Alojamento: SAPO Blogs
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Teatro Municipal da Guarda, em parceria com o Síntese - Grupo de Música Contemporânea, organiza pelo sétimo ano consecutivo o Síntese - Ciclo de Música Contemporânea da Guarda.
O ciclo inicai-se na próxima quinta-feira, dia 20 de Setembro, no Pequeno Auditório às 21h30, com o espectáculo do Performa Ensemble. Um concerto que contará com a estreia absoluta de uma nova obra “The Invention of Dreams” da compositora Sara Carvalho e ainda obras de António Pinho Vargas, Luís Carvalho, Francisco Monteiro, Sérgio Azevedo, Fernando Lapa e João Gonçalo Neves. O Performa Ensemble é um grupo de câmara de formação variável criado em 2007, especializado na performance de música contemporânea, e que integra intérpretes/docentes e alunos de pós-graduação do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e músicos convidados.
O Ensemble tem como objectivo o apoio à composição, interpretação e gravação de novas obras de música de câmara, em particular de compositores portugueses, e promovido projectos colaborativos e interdisciplinares. Tem mantido desde a sua criação uma actividade de concertos regular, salientando-se apresentações na Casa da Música do Porto e no Festival Música Viva, assim como em Itália e no Brasil (nomeadamente no Festival Ritmo e Som de S. Paulo).
Segue-se, a 4 de Outubro, no Pequeno auditório, às 21h30, a estreia absoluta de duas obras pelo grupo Síntese: … “in modo concertante”, de Sérgio Azevedo, uma obra concertante para violoncelo e grupo de câmara, dedicada à memória de Bernardo Sassetti, e “Narrativas”, de Duarte P. Dinis Silva, para quarteto de cordas, ambas especialmente escritas para o grupo. Neste concerto, ainda a apresentação da obra “Concerto Campestre”, de Francisco Monteiro, com texto de Vasco Graça Moura. Trata-se de uma obra estreada em 2004 pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, e revista em 2012 pelo compositor para o efectivo do Síntese. A obra escrita para Mezzo soprano, Saxofone Alto, Violino I, Violino II, Viola, Violoncelo, Acordeão e Piano vai buscar inspiração à figura de Giorgione, pseudónimo de Giorgio Gasparini, ou Zorzi da Castelfranco, pintor do renascimento italiano.
O Síntese - Grupo de Música Contemporânea é uma plataforma criativa envolvendo intérpretes em interacção com compositores e com epicentro na cidade da Guarda. O seu reportório tem como porto de abrigo as referências clássicas da contemporaneidade musical mas parte à conquista de novos universos sonoros, estimulando nos compositores a criação de nova música, através de novas mestiçagens para timbres tradicionais. É uma plataforma aberta e modulável: do instrumento solo à pequena e pouco ortodoxa orquestra de câmara, todas as hipóteses são possíveis – até a hipótese electro-acústica.
O ciclo termina a 19 de Outubro, no Pequeno Auditório, às 21h30, com outra estreia absoluta: “Música de João Pedro Delgado – Canções e Instrumentos Solistas, obras para voz, piano, saxofone, violino, viola e violoncelo". No programa: “A Formosura da Invocação”, para piano e voz mezzo soprano; “Açucena”, para piano e voz mezzo soprano; “Não Fora Haver Traição”, para piano e voz mezzo soprano; “Longo Será o Teu Sono”, para piano, saxofone e voz mezzo soprano; “Dois Fragmentos de Safo”, para piano, saxofone e voz mezzo soprano; “Forma Sonata”, para piano e saxofone; “A l´ombre des jeunes filles en fleur”, para violoncelo solo; “Combray”, para violino solo, “Guarda”, para saxofone e voz mezzo soprano; e ainda “Três peças para Viola e Violoncelo”, para viola e violoncelo.
Todas as obras são da autoria do compositor João Pedro Delgado e serão interpretadas pelos músicos Gustavo Delgado, violino, João Pedro Delgado, viola d'arco, Rogério Peixinho, violoncelo, Carlos Canhoto, saxofones, Helena Neves, mezzo-soprano e Nuno Santos Dias, piano.
Fonte: TMG
A peça As últimas palavras de Swazo Camacase [ou Um pouco mais de nada], de Pedro Dias de Almeida vai ser apresentada, em estreia, dia 26 de Setembro, no Teatro Municipal da Guarda.
Trata-se de mais uma produção do Projéc~, estrutura teatral do TMG, com encenação, cenografia e interpretação de Américo Rodrigues.
“Um velho escritor conversa com o seu público em jeito de despedida. Há mais de um mês o seu médico deu-lhe um mês de vida. Mesmo assim, Swazo Camacase é, ou acredita ser, como sempre foi, um «abismo de possibilidades» - tão entusiasmado pela velocidade do seu Porsche 911 verde como pela desaceleração dos dias, um tédio procurado, um nada cheio de vida interior”, explica o autor da peça.
Pedro Dias de Almeida é natural da Guarda, sendo jornalista da revista VISÃO desde 1994; desempenha, actualmente, as funções de editor da secção de Cultura.
O Projéc~ é um projecto de criação desenvolvido no âmbito do Teatro Municipal da Guarda; tem por base uma pequena estrutura flexível de profissionais da área do teatro. Inscreve as suas produções no âmbito da programação do TMG.
Até à data, o Projéc~ apresentou: “E outros diálogos” de João Camilo com encenação de Luciano Amarelo; “A Cozinha Canibal” de Roland Topor com encenação de Américo Rodrigues; “Na Colónia Penal”, ópera de Philip Glass, segundo conto de Kafka e com encenação de Américo Rodrigues; “O Barão” de Luís de Sttau Monteiro com encenação de Fernando Marques; “Eu queria encontrar aqui ainda a terra” de António Godinho e Manuel A. Domingos com encenação de Luciano Amarelo; “Os Sobreviventes” de Manuel Poppe com encenação de Américo Rodrigues; “Querido Monstro” de Javier Tomeo com encenação de José Neves, “São Francisco de Assis” e “Mundus Imaginalis num quadro de Van Gogh” de Vicente Sanches com encenação de Américo Rodrigues, “Simplesmente Complicado” de Thomas Bernhard com encenação de Américo Rodrigues, a peça radiofónica “Senhor Henri” de Gonçalo M. Tavares com José Neves, “The Dumb Waiter” de Harold Pinter com encenação de Fernando Marques; “A Acácia Vermelha” de Manuel Poppe com encenação de Valdemar Santos; “D’abalada” de Jorge Palinhos com encenação de Luciano Amarelo; “A dama pé de cabra” de Alexandre Herculano com encenação de Antónia Terrinha; “Fragas”, a partir de textos de Miguel Torga, com encenação de João Neca.
Fonte: TMG
O Cineclube da Guarda vai apresentar hoje no Pequeno Auditório do TMG a película "Moonrise Kingdom", de Wes Anderson.
Tudo se passa no Verão de 1965, numa pequena ilha da costa da Nova Inglaterra. Sam(Jared Gilman) e Suzy (Kara Hayward), ambos de 12 anos, sentem-se deslocados na comunidade onde vivem. Quando se conhecem, durante uma peça de teatro na qual Suzy actuava, apaixonam-se e passam a trocar arrebatadas cartas de amor. Um dia, resolvem deixar tudo para trás e fugir para um lugar desconhecido. O que não esperavam era que os pais de Suzy (Bill Murray e Frances McDormand), o capitão Sharp (Bruce Willis) e o escoteiro-chefe Ward (Edward Norton) os perseguissem até ao fim do mundo.
Uma comédia dramática escrita e realizada por Wes Anderson ( "Os Tenenbaums -Uma Comédia Genial ", "The Darjeeling Limited", "O Fantástico Senhor Raposo"). Esta película conta com as interpretações de Jared Gilman, Kara Hayward,Bruce Willis, Edward Norton, Tilda Swinton e Bill Murray.
No Teatro Municipal da Guarda vai actuar, na próxima sexta-feira, a cantora Nawal (Ilhas Comores/França).
Esta artista, compositora herdeira da filosofia Sufi e multi-instrumentista toca gambusi (alaúde Tradicional) e percussão diversificada.
Entre o tradicional e o contemporâneo, as composições de Nawal são uma fusão de raízes com base acústica, um reflexo do carácter diverso das Comores. A sua música tem origem Indo-Arábico-Persa e compreende polifonias Bantu e ritmos misturados com transe Sufi.
Nawal canta principalmente em Comorês (Shikomor), uma língua da família suaíli, bem como em Francês, Inglês e Árabe. Nawal canta para a educação e para a união dos seres humanos. Ela conserva a filosofia de seu bisavô Al Maarouf, um grande mestre Sufi, que foi inspirado pela luz do Islão baseada no respeito, amor e paz.
Ao TMG ela vem apresentar o seu novo disco, intitulado “Embrace the Spirit”.
O espectáculo terá lugar no Pequeno Auditório, a partir das 21h30.
Fonte: TMG
Na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda vai ser inaugurada, amanhã, pelas 18 horas, a exposição "Karma Mudra" do artista plástico Vítor Pomar.
Esta exposição ficará patente até 28 de Outubro.
A Entrada é livre.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.