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O Centro de Estudos Ibéricos e a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço vão levar a efeito, amanhã, dia 30 de abril, na Guarda, as III Jornadas Ibéricas “A criança e leitura: experiências, estratégias e desafios”.
Trata-se de uma iniciativa que conta com a colaboração da Fundación Germán Sánchez Ruipérez, uma das mais reputadas instituições espanholas na área da promoção do livro e da leitura.
Destinadas a professores, educadores, técnicos de biblioteca e promotores de leitura, estas Jornadas visam o debate e intercâmbio de experiências na área da promoção da leitura e da literatura infantil, utilizando estratégias e abordagens inovadoras.
O Café Mondego encerrou; não o espaço físico e mítico de décadas, pois esse há muito que tinha desaparecido do quotidiano guardense.
Referimo-nos, neste caso, ao espaço homónimo que durante os últimos anos esteve aberto na blogosfera; ponto de encontro, de informação, reflexão, crítica, discussão e registos diversos.
Era um dos blogues mais lidos, apreciado e contestado; é um risco de quem escreve, e assina por baixo. Contudo este era um blogue coerente com a postura – de ontem, de hoje – do seu “proprietário”.
“Fechei o Café Mondego. O blogue que tinha há vários anos. Fechei-o quando eu quis e não quando outros me pressionavam a fazê-lo. Expliquei, na devida altura, por que o fechava. Por isso não me perguntem mais por que o fiz. Qualquer justificação só fazia sentido no próprio espaço do café. Os leitores habituais sabem-no”. Esta a explicação que dava hoje, no Facebook, Américo Rodrigues.
É pena que feche, na Guarda, mais um "Café"...
Jerónimo Pizarro, Professor de Literaturas Hispânicas e investigador da obra de Fernando Pessoa, foi o galardoado com o Prémio Eduardo Lourenço 2013.
A decisão foi anunciada, na Guarda, por João Gabriel Silva, Reitor da Universidade de Coimbra, que presidiu à reunião do júri do Prémio Eduardo Lourenço 2013, realizada na sede do Centro de Estudos Ibéricos, na passada sexta-feira.
Jerónimo Pizarro, cidadão da Colômbia e de Portugal, é professor da Universidade dos Andes, titular da Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia e doutor pelas Universidades de Harvard (2008) e de Lisboa (2006), em Literaturas Hispânicas e Linguística Portuguesa. No âmbito da Edição Crítica das Obras de Fernando Pessoa, publicadas pela INCM, já contribuiu com sete volumes, sendo o último a primeira edição crítica de Livro do Desassossego. Em 2013, assumiu funções de comissário da presença portuguesa na Feira do Livro de Bogotá (Colômbia).
O júri decidiu atribuir o Prémio a Jerónimo Pizarro em reconhecimento do seu papel no desenvolvimento e divulgação dos estudos pessoanos e da sua atividade como promotor da cultura portuguesa no espaço ibero-americano.
O Prémio anual, que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, mentor e diretor honorífico do CEI, destina-se a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.
Para além do Reitor da Universidade de Coimbra, o júri que decidiu a atribuição do Prémio Eduardo Lourenço 2013, era formado por Maria Angeles Serrano, Vice-Reitora da Universidade de Salamanca, Virgílio Bento, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Valentín Cabero e Fernando Rodríguez de la Flor, professores da Universidade de Salamanca e Simonetta Luz Afonso e Carlos Fiolhais, convidados pela Universidade de Coimbra.
Personalidades de relevo de Portugal e Espanha já foram galardoadas nas anteriores edições: Maria Helena da Rocha Pereira, Professora Catedrática de Cultura Greco-Latina (2004), Agustín Remesal, Jornalista (2006), Maria João Pires, Pianista (2007), Ángel Campos Pámpano, Poeta (2008), Jorge Figueiredo Dias, Professor Catedrático de Direito Penal (2009) e César António Molina, Escritor (2010), Mia Couto, Escritor (2011) e José María Martín Patino, Teólogo (2012).
A sessão solene de entrega do galardão a Jerónimo Pizarro terá lugar, na Guarda, no dia 7 de junho de 2013.
fonte: CEI
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai promover, no dia 3 de Maio, as VI Jornadas Nacionais sobre Tecnologia e Saúde.
Estas jornadas pretendem divulgar os mais recentes projetos na área da tecnologia aplicada à saúde e aprofundar o diálogo entre investigadores e profissionais/estruturas de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, profissionais e estudantes das áreas da saúde e da tecnologia).
O programa deste ano incluirá uma conferência inaugural, a partir das 9h30, a proferir pelo cientista Carvalho Rodrigues, subordinada ao tema “Estabilidade, Simplicidade e Inovação“; o investigador João Mano (Universidade do Minho) fará uma comunicação sobre “Biomateriais Poliméricos na Engenharia de Tecidos” e Álvaro Rocha (AISTI - Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação) desenvolverá o tema “Qualidade de conteúdos e serviços em sítios Web de saúde”.
Inscrições e programa em: http://www.ipg.pt/tecnologia-saude2013/
O dia 25 de Abril está indelevelmente ligado à Liberdade e à Democracia. Entre estes marcos estão enquadradas importantes conquistas, valores e direitos que, durante décadas, estiveram submersos na prepotência de um regime totalitário.
Eleições livres, liberdade de expressão, poder local, liberdade de imprensa: toda uma terminologia que floresceu numa manhã de Abril, em 1974.
Esta data representa um importante facto na História portuguesa contemporânea; a sua dimensão, contudo, não foi apreendida, por muitos, em toda a sua globalidade; noutros casos as políticas e estratégias seguidas, os oportunismos registados contribuíram para um progressivo esmorecimento dos ideais proclamados, para um distanciamento de camadas sociais, traídas nas suas convicções e esquecidas nas suas realidades e anseios.
Consequentemente, o significado desta data foi-se afastando do pensamento e da prática quotidiana, pautada por outros padrões, comportamentos e atitudes; um quadro que não é original na história da nação...
Um facto histórico, complexo por natureza, desdobra-se em várias facetas, onde se entrelaçam aspetos políticos, económicos e sociais, refletindo a sua análise um cunho tanto mais acentuado quanto o seu enquadramento seja feito em termos de conjuntura ou estrutura.
Trinta e nove anos após Abril de 1974, importa reter os ideais que animaram um movimento depressa convertido à escala nacional e abraçado por um sentir bem português, numa doação a que só a gente lusa se sabe entregar; sem se cristalizarem ideologias, dogmas ou extremismos. É fundamental que se apreenda o verdadeiro significado desta data, de forma a refleti-lo, a projetá-lo no presente, com o pensamento no futuro.
É que Abril foi o abrir de uma porta para o presente e para um Portugal europeu; interrogar o passado permitirá uma melhor compreensão do presente e permitirá aferir o rumo certo, as estratégias necessárias, as melhores soluções.
Daí que, neste contexto, seja crucial o papel do ensino e dos media pois, como há alguns anos escrevia Mário Mesquita, não há cerimónia pública que substitua o seu papel no conhecimento da História imediata, na transmissão e na reflexão crítica acerca do passado recente.
Neste contexto há um importante trabalho que pode e dever ser feito, pois será de grande relevo para a preparação do futuro; informando, motivando, refletindo, aproximando...
Evocarmos a data de 25 de Abril de 1974 é assumirmos, individual e coletivamente, os deveres que nos inspiram a democracia e a liberdade, sem nos circunscrevermos apenas a dias assinalados no calendário...
In, "O Interior", 18-Abr -2013
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