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O Instituto Politécnico da Guarda estabeleceu várias parcerias, de âmbito nacional e internacional, que resultaram na aprovação de dois projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico na área da atividade física na terceira idade, o “GMovE+” e o “EuroAGE”.
De referir que o “GMovE+”, aprovado no âmbito da candidatura ao Sistema de Apoio à Investigação Cientifica e Tecnológica (SAICT), cofinanciado pelo programa Portugal2020, visa promover a atividade física e a qualidade de vida da população idosa da Guarda. Para este efeito, e como nos foi adiantado, serão estudadas, no contexto regional, as potenciais barreiras que se colocam à adesão dos idosos à atividade física.
Estes resultados permitirão a definição de estratégias de intervenção que promovam a prática de atividade física neste escalão etário.
O projeto resulta da parceria entre a Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e a Escola Superior de Saúde do Politécnico da Guarda, em articulação com os Politécnicos de Castelo Branco e de Viana do Castelo, bem como de entidades públicas locais (Câmara Municipal da Guarda e Unidade Local da Saúde). A equipa de investigadores é constituída por profissionais de várias áreas científicas, nomeadamente da área das ciências da saúde, da informática e ciências do desporto, tendo como investigador responsável a docente do curso de desporto do IPG, Carolina Vila-Chã.
O segundo projeto, o “EuroAGE”, é liderado pelo Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva Jesús Usón, Cáceres (Espanha), em parceria com o IPG, Universidade de Coimbra, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Universidade de Extremadura e Cluster Sociosanitário de Extremadura.
O principal objetivo consiste em fomentar o desenvolvimento e iniciativas inovadoras, baseadas na tecnologia, que promovam o envelhecimento ativo na região EuroACE (Alentejo e Centro de Portugal e Extremadura de Espanha).
Neste projeto, a intervenção do Politécnico da Guarda, através de docentes do curso de Desporto, centrar-se-á na avaliação e desenvolvimento de programas de atividade física adaptados às necessidades da população idosa, que possam ser implementados através de novas tecnologias.
Pretende-se também que os sistemas tecnológicos desenvolvidos integrem formas de avaliação do nível de condição física dos idosos e potenciais riscos de saúde decorrentes do seu estado físico.
O sistema de avaliação também permitirá ao idoso, como esclareceu Carolina Vila-Chã, avaliar a sua progressão, servindo assim como um fator importante de motivação para a prática da atividade física.
Este projeto foi financiado no âmbito do programa de Cooperacion Interreg VA Espanha- Portugal (POCTEP) 2014-2020.
Recorde-se que a atividade física tem sido identificada como um dos fatores determinantes para a manutenção da independência e qualidade de vida dos idosos. No entanto, e apesar destes benefícios, o estilo de vida sedentário está a tornar-se num problema mundial, com impacto direto na saúde pública e na economia regional e nacional.
Em Portugal, a prevalência de inatividade física nas pessoas com mais de 60 anos idade é uma das mais elevadas da Europa, sendo mais acentuada em regiões do interior, onde prevalece o envelhecimento crescente da população.
Daí que, como esclareceu disse Carolina Vila-Chã, o IPG, consciente deste desafio, “pretende constituir-se como um ator fundamental na intervenção comunitária e investigação científica que promovam o envelhecimento ativo através da atividade física regular.
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