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Na sexta, 15 de dezembro, vai ser inaugurada na Galeria do Teatro Municipal da Guarda a edição de 2023 da exposição “Transversalidades – Fotografia sem fronteiras”, promovida pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Esta exposição é o resultado do concurso de fotografia com o mesmo nome, promovido todos os anos pelo CEI. Nesta edição contou com mais de 600 concorrentes de 70 países.
Recorde-se que o grande vencedor da edição 2023 foi o fotógrafo alemão Arez Ghaderi, com o portfolio intitulado “On the way to Italy”, um conjunto de imagens que ilustram a saga da travessia marítima de imigrantes africanos rumo à Europa.
Durante a sessão inaugural será também apresentado o catálogo da exposição.
Ontem, dia 21 de outubro de 2023, subiu à cena, no palco do Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda, a peça “Guarda a nossa Rádio”.
Esta peça é, ante de mais, a celebração da rádio e, simultaneamente, uma proposta de reflexão sobre a função social deste meio de comunicação; sobretudo em regiões do interior onde nunca serão de mais as vozes que possam dar voz às populações, aos valores culturais e históricos, ao presente, aos sonhos do futuro.
A rádio continua a ter um papel fundamental na informação local e regional, na defesa da identidade destas terras e gentes. Nesta peça – cujo texto pode ser adaptado ou interpretado em diferenciados contextos geográficos, onde a rádio esteja presente – o espetador é levado para um estúdio de Rádio, onde há vozes, músicas, memórias, sentimentos, sonhos, paixão, afetos; é desafiado a assistir a um programa de rádio, numa noite especial, onde se cruzam três gerações e que proporciona a revisitação de múltiplas estórias; a evocação de distintas vivências marcadas pela magia da rádio. No final há uma inesperada revelação e um comovido apelo para que a rádio se continue a reinventar e afirmar no futuro…
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) vai decorrer amanhã, dia 29, o sarau cultural "Abril no Altitude - a Revolução passou pela Rádio".
Este sarau, que incluirá uma tertúlia sobre vivências no período da revolução, abre o programa comemorativo do 75º aniversário da Rádio Altitude, que vai estender até ao mês de outubro.
A referida atividade terá lugar no Grande Auditório do TMG, a partir das 21 horas. A entrada é gratuita, mas está sujeita ao levantamento de bilhete (na bilheteira do TMG) ou à reserva através do e-mail : radioaltitude75@gmail.com
Foto: TMG
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) continua em cena, até amanhã, a nova produção do Teatro do CalaFrio, OssO de Rui Zink, cuja estreia teve ontem lugar.
De referir que a sessão do dia 13 de Maio contará com a presença do autor da peça. Após o espetáculo (que se inicia às 21h30), haverá um encontro com o escritor Rui Zink no Bar do seguindo piso do TMG. Este novo trabalho do CalaFrio tem encenação de Américo Rodrigues e interpretação de Luciano Amarelo e Valdemar Santos; a cenografia é assinada por José Teixeira e o desenho de luz é José Neves
Esta é a sexta produção do CalaFrio, depois de “Mas era proibido roer os ossos”, a partir de dois textos de Franz Kafka (estreada em Abril de 2014); "Empresta-me um revólver até amanhã", com dois textos de Anton Tchekhov (Abril de 2015); “Bartleby”, baseada em Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street, de Herman Melville (Dezembro de 2015); "Diário de um louco", de Nikolai Gogol (Abril de 2016) e “O Ingénuo”, de Voltaire (Dezembro de 2016).
“ (...) História literalmente no osso, sem corpos nem paisagem, todo o aparato da escrita reduzido ao palco de uma cela onde se digladiam duas vozes. Trata-se de uma espécie de teatro mental, por onde passam algumas das maiores tensões e angústias do nosso tempo: a retórica do medo, a intolerância, os abusos cometidos em nome da democracia, a incapacidade de compreender o outro, de respeitar quem não pensa como nós. Zink não faz do duelo entre os dois homens mero veículo para um qualquer discurso político. Em vez disso, e com muito mais eficácia, descontrai ideias feitas sobre a ameaça do fanatismo religioso e o seu reverso (a paranóia securitária) mostrando-nos como as relações de poder se podem dissolver no próprio absurdo que as sustém.” Escreveu José Mário Silva a propósito desta obra de Rui Zink.
Escritor e professor universitário, Rui Zink enquanto escritor, é autor de vários livros, de entre os quais, ensaios e ficção, se salientam talvez os romances Hotel Lusitano (1987), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (1999) e Os Surfistas (2001), e a novela O Anibaleitor (2006). Colaborou ainda em jornais e revistas, entre os quais o semanário O Independente (1991) e a revista K (1992). Enquanto tradutor, traduziu obras de Matt Groening, Saul Bellow e Richard Zenith.
Rui Zink recebeu o Prémio do P.E.N. Clube Português pelo romance Dádiva Divina (2005), e representou Portugal em eventos como a Bienal de São Paulo, a Feira do Livro de Tóquio ou o Edimburgh Book Festival.
Fonte: CalaFrio
O Trigo Limpo – Teatro ACERT /Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela vão apresentar, no Teatro Municipal da Guarda, dia 21 de Dezembro, uma nova produção que parte de um texto de Vergílio Ferreira e que se intitula “Em memória – ou a vida inteira dentro de mim”.
O espetáculo sobe ao palco do Grande Auditório do TMG (caixa de palco), a partir cas 21h30, numa co-encenação de António Rebelo e Pedro Sousa.
Fonte: TMG
O TMG apresentou a sua nova agenda relativa ao período de Setembro a Dezembro. Na música destaque para o cine-concerto do pianista Pedro Burmester: ”Burmester. Pasolini. Bach”, no dia 13 de Setembro; segue-se, a 25 de outubro, a estreia absoluta de “aCuerdas”, espetáculo que junta a “diva das mil vozes” Fátima Miranda [Espanha] e o instrumentista catalão Marc Egea.
Em novembro, no dia 27, dia do Aniversário da Guarda e a pretexto da sua comemoração, atua no Grande Auditório Simone de Oliveira. No âmbito da mesma comemoração, o TMG apresentará nos dias seguintes, 28 e 29 de Novembro, um espetáculo comunitário com a participação de colectividades da região e sob a orientação dos criadores Fernando Mota e Claudia Andrade. Em dezembro, no dia 6: “Deixem o Pimba em Paz”, um espetáculo que junta em palco Bruno Nogueira e Manuela Azevedo (Clã). De destacar, em outubro, a IX edição do Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda, em parceria com o Síntese – GMC, que este ano apresenta o recital de piano comentado por Francisco Monteiro, no dia 11; o concerto “Solistas e Eletrónica” por Carlos Canhoto e João Pedro Delgado, no dia 16; e “Odes” pelo Síntese – GMC que estreará obras de Francisco Monteiro e Christopher Bochman, no dia 18. Ainda na música de referir o espetáculo “Clássicos da Canção” por Rui Pedro Dias, a pretexto do Dia Mundial da Música, 1 de outubro. Um concerto onde o músico guardense revisitará clássicos de Tom Jobim, Frank Sinatra, Bill Withers ou Sting, entre outros.
No teatro, destaque para a nova peça dos Artistas Unidos, o clássico de Tennessee Williams, “Gata em Telhado de Zinco Quente” que sobe ao palco do Grande Auditório a 8 de Novembro, com encenação de Jorge Silva Melo e interpretação, entre outros, de Catarina Wallenstein e Rúben Gomes. Em Setembro, no dia 19, é a vez do Teatro das Beiras apresentar “Rádio Cabaret” a partir de textos de Karl Valentin, com encenação de Gil Salgueiro Nave. E em Outubro, destaque para “O Vosso Pior Pesadelo” do Teatro Art’Imagem, no dia 10, com encenação de José Leitão, a partir do texto de Manuel Jorge Marmelo. De referir ainda a comédia de improviso “A Fábrica” pel’ Os Improváveis, no dia 17 de outubro. Na dança, o bailarino e coreógrafo Romulus Neagu apresenta com o filho Tiberius Neagu no TMG, no dia 13 de dezembro, “Banco do Tempo”: um espetáculo e um workshop para pais e filhos.
Neste quadrimestre prossegue a iniciativa Famílias ao Teatro com propostas diversificadas para toda a família: cinema com “Filminhos Infantis à Solta pelo País”, no dia 20 de setembro; novo circo com a estreia absoluta de “Nove’s Fora” – pela Erva Daninha, no dia 4 de Outubro; e música com a Big Band da EPSE, no dia 22 de Novembro.
Nas Artes plásticas, neste quadrimestre a Galeria de Arte do TMG recebe a exposição “Provas de Contacto [Do stencil ao digital: processos de transferência da imagem] de José de Guimarães que estará patente de 27 de setembro a 31 de dezembro. E no Café Concerto podem ser visitadas durante este quadrimestre as exposições de Daniel Curval (setembro), Carlos Adaixo (outubro), Paulo Pimenta (Novembro, integrado no Ciclo Diferente é Igual) e José Grácio (dezembro). Outro dos destaques desta agenda é o “Diferente é Igual [Ciclo de Arte-terapia]”, um ciclo que pretende valorizar as potencialidades terapêuticas que a arte possui através de um conjunto diversificado de atividades vocacionadas para um público diferente e especial mas também para a comunidade em geral. O ciclo inclui 12 atividades com teatro, música, workshops, exposições, filmes, tertúlias e até um chá dançante especial. No ciclo destacam-se no dia 15 de novembro, o concerto “Ligados às máquinas” que conta com a participação de utentes da Associação de Paralesia Cerebral de Coimbra e que traz no reportório temas que vão do jazz à eletrónica, passando pela world music; o filme de animação “Mary & Max – Uma amizade diferente” de Adam Elliot, no dia 18; e a peça de Ionesco “A Cantora Careca” que sobe ao palco a 21 de novembro pelos jovens atores do Crinabel Teatro.
Até ao final do ano, vão passar pelo TMG vários projetos da música nacional com os seus mais recentes trabalhos, a saber: Bode Wilson+ MAP, The Partisan Seed, Celina da Piedade, Birds are Indie, Malcontent, The Dirty Coal Train, Edu Miranda Trio, Norberto Lobo e João Lobo Sexteto e ainda - integrados no Ciclo Palco Aos de Cá - 3 Loucos e 1 são [que não veio] e WOTS – Worship of the senses.
No cinema, serão apresentados filmes dos realizadores Salomé Lamas, Miguel Gomes, Joana Barros, Xavier Dolan, Roman Polanski, Eduardo Morais, Aleksandr Sokurov e Pawell Pawlikowski.
E no Serviço Educativo, de sublinhar a quinta edição da Oficena [Oficina de Experessão Teatral para Jovens], desta feita orientada por Fernando Carmino Marques com o propósito de apresentar em palco, como exercício final, a peça Romeu e Julieta de William Shakespeare. Para ver ainda ”Uma história desafinada ou nem por isso” do Teatro das Beiras, a coprodução do TMG/Rede 5 Sentidos “Poemas para bocas pequenas” de Margarida Mestre e “Um, dois, três… ploc! Pinga outra vez”, pela Contempo, um espetáculo no âmbito da animação de Natal.
Fonte:TMG
O Teatro Municipal da Guarda vai apresentar no próximo dia 2 de Novembro, sábado, o espectáculo de humor e improviso “Os improváveis”.
Trata-se de um espectáculo hilariante onde tudo pode acontecer: não há guiões nem cenas pré-ensaiadas, o conteúdo é totalmente original e improvisado, criado com genialidade em tempo real.
O público participa ao longo de todo o espectáculo de forma activa, dando sugestões de locais, personagens, profissões e situações para os actores improvisarem. O público pede e eles fazem. Cada espectáculo é único e irrepetível!
A Associação Cultural Mundo Improviso criou o espectáculo “Os Improváveis” em 2008. O grupo é composto por actores de Teatro com especialização em Improviso adquirida em Chicago, que se mantêm em constante pesquisa e formação nessa área. Conta já com mais de 150 representações e 15.000 espectadores em 4 anos.
O grupo faz digressões e intercâmbios regulares, tendo já actuado com os brasileiros Barbixas em Lisboa, participado no Chicago Improv Festival (EUA) e no Festlip Rio de Janeiro (Brasil), sempre trocando experiências com outros ilustres improvisadores internacionais. Para além disso dão formação para actores e para empresas.
“Os improváveis” são os actores Marta Borges, Pedro Borges e Telmo Ramalho. O humorista de stand up comedy Ricardo Vilão é o artista convidado neste espectáculo do TMG.
Os improváveis sobem ao palco do Pequeno Auditório às 21h30.
Fonte: TMG
Na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda está patente, até 20 de Maio, a exposição “Vivência a cores d’um andarilho”, do pintor moçambicano Roberto Chichorro.
Este artista nasceu em 1941 em Lourenço Marques. Trabalhou como desenhador de publicidade e arquitectura, e como decorador de pavilhões para feiras internacionais em Moçambique.
Fez cenografias para espectáculos e ilustrou vários livros. Foi bolseiro do Governo Espanhol, em Madrid, para cerâmica (Taller Azul) e zincogravura (Óscar Manezzi) e do Governo Português, vivendo em Portugal desde essa data e dedicando-se exclusivamente à pintura. Participou em várias exposições individuais e colectivas por todo o mundo, desde 1960, sendo um dos mais conceituados pintores africanos da actualidade.
A exposição pode ser visitada de terça à sexta das 16h às 19h e das 21h00 às 23h, aos sábados das 15h às 19h e das 21h00 às 23h e aos domingos das 15h às 19h.
A entrada é livre.
No Teatro Municipal da Guarda (TMG) terminará amanhã, 10 de Março, a apresentação do espectáculo “Fragas”, com encenação de João Neca.
Trata-se do último trabalho do Project~ estrutura de produção teatral do Teatro Municipal da Guarda , a partir de poemas de Miguel Torga e com interpretação de Ana Brandão e António Rebelo.
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