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Pela Guarda, pela Arte, pela Cultura” é o lema do Centro Cultural da Guarda que, na passada terça-feira, completou 53 anos, efeméride a ser comemorada hoje, na sede daquela instituição, a partir das 21 horas.
Esta instituição bem merece o nossso aplauso, pela sua historial, pelo seu contributo na promoção da cultura e da Guarda, pelo exemplo de determinação dos seus sucessivos dirigentes.
Recorde-se – e como já tínhamos escrito numa publicação editada a propósito da passagem do 50º aniversário – que na primeira metade do século XX o panorama cultural desta cidade passou por distintas fases, nalgumas das quais se evidenciaram o teatro e a música; nesta última área evidenciaram-se os Orfeões Egitaniense e o Egitânia, bem como a Banda do Regimento de Infantaria 12 que animava as tardes de domingo na Praça Velha e, depois, no jardim José de Lemos, conhecido por Campo.
Em 1956 nasceu uma delegação do Movimento Pró-Arte (organização lisboeta dedicada, essencialmente, à música) que despertou muito interesse nos meios intelectuais, propondo-se oferecer música de qualidade. O Montepio Egitaniense acolheu esta delegação, tendo sido criado um curso de música, destinado a todos os interessados. Começou, então, a germinar a ideia de uma nova estrutura vocacionada para a cultura. Como foi realçado, “a criação do Centro Cultural da Guarda foi um sonho lindo, tornado realidade por um grupo de guardenses apaixonados pela música, presididos e orientados pelo Dr. Mendes Fernandes e galvanizados pelo entusiasmo e persistência do Dr. Virgílio de Carvalho”.
Foi este grupo que, sensibilizando a direção do Montepio Egitaniense, passou a dispor de um salão onde promoveu audições musicais, abertas ao público, empenhando-se, igualmente, no desenvolvimento de uma ação formativa. A atividade da delegação da Pró-Arte não teve a continuidade desejada e surgiram alguns interregnos. Após um período de alguma estagnação, em termos de atividade, os dinamizadores do referido núcleo cultural concluíram, definitivamente, pela necessidade de uma instituição que funcionasse como plataforma impulsionadora de projetos e incrementasse a formação musical. O Dr. Virgílio de Carvalho presidiu à Comissão Promotora do Centro Cultural.
Os estatutos do Centro Cultural da Guarda foram apresentados, para a devida aprovação ministerial, em 17 de Novembro de 1962, efeméride que lembramos hoje.
A história do Centro Cultural é o somatório da ação e empenho de muitas personalidades e outrossim dos contributos dos seus associados, em especial aqueles que intervieram, ativa e diretamente, nas atividades das várias secções.
A identidade do Centro Cultural da Guarda tem sido, ao longo destes 53 anos, preservada e suportada pelas pedras basilares do lema que o CCG adotou desde o seu nascimento. O percurso desta instituição assenta, assim, numa convergência de esforços mas muito deve a personalidades que, com a sua cultura, saber, entusiamo e capacidade de realização souberam manter e revitalizar um projeto de grande alcance cultural e social; tiveram uma consciência clara das dificuldades mas não desistiram nem perderam a esperança.
“Não é por as coisas serem difíceis que não temos ousadia. É por não termos ousadia que as coisas são difíceis”, como disse Séneca.
Parabéns ao Centro Cultural da Guarda. (HS)
“Vamos ajudar quem mais precisa!” é o lema de uma campanha que a Administração da Unidade Local de Saúde da Guarda está a promover, visando recolher, nesta quadra que antecede o Natal, roupa, livros, brinquedos ou alimentos.
Para o efeito, cada serviço e centro de saúde disponibilizará uma caixa, decorada ao gosto de cada equipa, onde colaboradores, utentes e familiares poderão deixar o seu contributo. Todos os artigos angariados reverterão a favor de famílias sinalizadas pelos Serviços Sociais da ULS da Guarda e serão entregues na semana do Natal aos destinatários.
O projeto Carta Turística Serra da Estrela, dinamizado pelo Observatório de Turismo da Serra da Estrela, da Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda, vai organizar na próxima terça-feira, dia 17 de Novembro, o seminário "Um Geoparque, Milhões de Oportunidades".
O evento terá lugar no Auditório da Escola Superior de Turismo e Hotelaria do IPG, na cidade de Seia, pelas 14h30.
O Seminário "Um Geoparque, milhões de oportunidade", constitui um momento de debate e reflexão sobre a pertinência dos Geoparques no desenvolvimento turístico em território de baixa densidade. Num momento em que a UNESCO aprovou o programa cientifico "Global Geoparks of UNESCO", consideramos que estes constituem um novo paradigma de intervenção, no qual as Geociências são um veículo de desenvolvimento comunitário, assente na pertença, identidade e sustentabilidade dos lugares.
O Trigo Limpo – Teatro ACERT /Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela vão apresentar, no Teatro Municipal da Guarda, dia 21 de Dezembro, uma nova produção que parte de um texto de Vergílio Ferreira e que se intitula “Em memória – ou a vida inteira dentro de mim”.
O espetáculo sobe ao palco do Grande Auditório do TMG (caixa de palco), a partir cas 21h30, numa co-encenação de António Rebelo e Pedro Sousa.
Fonte: TMG
A Câmara Municipal de Manteigas vai promover, nos próximos dias 21 e 22 de novembro, o II Festival de Fotografia e Vídeo - IMAGINATURE 2015.
Este evento decorre "numa época do ano em que a região é visitada por inúmeros fotógrafos de paisagem natural, deslumbrados com as cores outonais que predominam nas encostas e nos vales da Serra da Estrela".
Tendo em vista a promoção e valorização do património paisagístico, a iniciativa pretende envolver os amantes da fotografia de paisagem natural e irá integrar sessões teóricas, saídas de campo, workshops e exposições.
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