tem sido referida como uma das mais interessantes apostas do setor quando consideradas as suas atividades biológicas extensamente descritas.
Assim, serão destacadas as aplicações das águas termais e dos óleos essenciais característicos da região, em particular no campo do desenvolvimento de sistemas inovadores em cosmética e entrega direcionada de moléculas bioativas, após uma caracterização e avaliação da sua eficácia e segurança.
Para André Araújo Pereira, investigador responsável do projeto, o seu desenvolvimento “permitirá explorar dois recursos endógenos da região da Beira Interior (água termal das Termas do Cró e os óleos essenciais produzidos pela empresa Planalto Dourado) para o desenvolvimento de produtos cosméticos, que poderão constituir produtos regionais, únicos e diferenciados, de impacto relevante nos mercados de saúde e de bem-estar”.
A Rádio Altitude, com estúdios na Guarda, assinala hoje mais um aniversário.
É uma estação emissora com interessantes particularidades, originada no seio das experiências radiofónicas que ocorreram no Sanatório Sousa Martins, cerca de 1946; Nessa altura, as rudimentares emissões circunscreviam-se ao pavilhão onde estava concentrado o grupo de doentes pioneiros deste projeto e apenas com a construção de novo emissor foi ganhando dimensão a aventura radiofónica.
Em 1947, Ladislau Patrício (cunhado do poeta Augusto Gil), diretor do Sanatório, assinou, a 21 de Outubro, o primeiro regulamento desta emissora, onde estavam definidas orientações muito objetivas sobre o seu funcionamento. Em finais desse ano as suas emissões já eram escutadas na malha urbana da Guarda, que seguiu, com particular entusiasmo, o início oficial das emissões regulares, assinalado a 29 de Julho de 1948; um ano depois (1949) foi-lhe atribuído o indicativo CSB 21, identidade difundida por várias décadas, a partir do alto da serra, “eterna como o sol que alumia o mundo”, na expressãoNuno de Montemor. Este escritor, diga-se, fez parte do grupo inicial de ouvintes da rádio. Sobre a rádio deixou, aliás, as suas impressões nas páginas de outro pilar informativo do Sanatório: o jornal Bola de Neve.
A propriedade do primeiro emissor pertenceu, inicialmente, à Caixa Recreativa do Internados no Sanatório Sousa Martins e, mais tarde, com a sua extinção, ao Centro Educacional e Recuperador da unidade hospitalar vocacionada para o tratamento da tuberculose. Com a criação do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins (CERISSM) pretendeu-se auxiliar os doentes, especialmente no que dizia respeito “à sua promoção social e ocupação dos tempos livres”.
Aliás, foi no seio dos sanatórios que surgiram interessantes projetos radiofónicos – como seja a Rádio Pólo Norte, no Sanatório do Caramulo, e a Rádio Pinóquio, no Sanatório das Penhas da Saúde, Covilhã, para referirmos os mais próximos.
O CERISSM foi uma autêntica instituição de solidariedade; para além de viabilizar a afirmação e implantação da Rádio Altitude desenvolveu uma vasta obra assistencial, sob o impulso do médico Martins de Queirós, o quarto e último diretor do Sanatório da Guarda.
Em 1961, mediante autorização oficial, o RA passou a ter como suporte económico-financeiro as receitas publicitárias que em muito contribuiriam para o auxílio dos doentes mais carenciados. As emissões evoluíram, ao longo das primeiras décadas em função das disponibilidades técnicas, dos recursos humanos e financeiros mas encontrando sempre no, crescente auditório, uma grande simpatia e um apoio incondicional.
Até 1980 a Rádio Altitude emitiu na frequência de 1495 Khz, em onda média (abrangendo não só o distrito da Guarda mas igualmente os distritos de Viseu e Castelo Branco e algumas das suas áreas limítrofes), altura em que a sua sintonia passou a ser feita no quadrante dos 1584 khz.
Após 1986, e com a liberalização do espectro radioelétrico passou também a desenvolver as suas emissões em frequência modulada, em 107.7 Mhz, a qual foi alterada, em 1991, para os 90.9 Mhz.
Em 1998,e depois de ter sido determinada a extinção do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins, foi decidida a realização de uma consulta pública, com vista à “transmissão da universalidade designada Rádio Altitude”, considerada a “única estrutura em funcionamento do ex-CERISSM”.
A estação emissora entrou assim, com a sua aquisição por parte da Radialtitude–Sociedade de Comunicação da Guarda, num capítulo novo da sua existência, mantendo a ligação física ao antigo espaço sanatorial.
Como dissemos, esta é uma rádio muito particular, de afetos, de memórias, vivências, amizades, dedicação, de serviço público, de criatividade, de formação, do interior das Beiras, hoje rádio global, de futuro.
As emissões radiofónicas passam hoje, em larga medida, pelo meio digital, num cada vez mais recorrente recurso às modernas aplicações e tecnologias. Hoje deixa de fazer sentido o argumento de alguns que não acompanham, com maior regularidade, as emissões de rádio devido às más condições de receção, na tradicional sintonia. Esquecem, ou querem esquecer, que a realidade é inegavelmente diferente e parecem agarrados a um comodismo doentio, equacionado mais como inconsistente justificação no alheamento perante a notícia o acontecimento. E, curiosamente, são esses que produzem o tradicional discurso derrotista matizado de lamentações e conformismo.
A rádio, a sua forma de estar e responder, evoluiu e, felizmente, acaba por estar ainda mais perto e envolvendo de forma invisível o nosso quotidiano. Presença entendida como plena confirmação de que o meio rádio não pereceu perante o digital e as novas tecnologias, antes encontrou novos pilares de sustentabilidade e de maior interação com o seu público.
A generalidade dos equipamentos que usamos no dia-a-dia, desde logo o telemóvel, o tablet ou outras expressões da materialização do progresso tecnológico, facilitam-nos e proporcionam o encontro com a rádio; mas para além das emissões em direto não se podem esquecer as vantagens proporcionadas pelo podcast. Neste contexto, para além de acrescentarmos que esta é uma das novas virtualidades exploradas pela rádio, convém sublinhar a mudança de paradigma do perfil da rádio local. Ainda neste ponto, não será despropositado afirmar que a Rádio Altitude nunca esteve confinada a um figurino de rádio local, nem a um certo significado pejorativo que muitos gostam de associar.
Recordemos que, enquanto existiram as emissões em onda média – e mercê das condições de rentabilização do seu emissor, da localização geográfica – o raio de abrangência englobou zonas muito diferenciadas e mais ou menos distantes desta cidade. Posteriormente, e uma vez mais potencializando as vantagens de emitir a partir da cidade mais alta do país, a rádio projetou as suas emissões muito para além das fronteiras traçadas nas páginas dos diplomas regulamentadores da atividade radiofónica; ou seja a identificação como rádio local nunca foi a mais justa, e a dimensão de regional será, em qualquer análise, sempre mais adequada quando se escreve sobre a história da radiodifusão.
Hoje, para além do estatuto conseguido por mérito próprio e pela sua ímpar longevidade, enquanto rádio que se afirmou a partir do denominado interior do país (e esta seria mais uma proposta de reflexão); o Altitude atingiu uma nova escala, a mundial. Aqui está, objetivamente, o contributo dado pela tecnologia. Caiu, e retomando, a linha de análise atrás encetada, o conceito de rádio local.
Mesmo assim, a Rádio continua a ter um relevante papel como consciência e memória regional; tem, decorrente da sua função social, uma missão importante na gestão da mudança de mentalidades, do esclarecimento do público, do confronto de ideias e da salvaguarda da memória. Esta função social da rádio deve continuar a prevalecer, mesmo face ao desenvolvimento das tecnologias da informação. A pluralidade de novos canais de informação criou cenários completamente novos, onde se torna fundamental uma atitude de inequívoco profissionalismo, objetivos claros, estratégias adequadas e uma consciência permanente dos desafios tecnológicos.
Esgotados muitos dos modelos tradicionais e modificados os graus de exigência por parte dos ouvintes, torna-se necessário aferir permanentemente os projetos e acentuar o espírito criativo.
Este, considerando o contexto económico e social, é fundamental para uma afirmação qualitativa no espectro radiofónico nacional, onde pereceram já muitas estações surgidas aquando do florescimento das rádios locais.
Os desafios da Rádio são imensos, no dia-a-dia; hoje não é apenas no plano das ondas hertzianas que tem de ser posicionada a proposta radiofónica; a rádio tem de assegurar uma estratégia rigorosa e clara no vasto horizonte da emissão on line. A rádio já não é, há muito, uma linha musical intercalada pela voz do animador de emissão, com a terminologia uniforme de muitas estações e reedição de programas que funcionavam como plataforma de troca de mensagens ou repositórios de modelos ultrapassados.
O fortalecimento da sua presença será sustentado, em larga medida, pela atenção à realidade social, económica, cultural e política da região onde a Rádio está sediada; as pessoas para além do entretenimento ou companhia que a rádio lhes proporciona querem uma informação rápida, sobre a hora ou o acontecimento que mais lhe diz respeito ou as afetam. E querem igualmente um interlocutor atento, objetivo e credível; querem uma rádio com gente dentro, de entrega a um serviço público, solidário, afetivo. Uma rádio que questione, esclareça, atue pedagogicamente, aponte erros, noticie triunfos, sinta e transmita o pulsar da região, chame a si novos públicos.
Sabemos que não é um trabalho fácil mas o êxito constrói-se com perseverança, capacidade e sentido de responsabilidade.
Parabéns à nossa Rádio, à Rádio Altitude!
Guarda. Final de tarde de ontem, dia 28 de Julho 2017
Em Videmonte vai decorrer amanhã, dia 29 de Julho, a “Oficina de Pão à Chef”, orientada por Diogo Amorim.
Este jovem chef padeiro está empenhado em recuperar os cereais rústicos portugueses. De referir que Videmonte tem em curso o processo de certificação da semente de Centeio, o chamado Centeio Rústico da zona da Serra da Estrela, processo conduzido pelo Instituto Superior de Agronomia com o apoio da DRAP Centro.
Esta oficina, que decorrerá entre as às 10h00 e às 15h00, está integrada no Integrada no Festival Pão Nosso, o qual está enquadrado no Ciclo de Festivais de Cultura Popular da Câmara da Guarda.
No Centro Cultural de Trancoso vai estar patente, entre 28 de Julho e 15 de Setembro, uma exposição da pintora Eduarda Lapa, entre 28 de Julho e 15 de Setembro de 2017.
Em Agosto de 1917, Eduarda Lapa realizou a primeira exposição em Trancoso nos Paços do Concelho; 100 anos depois o Centro Cultural Trancoso expõe mais de trinta quadros da pintora, bem como objetos pessoais.
Muito marcada pelo naturalismo, pintou vários géneros e temas como as naturezas-mortas, as marinhas, as paisagens e os retratos, mas foi com a pintura de flores que o seu sucesso alcançou maior conhecimento durante as décadas de 30 e 60 do século vinte.
Os seus trabalhos estão expostos em alguns dos mais relevantes museus nacionais como o Museu Machado Castro (Coimbra), Museu Soares dos Reis (Porto), ou a Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) e a Fundação Grünenthal vão premiar o interesse e qualidade de dois trabalhos jornalísticos na área da dor. A 6ª edição do Prémio Anual de Jornalismo tem candidaturas abertas até ao dia 31 de Agosto.
As duas entidades vão atribuir um total de 3 mil euros a dois jornalistas residentes em Portugal, cujos trabalhos tenham sido publicados na imprensa, televisão ou rádio. Ao primeiro prémio serão atribuídos 2 mil euros e ao segundo prémio um valor de mil euros. Mais informações aqui.
A seleção dos dois vencedores vai ter em conta critérios como a criatividade, investigação, relevância e qualidade das peças jornalísticas.
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor pretende promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e tratamento da dor de acordo com os parâmetros estabelecidos pela IASP. A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao estudo da dor e respetivo tratamento.
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) obteve, recentemente, a aprovação e financiamento dos seis projetos submetidos ao Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (SAICT) dos quais é líder. O IPG obteve o pleno de candidaturas que a instituição se podia submeter e assegurou a participação em mais nove projetos com instituições de ensino politécnico congéneres.
Uma das candidaturas aprovadas relaciona-se com o Projeto Trails4Health o qual surge como uma oportunidade de utilizar a região da Serra da Estrela, para potenciar uma prática desportiva saudável em contacto com a natureza, explorando e qualificando a atratividade regional.
Assim, o referido projeto pretende implementar uma ação científica no terreno, por aproximação das instituições de ensino superior ao meio envolvente, assente numa intervenção localizada no sistema territorial de modo a gerar resultados que suportem práticas saudáveis e rentáveis para os operadores turísticos.
Como foi referido, “objetiva-se caracterizar o esforço de pedestrianismo, ao longo de uma grande rota, que no futuro seja sustentada por indicadores técnicos, físicos e digitais.”
Deste modo vão ser criadas sinergias entre entidades procurando a “viabilidade de modificação e homologação de percursos pedestres a serem congregados numa grande rota ajustada por etapas e que contemple parte da Serra da Estrela.”
Assim, serão avaliados indicadores fisiológicos (esforço cardíaco e gasto energético) e biomecânicos (impacto articular e muscular) discriminadores do esforço requerido para completar cada trilho; poderão identificar-se, como nos foi adiantado, qual ou quais serão os trilhos mais adequadas para cada utente, de acordo com a sua idade e/ou nível de aptidão física.
De acordo com Mário Costa, do Departamento de Desporto e Expressões do IPG, que coordena este projeto, o processo inerente será promovido por uma equipa interdisciplinar constituída por especialistas na área das Ciências do Desporto, Geografia, Turismo, Biologia, Engenharias Informática e Biomédica e especialistas de desportos outdoor.
O projeto Projeto Trails4Health irá culminar com uma plataforma informática que congregue as diferentes dimensões caracterizadoras dos trilhos, como produto vendível para o turismo ativo e desenvolvimento da região, que envolvam a atividade de pedestrianismo e que estejam sustentadas cientificamente por indicadores de esforço físico.
Para Mário Costa, trata-se de “uma oportunidade para catapultar a atratividade regional para outro patamar. A região da Serra da Estrela, carece de uma atração sazonal organizada que não a exclusiva prática de desportos de inverno. Assim, o presente projeto apresenta-se como uma mais-valia pelo conforto e paisagem que poderá proporcionar, pela segurança no esforço exigido aos praticantes e pelo desenvolvimento económico paralelo que poderá ser despoletado”.
As chamas andaram, esta segunda-feira, dentro da Guarda. A meio da tarde o fogo deflagrou junto à Via de Cintura Externa, atingindo também a zona residencial da Senhora dos Remédios e, pouco tempo depois, um outro foco de incêndio eclodiu a meio da encosta do Bairro do Pinheiro.
O incêndio, que se iria aproximar perigosamente das habitações, foi felizmente travado pelo rápido alerta desencadeado e pela pronta intervenção dos Bombeiros Voluntários.
Este incêndio, à semelhança de muitos outros não deixou de suscitar a revolta dos moradores, múltiplas interrogações e comentários bem como o registo das condições propícias à propagação das chamas.
Como é habitual nestas circunstâncias não faltaram os comentários dos persistentes “peritos” de ocasião, confortáveis na sua posição de ávidos espectadores de um flagelo que tem deixado profundas marcas na região e no País; não deixa de ser curioso que estes “especialistas” não sejam capazes de esboçar um gesto de auxílio, uma atitude de disponibilidade para ajudar (que, e bem, se verifica noutros casos e lugares, com o devida orientação quando há operacionais no terreno) com os meios que possam afetar para debelar as chamas; nestas circunstâncias é mais fácil manejar a câmara fotográfica dos telemóveis do que uma enxada, uma pá…e nas redes sociais sempre se colocam umas imagens suportadas por uns “emojis” encarnados, lacrimejantes ou expressando um incompreensível “like”…fica bem é confere uma pretensa tonalidade de intervenção cívica…
E por ali ficam a olhar para a atuação dos Bombeiros como se estes estivessem a ser os protagonistas de uma qualquer peça dramática…e estes homens, e mulheres, vivem todos os dias dramas reais e assumem, em cada dia, exemplos que deve merecer (não apenas nas festas ou galas de homenagem…) o nosso apoio, solidariedade e gratidão.
E, discorrendo ainda pelo referido incêndio, gostaria de anotar uma atitude simples mas extremamente expressiva: um jovem morador, quando os bombeiros se preparavam para sair do local, aproximou-se do voluntário mais próximo e tocando-lhe no ombro disse-lhe “obrigado!”.
Recebeu, da parte do Bombeiro, um sorriso que certamente traduzia uma íntima satisfação pela valorização dada, de forma simples e sincera, ao seu trabalho…ao verdadeiro espírito do Voluntariado, à sua relevante missão humanitária e social.
Estes homens e mulheres que vemos, nestes e noutros dias dramáticos, a enfrentar as chamas, arriscando as suas vidas, auxiliando, socorrendo, servindo até à exaustão, devem merecer o nosso respeito e admiração. Bem hajam!
in O Interior, 19.07.2017
No Instituto Politécnico da Guarda decorreu, recentemente, a segunda reunião do grupo de trabalho do projeto EuroAGE - Iniciativas inovadoras para el impulso del envejecimiento activo en la región EuroACE (Alentejo, Centro e Extremadura-Espanha).
Esta reunião contou com a presença de mais de uma dezena de investigadores oriundos de instituições espanholas (Centro de Cirugía de Mínima Invasión Jesús Usón, Universidad de Extremadura, Cluster sócio sanitário da Extremadura) e portuguesas (Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Castelo branco e Universidade de Coimbra).
Na agenda de trabalhos estiveram assuntos relativos à análise e discussão das estratégias em vigor para promoção do envelhecimento ativo na região euroACE e às diferenças de contexto, de leis e normativas existentes entre Portugal e Espanha no que concerne aos direitos, proteção e apoio ao idoso. No decorrer deste encontro foram ainda discutidos os desafios a ultrapassar na implementação de novas tecnologias como instrumentos auxiliadores na prevenção do declínio físico cognitivo e social observado nos idosos.
“Os resultados desta reunião foram fundamentais para traçar o desenvolvimento das próximas ações em estreita relação com os agentes que se encontram no terreno”, como adiantou Carolina Chã, investigadora do IPG ligada a este projeto.
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