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Guarda. A neve e a cidade

por Correio da Guarda, em 24.01.13

 

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publicado às 00:10

Neve condiciona aulas na Guarda

por Correio da Guarda, em 23.01.13

 

     A Protecção Civil Municipal da Guarda informou que as aulas vao estar suspensas hoje, no período da manhã.

     Esta decisão fica a dever-se aos condicionalismos que as baixas temperaturas vão provocar nas estradas de acesso à cidade e nas artérias urbanas.

     Já ontem, após a intensa queda de neve que se fez sentir ao princípio da noite - acompanhada por trovoada e relâmpagos - começou a formar-se gelo em muitos locais.

 

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publicado às 02:52

Politécnico tem estação permanente de GNSS

por Correio da Guarda, em 21.01.13

 

     O Instituto Politécnico da Guarda tem a funcionar, nas suas instalações, uma estação GNSS, integrada na Rede Nacional de Geofísica, através do programa de reequipamento científico da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

     Esta estação recebe dados do sistema americano GPS e do GLONASS, sistema russo equivalente.

     Este projeto resultou de um convite, há alguns anos atrás, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto a uma docente do curso de Engenharia Topográfica do IPG, para que houvesse na região da Guarda uma cobertura permanente com satélites de posicionamento GPS; resultou, assim, uma rede de estações de referência GNSS – designada GEONET – operando continuamente desde 2008.

    Esta rede, com cinco estações permanentes distribuídas por todo o país, está associada a diversas instituições, de investigação e ensino superior, nomeadamente a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, Academia da Força Aérea e o Instituto de Investigação Científico Tropical.

     No Instituto Politécnico da Guarda, além da estação permanente GNSS e fazendo parte do mesmo projeto, está igualmente instalada uma estação meteorológica automática, onde, diariamente, se podem consultar dados da temperatura, pressão e humidade relativa.

    De referir que esta rede de estações tem por objetivo disseminar dados GNSS no sistema ITRS e dados meteorológicos para a Rede Geofísica Nacional, bem como para utilizadores GNSS interessados em efetuar trabalhos de precisão no âmbito da topografia, cadastro, geodesia com correção diferencial em pós-processamento.

 

 

 

 

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publicado às 22:57

Guarda. Largo do Torreão

por Correio da Guarda, em 20.01.13

 

 

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publicado às 23:06

Canções de Bolso no TMG

por Correio da Guarda, em 19.01.13

 

     Flávio Torres, músico, compositor e cantautor covilhanense vem hoje ao ao TMG  pelas 22 horas, apresentar o seu primeiro disco a solo intitulado “Canções de Bolso”.

     Trata-se de um trabalho acústico com sonoridades de raízes entre o swing e o folk, o pop e os blues.

“Canções de Bolso” e é composto por oito temas de tendência acústica e nele “existem reflexos de melancolia luminosa ou de energia suplicante onde a palavra espelha a fonte do sentir. Este leque de canções escritas em Português retratam histórias do amor, do desencontro ou mesmo de caminhos tortuosos, vivências e críticas que de alguma forma vão ao encontro do estado do país actual”, pode ler-se no texto de apresentação do disco.

    Flávio Torres integra ainda (ou integrou) outras aventuras musicais com os projectos Overdrive, Destilart, 2 Duques, Os Duques e The Hill Sessions.

    Neste concerto, a ter lugar no Café Concerto, Flávio Torres será acompanhado ao vivo pelo músico Marco Silva

 

     Fonte: TMG

 

 

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publicado às 19:14

Guarda vai julgar o Galo

por Correio da Guarda, em 18.01.13

 

     A edição de 2013 do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo foi apresentada ontem, em conferência de imprensa.

     A actividade decorrerá entre o Jardim José de lemos e a Praça Luís de Camões no próximo dia 11 de Fevereiro, pelas 21h30.

     Este ritual expiatório contará uma vez mais com a participação das colectividaes do concelho da Guarda e com um conjunto de actores e artistas convidados. Sob a coordenação de Américo Rodrigues, o Julgamento e Morte do galo do Entrudo terá os textos de Helder Sequeira e a interpretação de Daniel Rocha, Valdemar Santos, Ivo Bastos, Antónia Terrinha, José Neves e Filipa Teixeira.

     A música original é de José Tavares, o Galo será concebido e construído por Rui Miragaia e o videomapping estará a cargo de Hugo Moreira, Mecca, João Pires e Pedro Baía. No final da noite, a organização distribuirá a habitual canja... de galo.

     De destacar ainda que nesta edição, paralelamente, a Culturguarda, em colaboração com o FotoClube da Guarda e com a autarquia, irão promover um concurso de fotografia no âmbito do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo, cujo regulamento será divulgado brevemente.

    O Julgamento e Morte do Galo do Entrudo é uma produção da Culturguarda Guarda para a Câmara Municipal da Guarda.

 

    Fonte: Culturguarda

 

 

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publicado às 13:38

Ernesto Pereira: nome esquecido na toponímia guardense

por Correio da Guarda, em 18.01.13

 

     Na toponímia guardense continuam ausentes, incompreensivelmente, nomes que deixaram marcas indeléveis na cidade. É o caso de Ernesto Pereira.

     Jornalista, advogado e jurista, Ernesto Pereira – nascido na Guarda a 9 de Fevereiro de 1903 – deixou múltiplos, quanto dispersos, testemunhos das suas observações, análises, de uma inteligência lúcida e brilhante, de um trabalho determinado em prol do desenvolvimento da sua terra e região.

     Embora o seu trabalho escrito não seja vasto, legou-nos textos de excelente recorte literário, a par de outros onde emergem as suas convicções, a sua postura moral, uma personalidade forte, uma personalidade com cultura vasta.

     Licenciado em Direito, bem cedo sentiu a paixão pelo jornalismo a qual cresceu, progressivamente, e em paralelo, com a sua dedicação à causa da Guarda; no início de 1926, fundou o jornal Actualidade, projecto que prosseguiu um ano depois em Pinhel, onde se radicou por motivos de ordem profissional.

     Naquela cidade foi um grande dinamizador de ideias e instituições; integrou a Comissão Orientadora da Frente Única Republicana, empenhando-se, por outro lado, na revitalização da corporação dos Bombeiros Voluntários. Fundou o Colégio local, do qual não pôde ser Director porque o Ministério da tutela o considerava da oposição ao sistema político vigente.

     Como por várias vezes deixou claro, o causídico guardense não era pessoa para desistir perante as contrariedades. “Por mil vezes que a pedra se despenhe, voltarei, com muitos esforços, canseiras e sacrifícios, a empurrá-la. E nunca desistirei – porque nunca desiste o homem verdadeiramente digno desse nome”; uma predisposição que demonstrava também na barra do Tribunal, independentemente da complexidade dos processos, servindo-se das suas apreciadas qualidades oratórias, em tantas ocasiões postas ao serviço de casos que sabia, à partida, dificilmente seriam remunerados.

     Num processo julgado no Tribunal da Guarda, em que eram acusados alguns estudantes por desrespeito a um agente da autoridade, Ernesto Pereira assumiu a defesa dos jovens, sem indagar ou avaliar as possibilidades económicas dos mesmos; tendo-se, dirigindo ao Juiz, sustentou que “tão digna é a toga que V. Exª usa como a capa negra de um estudante”...

     Depois de intensa actividade ao nível da advocacia, e de uma passagem, profissional, pelo Porto voltou à Guarda onde, a partir de 1942, foi editor da Revista Altitude. Lutou pela criação do Museu da Guarda onde viria a assumir funções directivas.

     Empossado no cargo de Presidente da Câmara Municipal da Guarda em 1946, empenhou-se, desde logo, na construção do Hotel de Turismo, na linha dos argumentos que há muito vinha divulgando acerca da urgência de a cidade se desenvolver do ponto de vista turístico. Por certo seria a pensar nos potenciais visitantes que, junto da Direcção Geral da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, defendeu a “justa regalia de que a Guarda sempre gozou por poder dispor de uma carruagem directa Guarda/Lisboa”.

     Os problemas urbanísticos estiveram, igualmente, no rol das preocupações do edil guardense. A localização do Colégio Feminino, o novo Cine Teatro, a regularização do Bairro do Bonfim (e da entrada da cidade por esse lado), a abertura dos arruamentos de acesso à Sé, bem como a urbanização da Guarda-Gare foram assuntos devidamente equacionados junto das entidades por quem passava a sua resolução.

     No ano seguinte foi nomeado Governador Civil da Guarda, cargo no decorrer do qual procurou afirmar o distrito e incrementar o seu desenvolvimento através da articulação de eixos rodoviários e ferroviários; neste último plano, para além das atenções que dedicou às linhas da Beira Alta e Beira Baixa, defendeu a “necessidade urgente de prolongar até Barca de Alva a marcha do comboio diário que sai do Porto, cerca das 15.55 até ao Tua (...). Levar tal comboio até Barca de Alva representa um valioso benefício para as populações do Douro, tanto do lado da Beira e distrito da Guarda, como do lado de Trás-os-Montes e distrito de Bragança”...hoje voltam-se a ouvir reivindicações nesse sentido...

     Ao longo do período em que desempenhou as funções de Governador Civil, o relacionamento com as autoridades espanholas, da província de Salamanca inscreveu-se nas suas prioridades de actuação, procurando incrementar contactos oficiais e pessoais, certo de que seria um excelente fórmula para resolver muitas questões resultantes da convivência fronteiriça.

     Na cidade, o seu círculo íntimo de amigos integrava o Dr. João de Almeida e o Dr. João Gomes (advogado, democrata convicto, opositor ao regime e que foi, como é do domínio público, uma das mais prestigiadas e consideradas personalidades políticas no pós-25 de Abril).

     Em 1952, Ernesto Pereira deixou a Guarda para tomar posse como Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas, passando a residir em Lisboa, onde, com frequência, recebia os amigos mais chegados, como António Andrade, Ladislau Patrício, e José Domingues Paulo (uma das grandes amizades dos seus últimos anos).

    O seu irmão Abel Pereira (distinto e conhecido jornalista, ligado ao do Diário Popular) era outra das presenças, frequentes, na sua casa, onde viria a falecer em Julho de 1966.

     A figura deste guardense não se pode analisar fora do contexto da sua época, e desarticulada de um conjunto de condicionalismos pessoais e familiares. Ernesto Pereira é, sem dúvida, um nome grande da Guarda, cidade onde deixou obra feita ou definida; as relações com personalidades politicamente posicionadas não significaram, necessariamente, o partilhar de ideias e objectivos, pois tinha um rigoroso conceito de amizade e um espírito de permanente defesa da liberdade de expressão e pensamento.

     Ernesto Pereira era um homem que procurou sempre a verdade, “essa doce miragem que perpetuamente fascina”, como escreveu num dos seus trabalhos.

     A cidade de Pinhel tem o seu nome consagrado na toponímia local. A Guarda, por seu lado, continua a esquecer uma das suas figuras carismáticas do passado século (como advogado, como jornalista, como autarca, como Governador, como Juiz), um dos seus mais ilustres paladinos, como já tivemos o ensejo de sublinhar numa publicação editada há alguns anos atrás.

    Até quando se irá manter este esquecimento?...

 

Helder Sequeira

in jornal O Interior | 17-1-2013

 

 

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publicado às 00:01

Jornadas de Engenharia Informática

por Correio da Guarda, em 17.01.13

 

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publicado às 12:58

No palco do TMG

por Correio da Guarda, em 16.01.13

 

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publicado às 12:39

Azulejos

por Correio da Guarda, em 15.01.13

 

 

                                      Igreja de S. Vicente. Guarda

 

 

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publicado às 23:46



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