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No passado mês de julho foram retomadas as escavações arqueológicas no monte de São Cornélio, num trabalho que tem vindo a ser implementado pela Câmara Municipal do Sabugal e Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
As escavações, segundo informação divulgada pelo município do Sabugal, revelaram novos núcleos habitacionais nos diferentes socalcos deste monte. Estas estruturas confirmam uma ocupação humana durante a proto-história, confirmada pela presença de cerâmicas manuais e a torno, mós de vaivém, líticos e escória de ferro.
Segundo a CMS, esta parceria tem sido fundamental para o conhecimento e preservação do rico e vasto património arqueológico do concelho do Sabugal.
Neste âmbito, no site do Município, está disponível para consulta a Carta Arqueológica com informações relativas aos sítios de cada freguesia, que se encontravam na Base de Dados Municipal.
Fonte e foto: Câmara Municipal do Sabugal
No Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, vai ser apresentado hoje o livro "Côa Symposium - Novos Olhares sobre a Arte Paleolítica".
Este livro tem a coordenação de Thierry Aubry, André Santos e Andrea Martins.
A apresentação decorrerá a partir das 17h30.
Foto: Museu do Côa
Foto: CMG
Em Moreira de Rei (Trancoso) estão a decorrer trabalhos arqueológicos no âmbito do projeto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha.
Recorde-se que naquele local foram registadas 550 sepulturas antropomórficas, numa área que foi já considerada uma das maiores necrópoles da Península Ibérica.
Em redor daquele templo religioso foi identificado um cemitério medieval, temporalmente enquadrado entre os séculos VIII-IX e XII-XIII; a igreja de Santa Marinha, datada do século XII, está classificada como Monumento Nacional desde 1932.
Como foi recentemente divulgado, o número elevado de sepulturas surpreendeu os arqueólogos, que encontraram também muitos vestígios de ossadas humanas.
As escavações, promovidas pela Câmara Municipal de Trancoso, foram iniciadas em agosto de 2018.
O projeto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha permitirá "criar alguns eixos de circulação e zonas de reserva", que vão também proporcionar a visibilidade das sepulturas. "as sepulturas ficarão à vista".
Está prevista a criação de um Centro de Interpretação da Necrópole.
A Carta Arqueológica do Sabugal já pode ser consultada online o que vai permitir o acesso à informação sobre os sítios arqueológicos de cada freguesia, que se encontravam na Base de Dados Municipal.
Paralelamente, no âmbito do planeamento e gestão de obras públicas, os organismos e instituições públicas ou privadas podem consultar as ocorrências arqueológicas existentes na área de incidência de qualquer empreendimento, sabendo antecipadamente da sua existência, prevendo medidas de mitigação e evitando impactos patrimoniais.
Para a autarquia sabugalense, a Carta Arqueológica “constitui um órgão consultivo para planeamento do território. Nesta versão online resume-se apenas a uma superfície cartográfica com os dados principais, não visando contar a história da ocupação do território, nem ser um roteiro turístico patrimonial.”
De referir, como esclareceu a Câmara Municipal do Sabugal, que o detalhe de localização dos sítios arqueológicos não é rigoroso, tendo em conta os procedimentos habituais aconselhados pela comunidade arqueológica internacional, seguidos no Inventário do Património Arqueológico Nacional que visam a proteção dos dados e o impedimento na deteção e saque de vestígios arqueológicos por grupos organizados do tráfico internacional.
Está prevista a publicação de um número monográfico da revista do Museu do Sabugal com este catálogo do património arqueológico municipal, devidamente contextualizado e ilustrado, e mais orientado para a componente histórico-cultural.
fonte: CMS
No âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU) têm vindo a ser realizados no Sabugal, nos últimos meses, trabalhos arqueológicos.
O PARU propõe a requalificação de algumas áreas localizadas no centro histórico da cidade e, como medidas de minimização, definiu-se previamente uma fase de sondagens arqueológicas nas áreas em risco de afetação histórica e patrimonial.
As escavações, agora concluídas - e conduzidas peloas arqueólogos Marcos Osório, Paulo Pernadas e Inês Soares - revelaram dois níveis de ocupação. De uma fase mais recente, materiais do séc. XII/XIII, quando o Sabugal ainda pertencia a Leão e Castela; e de uma fase mais antiga, uma grande estrutura habitacional, com quase 3000 anos, da qual se conservaram os barros de cabana, o pavimento, buracos de poste, um sulco de fundação, a lareira, os troncos carbonizados, assim como materiais do uso quotidiano e ainda cereais carbonizados que compunham a alimentação, mas também os hábitos de cultivo destas populações.
Fonte e Foto: CMSabugal
Evidenciar a toponímia como referência de valores históricos, culturais e memória coletiva de factos, personalidades, tradições ou legados identitários é o objetivo do “Fórum sobre Toponímia”, de âmbito nacional, que o Instituto Politécnico da Guarda vai promover a 26 de Outubro de 2018.
“Se a toponímia tem uma importância inquestionável na delimitação de espaços, permite, por outro lado, apreender a matriz de um povo, a organização sócio geográfica, o desenho da malha urbana de épocas passadas, o conhecimento e investigação de sítios históricos ou arqueológicos, o papel do povo na salvaguarda da atribuição de nomes que a tradição consolido”, refere a Organização deste Fórum, que vai já na sétima edição.
“O estudo e valorização da toponímia permitem, um melhor conhecimento de cada aldeia, cada vila e cada cidade. Assim, ao promover este Fórum, o Instituto Politécnico da Guarda pretende contribuir para um melhor conhecimento do País, dos valores históricos, culturais, sociais e políticos a ele associados” é ainda afirmado a propósito desta iniciativa.
Os interessados em apresentar comunicações devem efetuar a submissão dos seus trabalhos até 25 de Julho de 2018, enquanto as pessoas interessadas em participar devem fazer a sua inscrição (gratuita mas obrigatória) até 25 de Setembro.
Outras informações complementares estão disponíveis aqui.
Evidenciar a toponímia como referência de valores históricos, culturais e memória coletiva de factos, personalidades, tradições ou legados identitários é o objetivo do “Fórum sobre Toponímia” que o Instituto Politécnico da Guarda vai promover a 26 de Outubro de 2018.
“Se a toponímia tem uma importância inquestionável na delimitação de espaços, permite, por outro lado, apreender a matriz de um povo, a organização sócio geográfica, o desenho da malha urbana de épocas passadas, o conhecimento e investigação de sítios históricos ou arqueológicos, o papel do povo na salvaguarda da atribuição de nomes que a tradição consolido”, refere a Organização deste Fórum, que vai já na sétima edição.
“O estudo e valorização da toponímia permitem, um melhor conhecimento de cada aldeia, cada vila e cada cidade. Assim, ao promover este Fórum, o Instituto Politécnico da Guarda pretende contribuir para um melhor conhecimento do País, dos valores históricos, culturais, sociais e políticos a ele associados” é ainda afirmado a propósito desta iniciativa que pretende ter um âmbito nacional.
Os interessados em apresentar comunicações devem efetuar a submissão dos seus trabalhos até 25 de Julho de 2018 enquanto que as pessoas interessadas em participar devem fazer a sua inscrição (gratuita mas obrigatória) até 25 de Setembro.
Outras informações complementares estão disponíveis em www.ipg.pt/toponimia
Os trabalhos arqueológicos que têm estado a decorrer junto à chamada Casa do Sineiro, nas imediações da Capela dedicada a Nossa Senhora do Mileu, na Guarda, “estão a resultar na descoberta de importantes artefactos romanos”, segundo informação divulgada pelo Museu da Guarda.
Esta fase das escavações, promovidas pela Câmara Municipal da Guarda através do Museu, integram-se no projeto de investigação do sítio romano do Mileu, um dos sítios arqueológicos mais emblemáticos do concelho e do distrito da Guarda.
No sítio do Mileu foram já identificadas importantes estruturas arqueológicas de distintas cronologias, não só do século I e II d.C., mas também do Baixo Império (séculos III e IV d.C.) e da Idade Média.
Com as escavações em curso pretende-se confirmar a ocupação histórica desta parte do adro da Igreja, nomeadamente na Época Romana.
Foto: Museu da Guarda
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