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Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras

por Correio da Guarda, em 14.04.23

 

O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) vai promover a partir de hoje, e até 22 de abril, a sexta edição dos Encontros Imagem & Território.

Este evento decorre do projeto “Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras” e do compromisso do CEI para com “os territórios de baixa densidade, onde relevam os transfronteiriços”, refere uma nota divulgada pelo Centro de Estudos Ibéricos.

Tendo como mote “Memória, Coesão e Literacia Visual” o 6º Encontro I&T integra exposições, debates, mostras e oficinas de fotografia, lançamento de publicações, maratona e roteiro fotográfico.

“Através do poder comunicativo que a fotografia encerra, as atividades deste 6º Encontro visam estimular um debate crítico sobre os espaços onde nos inserimos, procurando gerar uma dinâmica de desenvolvimento que reverta o ciclo vicioso em que mergulharam os territórios de baixa densidade.” Adianta o Centro de Estudos Ibéricos.

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“Procura-se, a partir de novos olhares, uma (re)interpretação do Interior com uma consequente renovação imagética, enaltecendo sinais emergentes suscetíveis de fazer renascer um horizonte de esperança”.

À semelhança dos anos anteriores, os Encontros contam com o envolvimento da comunidade da Guarda, através de atividades em escolas, instituições sociais, de saúde e freguesias, visando levar esta arte a novos públicos, numa perspetiva de democratização cultural.

O programa integra a exposição “Rumores do Mundo”, Coletiva dos Concorrentes do Concurso Transversalidades, a inaugurar hoje pelas 18 horas na Galeria Evelina Coelho (Paço da Cultura).

No Bar do Pequeno Auditório, Teatro Municipal da Guarda, será realizado hoje pelas 21h30 um debate sobre “Imagem e coesão territorial: a Terra, as Gentes, o Interior emergente”, com a participação de  Henrique Cayatte, Alberto Prieto, Rui Formoso, Fátima Gonçalves, Duarte Belo, Moderação. O debate será moderado por Valentín Cabero.

Amanhã, dia 15 de abril, será inaugurada no Mercado Municipal da Guarda, pelas 10 horas, a exposição “Terra e as Gentes, Coletiva do Fotoclube da Guarda”. No Museu da Guarda, a partir das 14h30, vai abrir a exposição “Memoria en la Raya”, de Victorino García Calderón. Pelas 15 horas será inaugurada, também no Museu da Guarda, a exposição “Reflexões em Preto e Branco: A Jornada de um Cine Teatro no Tempo”,  de Pedro Carvalho.

Inauguração de Exposição.

Na Sala Tempo e Poesia, Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço terá lugar pelas 16h30 a inauguração da exposição “A face dos livros”, da Associação Cultural Ephemera, seguindo-se um debate sobre a “Imagem e Memória: A face dos livros” com José Pacheco Pereira e Carla Pacheco.

Para o Café-Concerto do Teatro Municipal da Guarda está agendada, pelas 21 horas, a inauguração da exposição fotográfica de Pedro Baltazar subordinada ao tema “100gentes”.

No mesmo espaço do TMG decorrerá a partir das 21h30 o debate “Imagem e coesão territorial: ecos e memórias da fronteira”, com intervenções de Álvaro Domingues, María Isabel Jiménez, Helder Sequeira, e Valentin Cabero. O debate será moderado por Lúcio Cunha).

No domingo, dia 16 de abril, decorrerá a partir das 9 horas a maratona fotográfica “Imagem & Território: Aldeias do Vale do Mondego”.

 

 

 

 

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publicado às 10:44

Exposição fotográfica "Na Guarda dos olhares"

por Correio da Guarda, em 01.04.23

Na Galeria Espaço#4, do Museu da Guarda está patente, até ao próximo dia 9 de abril, a exposição fotográfica "Na Guarda dos olhares", de Helder Sequeira. A exposição, como disse aquando da inauguração, “é uma proposta de descoberta e redescoberta de algumas realidades citadinas.” Uma proposta que “deixa tempo e espaço para a Guarda de múltiplas interpretações, sentimentos e olhares; mas também para a celebração da fraternidade, como foi observado – por António José Teixeira – a propósito de uma das fotos.” Estas são o resultado de um olhar pessoal, que procurou “eternizar momentos” de uma cidade “bela e sedutora”, os “sons da gente guardense” ou a “geografia da nossa história e dos nossos afetos”, onde os jovens desejam e querem acreditar no futuro.”

O autor das fotos salientou que a “exposição foi enriquecida pelas palavras de vinte e cinco guardenses, de um quadro etário e profissional heterogéneo. Contudo convergente na paixão por esta cidade; proporcionando o diálogo entre texto e imagem, num oportuno e inteligente sublinhado da equipa responsável pela concretização desta mostra.”

Álvaro Pereira Guerreiro, Anabela Matias, Ana Queiroz, Antonieta Garcia, António José Teixeira, António Quinaz, António Sá Rodrigues, Bernardo Gomes, Dulce Helena Borges, Elisabete Gonçalves, Filipe Caetano Joana Rei, João Pais Trabulo, João Pena Fonseca, Joaquim Duarte, José Manuel Monteiro, Luís Baptista Martins, Luís Fidalgo Sequeira, Maria José Neto, Mário Carvalho, Pedro Baltazar, Susana Milhões, Susana Pereira Lino, Thierry Santos e Vasco Pires comentaram as fotos que integram a exposição “Na Guarda dos Olhares”.

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"Na sua busca de imagens originais da Guarda com potencial narrativo ou que nos ensinam a olhar de outro modo para a paisagem urbana, Helder Sequeira pratica também a fotografia encenada, que consiste na construção de uma imagem delicadamente arquitetada.

Recria, aqui, a figura emblemática da leitora, tornada recorrente na pintura de género desde o século XVIII, que convida o espectador, atraído pela sua graciosidade e intrigado pelo modo como o livro a cativa, a meditar sobre a beleza e a leitura no feminino.

Retrata uma jovem bem agasalhada e elegante, sentada na soleira do portão lateral do granítico e velho seminário da Guarda, atual Museu da cidade, com o olhar preso ao álbum A Guarda em Postal Ilustrado – de 1901 a 1970, como se um gesto identitário se cumprisse.

Perspetivando ligeiramente o imponente rendilhado de ferro do portão em arco pintado de vermelho, que faz sobressair a figura da leitora, a composição da imagem sugere um lugar calmo, onde se conjuga o antigo e o novo. Adivinha-se um vento suave a agitar-lhe uma madeixa. As suas mãos longas e finas seguram a capa do livro. O ato de ler parece suspender o tempo".   

 

Thierry Santos 

 

 

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publicado às 11:27

Biblioteca Eduardo Lourenço

por Correio da Guarda, em 21.03.22

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A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda,  tem em agenda nos meses de março e abril uma programação variada e dirigida a diferentes públicos e idades.

No que diz respeito a exposições, a primeira delas está patente na BMEL entre 5 e 19 de abril, numa organização da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. '16 bibliotecas, 16 autores' da Rede de Bibliotecas destaca na Guarda o autor Rui de Pina.

Segue-se, entre 20 de abril e 11 de junho, 'Abril Vinil', uma mostra inédita de Capas de discos editados no período pós 25 de abril. Trata-se de uma exposição coorganizada em parceria da BMEL com o Museu da Imprensa.

Entre 23 de abril e 31 de maio, o Centro de Estudos Ibéricos (CEI), no âmbito do V Encontro "Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras", promove a exposição sobre 'O mais comprido Museu do Mundo' – a Estrada Nacional 2; no âmbito desta mostra está também marcado um debate para o dia 23 de abril, pelas 11h00.

No Dia Mundial do Livro, a assinalar a 23 de abril, a equipa da BMEL, sublinha a data com a oficina 'Hospital dos livros', onde pretende ensinar aos mais novos como cuidar dos livros 'doentes' para que possam voltar a ter uma 'vida normal'.

Ainda em abril, dia 23,  e no âmbito do V Encontro Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras, promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos, realiza-se o lançamento do livro "Imagem & Território Textos de fronteira", de Jorge Gaspar.

 

Fonte: BMEL/CMG

 

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publicado às 20:29

Simpósio Internacional de Arte Contemporânea

por Correio da Guarda, em 05.06.21

 

Na Guarda vai decorrer, entre 9 e 27 de junho, o Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC).

Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal da Guarda, através do seu Museu, que contará com o envolvimento de dezenas de artistas de vários países.

O SIAC tem por base, como habitualmente, exposições, produção de arte ao vivo e formação artística. O Simpósio Internacional de Arte Contemporânea foi criado em 2016 com o objetivo de incrementar a proximidade entre artistas e público, promovendo também o envolvimento especial da comunidade educativa.

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As atividades integradas no programa do SIAC vão ter lugar no Museu da Guarda, na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda, na Praça Luís de Camões, na Rua da Torre, na Torre de Menagem, no Quarteirão do Associativismo, entre outros espaços e lugares (da Torre de Menagem ao Torreão).

O programa abrange expressões criativas, exposições, residências artísticas, recitais de poesia, palestras, cinema, visitas guiadas, arte ao vivo, cursos de formação artística, arte urbana, música e dança contemporâneas, teatro e publicações.

Os interessados podem obter mais informações aqui.

 

 

 

 

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publicado às 10:00

Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras

por Correio da Guarda, em 25.04.21

 

A quarta edição dos Encontros “Imagem e Território: Fotografia sem Fronteiras”,  promovida pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), vai decorrer de 29 de abril e 1 de maio, em formato online e semi-presencial.

Integrados no projeto “Transversalidades” estes encontros resultam do envolvimento ativo do CEI na cooperação territorial e no seu comprometimento com os territórios de baixa densidade, visando, através da Imagem, dinamizar a cooperação e a inclusão dos territórios, rompendo com a exclusão e invisibilidade a que estão votadas vastas regiões do país e do mundo.

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Os Encontros conjugam diversas atividades em torno da temática da Fotografia e do Território, nomeadamente Exposições, Debates, Mostras e Publicações, estruturadas de acordo com os  temas:
Território,  Arte e Fotografia, Sociedade, Tempos de pandemia, Transversalidades (Mostra de Autores Premiados), Viagem e Cidade.

Os interessados podem obter mais informações aqui.

 

 

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publicado às 10:24

Faleceu a pintora guardense Gracinda Costa

por Correio da Guarda, em 15.01.21

 

Gracinda Costa - Foto .jpg

A pintora guardense Gracinda Costa faleceu ontem, 14 de janeiro, com 62 anos de idade.

Funcionária da Câmara Municipal da Guarda, desde 1983, Gracinda Costa era natural de Angola.

Foi a autora da ilustração de vários livros, nomeadamente “Guarda e o seu património” e “Sabugal e o seu Património”, tendo participado em diversas exposições coletivas e algumas individuais.

Destas últimas refira-se a exposição “Biodiversidade da Serra da Estrela que no passado ano foi promovida em Fornos de Algodres, numa iniciativa da autarquia local em colaboração com a Câmara Municipal da Guarda. 

Gracinda Costa estava desde 2009 com as funções de Assistente Técnica no Espaço Educativo e Florestal – Quinta da Maúnça onde apoiou as atividades realizadas com a comunidade educativa e outros grupos de visitantes. 

 

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publicado às 00:33

Fotoclube da Guarda no Transversalidades

por Correio da Guarda, em 06.12.19

 

Foto.jpg

“Lugares: distâncias e proximidades” é o tema da exposição que, no âmbito do III Transversalidades, vai estar patente a partir de hoje, 6 de dezembro, no antigo edifício da Câmara Municipal da Guarda, Praça Luís de Camões.

Esta exposição, composta por trabalhos da responsabilidade do Fotoclube da Guarda, resultou de um desafio envolto na paixão pela fotografia e “orientado para a (re)descoberta de realidades tão próximas e tão longínquas; territórios de solidão, de ausência que foram berço de múltiplos percursos individuais, de sonhos e de aventura…”.

Como é referido a propósito deste certame, “a grandeza pluridimensional das paisagens naturais e humanas foram registadas com diferentes sensibilidades, emoções e olhares que convergem numa leitura coletiva apostada em resgatar tais territórios ao esquecimento e afirmá-los na sua essência profunda visando rasgar novas vias de futuro.

Rostos, arquitetura, artefactos, caminhos, solidão, religiosidade, tradições, paisagens, flora, patrimónios, afetos, ausências, sulcos do tempo, ou caprichos da natureza são alguns dos motivos fixados pelas objetivas dos participantes num roteiro que a cada olhar se renova.”

O Fotoclube da Guarda é um grupo discreto, sem formalismos, que em muito tem contribuído para a promoção desta cidade, incrementando, igualmente, o gosto pela fotografia.

Tem olhado a cidade, a região, o país através de diversas objetivas e sensibilidades, proporcionando exemplos qualitativos, trabalhos de cativante beleza e técnica cuidada.

A exposição pode ser visitada até ao próximo mês de janeiro.

Cruzeiro - Fot Helder Sequeira.jpg

 

 

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publicado às 00:05

Salão de Outono no Museu

por Correio da Guarda, em 25.10.19

Salão de Outono.jpg

No Museu da Guarda vai decorrer, de 31 de outubro de 2019 a 9 de janeiro de 2020, o IV Salão de Outono "Aberto para Obras".
As galerias Evelina Coelho e Espaço#4 vão acolher, no âmbito deste Salão (e além da expposição coletiva de pintura, escultura, gravura e poesia visual), duas exposições de Paul Mathieu, artista plástico belga.
 
 

 

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publicado às 00:01

BMEL lembra Raul Brandão

por Correio da Guarda, em 02.12.17

 

     Raul Brandão (1867-1930), considerado um "rasto visível" na literatura portuguesa do século XX, será lembrado durante o mês de dezembro na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Guarda.

    Militar, jornalista e escritor, Raul Brandão criou em 1889, com António Nobre e Justino de Montalvão, o grupo iconoclasta "Os insubmissos" que coordenou a publicação de uma revista com o mesmo título. Nos finais do século XIX dirigiu com Júlio Brandão e D. João de Castro a Revista de Hoje (1895) e colaborou no jornal "Correio da Manhã".

    Raul Brandão deixou uma extensa obra literária e jornalística, ficando conhecido por obras como "Húmus", "Os pobres", "A farça", "A morte do palhaço", entre outras.

   As iniciativas dedicadas à evocação a Raul Brandão terão início dia 7 às 18h, com a conferência "Raul Brandão entre o grotesco e a ternura – uma poética do espanto e do tremor", pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e da Universidade Católica Portuguesa, José Carlos Seabra Pereira.

   O ciclo prossegue no dia 19 de dezembro com a peça de teatro "O Rei imaginário", de Raul Brandão, pela Companhia Cepa Torta, sob a direção de Leonor Buescu e interpretação de Miguel Maia.

   As sessões, às 15h00 (para Utentes de Lares e Centros de Dia do Concelho da Guarda) e às 21h30 (destinada à comunidade em geral) incluem a leitura de excertos da obra "Húmus" de Raul Brandão. Trata-se de uma iniciativa gratuita, através do levantamento prévio do bilhete na receção da BMEL. 

   Tal como toda a obra literária de Raul Brandão, o texto "O Rei Imaginário" está carregado de um sentimento decadentista-simbolista expressivo, em particular no desencanto com a realidade, pela rotina dos dias, que instava a criação de uma nova ordem moderna.

   Por último, o filme "O gebo e a sombra" de Manoel de Oliveira encerra no dia 27 às 18h00, o ciclo dedicado a Raul Brandão. Baseado na peça homónima, escrita em 1923, esta obra do mestre Manoel de Oliveira é um retrato da pobreza, da honestidade e do sacrifício.

   Quanto à restante programação, a apresentação de livros, teatro, uma tertúlia e algumas iniciativas dedicadas aos mais novos, completam a programação de 2017 da BMEL.

    Assim, no dia 4 (10h00 e 14h30) será apresentado o livro "Eram sete os medos do Pedro" de Odete Ferreira. Segundo a autora, "Eram sete os medos do Pedro" é uma conversa pegada entre ela e o seu neto Pedro.

    "No caminho da mudança- intervenções em contexto prisional" é o nome da tertúlia a realizar dia 5 às 18h00, com Luís Couto, Isabel Carvalho, Américo Rodrigues, Judite Pereira e Luísa Fernandes, e moderação de Hélder Sequeira. Uma iniciativa que tem por finalidade refletir sobre as estratégias de intervenção (culturais, educacionais, etc.), em contexto prisional, que têm em vista a reinserção social.

    Já no dia 9 às 16h00 é apresentada por Rita Alçada Castelo Branco a obra "No trilho dos seis zimbros" de António José Alçada. Constituem o livro "Seis histórias que atravessam diferentes tempos e vivências.

   Uma amizade que sucumbe à sedução, mas que resiste à vertigem da relação amorosa. Laços familiares que perduram e que sinalizam caminhos de inocência e lealdade."(...).

    Destacamos ainda a peça "Sancho Pança" de António José da Silva, pela Oficina de Teatro do Estabelecimento Prisional da Guarda, a ter lugar dia 11 às 15h30 (Alunos do Secundário) e 18h00 (público em geral).

    Ao longo de vários meses os participantes da Oficina de Teatro do Estabelecimento Prisional da Guarda, sob orientação de Américo Rodrigues, prepararam o entremez de António José da Silva, agora apresentado por um novo elenco. A iniciativa insere-se no âmbito de um protocolo de colaboração entre a Câmara da Guarda, através da BMEL, e o Estabelecimento Prisional da Guarda.

    Ainda no que toca à apresentação de livros, no dia 16 às 16h00 será apresentado por Luísa Fernandes, "O menino que tinha um buraco no coração" de Susana Campos. "Este livro é um facilitador de gestão emocional infantil que, com o seu texto e ferramentas pedagógicas, pretende sensibilizar e valorizar a expressão e aceitação dos sentimentos, para o desenvolvimento harmonioso da personalidade da criança."

    Por fim, "O fim do mundo: das profecias de desgraça ao júbilo da parusia", de Manuel A. Pereira de Matos, é o último livro a ser apresentado neste ano na biblioteca, dia 21 às 18h00. "Contra o medo do "fim do mundo" e as repetidas profecias a tal respeito a mensagem cristã anuncia o júbilo da Parusia, isto é, da manifestação gloriosa de Cristo, no fim dos tempos. Quando será isso? Que diz a Bíblia e que diz a Ciência? Como será o Juízo final?"

    No que toca a exposições, a BMEL tem patente ao público durante este mês "O imaginário de Camilo Pessanha: foto ficções" de Victor Belém.

 

 

 

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publicado às 09:21

Alexandre O'Neill evocado na Guarda

por Correio da Guarda, em 02.07.17

 

     A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda) vai dar destaque, nos meses de Julho e Agosto, à vida e à obra de Alexandre O'Neill (1924-1986), promovendo duas exposições, uma mostra bibliográfica, uma conferência e a exibição de um documentário.
     Alexandre O'Neill, um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa, é considerado um importante poeta desta corrente em Portugal. Tal como a maioria dos artistas portugueses, não pôde viver da sua arte, daí afirmar viver de versos e sobreviver da publicidade. Sendo da sua autoria o conhecido lema publicitário "Há mar e mar, há ir e voltar" e o poema "Gaivota" interpretado por Amália e mais recentemente imortalizado por Sónia Tavares. Foi também intérprete de uma generosa "biografia do amor". Do seu vasto currículo, constam diversas colaborações para jornais, revistas, televisão, entre outras.

     O destaque a Alexandre O'Neill começa a 6 de julho com a apresentação ao público de exposições dedicadas ao escritor, nomeadamente "Vida e obra de Alexandre O'Neill", uma exposição que permite conhecer de forma simples o percurso da vida e obra de O'Neill; "Divertimento com sinais ortográficos" (de Alexandre O'Neill), criada a partir da "caixinha de tesouros" do designer Sebastião Rodrigues, na redação da revista Almanaque, onde "nado e criado, Alexandre O'Neill abriu orelha sobre o silêncio embaraçado daqueles elementos tipográficos e lhes foi registando as vozes".

   Faz ainda parte da programação dedicada a O'Neill, a conferência "A tristeza contentinha de Alexandre O'Neill", por Maria Antónia Oliveira, a ter lugar dia 14 de julho, às 18h00. Maria Antónia Oliveira irá falar do autor e da sua obra e das diferentes formas de descobrir um escritor, como é o caso mais direto da leitura da obra e outras aproximações como por exemplo a edição dos seus escritos, contar a sua história de vida ou «divagar» sobre o que este escreveu. Para além de editora da obra de O'Neill, Maria Antónia Oliveira é autora de vários livros, entre os quais o que dá nome a esta conferência, "A Tristeza Contentinha de Alexandre O'Neill", que lhe valeu o Prémio de Revelação de Ensaio APE/IPLL, 1990. É ainda autora de vários ensaios sobre biografia (teoria) e biografias de escritores portugueses.

   A  BMEL programou para o dia 31 de julho, às 18h00, o documentário "Tomai lá do O'Neill", de Fernando Lopes; este filme trata, sobretudo, das vivências criativas, sentimentais e afetivas de um poeta, um dos maiores do nosso século XX, com quem teve o privilégio e conviver.

 

    Fonte: BMEL

 

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publicado às 21:05


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