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Notícias da Guarda e região | Reportagem | Crónicas | Entrevistas | Apontamentos | Registos
Francisco Pinto Balsemão, Agustín Remesal e Carlos Correia são os oradores da Conferência “Presente e Futuro dos Media” que decorrerá amanhã na Guarda.
Esta conferência terá lugar no Auditório do Instituto Politécnico, localizado na Rua Soeiro Viegas, no complexo dos Serviços de Ação Social.
A entrada é livre.
Na próxima quarta-feira, 3 de Julho, o Cineclube da Guarda apresenta, com o apoio do TMG, o filme “Holy Motors” do realizador Léos Carax. A sessão é para maiores de 16 anos e está marcada para as 21h30 no Pequeno Auditório.
O sr. Oscar (Denis Lavant) é um viajante e passa a sua existência entre várias vidas. Ele é um assassino, uma criatura monstruosa, um mendigo ou um pai de família. Parece desempenhar papéis, mergulhando inteiramente em cada um deles. Está só, apenas acompanhado pela mulher loira que comanda a grande máquina que o transporta entre vidas e lugares. Sabemos que anda em busca da beleza do gesto e dos fantasmas da sua vida. Mas, afinal, quem é ele e onde pertence?
Com argumento e realização do francês Leos Carax, "Holy Motors" marca o regresso do realizador 13 anos depois de "Pola X".
O filme esteve em competição na 65.ª edição do Festival de Cannes onde foi recebido com estranheza, mas também entusiasmo.
“O Pulmão no Centro” é o tema do Congresso que decorre hoje, e amanhã, na Guarda. “Pneumonias, da Epidemiologia à Prevenção”, “Ambiente e qualidade do ar”, “Dificuldades no Diagnóstico Pneumológico”, “Tabaco e Doença Respiratória”, “Reabilitação Respiratória” e “Novidades Oncológicas Aplicadas à Prática Clínica” são algumas das comunicações que integram o programa.
O congresso é uma organização conjunta da cadeira de Pneumologia da Faculdade de Medicina da Coimbra, Centro de Pneumologia da Faculdade de Medicina de Coimbra, Associação de Estudos Respiratórios, Serviço de Pneumologia do Hospital Sousa Martins da Guarda, Serviço de Pneumologia do Hospital Pero Covilhã, Serviço de Pneumologia do Hospital de Castelo Branco e Serviço de Pneumologia dos HUC.
Este congresso decorre no TMG.
Na Guarda vão decorrer entre 2 de Julho e 31 de Agosto as visitas encenadas "Passos à Volta da Memória".
Ao ritmo de uma sessão por dia, sempre às 17h30, as visitas vão ter como ponto de encontro a Praça Luís de Camões.
Nesta edição será Augusto Gil – autor da conhecida Balada da Neve – o guia da iniciativa, ou melhor, um comediante que interpretará o escritor.
Com o sub-título “Um poeta na cidade”, o percurso da visita terá início na casa onde viveu o poeta, localizada na rua com o seu nome por detrás dos balcões da Praça Velha. Uma viagem pela história da cidade mais alta.
As visitas encenadas contam com a coordenação de Américo Rodrigues, com o texto e a encenação de Antónia Terrinha e com a interpretação do actor André Amálio.
Trata-se de uma produção da Culturguarda para a Câmara Municipal da Guarda.
Em Figueira de Castelo Rodrigo terá lugar no próximo dia 29 de Junho a estreia nacional do espectáculo de teatro de rua ‘A Viagem do Elefante’.
A cargo do Trigo Limpo Teatro ACERT, esta iniciativa da Associação Territórios do Côa decidiu conta com a parceria da Fundação José Saramago.
O espectáculo, a ter início pelas 21h30, pretende, para além de proporcionar uma revisitação teatral daquele que o autor descreveu como o caminho que o elefante Salomão percorreu até Viana de Áustria, envolver a comunidade local na participação activa no próprio espectáculo.
Para isso, nos três concelhos do Vale do Côa por onde passará – Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Sabugal –, decorreram ensaios prévios com a comunidade e grupos de animação local.
Nos dias 13 e 27 de Julho serão os concelhos de Pinhel e Sabugal, respectivamente, os palcos para o teatro de animação de rua, onde poderão assistir a um espectáculo comunitário de rua, “celebrando territórios e suas gentes nas urgências sentimentais e literárias da vida de um criador de livros e de sonhos…”.
Para esta acção, a Territórios do Côa conta com o apoio dos três municípios envolvidos e de toda uma rede de parceiros que certamente muito contribuirão para a captação de novos e diferenciados públicos à região do Vale do Côa.
Recorde-se que nesta região que José Saramago se inspirou e que visitou um ano antes do seu falecimento, num périplo pelo Caminho de Salomão.
A associação pretende assim associar a cultura e a literatura em perfeita harmonia para a dinamização turística do Vale do Côa.
Também, associado à iniciativa da rota portuguesa no Vale do Côa, decorrerá no dia 28 de Julho de 2013, o ‘Passeio de BTT pelo Caminho de Salomão no Vale do Côa’, em parceria com a associação FCR Bike Adventure, que contempla também actividades paralelas de fruição do nosso património.
Estas iniciativas decorrem da prossecução do Plano de Promoção e Dinamização da região, no âmbito da EEC PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa.
Os interessados podem obter mais informações em www.valedocoa.pt.
Fonte: Associação Territórios do Côa
As tradicionais festividades na Guarda em homenagem a São João têm perdido, e sobretudo ao longo das últimas décadas, o brilho e a movimentação de outrora, especialmente em torno da feira que tem aquele santo popular como padroeiro.
Recordemos que, nos finais do século dezanove, esta cidade recebia, muitos dias antes, “grande quantidade de forasteiros”, e não faltavam pelas principais artérias as “costumadas fogueiras com danças e cantos”.
O teatro, os concursos de gado e as touradas constituíam alguns dos pontos de atração do cartaz citadino nesse período de enorme agitação festiva e de muitas transações comerciais.
Nessa época, e como já tivemos o ensejo de escrever nestas colunas, a viagem de comboio até à Guarda era incentivada com significativas reduções nos preços, oportunidade aproveitada por numerosas pessoas que engrossavam a multidão de visitantes espalhados por todos os cantos da cidade.
Este quadro, festivo, comercial e religioso – componente que, obviamente, também não faltava – repetiu-se, com mais ou menos cambiantes, durante largos anos, deixando um inquestionável impacto na vida da Guarda.
A Câmara Municipal, aliás, deliberou, em Julho de 1954, solicitar ao Governo a “necessária autorização para considerar como feriado municipal no concelho da Guarda o dia 24 de Junho de cada ano”.
O executivo municipal argumentava que os festejos de São João “desde tempos imemoriais atingem proporções de relevo”, sendo por isso considerado “dia festivo em toda a região”.
Por outro lado, a autarquia guardense aduzia a realização da “importante feira anual de S. João, reputada a de maior expansão e amplitude da região por a ela acorrerem com os seus produtos e gados as populações de toda a região beirã e até transmontana”; as estas razões, acrescentava-se, ainda, a intenção de o dia passar a figurar no período das “futuras Festas da Cidade” da Guarda.
Se é certo que na sociedade hodierna as motivações dos consumidores são de longe bem diferentes, mercê de múltiplos fatores (e hoje com as implicações de crise económica e dos graves constrangimentos financeiros), também é verdade que a Feira de São João – criada em 1255 – poderia ter reconquistado (à semelhança de outras congéneres) uma nova afirmação no contexto regional, se tivessem sido introduzidas as adequadas fórmulas de incremento/promoção e os apoios inerentes a uma realização com estas características.
Claro está que para isso tem de haver uma especial sensibilidade e empenho, uma estratégia adequada, um planeamento atempado, um espaço atrativo e uma eficaz promoção junto dos sectores potencialmente interessados num certame desta natureza.
Nesta Guarda das tradições há, entretanto, que sublinhar a iniciativa de recriar esta feira (partindo das especificidades que detinha nos finais do século XIX e primórdios do seguinte) em pleno centro da cidade.
Este programa, gizado pela Culturguarda, tem alcançado assinalável êxito e constituído um momento de aproximação entre o passado e o presente, proporcionando a muitos dos residentes e visitantes o confronto entre épocas e vivências.
A mencionada atividade [a decorrer de ontem, sábado, até amanhã] promovida pela Culturguarda fomenta uma verdadeira e popular animação citadina (conjugada, entretanto, com outras iniciativas marcadas para este fim de semana, como seja a Feira de Jovens Criadores), com todas as vantagens daí resultantes.
A Guarda necessita de ser mais aberta, solidária, moderna, criativa, culta, identificada com a sua história/ património e menos conformista, menos condicionada pelos calendários políticos e eleitorais.
É importante que a participação dos seus habitantes não se fique apenas pela presença nestas iniciativas mas se desenvolva igualmente em patamares onde possa contribuir para o desenvolvimento, para a cooperação, para a qualidade citadina, para a defesa dos reais interesses da Guarda.
In O Interior |20.6.2013
Os The Gift vão actuar no próximo dia 28 de Junho no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda.
O espectáculo – com início às 21h30 – terá duas partes; na primeira, canções inspiradas na Primavera, escritas no Verão, gravadas no Outono para serem ouvidas em pleno Inverno.
Na segunda, revisita-se o disco Explode, numa explosão de cores, dança, festa e intensidade.
«Gravámos a emoção como se fosse o primeiro disco. Gravámos a emoção como se fosse o último disco», refere Nuno Gonçalves, dos The Gift, no texto de apresentação do espectáculo.
Fonte: TMG
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