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No Auditório da Escola Superior de Turismo e Hotelaria do IPG, em Seia, vai decorrer no próximo dia 21 de Novembro um seminário subordinado ao tema “Transversalmente Família”.
Organizado pelo Solar do Mimo, esta iniciativa pretende ser ser um espaço de reflexão, partilha e divulgação de boas práticas na protecção da família e na inter-colaboração de uma rede que vise o mesmo objectivo.
No Instituto Politécnico da Guarda vai decorrer, no próximo dia 30 de Outubro de 2014, a partir das 9h30, o III Fórum sobre Toponímia.
Assumindo-se a toponímia como referência dos valores históricos, culturais de cada lugar e memória coletiva de factos, personalidades, tradições ou legados identitários, é objetivo do IPG incrementar o estudo/divulgação através de diversificadas e distintas perspetivas que, globalmente, propiciem a Guarda da memória e um melhor conhecimento da toponímia, no distrito.
“O fascínio de nomes de terras da Guarda” será o tema da conferência inaugural a proferir por João Malaca Casteleiro, pelas 10 horas; seguem-se as comunicações subordinadas ao tema “Reflexões, problemáticas e contradições na Toponímia”, por António Saraiva; “Toponímia Maçónica no Distrito”, a apresentar por Alípio de Melo; “Ladislau Patrício: um médico/escritor na toponímia guardense” é o título da comunicação de Helder Sequeira e “Toponímia Gouveense: mudam os regimes, permanece a tradição” será o tema a desenvolver por João Amaro.
No período da tarde falar-se-á de “Ecos da Grande Guerra na Toponímia das Beiras: os casos da Guarda e Viseu”, intervenção a proferir por Luis da Silva Fernandes, e de “A (re)descoberta do evocativo subjacente às conexões toponímicas e às conexões das conexões das conexões em Vilar de Amargo”, por Urbana .
Seguir-se-á um debate e a sessão de encerramento. Os trabalhos decorrerão no auditório dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico da Guarda.
As inscrições são gratuitas mas obrigatórias, devendo ser feitas em http://www.ipg.pt/toponimia/
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) terá lugar amanhã, dia 25 de Outubro, pelas 21h30, a estreia mundial do novo espetáculo de Fátima Miranda, “aCuerdas”. Também conhecida como a “diva das mil vozes”, Fátima Miranda juntou-se ao músico catalão Marc Egea nesta nova aventura musical.
“aCuerdas” é um duo de voz e sanfona; ambos instrumentos nómadas, redimidos e reinventados através de orientes e ocidentes, géneros, estilos, oralidades ancestrais e tradições milenares que recorrem ao seu próprio caminho num diálogo fecundo, dando-nos outro sabor, outro modo de escutar, de sentir...
Enquanto a voz de Fátima Miranda, ligada a registos profundos da antiguidade, e à sua investigação, a levaram a descobrir mais e mais vozes na voz, e a atingir um registo superior a quatro oitavas, a sanfona de Mark Egea, saindo do seu reduto histórico de instrumento de acompanhamento, pôs igualmente de parte os seus mil anos de vida ocidental para dar de si sons inéditos.
O uso aprofundado da sanfona e voz, instrumentos arcaicos e ultramodernos ao mesmo tempo, faz que em “aCuerdas” as fronteiras entre composição, improvisação e experimentação fiquem diluídas.
O conhecimento prático e técnico de ambos os músicos oferece liberdade e suavidade isentas de todo o artifício assim como a virtude de recriar e inventar, transcendendo as fontes e transformando toda essa bagagem de géneros, estilos, culturas e épocas em algo finalmente novo, sempre comprometido com a vanguarda.
A força criativa destes músicos leva-os a atrever-se sem temor com associações entre o popular e o experimental, contribuindo sem dúvida a subverter e enriquecer o ouvido de iniciados e não iniciados. É por isso que embora nos surpreenda, a sua música é-nos familiar, toca-nos.
Em “aCuerdas” contenção íntima e extroversão coexistem, evoluindo a sua dramaturgia através de atmosferas rituais, íntimas, melancólicas, alegres e enlouquecidas, que harmonizam o quotidiano e o sublime, induzindo-nos a uma visão imaginativa e crítica da realidade com certas doses de poesia e humor, que nos brinda sempre com uma saudável reflexão. Da música deste duo cabe esperar o assombro e a certeza de que nunca nos deixará indiferentes.
Fátima Miranda nasceu em Salamanca e atualmente vive em Madrid. Formou-se em História de Arte e especializou-se em Arte Contemporânea. Desde 1983 que tem realizado trabalho na área da investigação da voz e da música vocal e tradicional. A artista explora a sua voz não só como fonte sonora do canto e da fala mas também como instrumento ao serviço de uma linguagem musical própria.
Marc Egea nasceu em Barcelona em 1973. É licenciado em Filosofia. Como instrumentista especializou-se em 1996 em Sanfona. Iniciou a sua carreira como músico profissional em 1992 com o Trío Músics de Safeu. Colaborou como intérprete com diversas formações e artistas internacionais do mundo da música tradicional, étnica e experimental.
Fonte: TMG
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